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segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Megalomaníacos como sardinhas na lata

                                        -  O toque do  berrante

Por falar em tocando o gado e frente ao desespero dos zoropeus ante a criação de gado no Brasil, vou colocar lenha na fogueira e mostrar para os que passam por aqui, a diferença entre gado de lá e gado de cá. E, lugar também. Sou má...
Confesso que o que sei é por documentários da televisão. Neles mostram as falas de criadores de gado de lá, sobre a diferença entre as possibilidades na criação de gado de corte onde precisam de subsídios governamentais para aguentar o tranco.
Em um dos programas, o entrevistado quase chorava, tinha a voz embargada enquanto analisava a diferença de clima, Sol o ano inteiro, e o tamanho do território.

Só de maldade publico esse filmete. Essa gente não tem nem ideia do que é o Brasil. Se ninguém roubar os cofres dessa nação, não tem para ninguém no futuro.  E, nem vai precisar de esmolas da Alemanha ou Noruega, uma vergonha para quem a tem.
Ressalte-se que não acredito em desmatamento a ritmo de rock pauleira. Tem que fiscalizar porque tem muita gente imediatista, sem nenhuma capacidade de planejamento a longo prazo. Mas tem que verificar quem compra a madeira da amazônia porque brasileiro é que não é. E, há muito tempo.
Pelo que se sabe, historicamente, quem gosta de ostentação não é Escola de Samba mas megalomaníaco  com patacoada de gente rica. E, no Brasil ninguém é rico. Um remediado já se acha.

Ricos ? Eles se juntam e ficarão, no futuro como sardinhas na lata, em lugar tão pequeno que só vai caber quem pode pagar.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Os biltres corretos

- Em um tempo em que a  patrulha não fazia diferença.
                        

Está impossível viver com a onda do politicamente correto. Não o correto para avançar na forma de viver e apurar a humanidade mas nos detalhes personalíssimos que varrem tudo e todos, engessando as pessoas no discurso dos que querem mandar no mundo. A sensação é dos oprimidos indo a forra. Abrir a boca para dar opinião em público é correr o risco de ser linchado pela patrulha do bom moço, o certinho do início do Século XXI.
Lá se vai o tempo do pós guerra onde as barreiras foram quebradas, o tempo da Guerra Fria onde as sutilezas valiam mais do que os debochados e fanfarrões, tentando colocar grilhões e ferros nas mentes e no livre pensar.

Tenho pavor de patrulha, seja de que vertente seja. Podam as inteligências e nivelam tudo no gosto da sua régua. Torna tudo medíocre e feio. Gente que não admite diálogo, não sabe conversar. Talvez seja fruto dessa geração criada na frente da televisão, vendo filmes onde os animais falam e as pessoas resolvem os atritos no soco e no espirrar de sangue quando contrariados.

Porém, se o falastrão  é chic, faz parte da panela, dos queridinhos das cotas e praxes sociais, demonstra sapiência decorada, o sujeito é endeusado, vira destaque para atender os donos do discurso. Os outros, precisam pedir desculpas porque não obedeceram o   som do berrante e recusam-se a ir para o matadouro sem nenhuma reação.

Será que vai dar tempo para eu ver a mediocridade ser enterrada e florir, novamente, o multifacetado?


                   Para quem não sabe o que é reunir o gado com o berrante



quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Quem toca o berrante ?

                                   
             
                      
Tempos difíceis. Só denúncias. Ninguém presta, ninguém acerta em nada. O que tem de dedo duro, de gente vigiando e querendo se fazer nas costas de outros é de dar engulhos. 
                                                 

Ou a pessoa recusa-se a ficar alheia aos acontecimentos no mundo todo  e onde a caça de erros é ganha pão de muita gente ou faz parte de hordas de denunciantes sentados atrás dos teclados, se fazendo de oráculos na nuvem. Parece que não há outra opção.

Bons eram os meus tempos onde o pau comia e não fazia diferença para mim. Continua não fazendo diferença porque não faço parte das hostes que decidem os rumos da manada, não toco o berrante nem estalo o chicote. Mas a poeira me atinge e me cansa limpar os tutanos de tanta sujeira.
Eu não tenho nenhum prazer em ver o circo pegar fogo e já vivi o bastante para saber que, quem se locupleta não é quem  coloca o peito na frente da baioneta.

Um dia chuvoso não faz mal a ninguém...