domingo, 30 de novembro de 2014

Cidinho, bola nossa!

                                       
Cidinho Bola Nossa é o do meio. Juiz da partida de um jogo do Atlético, a bola saiu na lateral e ele falou para o gandula: - A bola é nossa. ( do Atlético)

Os campeões de futebol dos torneios nacionais, deste ano de 2014, já foram consagrados. O maior feito foi conseguir passar pela roubalheira dos juizes a favor dos times do Rio e São Paulo. Nem todos, é verdade. A maioria, daqueles estados, também sofre com a rapina de gols, de penalties não marcados, faltas inexistentes, expulsões nada a ver. A proteção a alguns times de destaque,  chega a ser indecente. Provavelmente é porque , em tese, dão mais renda para quem domina o esporte. Até os programas esportivos só falam neles, mesmo que sequer tenham jogado. Um time é campeão mas só é lembrado em um terço do tempo. O resto do programa vira briga de torcida entre os pseudo analistas.

Por isso deixei de ver programa esportivo. Acompanhar campeonato só para adolescente, pela própria alegria nua e crua da vida. Nos programas da tv, antigamente, eram rapazes discutindo futebol. Mas, com o passar do tempo, com as cãs na cabeça,  virou coisa de velho desbocado, com piadas chulas, indiretas grosseiras, conversa de buteco sujo, sem compromisso algum com o jogo. 

Nos jogos, a ditadura de juiz de futebol extrapola ao ponderável e supera os dos juízes de toga. Até mudaram a nomenclatura para árbitro de futebol. Ladrão não pode ser, escancarado, como juiz. 

Mas que essa corja compenetrem-se que não tem volta. Com o advento de grandes estádios e a capacidade de comprar ingressos, os times fora do eixo hegemônico do futebol,  serão abertos em outros leques. E, até os árbitros precisarão aceitar isso.

Se a arrecadação vai mal, comecem a trabalhar a cabeça dos juízes ladrões do futebol nacional. Já deu !

Uma boa reação: KLIKA



terça-feira, 25 de novembro de 2014

Bin Laden não morreu

                                       
Eu li que Colin Farrel é impaciente. Em homenagem aos impacientes publico a foto, tudo a ver.


Todo país tem problemas. Não sei se é melhor ser um paiseco medíocre como o Brasil ou hegemônico como os EUA. Talvez sejamos mais felizes  pois  não somos treinados para sermos vitoriosos ou perdedores na vida. Temos a escolha de sermos indiferentes ao poder e vivermos sem dar satisfações a ninguém.

Apareceu em Guarapari um homem que lutou nas Guerras do Afeganistão e Iraque. É brasileiro. Antigamente quem lutou na Segunda Guerra Mundial se dava como neurótico de guerra. Eu tinha uma colega no segundo grau que tinha um tio assim. Em uma visita a ela, para ouvirmos juntas  o novo disco de  Elvis, o vi na varanda da casa. Cáspita! Nunca esqueci seus olhos caídos e vermelhos. O maluco do Iraque está dando o que falar na cidade. Já deu dois pitis na Praia das Castanheiras quando ouviu uma sirene de carro. Ele não percebeu que mora no Brasil e aqui não tem bomba, caindo do céu.

Essa notícia despertou-me para os neuróticos dos EUA, chamados de veteranos, por lá. São quase setecentos mil soldados.Noventa e nove por cento  voltam com graves transtornos pós traumáticos. Os um por cento devem ser os psicopatas . Por ano, trinta por cento se matam. Os gastos com pílulas somam  vinte bilhões anuais. Não existem tratamentos psiquiátricos. Alguns tomam seis tipos de pílulas, desses remédios de malucos totais. As esposas os abandonam, os filhos passam longe. Eu vi um entrevistado, veterano de várias guerras nas arábias, moço forte, bonito e que , no final da reportagem foi dito que morrera de overdose, caído em uma rodoviária qualquer.

Deputados protestam nas Assembleias por tratamento pós guerra, Associações fazem protestos mas o governo  alega não ter verbas e sequer  psicólogos para atender um número tão grande. Para fazer uma espécie de reposição o governo faz campanha de valorização dessa gente. Para que não sejam tratados como peso morto ou meros inúteis pelo restante da população. Por lá, se uma pessoa não produz, não vale a comida que come.

Mataram Bin Laden, mas sua vingança continua viva.



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Vou-me embora pra Parságada

                              

Os distraídos brasileiros comuns, escandalizam-se  com os bilhões  roubados das verbas da Petrobrás, Enquanto isso, as autoridades maiores da nação providenciam assalto a conta-gotas do dinheiro público.

A mídia não noticia nada.Tem medo de represália. Como possuem demandas no judiciário, calam-se. Assim, os deuses daquele poder nefasto podem agir à vontade. Seguem bancando os  assaltos aos cofres públicos sem nenhuma passeata dos caras pintadas. Junto com essa gente, vem o cordão, formado pelos diversos funcionários públicos pagos com o custo, altíssimo, dos impostos da massa sonsa e , por isso mesmo, aviltada.


O senhores ministros do Supremo Tribunal Federal, por alcunha de STF,  decidiram elevar o teto máximo dos vencimentos de seus pares. Agora, o valor é de trinta e cinco mil e alguns trocados. Todo mes na boca do caixa. Trabalhem ou não. Produzam ou não. Segue em cascata os beneficiados de vários naipes. Toma cambada!



A arrogância tem razão de ser em um país onde a elite vai para as ruas reclamar das migalhas distribuídas  aos pobres porque estes retribuem com seus votos de cabresto. Não sei se essa corja que vive às custas dos impostos dos pobres vale mais. Revoltam-se contra uns míseros cem reais por mes para aplacar a fome de quem é mantido à margem por quem recebe fortunas, produzindo muito pouco para a construção da nação. Afinal,  que locuplem-se, apenas, os que podem decidir. Quem não pode que se lasque!

Retrato de uma poluição moral generalizada: KLIKA



quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Carteirada certeira

                                   

Também quero juntar-se aos protestos por desmandos de juízes e tribunais. O fato passou-se no Rio de Janeiro mas não é raro , pelo Brasil afora.

Asseclas do Poder Judiciário, o poder da nação mais nefasto, deu carteirada no trânsito e mandou prender a agente de trânsito que o multava, por recusar-se a atendê-lo e dizer que juiz não é Deus. Considerou a frase um abuso de poder. Ao querer ser indenizada pelo  juiz, o cumpanhêro do réu, o juiz do feito,inverteu o pedido e condenou a autora.

O Brasil é um país atrasado porque, com certeza, sua elite intelectual dá sua contribuição generosa. Seus componentes tem a cachapa de exigir, junto com o Ministério Público, quatro mil e quinhentos reais mensais a título de  auxílio moradia. Mesmo morando na comarca, ou sendo aposentado.

A vergonha de muitos por roubos no Legislativo ou Executivo não é nada pelo que passa nos esgotos do Judiciário. Os membros do Legislativo e Executivo, podem ser revesados mas os do Legislativo, ao ingressar nos seus quadros,  só saem por milagre. Portanto, não acham que são deuses mas sabem que o são.

Não sabe? Então KLIKA



quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Que inglês?

                                    

As provas de inglês do ENEM continuam tendo notas ruins. Difícil é fazer entender que , no Brasil, o inglês completo não faz parte da vida de muita gente. Nem mesmo profissionalmente. O que é diferente de quem mora em lugares das zoropa , verdadeiras caixas de fósforo e os idiomas beiram a código secreto.

É importante saber outros idiomas, nem que for superficialmente mas é preciso estar motivado. Além disso, existem pessoas que tem muita dificuldade em aprender línguas. Outras aprendem de forma surpreendente. Para quem nunca leu um jornal nacional, para que serve  o inglês senão para ganhar dinheiro?

O importante são as notas em português e matemática. Essas podem demonstrar o nivel da ignorância , em todos os sentidos.

domingo, 9 de novembro de 2014

Redação do ENEM pode ter arapuca

                                    

Domingo, hoje, é dia de redação na prova do ENEM. Pelos comentários dos especialistas pode ser arapuca. Em um país onde o incentivo ao denuncismo ( ditadura do proletariado) é marcante, contrariar quem manda na prova pode ser fria Por exemplo, pode cair o tema sobre os protestos contra a Copa. Se o aluno for a favor da realização da Copa , periga ser considerado politicamente incorreto e levar desvantagem. 

A liberdade de expressão há muito é ferida por professores equivocados. Eu sempre lembro-me da ocasião em que meu filho fez uma redação sobre os índios e defendeu a tese  de que não deviam ser aculturados mas deixados em seu lugar. A professora deu nota baixa, embora tenha sido escrita sem erros de português. Fui às escola saber o motivo e  constatei que a professora era a favor da inserção do índio na comunidade. Ora, a correção deve ater-se ao português e respeitar irrestritamente a liberdade de expressão.

Portanto, reles mortais, a ditadura do proletariado já está em vigor.Eu fiz meu vestibular na ditadura militar, tão esculhambada por esse pessoal do puder , e escrevi o que quis. Não é para me cabar mas tirei dez na prova escrita. Na oral nem tanto porque caiu diferença entre o índio de José de Alencar e Gonçalves Dias e eu pensei que era apenas na forma . Décadas depois é que vim a descobrir que a diferença é um monte de regras que eu, solenemente, não memorizei nenhuma.

Portanto, procurem escrever o que os petralhas pensam e não se arrisquem em contrariá-los. Ditadura é isso.

Duvidam? KLIKA

domingo, 2 de novembro de 2014

Os petralhas se lambuzam

                                      

O PSDB apresenta-se como carro chefe da oposição. Aécio teve uma boa votação. Se o estado de MG não fechou com ele, deve-se ao que ele fez na área da educação. Pelo menos foi isso que minha irmã contou. Não moro lá há décadas mas minha família continua lá. E, ela é especialista na área. Andou mal com os professores, passou a manta neles , dando uma de espertinho na configuração dos seus salários com perdas substanciais conquistadas anos a fio. Junto com os professores estão a família e agregados  É muita gente. Salário pago a professor é chave mestra para a  educação.

No ombro a ombro do partido, Aécio dá de cara com os sempre na fila dos desejos de serem presidentes da república. Um deles é governador de SP e outro  derrubou Suplicy no Senado.

Se posso sugerir algo : Que Aécio trabalhe mais no Senado da República e dê um jeito de ser seu presidente. Chegando lá, faça o que fez quando foi presidente da Câmara Federal. Pode começar a limpeza pelo Senado e mostrar que sabe enfrentar os grupelhos que se dão de donos da nação. Aí tem chance verdadeira para ser eleito ao cargo majoritário do Brasil. Do contrário, vai chapinhar no mesmo lugar com empurrões dos  dois esse-cargo-é-meu de SP. Enquanto isso, os petralhas se lambuzam.

Fora a corrupção !

                                       

Um dos medos da oposição aos petralhas é o Brasil torna-se uma Venezuela. Até não duvido pois os macaquitos copiam tudo de todos, principalmente na política dos vizinhos. Se fazem lá, copiam aqui.

Entretanto, não esperava que a coisa chegasse tão rápido. Mal acabaram as eleições,  os caras pintadas soltaram-se nas ruas com cartazes semelhantes aos das ruas venezuelanas. Mas será preciso muita disposição. Na Venezuela as multidões são maiores e não está valendo nada.

Não viu? KLIKA
O ex maluco :KLIKA

sábado, 1 de novembro de 2014

Vingança

                           
Autor? KLIKA


Fizemos um festa para reunir a família da mamãe. Até a última geração. Uns não se viam  há anos. Outros sequer se conheciam. Clube, campestre, chic, com ônibus fretado, palquinho,  cantores profissionais e amadores da própria família, com a certeza de que, as gotas de sangue italiano, já fazia nascer cantor. Rateamos despesa, decoração, foguete , o escambau. Só não foram os malucos de carteirinha. Os agregados compareceram em massa. Inclusive o pandeiro , genial, do Julinho.

Como sobraram algumas garrafas de vinho, os organizadores marcaram data para comemorar o sucesso do encontro familiar. Um deles é médico, tem um grupo musical e , na época , aventurava-se a tocar em barzinhos. Pegou o violão e, junto com a esposa, passaram a cantar bossa nova. Lá foram eles. De Desafinado, Barquinho a Minha namorada. Coisa fina. Ante a pergunta do que eu queria ouvir, respondi, cante Lupicínio, Vingança.

Não sei se foi efeito do vinho mas o doutor, levantou-se, de violão em riste e partiu para quebrá-lo na minha cabeça. Foi um segura ele, senão eu ia levar uma surra de violão quebrado. Ele nunca mais, sequer, me cumprimentou. Nem nos velórios indefectíveis da família.

Não conhece? KLIKA

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Um ícone, um imortal

                                   
KLIKA 

Belo Horizonte / MG, nos fins dos anos sessenta,princípio  dos setenta, estava infestada de bossa nova e roquinho ieieie. Elvis era como se fosse proibido tocar pela ditadura. Recusei-me a aceitar os chatíssimos Beatles. Até hoje tenho arrepios quando ouço o , para mim, insuportável Chico Buarque. Preferi bandear-se para a música clássica e  conheci, pessoalmente, vários pianistas da época mas meu preferido era Arthur Moreira Lima e suas performances de Chopin. Minha coleção de discos clássicos ficou ótima pois , ganhei a coleção da Tia Mimita quando ela morreu. Ela tocava Chopin, no seu piano preto de meia cauda, enquanto eu lia Casimiro de Abreu. 

Então fui para o Projeto Rondon - 5, Itinga,  no sertão de MG. No fim da tarde, o pessoal reunia-se na frente do hotel para cantar enquanto a poeira assentava-se no chão e o cheiro do curral chegava nas narinas acostumadas. Para mim, era a concretização do que eu ouvira falar. Tudo absolutamente novo. Um anão tocava um violão, que ele mesmo fizera, com cordas de pescar.Um sertanejo marcava o ritmo com duas colheres voltadas uma para outra e batidas na mão. Não cantavam bossa nova nem os acordes de Tom Jobim e Vinicius, unanimidade nos meios intelectualizados e empafiados do sudeste. Cantavam Amado Batista e Waldick Soriano. Nunca tinha ouvido falar neles. Mostraram-me os discos. Amado Batista é Roberto Carlos sem as lantejoulas. Mas tornei-me, fã de Waldick Soriano.

Depois, quando andando pela Av. Copacabana, ou N.Sra. de Copacabana, no RJ, onde era infestado de artistas e cantores, dei de cara com Waldick Soriano. Devia ter um metro e noventa, ombros largos, chapéu, óculos imensos  e terno preto, muito elegante. Não sei se era o Sol que iluminava a rua ou era sua figura.Exclamei seu nome e ele deve ter percebido minha surpresa total. Parou, sorridente, e, quase cai quando ele deu-me  um abraço. Uma figura fantástica, imensa, uma presença iluminada que eu jamais me esqueci.

Sou fanzérrima de Waldick Soriano. Faz-me lembrar aqueles dias que passei no sertão.Tenho um seu disco que considero um dos melhores da música brasileira. Nesse disco, no seu lançamento, tem a canção Obrigado querida, que é fantástica em todos os sentidos, na composição da letra e música, nos arranjos, nos solos dos instrumentos , nas modulações da voz do cantor. 

Quando já no fim da vida, gravou um DVD mas sua voz não era mais a mesma porque estava muito doente. A vida passa e leva o brilho da juventude. 

Se eu não tivesse ido ao Projeto Rondon nunca teria conhecido uma parte do Brasil que muita gente insiste em desconhecer . Ou, talvez, discrimine porque não entende, não conhece.

Waldick Soriano fala na sua música o mesmo que Roberto Carlos, Frank Sinatra, Charles Aznavour e , mesmo, Elvis. E, sua voz não fica aquém de nenhum deles. Como eles, é eterno. Noventa e nove por cento das letras ninguém sabe o que diz. Então, se fixar no som como é feito nas músicas estrangeiras, fica ótimo. 

Cantando RC: Aqui
Vingança, de Lupicínio : Imperdível

Nunca ouviu? Tente AQUI ou  Aqui 



quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A via dia a dia

                                   
                               


A melhor coisa é o tédio. 
Mostra que a vida está na madorna.
Mas, sempre haverá que lhe venha atazanar .
Aguarde...

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A chaga desse país.

                     
            
A educação deve ser voltada para contribuir na formação da cidadania. Aquela em que o nacional sabe distinguir como é formada sua nação e a responsabilidade de cada um, per si, e inserido  na sociedade.
Bater nos Poderes Legislativo e Executivo  é ter olhar zarolho sobre o verdadeiro Brasil. A verdadeira chaga desse país é o Poder Judiciário. Todos os olhos podem estar em cima dos componentes do Legislativo e Executivo. Sabemos seus erros, incapacidades e, mal ou bem, são submetidos a eleição periódica. Mas, por educação canhestra, pouca gente tem noção do que se passa no Judiciário. Não prestam contas a ninguém. Quem convive nesse ambiente e precisa transitar em seus meandros fica enojado. Muitos funcionários do Judiciário, ao aposentarem tem a pretensão de ser advogado. É comum terem um enfarte , pelo menos um ano depois.Quem foi advogado e ingressa nesse meio sórdido, costuma ser  perseguido porque dá  um baile na capacidade de trabalho e organização. Não é interessante  que a máquina ande. É mister valorizar cada ato e cada função para argumento futuro  no pedido de aumento de vencimentos. No vangloriar importância além da estratosfera.

A mídia, pós eleições, debate separações na sociedade, insufla divisão social, cultural, ideológica, política. Enquanto isso, o judiciário entra em feriado, em plena semana, e deixa o povo a ver navios.