sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Vertentes do autoritarismo

                 

A liberdade do cidadão está em grande perigo. Todos tem medo da ditadura política, exercida pelo Poder Executivo. Entretanto, existe um muito pior, a exercida pelo Poder Judiciário.


É princípio constitucional a inviolabilidade do lar. Esse princípio diz que ninguém pode entrar na sua casa sem o seu consentimento. Quem o faz comete crime de invasão de domicílio.
Entretanto, o que se vê é juiz dar uma ordem e a polícia, armada até os dentes, entrar na casa do cidadão, mexer em seus armários e gavetas, pegar seu computador e sair, muitas vezes mascarados, levando tudo, sem um recibo, sem um rol do que foi apreendido. Muitas vezes no alvorecer do dia, tirando a pessoa da cama. Quando não aparece na televisão, com o acusado levado algemado sem oferecer resistência como se fosse um bandido perigoso e condenado. A presunção de inocência não existe para essa gente, tanto magistrado como policiais. Somos todos bandidos até provar que temos honra.

É um atentado aos direitos mais simples, sob qualquer pretexto alguém entrar na sua casa, pegar de surpresa e levar o que você tem, guarda ou exerce na inviolabilidade do lar. Não há justificativa, não se pode aceitar. Sua casa é seu reduto sagrado. Se a polícia e a justiça precisam de provas, de seus documentos, devem intimar o acusado, formalizado processo e como tal, a entregar tudo ao juiz. E, ele entrega se quer, se pode, se acha que deve. E, arca com as consequências.
Ninguém pode ser subjugado pelo estado e seus representantes. É mais que mero abuso de autoridade mas crime de violação de domicílio, crime de abuso de autoridade, crime de injúria, crime de difamação. Para quem não sabe, comete crime de difamação todo aquele que divulga - afora mera notícia da imprensa - ato que desabona outrem, inclusive crimes cometidos mesmo que a pessoa já seja condenada. 

É fácil fazer discurso, política, mesmo quando é proibido ao magistrado, usar subterfúgios, no calor de uma crise política como a que está passando o Brasil com a Operação Lavajato. Com a desculpa de que está fazendo palestra para seus pares,  juiz aproveita para fazer palanque político, usar seu cargo como se parlamentar fosse. Insuflar o povo que desconhece a lei, contra os parlamentares, destruindo um poder importante para a construção de uma nação. E, sendo corporativista. Isso é ditadura, pessoal.

Cuidado cidadão brasileiro, existe autoritarismo com várias vertentes e a liberdade é o bem mais precioso que um ser vivo possui, depois de a saúde perfeita. Não se pode apoiar uma autoridade expor um cidadão sob qualquer pretexto.

Imaginem que um escritório de advocacia não pode ser invadido e levado os documentos. Então, como aceitar que sua casa o seja, com homens armados, levando o que guarda na intimidade? Talvez seja aceito para o crime de pedofilia como única exceção e nada mais mas com ordem judicial bem fundamentada e não mera ordem policial. 

O estado foi criado para organizar a vida das pessoas. Não é verdade que, ao ser declarado cidadão,  essa mesma pessoa transforme-se em refém do estado e seus poderosos. Sem nenhum pretexto. Meter  o pé na porta, entrar e pegar o que é guardado na sua casa? Não pode ser admitido. Não pode ser admitido. É o fim.

Portanto, ao ler manifestações contra o projeto de lei que regula o abuso de autoridade dos magistrados, não vá apoiando a esmo, sem conhecer. Amanhã você pode ser a vítima mesmo que aceite o tacão do estado no seu pescoço.

Quer conhecer mais? KLIKA
E há quem defenda! É o fim! Pedir socorro a quem? KLIKA
Todos são gente fina? KLIKA

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Queremos a prisão do Chefe

- Eduardo Cunha escoltado pela Polícia Federal
                            

O fosso do castelo dos poderosos foi ultrapassado. Por ordem do juiz federal, responsável pela Operação Lava Jato, um dos políticos mais poderosos desse país, Eduardo Cunha, caído do poder há um mês, foi preso ontem. 

Uma das consequências da ditadura, a mais grave, é  impedir a renovação na política. Com o AI 5, proibindo reuniões e associações classicistas, estudantis ou assemelhados, a liderança permaneceu a mesma ou com asseclas indicados. Prova é o atual quadro político do país. Dominam as atividades políticas as lideranças havidas e cunhadas pela ditadura na certeza de ser intocáveis.

A Justiça Federal foi criada pela ditadura e seus juízes a serviram por muitos anos. Muito recentemente, começaram a desgarrar-se dos interesses dos poderosos e voltar-se para os interesses do estado de direito. 

A prisão de Eduardo Cunha tem muito a ver com a renovação das lideranças. É importante destacar que sua prisão teve origem em Curitiba, Paraná,  por ali estar a competência do juízo da Operação Lava Jato. E, todo estado da federação tem sua Região Jurídica.
Mas, de forma certa, conta muito a competência ser no Estado do Paraná. Se o fosse em São Paulo, Rio de Janeiro , quiçá Minas Gerais, esse pessoal poderia ter saído ileso. A corrupção nestes centros é sedimentada. Os interesses políticos dominam a Região Leste do Brasil e muitos se dão de donos da nação. Não contaram com a grandeza do Brasil e  mantiveram sua hegemonia nos estados que dominam esse país desde a Revolução de 30. E, o Sul do Brasil reivindica primazia e respeito há décadas. Não deixariam passar essa chance. Não deixaram. Não deixarão.

Queremos a prisão do Chefe.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Como cuidar da sua vida

                                  

Ninguém está a salvo nessa vida. Uma notícia dá conta que um menino estava brincando no quintal de casa e, ao lado, eram feitas obras com retroescavadeira. Isso há vinte e cinco anos e na Grécia.
Depois desse tempo,  chegaram a conclusão que a máquina jogou entulho no mesmo lugar em que o menino brincava e, depois recolheu, levando para um aterro. Escarafunchado, neste tempo todo, acharam recentemente um objeto que teria sido do menino.

Outra notícia diz que um rapazote de treze anos recolheu-se em casa por vinte e sete anos porque sofria bullyng na escola.

A minha avó paterna teve três irmãos. Uma irmã, minha tia avó, Maria, casou-se com dezesseis anos e seu marido, após ter o terceiro filho, foi buscar cigarros e nunca mais voltou. Maria ficou sozinha, sem emprego, sem sustento e com dezenove anos. Foi morar com os pais. E, a partir daí nunca mais saiu de casa. Somente quando mudou-se. Por mais de sessenta anos,  o máximo que fazia era chegar na janela. 
Eu a conheci. Era magra, muito branca, olhos claros, alta, cabelo liso em um coque apertado.

A filha de Maria casou-se e teve uma filha, sua neta. Esta moça, portanto, conheceu sua avó trancafiada dentro de casa.
Ela cresceu e estudou  psicologia. Ao estudar descobriu como tratar Maria, sua avó. E, pouco a pouco, com muita perseverança e cuidado, conseguiu tirar a avó de dentro de casa para dar uma volta de carro.
Enquanto andava pela cidade de Belo Horizonte/MG, viu as transformações, os ficus não existiam mais na Avenida Afonso Pena, o asfalto onde haviam pedras, o bairro onde morou quando veio do interior  eivado de edifícios. Ela chorou muito durante o trajeto. Já estava idosa e a saúde debilitada. Morreu pouco depois.

No caso acima, do menino que ficou recolhido em casa por vinte e sete anos, houve uma denúncia de um vizinho que mudou para o lugar e ouviu o caso, contado por alguém. A polícia foi lá e está processando os pais por negligência. USA.


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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Perdão a quem não merece perdão

                      

Juiz comprometido com o passado decreta Perdão a José Dirceu, preso por falcatruas e corrupção em crimes petralhas.

Mal sabem os brasileiros quantas sentenças são dadas por simples copiar e colar  do computador. Fora das provas dos autos, com indiferença, com esgares dos assessores. Outro dia fui conversar com uma assessora e fui colocada para fora da sala, aos gritos e ameaças porque funcionário público tem direitos, por uma simples estagiária. Fiquei pasma, boquiaberta e, quanto mais eu ficava estática, mais a moça gritava, abriu a porta, chamando a atenção de todos no corredor. Estou traumatizada até hoje com a desfaçatez e a segurança da moçoila em desancar um advogado e sob ameaça.

Eu advogo desde priscas eras e, quando comecei, juiz dava sentença em audiência e nem havia computador. Ditava a sentença para o escrivão, em máquina de datilografia e saia sem rebatida nem erro. O memorial, o advogado ditava, em audiência,o juiz ouvia e prolatava a sentença. Alguns recursos eram feitos no momento após a decisão. Não haviam arrogância, grosseria mas respeito e ética.

O argumento central para que a magistratura tivesse vencimentos altos seria para o juiz não ser corrompido. O tempo passou, a lei os beneficiou mais que a qualquer outro profissional. Tornaram-se uma casta, tão seguros e poderosos que decidem contra o estado, contra o povo do qual são agentes, assalariados, sem pejo, sem lastro, sem ética.

Os poderosos perderam-se em querer ser mais ricos do que os ricos, em querer contar dinheiro pelo dinheiro. Urge abrir a Caixa de Pandora e trazer o Poder Judiciário para o lugar que é dele, para a importância de manter o equilíbrio social para uma nação em desenvolvimento. A arrogância da falta de talento e vocação, substituída pelo tipo de inteligência que tem facilidade em decorar regras mas não tem raciocínio para sua aplicação voltada para a Justiça.

sábado, 15 de outubro de 2016

Dia do Professor

Grupo Escolar Barão do Rio Branco- Belo Horizonte, capital de Minas Gerais
                         
Estudei em escola pública. Lá em casa éramos os únicos da vizinhança porque as outras crianças estudavam em escola particular. Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, minha cidade natal. Fui alfabetizada no Grupo Escolar Lúcio dos Santos por Dona Efigênia Rodrigues. Como mudamos de bairro no meio do ano, passei para o Grupo Escolar Barão do Rio Branco. Da primeira sala, sabendo ler e escrever perfeitamente, fiquei na última carteira da última sala. Lembro-me que a professora fazia um jogo, escrevendo palavras no quadro negro para quem soubesse ler. Era só levantar a mão. Como eu levantava, lá de trás e sabia todas, ela mandou-me ficar quieta.
Chegavam, dividiam o quadro com riscas e escreviam as matérias sem falar uma palavra. Até hoje eu escrevo com uma rapidez incrível porque inventamos apostar quem acabava primeiro. Quando a professora ia chegando na última parte do quadro, nós começávamos e quem chegasse primeiro, junto com professora, ganhava o jogo. Então, ficávamos conversando demais e eu fui para a diretoria algumas vezes e papai foi chamado para falar com a diretora.

No terceiro ano, a professora mandou fazer um diário das férias. Papai comprou um caderno de capa dura, que custava uma fortuna pois papel bom era importado. Eu fiz rascunhos antes de passar a limpo, ilustrei com desenhos simples porque nossos lápis de colorir eram daquele tipo pequeno e somente as sete cores principais. Se precisasse de algum matiz tinha que misturar as cores. A professora mandou alguns alunos ler na frente, sem sorteio, sem nada. Eu ouvi as leituras dos escolhidos, peixinhos da professora como eram chamados e achei tudo óbvio. Não ganhei nem um risco como resposta ao meu esforço. Nem devolveu o caderno.

Quando fui professora, prometi a mim mesma ser completamente diferente e fui. Meus alunos tinham as carteiras em meia Lua, porque passar entre as carteiras era complicado pelo meu tamanho e o espaço ou em mesinhas. Todos os cadernos tinham meu conceito, eu avaliava cada aluno conforme o esforço de cada um e com eles, enquanto terminavam. Os sabichões, para não ficarem de lado, eram meus ajudantes, ajudavam os colegas, eram como monitores. Toda segunda-feira o aluno podia escolher um lugar novo e eram mudados os ajudantes: Cantinho de Leitura, Cantinho de Ciências, Cantinho de composição, Cantinho de Aritmética, Cantinho de música, Cantinho de Futebol. Aqueles que haviam se esforçado substituíam os outros.  Dava para mudar porque era toda semana. Eles sabiam que os esforçados ocupavam os lugares e participavam da escolha, havia um esforço para ficar no lugar. Fizemos quadro com o nome dos responsáveis pelos  Cantinhos e, as fichas com o nome da vez, eram mudadas.

Eu comprei um triângulo em um loja de instrumentos musicais e fazia, com eles,  jogos de atenção, de raciocínio, de disciplina. Um dia um aluno estava tocando um ritmo com ele e os outros, em volta, batendo palmas. Pena que não se podia mostrar ao vivo, como se faz hoje no Face. Esta seria uma cena antológica.
O máximo que minhas professoras fizeram nas minhas escolas, foi mandar fazer suco de groselha e nos colocar em fila, no pátio, debaixo de um Sol infernal, para ganhar um copo, no Dia da Criança.

Humpt !

Nota: O Grupo Escolar Barão do Rio Branco foi a primeira escola de Belo Horizonte. Fez cem anos. KLIKA


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Amargura do cidadão brasileiro.

- Bons tempos quando viver era sem controle do estado
                               
Desde que os petralhas começaram a sua trajetória, o mundo ficou mais carregado. Isso porque essa gente tem, em cada um de si, um ódio, um espírito de vindita, de perseguição, de caça às bruxas, de uma fúria contra todos aqueles que não se enquadram em sua ótica.

Desde que a Caixa de Pandora Petralha foi aberta, não para de sair, de jorrar denúncias, mostrando como essa corja foi perigosa para o Brasil e para cada brasileiro. Em conjunto e separadamente. Mas para  mim que fiz política junto com a petralhada capixaba, o sentimento é pessoal. Não posso contar detalhes que não me pertencem mas eu acho que muita coisa guardada no meu inconsciente está vindo a tona e eu estou com uma amargura no peito, aparentemente sem explicação.

Por exemplo, eu vi petralha, perseguindo trabalhador para obrigá-lo a pedir exoneração do cargo. Essas pessoas, muito sensíveis, choravam pelos corredores. Denúncias vazias foram feitas e pessoas sendo processadas sem fundamento, apavoradas porque sequer podiam pensar que um dia precisavam provar inocência em alguma acusação. Eles sempre tiveram mania de ir para jornal, junto com jornalista petralhado, difamar um e outro de forma contundente e convincente. Uma pessoa comum, sem nenhuma experiência política, não aguenta a pressão, sendo capaz de morrer. E, morre mesmo. E, morreram. Eles sempre comemoraram qual demônios satisfeitos com o desfecho. Guardam o sangue dos desafetos ou dos que tombaram. E, não é figura de retórica. É tática guerrilheira. É tocar o terror, é fazer o pânico tomar conta. É subjugar o outro com o poder nas mãos e a maldade dos infernos. Assim é o comunismo, o nazismo, o fascismo, os totalitários. Senhores, eu vi!

Essa política de criminalizar todas as ações humanas, disciplinar tudo que a pessoa faz ou fará é nascedouro da ditadura, do cerceamento da liberdade, do  domar a capacidade de reação.Tratar a todos como criminosos em potencial, tornar a pessoa carregada de discriminação a tudo e todos. É o inferno.

De onde surgiu essa gente? Chegam a pregar disciplina férrea a pais, mestres. Tornar-se palmatória do mundo. Tratar animal como se fosse gente, criminalizando até mesmo uma pessoa que faça um burro puxar carroça! Essa petralhada quer acabar até com a tração animal!  Em qualquer lugar que se vá tem sempre uma vestal, impondo conduta antes inimaginável. Gente jovem, dando aulas de conduta e postura ante a vida, engessada por paradigmas petralhas. Dizendo como uma mulher deve ser, como um homem deve abaixar a crista, como uma criança deve denunciar os pais se as obrigar a algo. Ao mesmo tempo deixam correr solto a pândega, as drogas, o ingresso de armas pelas fronteiras, a roubalheira institucionalizada, o aumento dos privilégios e dos vencimentos dos poderosos, enquanto distribui migalhas aos pobres.

Meu texto está confuso, perdido, sem pé nem cabeça. Mas é porque estou começando a ter um sentimento que não admito em nenhuma hipótese: O medo de perder minha liberdade. O medo de não poder ir e vir  sem que um policial me pare porque tenho que fazer exame para verificar se bebi ou não. Isso é uma afronta. Não sei se alguém vai chamar a polícia porque discriminei algo ou alguém, se esbarrei em alguém que ofendeu-se. Amargura é a mãe do câncer.  Não gosto de engolir sapo e toda a população brasileira está entalada com esses sapos.
Não posso admitir ser pessimista. Não teria sobrevivido se o fosse ou tivesse sido, por um momento, na minha vida.

 Abrir a Caixa de Pandora foi uma faca de dois gumes. Ando muito mal. Parece que é comigo...

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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Imitando a natureza

Primeira viagem do filhotinho.  De dois, um é sempre mais esperto.
                               Quer ver maior? KLIKA na foto

Primeiro, os zoropeus dizimaram a natureza e  deram-se de  deuses da criação. O criador deles mesmos é um narciso loiro de olhos azuis. Depois, cunharam teorias de convivência através de pensadores bem treinados pelo sistema. O mundo veio no rastro. Passaram a ser os gênios da espécie humana. Gente que mais fala do que produz. Quem acredita que os acompanhe. A  maior produção sempre foi retirada dos desarmados, dos bobos que se deixam levar, daqueles que não são espertos o bastante e os reconhecem os deuses que são. Mesmo.

Para que tudo isso? Porque o bando de saguis das redondezas da minha casa, não precisa de nenhum cérebro ou teoria complicada para sobreviver. Nem de guerras. Tudo está como sempre esteve. 
Tem um chefe que sabe mandar e não faz nada, pula de galho em galho, invadiu a casa de cupim que está no cucuruco da sibipiruna, depois de saborear seus habitantes. E, lá, fez morada.
Comer? Caça os bichos que dão moleza, ganha comida de um e outro humano que se dá protetor da natureza, desde que seja banana madura, no ponto, iguaria preferida. 

O domínio dos humanos bestuntos é total pois grita para ser atendido, come e vai embora, volta quando dá fome e invade as casas se não é atendido. Alguma semelhança com o umbigo das gentes?

A natalidade é sem controle. Dois filhotes por fêmea, duas vezes ao ano, sem preocupação. Que sejam alimentados e a população cresce porque os humanos são bonzinhos. Melhor dar comida do que arriscar alguma peste transmissível. E, não tem nenhum paramentado, exigindo explicação.

Pra que teorias? Está tudo aí para qualquer um observar. Se não tivessem matado os animais não seria preciso filósofos e prêmios direcionados pelos mesmos e para os mesmos.

O Mundo é aqui e não há nada de novo no front. 

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A verdade nua e crua

                                   
                          
                                 Las Vegas  


  Quando vejo uma foto dessas percebo

  o quanto minha vida foi e é medíocre!


Foguetes ao meio-dia

                                       - Feliz Dia da Criança !

Para comemorar o Dia da Criança.
E, porque não, o Dia de Nossa Senhora  de Aparecida.

Eu fui morar em Vitória/ES em maio, no décimo sétimo andar do Ed. Antares. O apartamento tem um varandão, de frente para o Parque Moscoso e não era cercado por uma muralha, como  hoje.

Quando chegou o dia 12 de outubro eu vi, do alto, um foguetório ao meio-dia. Perguntei ao Eldes o que era aquilo e ele não soube dizer. Afinal, ele era de Cachoeiro do Itapemirim e presbiteriano.

No ano seguinte o foguetório repetiu-se. Só vim saber do que se tratava anos depois. Eu me esquecia de perguntar os motivos a alguém e, ainda, acontecia nos feriados. Pensava que era comemoração pelo Dia da Criança. Mas não; é porque comemora-se, na mesma data, o Dia de Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil. 

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Os individados

Nunca vi.Conheço de nome, de ouvir falar, de fotos e filmes.
                      
A coisa mais comum é gente gastar mais do que tem. Não importa se ganha  um real ou quinze mil reais por mês. Não sabe poupar e nunca tem dinheiro. Pior, pede dinheiro emprestado na maior cara dura e se você diz não periga tornar-se seu inimigo.
Viaja pra baixo e pra cima com o dinheiro do outro e sem o menor pejo, está sempre  na última moda. Conheço uma advogada que mora em apartamento alugado e sempre no maior fino do fino e depois pede emprestado porque não conseguiu pagar o aluguel. E, aquele tipo de gente que está pronto para dar golpes para tirar algum de alguém. Segure a bolsa  quando chegam perto de você.

Esse tipo de gente cunhou as expressões pão-duro, munheca, mão de samambaia, usurário, etc. Enquanto um flexiona o verbo poupar o outro o faz com gastar, comprar, comprar e comprar. Interessante é que se espantam quando descobrem que uma pessoa que ganha menos tem mais dinheiro do que quem ganha muito mais. Não perguntam o motivo mas também não compreendem.
Tem gente que faz planejamento para gastar à esmo e não para gastar com reserva de poupança e no teto limite. Compra tudo a prestação e sem precisar. Troca móveis, eletro domésticos, viaja para o mesmo lugar diversas vezes  mas não poupa um tostão furado.
Eu tive uma faxineira que me pediu dinheiro emprestado depois de me contar que havia comprado  panelas de inox do mais alto preço e as minha eram comuns. Outros vão a Disneylândia todo ano, esquecendo que a idade já vai avançada. Uma outra contava potoca de suas viagens mundo afora e roubou minha caneta, presente de uma cliente, quando foi na minha casa.

Sessenta e quatro por cento do brasileiro é devedor. Fico pasma com esse índice. Se não tenho não compro e se preciso comprar junto dinheiro e compro a vista. Às vezes nem vale a pena porque não fazem desconto mas mesmo assim não me seduzem. Tenho o que posso ter e ainda acho que tenho muito. Dinheiro para mim serve para comprar a paz, a liberdade e manter os inimigos longe e com muita raiva. 

O devedor, o gastador é um  perigo se descobre que você não deve a ninguém, não tem dívidas.  A raiva  é tanta que furta sua joia e, depois,  faz denúncia que foi você  quem a furtou dela. Duvida? É verdade.

Se o índice de devedores brasileiros é verdadeiro, como explicar a essa manada que o poder público precisa fazer planejamento e ter um teto para gastar somente o que pode? Que não pode fazer lei suplementar, driblando a incompetência de administrar?
E mais, como explicar aos petralhas que o projeto do governo de congelar as contas públicas por vinte anos é necessário? Se eles votaram até contra o Plano Real !!!! Se roubaram trilhões do dinheiro público, deixando o país a míngua e, pior ainda, depositaram em bancos estrangeiros, em seu próprio nome, de parentes ou laranjas, tirando o dinheiro de dentro do Brasil? 
A educação com o trato do dinheiro vem desde criança, segue o exemplo de casa e repercute para a vida pública.

Você que está sem tempo de acompanhar: KLIKA
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sábado, 8 de outubro de 2016

Espetáculo completo

                         

Todo fim de semana, para sair dos debates e dos carregamentos da cabeça, tento alegrar como deve ser um domingo.
Para  turista não há roteiro para  esses espetáculos. E, para ir sozinha não tenho mais coragem como fiz de outras vezes. Para ver somente monumentos e museu não tenho mais paciência. Ainda mais na zoropa onde são monumentos de ode à  dominação.
Em viagens, o que me interessa é a gente do lugar.
Que façam bom proveito...
Ole!



Dias obscuros

-Alguns ainda não desceram das árvores ...
                               

Na política há de se expressar bem.O ignorante, que tem facilidade para falar, cunha meia dúzia de frases e torna-se um populista. Isso vem sendo mostrado através da história. Se for sem escrúpulos, sem honra, tendo base política esperta, elege-se e faz grande estrago na sociedade.

Aconteceu com os discursos políticos do Velhaco. São  os mesmos. Texto decorado. Um discurso que deu certo no ABC paulista. Este foi burilado com informações ouvidas aqui e ali, dos intelectuais da USP, dos esquerdalhas com síndrome da culpa judaico cristã. 
Ele nunca mediu palavras e foi exemplo de irresponsabilidade, com respaldo na Cartilha Guerrilheira de Cuba. A tática é minar honras, fazer morrer quem não tem gana para contendas, fomentar a indústria da calúnia.Deu certo. Os petralhas em hordas vermelhas, seguiram seu líder e  chegaram ao poder. Os outros, contrários da política, recuaram, não souberam ou não quiseram navegar na mesma onda.

Agora, esse mesmo  Velhaco, mais velhaco da história desse país, disse que vai processar o prefeito eleito de São Paulo porque esse disse que vai tirar  São Paulo do vermelho. Ofendeu-se.

Pensar que essa besta foi presidente do Brasil, recebeu loas mundo afora e até foi chamado de O CARA por outro imbecil mas de importância porque é o presidente da maior nação planetária.
  
Vivemos dias obscuros. No mundo todo.