Mostrando postagens com marcador #Indústria da calúnia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #Indústria da calúnia. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Opinião sobre tudo

                                       

                                  Elvis Week, cada vez mais só opinião

A chusma de analistas, aos borbotões por qualquer canal de televisão ou  internet, chega a dar espanto. Porque não precisa mais deslocar-se de casa até o estúdio da emissora. Basta dividir a tela do ecran  em três, quatro partes e colocar os tais a ganhar dinheiro fácil, fácil com o festival do achismo. Verborragia de primeira, olhos parados e cabeças abanando como Vaca de Presépio ( Frase de Nelson Rodrigues). Ninguém tem compromisso com as palavras. Nem eu. Geralmente possuem a mesma origem, quiçá foram colegas de escola, de bairro pois os sotaques mostram que são do mesmo lugar. Perdem a chance de ouvir opinião  diversificada. Se houve pois há de ter coragem para ser personalíssimo e remar contra a maré. A disputa  acirrada mostra bem. Procuram culpa em tudo. Urge apontar dedos. Concordar não é inteligente. Desde que se esconda na liberdade de expressão à moda da casa. Como diz Moacyr Franco: Quem tem semeia culpa às mãos cheias. Nem na ciência há concordância. Que dirá no tiro que matou na rua. Fica bonito mostrar que tem seguidor, prestígio e nome. Mesmo que for montado na maior besteira do universo. Há de se disputar lugar aos solavancos, nas ombradas, nos eculachos dos outros, nas ofensas cabeludas. De vez em quando uma elegãncia para aliviar a tensão. Danem-se os melindres pois ter opinião para tudo  é fundamental. É, enfim,  o dividir telas porque computador e microfone já tem em casa. Olhar de sono e caneca grande, tomando café, supostamente, também compõe a moda. Nem é diferente, no  basta ter estante de livros como cenário e, talvez, um jarro de flor artificial.

#compartilhe
#pesquisadogoverno
#vacinaparaCOVID
#vacunaCOVID
#elvisweek
#mortesporCOVID
#especialistasnamídia
#sotaquesdobrasil
#canecadecafe

#televisãomoderna

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Novos nomes, mesmo crime

Foto Getty- #paologuerrero
                           
A calúnia é um dos piores crimes principalmente porque gera a difamação. Criminalmente estão juntos no mesmo capítulo do Código Penal, dos crimes contra a honra. Só é pior quando transforma-se em uma indústria que alimenta maldades e psicoses. Existem, e pasmem os honrados, páginas e apelidos para ganhar dinheiro, difamando outrem. Depósito da infâmia mais do que  simples maldade. Não é mera crítica mas crime, com certeza.

A calúnia já foi maledicência de bar, de esquina, de porta de casa dos vizinhos e vizinhas, olheiros da vida alheia, quando um ou outro solta uma mentira que destrói almas, honras, reputações e gentes. Inclusive geram crimes, mortes voluntárias ou não, com repercussão anos a fio.

Com o fim das pessoas encontrarem-se nas portas de casa para conversar, nos bares só ter viciados sem cérebro, com o advento do celular nas mãos de qualquer humano, a difamação passou a ser  ocasião para o exercício das maldades de qualquer cada um. O pior da alma humana.

A sociedade até criou termos para brindar essa gente medíocre como hate, fake, trol  mas não são nada mais do que difamadores e caluniadores merecedores de processos e penalizações.

O que se vê na política é consequência desse tipo de conduta. Só um líder insano enfrenta tanta difamação, com ataques de gente raivosa que cultiva a mentira e sorri ao ver uma honra vir ao chão. O resultado é a falta de gente que esteja disposta a entrar na política. Com as mulheres muito pior porque o que se fala da mulher passa da honra para o seu corpo e o ser  mulher.

O quadro de lideranças no Brasil reflete claramente essa falta de líderes livres e criativos e sobra paus mandados de liderança espertinha, joguetes de interesses inconfessáveis. Piora muito com as correntes de difamação e da calúnia. Quem, em sã consciência, atreve-se?