quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Pelas joias da coroa !!!

                          

Tenho minha convicção inarredável sobre a possibilidade real do desenvolvimento do Brasil como um todo. E, cada vez mais fica pronta desde quando mudei-me de Minas Gerais para o  Espirito Santo.
Quando  cheguei aqui, há décadas,  também tinha  as mesmas ideias sobre o desenvolvimento do Brasil precisar estar ancorado em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Que o restante do país era feito de incompetentes, incapazes de crescer. Já com dez anos, na escola pública em Belo Horizonte/ MG, chamou-me atenção sobre SP ser a Locomotiva do Brasil, quando minha professora Dona Luzia, no antigo quarto ano primário , disse essa frase em sala de aula.
Epa ! O que é isso mesmo?!

Precisou o Espírito Santo ter participação no petróleo, encontrado em alto mar e em terra,  para desenvolver-se. Antes era um desconhecido pelo governo federal e piada para os turistas que diziam servir apenas para aumentar a distância para idas a Bahia.
Em fins de 2018,  o estado foi  o único com as contas públicas em dia. Seu desenvolvimento  pode ser medido, a olhos nus, para quem aqui chegou, há mais de três décadas e impressionada com o atraso.

Estamos no limiar de um novo governo. Não sou partidária do Boso e seguirei firme nos meus textos com minhas ideias e nada mais.
Assim, embora os opositores de Bolsonaro, durante a campanha, exigissem que ele fosse a debate porque não sabiam qual eram suas propostas de governo, eu fiz pesquisa e sabia de todas elas. E, nunca me interessou suas falas ridículas sobre as relações interpessoais. Nenhuma delas leva o país ao futuro como país desenvolvido, industrializado e com educação onde seus nacionais entendem, exatamente,  o que alguém fala, fora do discurso decorado dos políticos comuns.

No primeiro dia de 2019, toma posse o novo presidente. E já me agrada  saber - e fez parte da proposta de governo -  que irá levar água potável para o nordeste  com método israelense de dessalinizar a água.
Inclusive, ele  fez uma  viagem a Israel, antes  do início da campanha, e, tratou desse assunto por lá. Eu vi um filmezinho, enviado para o meu Zap , feito por alguns  brasileiros, aqui do ES, que o encontraram com um dos seus filhos, no aeroporto em Israel e no avião e trocaram algumas palavras com ele sobre o assunto. 

Agora, recebemos a notícia que o astronauta brasileiro, nomeado ministro, viaja em janeiro para concretizar os planos  entre os governos Brasil/  Israel. Inclusive o primeiro ministro de Israel, tem um encontro na sexta-feira próxima, com Bolsonaro e vai  prestigiar essa tratativa.

Se o nordeste não sair da miséria em que se encontra, historicamente e por interesses políticos  inconfessáveis, não haverá  desenvolvimento rumo ao primeiro mundo. Esse discurso paulista, FDP, elaborado e concretizado em um pacto com Getúlio Vargas  desde os anos trinta, urge acabar.
Se fosse um paulista no governo ( não nascido  mas formado política e  intelectualmente) tudo continuaria como d'antes.  Mas, um carioca bem humorado, propenso a não ter pose de intelectual fajuto, pragmático, sem deitar regras estrangeiras a ditar as prioridades letristas e letradas para o Brasil, já traz esperanças.

Esses velhos, forjados no achismo mas com as burras cheias , precisam dar trégua ao brasileiro e esperar para ver.

                                          ***************
O título do meu texto é homenagem a Dom Pedro II que disse ser capaz de dar as  últimas joias da coroa para acabar com a seca do  nordeste. 
Quer ler sobre as palavras de D. Pedro II ??  KLIKA
Sobre aplicação  de tecnologia de Israel no nordeste?   AQUI

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Feliz Natal

                              

Para todos vocês que por aqui passam, desejo um Feliz Natal.

Que a renovação do nascimento de Jesus seja sempre para nos lembrar do amor ao próximo.

domingo, 23 de dezembro de 2018

Ah ! Os pés...

                                         
                                  Alva Cosméticos,  Belo Horizonte/MG

Na medida em que envelhecemos  tudo vai ficando feio e decadente. Não me venham com essa conversa mole para espantar a realidade, dizendo o contrário. Só fica com melhor aparência, se for possível, quem era pior na mocidade, pois os cabelos atenuam uma figura carregada ao embranquecerem.
A pele é o pior. Santo Deus ! Dá vontade de chorar...  Ressecam, enrugam, ficam flácidas, pelancas surgem em uma profusão mortal. É o fim...

O que atenua a tristeza de se ver desmanchando, são as fotografias. Nelas podemos lembrar como fomos, como éramos. E, não tem nada do que foi, no hoje. Quem não tem fotos para lembrar a mocidade, fica azedo, esquecido, perdido nas brumas do tempo.  Velho esquecido do que já foi torna-se implicante com os jovens, chega a ser patético.

A decadência pior pode ser nos pés. Tem gente que nunca teve pés bonitos. Mas lá em casa, todas nós tínhamos. Eu gostava de sandálias de poucas tiras. Mereciam. Aquela de uma tira só, eu tinha de mais de uma cor. E, não era raro alguém elogiar.  Algumas amigas compravam sandálias iguais porque ficavam bonitas no meu pé. Se fosse hoje, podia ganhar dinheiro com propaganda de sandálias.

Pois hoje, quando olho para os meus pés, tenho vontade de chorar. Caramba! Estão ressecados, com veias salientes  e perderam a uniformidade. As unhas são uma calamidade.
Agora, descobri  um talco líquido, um creme,  com ureia  e  vários outros  ingredientes. Foi por acaso,  ao buscar  repor um creme famoso de anúncio e não tinha. A vendedora ofereceu  outro no lugar. Não fica grudento, logo é absolvido e o efeito é perene e não somente enquanto está no pé.
Meu pé que estava perto de parecer um pé de mendigo, melhorou  tanto que até parece com o dos melhores dias.

Como propaganda se faz com divulgação caseira e o efeito  foi tão bom, que resolvi sugerir a vocês. Ainda mais que existem blogs e diversas páginas de sucesso, somente de propaganda de produtos bons.

Vale a pena experimentar.

Verso 
                                       
Quer saber sobre Alvas Cosméticos ?  KLIKA

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Egípcio

Se quiser ver  maior e com mais detalhes, clica na foto.
               

Tive mania por pulseiras. Já tive mais de duzentas pulseiras  e braceletes de prata de Tiradentes/ MG. Nem sei se fazem mais. Levei anos, comprando com meu dinheiro de professora. Uma a uma, pouco a pouco.
 Na época em que se podia usar na rua, eu cheguei a colocar no ante braço todo. E andava de ônibus.  Hoje, um mero anelzinho é o bastante para ladrão, drogado do caramba, querer levar. Um vez eu as trouxe para Guarapari, em um verão, para  evitar serem roubadas em Vitória, quando eu vim passar o verão aqui. Enquanto estávamos na praia, um ladrão arrebentou o trinco da porta de entrada e  as roubou. Até hoje não me conformo. Eu descobri quem foi e  ele já está no inferno, morreu de velho, exercendo sua profissão de ladrão sem ser preso. Ele ficou de tocaia a semana toda esperando nós sairmos.
Rondou nossa casa durante muitos anos, tentou entrar ene vezes, as marcas ainda estão nas portas e nas janelas. Mas meu marido, que era arquiteto,  transformou a casa em um bunquer inexpugnável. Se eu perder as chaves e meus filhos também, só um trator, derrubando uma parede, consigo entrar.

Tive uma cliente iraniana que viveu exilada em Paris mas acabou vindo para o Brasil, atrás de respeito e aceitação. Diz ela que na França tinha medo até de sair de casa.  Nunca fez uma amizade francesa. Na fila da renovação de documentos,  ficava na fila, no gelo por horas. Acabou naturalizando-se brasileira. Há anos não a vejo, desde que saí de Vitória/ ES.

Um dia ela apareceu no meu escritório com esse bracelete da foto. Fiquei deslumbrada com ele. Ela tirou do braço e me deu, mesmo sob meus protestos. Disse que era egípcio, uma antiguidade porque o marido dela teve loja de antiguidades na Europa.

Pra mim  é a peça mais bonita que meus olhos já viram. Não me canso de admirar e quero mostrar para vocês. É de prata de  lei e parece que é artesanato.

Saúdo seu artesão, por me dar o prazer de admirá-la, todas as vezes que a vejo.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Que rolem as cabeças

                                   
                                
                       


A credulidade ser abusada sem dó por quem tem o poder de aglutinar a sua volta hordas de pessoas já fez muitas vítimas. Estamos em peno Século XXI da era cristã e os humanos ainda comportam-se como na época dos deuses egípcios.  Acreditam em poderes extraterrestres de homens comuns, sem instrução formal, com a falta de análise e com muita coragem para acreditar que é mesmo um enviado, um ser sobrenatural entre bilhões. É verdade que essa gente tem muita força pessoal e , portanto, de convencimento mas não justificam as barbaridades que acontecem.

A imã da minha mãe, Tia Anita, tinha um problema na coluna. Devia ser escoliose porque a postura dela era muito feia, vergada.  Ela foi nesse João de Deus, para escândalo de papai porque ela era cliente do seu irmão ortopedista,  Tio Marcílio. Recusava-se a operar e foi fazer benzeção no curandeiro de Goiás. Isso há décadas. Quando ela voltou, dias depois, a coluna travou e ela não conseguiu sequer levantar-se da cama. Saiu de casa para o hospital. Pelo que eu me lembre, Tio Marcílio recusou-se a continuar a ser seu médico e ela operou a coluna com outro. médico.

Volta e meia vemos religiosos ou quem se dá de linha direta com Deus, cometendo absurdos, crimes de toda ordem. E,  ainda tem quem entrega-se a essa gente. Basta dizer que vencedor para  o governo federal a  instalar-se em Brasília, janeiro  de 2019, não tira o nome de Deus da boca  e acha que seu governo vai dar certo por esse motivo. Tem certeza que ganhou as eleições porque Deus quis e não porque teve a coragem de furar o bloqueio formado por políticos corruptos que tomaram conta das instituições da nação. E, o povo foi atrás dele por esse motivo. Porque sentiu-se que já estava na hora da alternância no poder.

Acreditar nas forças do além, em Deus, na cura efetuadas por indicados divinos, oráculos escolhidos a dedo por deuses diversos é de uma ingenuidade sem tamanho. E, mesmo com exemplos de corar o capeta, ainda tem gente que acredita. E gente que se dá de superior aos demais. Que aparece para o público com cara de nojo porque ganhou muito dinheiro. Mas, por isso mesmo, por ser, também,  uma espécie de escolhido pelo divino para ser rico e ter tudo,  pode ensinar aos pobretões e miseráveis os caminhos do  sempre certo. Ensinar para a humanidade os seus únicos caminhos. 

 Caramba! Até quando?

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Juventude, a carta marcada

                        

Tem um filme de 1961, West Side Story, cujo enredo se passa nos anos cinquenta em Nova York.
Nesse filme tem um torneio de dança cujo casal vencedor será o que ficar por último. Dançam sem parar, dia e noite. Alguns casais chegam a desmaiar, um deles,  mas não desistem porque o prêmio em dinheiro pode mudar suas vidas.
O filme mostra a falta de perspectiva da juventude em um momento, no pós guerra, e, participar de torneios para ganhar dinheiro era, talvez,  a única chance para mudar o futuro.
A exploração da miséria humana, a juventude abandonada e sem direção, também é aproveitada pelos organizadores do evento, sem outro objetivo do que lucrar, tanto quanto os participantes.


Nos tempos de hoje, os diversos realities shows podem ser considerados exploração desse mesmo viés, de uma  juventude sem perspectiva.
Submetem-se  à  exposição predatória  e o  tratamento semelhante a ratos de laboratório para ter uma chance na vida. Catapultar a sua vida profissional e buscar a independência social e financeira, principalmente livrar-se da dependência de sua família original.

Então  e mas, os intelectuais torcem o nariz, menosprezam quem participa ou organiza. Não tem olhos para o fenômeno mundial e que leva a juventude  buscar ganhar ou perder suas sonhos de futuro  nesse quadro arriscado. Os senhores do poder e da glória, a sociedade intelectualizada e digna nos seus lugares fixos na sociedade, mostram total desprezo por uns e outros como se não fosse digno uma pessoa tentar furar o bloqueio social. Para isso, precisa  de algum dinheiro.

Eu não vejo quase nada porque tenho grandes limitações em entender essa juventude participante. É muito frenesi, muita ansiedade e me deixa nervosa, sem entender  completamente o que se passa.  Penso como reagem os pais, que às vezes, também estão na retaguarda e não podem fornecer mais do que aquilo. O mal é meu porque não tenho formação acadêmica para aproveitar as nuances do ser humano, sua glória e sofrimento.
Desde Casamento a Primeira Vista,  Quilos mortais ou  até A Fazenda, todos estão no mundo da ansiedade e do submeter-se ao julgamento raivoso de um público, também problemático e que não tem nenhum pejo em injuriar, difamar, massacrar cada personagem. Nem sei como faz  o vencedor porque aos outros, a sarjeta.

Uma vertente desses realities são programas onde produtores e apresentadores ganham a vida para julgar os participantes. E, o fazem  de forma cruel como se fossem  trituradores de honras e vidas. Como esses jovens fossem piores do que animais. Pois que os mesmos que arrazam com os participantes são aqueles a  defender os animais. Ah, mas os animais são irracionais. Me conta outra...

Considero os realities shows o resultado da luta pelo lugar ao Sol onde as armas são o que se apresenta. Pelo menos não morrem como na época das guerras quando a juventude era usada para algum maluco chegar ao poder e ficar na história com loas e monumentos  e esquecidos os jovens sacrificados ao poder de uma conquista, outra.



segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Denúncia premiada.

                                       

O quê leva uma pessoa a debochar de outra quando está fazendo  um serviço simples? Por que é sinal de decadência financeira ou pessoal se um "doutor" faz uma jardinagem ou varre o passeio?

Quando  síndica do prédio onde eu morava em Belo Horizonte, na rua Chile quase  Avenida Uruguai, no Sion, era eu quem fazia a jardinagem interna e externa. Um condômino, toda vez que passava por mim, soltava uma piadinha irônica.
 Eu  replantava e podava. Era pouca coisa e não justificava contratar um jardineiro para tão pouco. Instruí a faxineira para molhar duas vezes por semana.  
Hoje seria motivo de ação trabalhista porque os juízes passaram a entender que há acúmulo de função, precisando receber a mais  por isso.

Toda vez que eu estou jardinando, na minha casa em Guarapari, alguma pessoa, ao passar, faz um comentário desagradável ou jocoso.
Tinha um caseiro, mulato, que debochava com riso cheio de dentes, dizendo que conhecia um jardineiro para fazer aquele trabalho. Até que eu achei uma resposta.
- Sabe cara, trabalho para mim não é humilhação . Sabe por que ?  Não sou descendente de escravos cuja memória  social  carrega as chicotadas nas costas para trabalhar conforme queria seu senhor ou o tronco quando desobedecia.
Sou descendente de imigrantes que vieram trabalhar para ser alguma coisa, fugindo da pobreza. E, dos índios que nunca se prestaram a receber ordens de vagabundo.
Nunca mais ele fez deboche, cumprimentava e seguia seu caminho. Até que, um dia, não o vi mais.
Se fosse hoje, ele faria um Boletim de Ocorrência por injúria racial e eu seria  condenada a Pena Alternativa.

Morre uma cachorra agredida por um cara  que cumpria ordens, um segurança com medo de  perder o emprego, e, milhares de pessoas passam a fazer caça às bruxas, ignorando as milhares de pessoas  mortas porque estavam no caminho de algum bandido. Um frenesi total.
 As reações são tão fortes, que um cantor sertanejo espanta-se com essa diferença no tratamento de mortes violentas humanas, sendo massacrado pelos militantes animalescos. Valeu passeata, editorial  de jornal,   horas perdidas com teses de filósofos rasteiros contra o agressor do animal e o cantor, referindo-se à morte do animal como assassinato, com prisão espalhafatosa do segurança.

Uma geração criada na frente da televisão vendo filmecos de animais, falando e agindo como se  gente boa  fosse, assimila assim. A mesma que assiste crimes, assassinatos de toda natureza, filmes com enredos violentíssimos com ator metido a besta e arrogante no último  mas amado,  dando tiro na direção do telespectador. Ou  filmado da realidade , relatado à exaustão.
A costuma-se. Fica assim, por isso mesmo. E, ainda reclama quando a imprensa cobra  e cobra resultados na punição dos autores.

Mas o pior de tudo é a profissão de dedo duro, judicializante juramentado, denunciante glorificado e beneficiado, promovido e ganhando espaço como se fosse gente boa e com honra ilibada.

O que é nazismo?
E, democracia ?
E, inversão de valores ?

O futuro a Deus pertence.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

O gado mental


                     
Comércio internacional e controle dos poluentes no Brasil.
Eu só queria saber qual o cacife tem a França para querer comandar o controle da industrialização no Brasil. Pois que controlar os gazes poluentes é controlar o desenvolvimento industrial. O futuro que nunca chega para o país.  Para não dizer que o Brasil é nanico nessa área, os zoropeus  se voltam para o pum do maior rebanho de gado  do mundo e os efeitos das árvores amazônicas no universo. Caramba, um país que não é industrializado não polui o bastante para ser freado por  grandes industrializados.

Essa gente ricaça, que vive encastelada junto aos seus potes de moedas e, portanto, já deram o que tinham que dar no velho mundo, exigem que o Brasil seja eterno fornecedor de matéria prima para voltar agregado na industrialização deles.
E, o interessante é que hoje vi uma matéria, dizendo que o brasileiro precisa comer menos carne porque uma pesquisa  zoropéia diz que faz mal comer todo dia. Quer dizer, menos gado, senhores... São uns pilantras.

É verdade que não temos grandes pensadores porque os decoradores de textos estrangeiros falam pelos cotovelos mas repetem o velho óbvio. Como brasilidade, com Gilberto Freire, não apareceu nada depois de Darcy Ribeiro, com discurso para sua formação independente. Então, quanto mais atrelado ao que nos direcionam lá fora mais os pseudos intelectuais brasileiros batem palma. E, pior, agridem quem se atreve a pensar diferente, correndo atrás de nossos interesses para acabar com o desemprego, a miséria e o atraso.

O Velhaco, sabendo que não tinha estofo nacional , juntou-se aos países miseráveis, deu até dinheiro da nação sem consultar o Senado Federal, para ser o bom samaritano internacional. Mesmo sem nunca ter frequentado nenhuma escola formal, recebeu  galardões universitários a perder de vista, muitas loas,  por manter a crista baixa aos desenvolvidos. Oba! Chegou o cara! Disse o xerife de ocasião, mais preocupado em deitar regras ao mundo e fazer guerras em vez procurar acordos de paz.
É o mesmo que essa gente que se junta para dar comida aos moradores de rua mas não fazem nada para que eles tenham um  futuro melhor.  Tanto como essa gente atrelada ao   sistema judaico cristão, de dar e  garantir  alimento  aos seus complexos de culpa e que  não sobreviveria sem os pobres. Tanto  os países  desenvolvidos não teriam futuro sem a matéria prima tirada, às toneladas, dos subdesenvolvidos com  manutenção da sua falta de ambição em um futuro  grande, para garantir seu desenvolvimento industrial.

O Brasil pensa pobre porque haverá sempre o país rico para lembrar que deve reconhecer o seu  lugar, a periferia, o quintal dos ricos, com puxadinhos improvisados, querendo copiar a casa grande. Um símbolo recente, foi aparecer  um cantor decadente, desgastado pelas drogas, em plena eleição. Cobrou  fortunas  para arrastar  sua decadência, desmembrada do principal de valor. E com a  arrogância daqueles que se dão de nos dizer o que  devemos seguir. Ao nada se essa elite burra segurar as redes do subalterno.

Espero que o Brasil liberte-se das amarras coloniais porque precisamos  desenvolver nossa indústria, gerar emprego e agregar as  riquezas do nosso solo antes que elas acabem.
Se a água e o ar da zoropa estão mal e os explorados cobram o preço do que lhes foi pilhado durante milênios, que fiquemos fora.
 O mundo é muito mais do que a zoropa. Quiçá a Franca.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Buscando conteúdo

- O que tem no Brasil , só fofura
                                   

Viajar é a melhor coisa . Mas é preciso cuidado se vai em grupo. Sempre tem alguém querendo  liderar a todos, recolher as gorjetas para repassar, controlar horários. E, não é o guia. No mais é melhor do que viajar sozinho, se o olhar é para divertir-se e ignorar os chatos. Conhecer outros povos e suas culturas, observar as pessoas e suas características.

Mais de um vez, li  sobre listagens  com  as características do brasileiro, aos olhos do estrangeiro, quando veem ao Brasil. ou o conhece no estrangeiro. Muito são  características  do carioca mas fica valendo mesmo assim.
O quê sempre consta é a escovação dos dentes. Pode ser do Canadá à Austrália. Todos colocam o item  na lista. Todos acham exagero escovar os dentes após todas as refeições. Aos que possuem a certeza  que somos macacos amestrados, consideram defeito!

Mas eu, por exemplo, fico pasma de como os dentes dos estrangeiros são ruins. Talvez, por ser filha de dentista, observo muito essa característica que é geral. Nem precisa viajar, basta verificar os turistas. Mas em viagem é certo..

Em entrevista na televisão, nesses talk shows dos EUA, ao ser perguntado a Russell Crowe qual a maior diferença que ele notou entre os americanos ( ! ) e os australianos, ele respondeu rapidamente, sem pensar  :
- Os dentes péssimos dos australianos.

Então, vamos em frente...

Mais sobre o assunto ? KLIKA

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Mergulhe, disfarce

- Entre 5 e 15 reais na internet, Estante Virtual
                                   

Às vezes penso que essa gente intransigente, que não admite pensamento contrário deve ter alguma explicação freudiana. Ou são limitados de inteligência. Alguns matam ou mandam matar seus desafetos. E, a história está cheia dessa gente sem limites. Milhões de pessoas foram mortas, impedidas de viver porque pensam livre, diferente do estabelecido vigente ou por desagradar o líder limitado mas feroz. Não acredito que seja apenas  pela busca do poder pessoal ou estatal mas doença do prazer em aniquilar gente ou alguma coisa viva.

Os petralhas foram intransigentes ao ponto de difamar sem dó e levar a morte muita gente. Não foram poucos os que sucumbiram às forças petralhas e deixaram suas vontades de lado para  recolherem-se à sua insignificância de meros sujeitos opacos.  Se houve perda do conjunto, só Deus sabe.

Agora surge outra força que não sei  aonde vai chegar, antagônica aos petralhas.
Quando eu era líder feminista, buscávamos os direitos iguais como cidadãs e trabalhadoras. Meu grupo não fez parte de discursos contra a violência à mulher ou a favor do aborto. Chegamos a conclusão que esses tópicos deviam ser defendidos por grupos interessados no tema e  passado por essas experiências. Não exercíamos defesa dos fracos e oprimidos, nem fazíamos serviço social  mas buscávamos o aprimoramento da nação. Nunca tivemos comportamento abusivo, autoritário  ou indecente. Mas  fomos agredidas por gente radical, hoje fechada com os petralhas e que nos chamava de elite, lideres da classe média. Do outro lado, os que achavam que abalávamos as estruturas da família e da Bíblia.

Não quero falar por outrem mas das minhas experiências.  E digo que não faltou  quem me agredisse, verbalmente, na rua ou até em restaurante. Juiz de direito, bêbado e com amigos em uma mesa de restaurante, gritando que eu era bolchevista e que, depois, encontrei em uma ação, fez questão de prolatar sentença absurda. E me agredir, verbalmente, em outra ocasião, na frente do meu cliente. A OAB/ES foi formal e nada mais. O presidente da OAB disse a mim que não queria fazer comissão para  as mulheres e eu perguntei a ele porque estava dizendo aquilo para mim. Se eu queria tratamento igualitário, sendo contra discriminação com tratamento à parte. Nunca ninguém me viu em grupos sociais,  separados, só  de mulheres,  e nem em conversas cri-cri. Jamais aceitei fazer parte de grupos somente de mulher ou de advogadas.
Deus me livre das conversas cri-cri, vitimistas e dos relatos pessoais  próprios de pessoas fracas e sem força pessoal, levianas, sem compostura alguma. Não tenho nenhuma paciência.

Então, essas agressões a feministas é uma falta de civilidade, de  desconhecimento das liberdades, do respeito ao outro.
Muitas exageram mas não são diferentes dos que usam as mesmas armas do lado contrário. Sabe-se lá porque uma pessoa manda matar um desafeto ou ridiculariza o outro por ser diferente. Mesmo que fosse holigofrênico. Muitos são sádicos e estão na cadeia, dando ordens e sendo obedecidos. Tem gente acampada, sofrendo com as intempéries, para ver um cantor estrangeiro falar mal de seu país e ainda o aplaude. Ou dar bom-dia a apenado  que pilhou a nação.

Contra essa gente abusada há a força da lei e a intervenção das autoridades. O cidadão livre ? Faça o boicote, risque do mapa para que  não haja  repercussão dos seus atos ou palavras. Aos que agen dentro da democracia que seja respeitado porque é assim que caminha a humanidade.

Substituir abestalhado que se acha porta voz que grita mais é o mesmo que trocar seis por meia dúzia.  Se a casa pode cair de  um lado, pode  cair do outro. Se  não entende, mergulhe.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Aos fatos ...

                                            

Magno Mata não foi reeleito senador pelo estado do Espírito Santo. Cotado para ser vice de Bolsonaro não aceitou  porque não acreditava que este fosse eleito presidente da república. Então, teve convite na ocasião certa e recusou.

Tão logo Bolsonaro foi eleito, e, já derrotado, Malta colou no vencedor inclusive em constrangedora oração na primeira aparição do candidato. Depois disse que não sabia que estava sendo filmado. 
A partir daí, quis ser indicado a ministro sem ter nenhuma habilitação profissional.  A pressão foi tanta que o vice presidente eleito, Mourão,  teve que declarar ser Malta um elefante em loja de cristais. Quer dizer, incomodava. A argumentação do cara é que ele fez campanha para Bolsonaro e não para si mesmo, que foi ele quem fez os evangélicos apoiarem o candidato. Consequentemente, Bolsonaro lhe devia a eleição.  Considera-se  um pastor a tanger ovelhas para onde quer levá-las.

Magno Malta não foi eleito por  seus próprios motivos. Eu  só vou repassar o que ouvi para vocês ficarem bem infirmados pois já leio declarações de pastores boquirrotos, que Bolsonaro não tem caráter por não nomear Malta para ministro.
Então, vamos lá : O primeiro motivo é que as próprias ovelhas o abandonaram. Ele é pastor evangélico. Casado há muitos anos, com vários filhos ele deixou a mulher, esta com grande atuação evangélica, para ficar com uma cantora gospel que ele conheceu em seus shows porque ele é  cantor. A mulher  é deslumbrante perto dele que é muito feio. Teve gente, em protesto,  que saiu da igreja dele e foi para outra. Porque esse pessoal tem essa cultura de mudar de igreja, ficar filiada a uma igreja. Eu não entendo desse assunto  porque sou católica e posso ir na igreja que eu quiser pois é uma coisa só.

Outra coisa foi um escândalo com um acusado de pedofilia que foi preso,  teria sido torturado na presença de Malta  e provado inocente. Magno Malta foi presidente de uma Comissão Parlamentar de Combate a Pedofilia e muita gente acha que ele foi com muita sede ao pote.  Que conseguiu muita coisa mas não fez mais do que a obrigação pois era esse o objetivo da comissão. Mas o fato da  perseguição a um  homem de bem, extrapolando sua competência parlamentar  contou bastante  para sua derrota. (KLIKA )

E, por último, a campanha para votar em alguém novo, que nunca tivesse sido eleito foi muito forte. A renovação foi alta nas eleições  parlamentares e no executivo. Embora a eleição do governador fosse coisa à parte. Foi eleito um candidato que já foi bom governador.

Quanto a fazer campanha para ele mesmo e ele dizer que não fez, não é verdade. Ele fez campanha forte sim. Só aqui em Guarapari ele esteve, com trio elétrico  e por mais de uma vez. Eu vi quando estava no trânsito e ele passando. Falando, daquele jeito dele. É verdade que pedia votos para Bolsonaro mas, obviamente para ele também. Estava  em cima do trio elétrico, sem descer e falar com o eleitor e isso, em cidade pequena , vale muito.

A mídia hegemônica dá notícias pela metade. Eu não estou advogando causa a favor do eleito presidente mas apenas informando. Quem quiser achar que é fofoca, fique a vontade.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Efeito Bolsonaro

                                 

O efeito Bolsonaro chegou a OAB / ES.
Hoje é data das eleições e nenhum petralha na porta para fazer pressão porque não apresentaram chapa. O presidente atual é tão petralha que, disseram-me, seu telefone diz Lula Livre antes de ser atendido. Antes, era  em campanha para algum candidato ou no poder. Recolheu-se à sua insignificãncia  depois de muitos anos abuletado na presidência e em continuidade. Vade!

Eu fui oposição a OAB. As  chapas das quais fiz parte  nunca ganharam mas as mudanças surgiram a partir das nossas propostas. Antes nem haviam as tais.
Fui conselheira indicada pelo Instituto dos Advogados Espiritossantenses  no tempo em que, por ter fundado a Ordem dos Advogados do Brasil, podia indicar conselheiros. Eram os melhores e mais atuantes mas a nova lei que regula a profissão aboliu essa homenagem. Da primeira vez fui a única mulher. Abri caminho para as outras porque indiquei advogadas para o Instituto e este indicou para a OAB.

Quando cheguei ao ES, na OAB, 1973,  não tinha eleição propriamente dita. Era participação para referendar a chapa formada pelos mesmos. Todos em fila indiana,  recebendo um envelope e colocando na urna. Recusei-me, Tirei o papel de dentro do envelope e fiz um xis. Não havia mulher no local pois fui uma das primeiras. Haviam umas duas a mais. Um escândalo!  Logo me juntei com a oposição e formamos a primeira chapa. Eu fui a única mulher por algumas eleições.Tivemos que buscar ordem judicial para ter cabine de votação e cédulas da mesma cor porque a deles era azul, colocada em um envelope transparente, dando para identificar o voto ao ser colocado na urna.

Com o tempo e os petralhas ganhando espaço em sindicatos,  enquanto fazíamos campanha debaixo do Sol inclemente, sofríamos todo tipo de ofensas. Até peitada de um advogado eu levei. Imagine a figura, que morreu assassinada. Quase dois metros. Comecei a gritar: - Socorro ! Olhem o que a OAB faz com a oposição!!!! Só assim ele saiu de perto de mim.

Em uma ocasião quase bateram no candidato a presidente da minha chapa, um advogado combativo, de prestígio social e profissional, nem sei se ele está vivo. Se não o fizeram foi porque entramos na frente dele, inclusive seu filho advogado e hoje juiz. Durante esses anos, até então, a violência diminuiu porque as calúnias e as difamações, como forma de campanha deles,  acabaram  mas a pressão física continuou forte. A última vez que eu participei foi em 88. Cansei, não tive mais cabeça para esse tipo de violência que foi ficando cada vez pior.

Pois neste ano de 2018, não teve petralha e. consequentemente não houve violência direta ou indireta. Todo mundo civilizado, sorrindo, descontraído, com bom dia prá lá, bom dia prá cá.

Democracia para essa corja vagabunda é o outro.