Tenho evitado fazer textos por aqui. Não vejo condições para escrever outra coisa que não seja sobre política e, como esta, está muito contaminada, não sei se vale a pena.
Mas, por conta do comportamento da petralhada, só por estes dias me dei conta da razão de um comportamento havido comigo e minha chefe em um encontro em Macaé/ RJ quando fui acompanhando-a como advogada.
Fernando Henrique fez uma lei, através de José Serra então ministro da saúde, regulamentando os planos de saúde. Eu era advogada de um desses planos, especializado em odontologia. O encontro em Macaé era para dar instruções de como aplicar as novas regras. Já havia chegado até nós, em Vitória/ES, instruções descabidas, vindas de São Paulo, totalmente erradas e sem sentido algum. Cheguei a telefonar para o escritório de SP para conversar sobre o absurdo dos erros e comunicar que não seguiríamos aquelas instruções. Sugeri a presidente da entidade que mandasse resposta por escrito e assim foi feito.
A reunião de Macaé foi marcada depois desses desencontros e não sei se havia outros pensando como eu. O fato é que fomos para a reunião de carro em um Sol de meter medo, saindo de Vitória/ES. Hoje eu vejo como eu era uma bestunta pois fui no meu carro com gasolina paga pela presidente. Acho que foi por nossa conta.
Fomos para a reunião em mesa redonda. Cada um apresentou-se e o cara que presidia, perguntou a minha presidente quem era eu. Ela apresentou-me , dizendo que o assunto tratava-se de lei e que por isso trouxe a advogada da entidade. Éramos as únicas mulheres.
Ao terminar a fala, foi o bastante para o presidente da reunião e mais um ou dois começarem a me esculhambar, dizendo que advogados não eram bem vindos ali e que não era nada da minha conta eu dar palpites. Minha chefe não tinha ( e não tem ) o dom da palavra e ainda pior, tem uma leve gagueira. Falar em público nem pensar, entrou em pânico pela agressividade dos tons de voz e dos discursos inflamados. Eu estava como mera advogada, não podia dizer nada sem autorização da minha chefe e a agressividade era tão grande que ela embatucou. Eu preferi ficar calada, pois me conheço bem e, se abrisse a boca, não ia deixar pedra sobre pedra. Como não era meu terreno, contive-me.
Quando minha chefe tentou dizer que eu apenas estava ali para dar parecer jurídico, para ela poder entender o que se passava pois não entendia nada de leis, foi quase linchada. Então eu disse a ela, baixo, só para ela, que seria melhor eu sair e ela abster-se de votar em alguma coisa que não entendesse, fizesse constar em ata, se ata houvesse. Levantei-me para sair e quase levei uma rasteira de um doutor desqualificado.
Passaram-se todos estes anos e nunca me esqueci desse episódio. De vez em quando encontro minha ex chefe e nos perguntamos, ainda encucadas, o por que daquele frege todo. Quantos anos?
A estúpida aqui só captou a mensagem décadas depois, por esses dias, ante o comportamento petralha desesperado em perder o poder.
O pessoal era petista, gente tentando boicotar a lei criada por um contrário político, pois FHC é PSDB. Em São Paulo a briga entre esses partidos é tipo Corinthians e Palmeiras de onde sai até morte. Nós duas apenas cumpríamos nossa obrigação, administrando uma entidade, porque esse tipo de confronto não existe no ES. Ninguém aqui briga por política porque partido não tem força alguma mas lideres que trocam de partido todo dia.
Como fomos burras, sem malícia nenhuma! No fundo não fez diferença porque a entidade seguiu minha instruções jurídicas e nunca teve problemas.
Hoje, vendo as reações políticas dos petralhas para manterem o poder, capazes de tudo, em um tipo de comportamento impensável por aqui no ES, tive, finalmente, a resposta sobre aquela bagunça toda, a baixaria dos doutores. Nós duas caímos na boca do lobo, na maior ingenuidade.
Tenho pena daqueles que precisam mostrar as suas almas e algibeiras para agradar patrões, chefetes, seguidores. Lá se foi o tempo da liberdade, quando era falta de educação alguém perguntar em quem alguém ia votar. Sim já houve esse dia.
Hoje, quem comanda é cantor que se acha insubstituível e fundamental para o aprimoramento da humanidade. Ser engajado nas hostes de um líder de multidões onde todos cantam músicas que você nunca ouviu. Quem sabe a letra da música aparece em algum letreiro porque a multidão canta de boca aberta, mostrando a guela. Hordas de mulheres, especialmente. De onde vem essa gente?
Esse fim de semana uma moça subiu em um palco, foi agarrada por trás pelo cantor que simulou sexo. Dizem que a moça esperneou, que o namorado tentou subir no palco e foi empurrado por seguranças. Mas a moça, após ser solta, não reagiu e até beijou o cantor. Um cara que eu nunca ouvi falar e havia multidão no show dele. E, ainda disse para o namorado que ele não podia reclamar de nada pois deixou a moça subir no palco. Que mulheres são essas que dão platéia para essa gentalha desbocada e que ganha dinheiro assim? E não é novidade. Eu é que vivo em uma redoma longe do que as mulheres se sujeitam nos palcos e bailes do mundo.
Urge novas escolas, bibliotecas públicas com urgência para que, pelo menos, essa gente possa meditar nas diversas tendências culturais e possam escolher e não impor suas pragas. As mulheres referências são exemplos, tem milhões de seguidores, falam e fazem o que lhes dá na telha sem cortes ou censura. E, pasmem, lideram até na política para quem alguém deve ou não votar. Valha-me Deus!
Já relatei aqui um vizinho, que aluga um apartamento em prédio frontal, cuja mulher estuda com seu filho aos berros e aos palavrões e que chutou meu portão em uma noite de domingo, dizendo que ia me matar. Saiu, cantando pneu e tive que chamar a polícia. Uma cena de Polícia 24 horas. Uma vergonha. Esse mesmo cara disse para o caseiro do vizinho que ia colocar fogo no carro dele porque ele colocou fogo nas folhas do quintal. Seu João veio me dizer que eu me preparasse pois ia reagir e já andava com facão na cintura. Disse uma frase interessante:- O covarde mata por covardia.
Logicamente, ele estava me pedindo apoio e eu disse que não fizesse nada se fosse atacado mas me chamasse imediatamente.
Esse mesmo cara, semana passada, foi preso porque atacou um motorista, na rua, a facão, porque teria sido fechado no trânsito.
Eu já havia feito Boletim de Ocorrência contra o vizinho e alertado o delegado. Como eu não sabia o nome dele, não pude dar detalhes, apenas referências. Mas, ao dar o endereço foi identificado pelo delegado que ligou as pontas.
O juiz indeferiu pedido de prisão preventiva contra o vizinho. Ele se chama Ricardo, não é baiano como apresentou-se mas de Cachoeiro e lá responde ação penal , não sei de quê. O cara, que foi atacado na rua, está exigindo atitude do delegado.
A boa notícia é que o vizinho mudou-se... Oba!!! Pelo menos eu estou livre dele.
O delegado passou-lhe um sabão , perguntou se ele achava bom atacar uma advogada e ele espantou-se, dizendo que não sabia que eu era advogada. Caramba!
Por que eu liguei alhos com bugalhos ? Porque o sujeito das orações teem a mesma cara, a mesma cultura de gente sem noção.
Como diz Dra. Alda, uma amiga de décadas:
- E essa gente ainda reproduz.
Fiz um texto grande sobre a situação atual das mulheres na política brasileira. Suas reivindicações e posturas. Mas apaguei tudo. Cheguei a conclusão que, cada qual com sua cabeça. Eu não vou tomar partido em nada. Ninguém precisa ter opinião em tudo. Quem sabe, em nada.
O que sei é que sou capaz de fazer pacto com o capeta mas não voto em petralha e em ninguém que compactuou ou compactua com essa gente. Não existe pessoa mais violenta com as mulheres do que petralha. E uma prova é colocar mulher em linha de frente para disfarçar suas verdadeiras intenções. Em lugar a que homem nenhum se presta. É estratégia desde os tempos em que eram levadas crianças e mulheres grávidas para as passeatas de enfrentamento, na época da ditadura. Sabem que a sociedade bate em um homem mas poupa mulheres e ai do homem que responder à altura da ofensa ou agressão. Periga ser julgado machista ou ter no lombo a lei maria da penha. Apanha na cara e não pode reagir. Petralha é o bicho mais velhaco do planeta.
Quem quiser que os compre. Tenho asco desses camaradas, colocando mulher como vice e as escondendo de forma indecente quando em palanque. As caras me dão asco. Os olhares me lembram o pistoleiro que conheci. A forma como se escondem debaixo das saias para fazer, às escondidas, suas tramóias. Mentem, dissimulam e as idiotas não percebem que são instrumento de massa de manobra. E nem me refiro a artistas, essas são feministas quando lhes convém mas aceitam fazer papel em novelas e filmes que reduzem a mulher a pó de mico. Quando não são suas próprias vidas.
Para não falar nessa malta de filhinhas de mamãe que fazem tudo para aparecer pois carreiam para si grandes ganhos mensais. Tenho notícias que algumas delas, sem ter profissão alguma a não ser filha de fulana, ou namorada de algum bestunto microcéfalo, com ganhos de duzentos mil reais por mês só para dar declaração polêmica na mídia, vestidas e pagas pela empresa da moda X ou Y.
Na próxima encarnação vou nascer mulher. Só para não ter que aguentar outra mulher na minha vida nem por osmose. E que Deus volte a me dar filhos porque se me der filhas vou considerar castigo.
Faço academia há mais de quinze anos. Três vezes por semana, religiosamente. Com tanto tempo me matando, suando em exercícios, não vou parar e arriscar perder os efeitos em um mês.
Mas tenho minhas dúvidas se devo continuar porque há muito estou jogada às traças. Depois de alguns meses já bastam para sermos considerados um dos utensílios da academia. Se você entrar e sair sem cumprimentar o instrutor ou alguém é capaz de ninguém notar a sua existência.
Com isso você acaba relaxando e fazendo os exercícios de forma mecânica, mesmo que tente ficar concentrado. A variação também diminui porque o leque de escolhas é pequeno.
Na academia a qual frequento, sequer o instrutor faz a programação para mim. Já era há tempos.Tenho a sensação que faço o pagamento mensal para poder usar os aparelhos e nada mais. Se você puxar conversa com alguém é falta de educação porque estão concentrados nos exercícios e não podem distrair nem um minuto.
Parei de andar na esteira. Troquei por caminhada a caminho da academia. Saio de casa, subo e desço ruas íngremes e vario na volta lá atrás até chegar no local. Dá meia hora, as vezes mais.
Não aguento ver as mesmas caras e a antipatia das gostosas. Tem um pessoal fixo, gente educada e que troco meia dúzia de palavras mas ninguém está interessado em ninguém.
Resolvi subir e descer os degraus da academia, para substituir os exercícios com caneleira, apenas para variar. O instrutor viu e não me corrigiu. Não falou nada. Alternei entre um exercício e outro. O fato é que me deu fadiga muscular no músculo do joelho e decidi ficar uns dias de molho.Pelo mesmo até passar a dor.
É que esse pessoal, que dá instrução, tem boa vontade mas não percebe que, conforme a faixa etária, os exercícios não podem ser os mesmos. E nem a intensidade. Talvez por isso, eu vejo os velhotes em pequeno número ou sempre com personal, acompanhando seus exercícios. Mas não duram mais do que três meses.
Estou na fase da perspectiva do futuro. Só ele dirá se valeu a pena tanta disciplina e tenacidade, se a mensalidade paga para a academia substituiu o dinheiro que eu gastaria com médico. Pelo menos não tenho nenhum mal, acometendo meu corpo. Mas estou ficando cansada.
Os votos nulos e em branco sempre foram ou variam, no índice de trinta por cento. Como o voto é obrigatório , não sei se representa uma vontade do suposto cidadão em não querer votar. Não seria, propriamente, manifestações de repúdio a situação política do país mas omissão política, propriamente dita. Recentemente apareceu o cidadão que prefere sequer ir às urnas porque a multa é irrisória.
Tem gente que não participa de nada na vida. Só lhe interessa o que está a seu redor. É o predomínio do eu ou do ambiente em que vive. O que acontece fora dali não interessa. Principalmente se a vida está confortável economicamente e não faz diferença no que acontece longe de si mesmo.
Pode ser que alguns votos nulos sejam de protesto e os brancos a manifestação do sentimento,que o suposto eleitor tem de não misturar-se a essa gentalha. Talvez. Quem sabe, o inconsciente é poderoso.
Venho pesquisando esse tipo de gente por muitos anos, acho que minha vida toda, e tenho absoluto desprezo por grande maioria. Não pelos que são ignorantes, mal sabem ler. E não sei se os índices aumentaram com o voto dos analfabetos. Mas a empáfia dos omissos, a preguiça mental em fazer um análise política do momento histórico e do papel do cidadão na decisão acomete essa parcela do eleitorado e o que representa a sua atitude.
Eu não considero que o eleitor não saiba votar. O cidadão vota no que lhe é apresentado, acredita e decide. O erro é do sistema que dá margem para candidato mentiroso, manipulador ou agente de interesses inconfessáveis apresente-se e vença. A capacidade de entendimento dos fatos e dos acontecimentos também influencia. Como alguém que não sabe ler, interpretar texto ou não fala sobre política com seus amigos, parentes ou no trabalho pode decidir melhor ? Os erros são fatais...
Não vejo facilidade em decidir através da leitura de jornais ou acompanhar noticiários. Está claro que a imprensa há muito deixou de ser isenta e tornou-se instrumento de manobra para atender a filosofia do dono do jornal ou de grupos, sejam quais forem. Serve apenas como ponto no infinito.
Mas uma coisa é clara: Uma pessoa, em um momento histórico pelo qual o Brasil aravessa não pode omitir-se quando é obrigado a votar. A pessoa sai de sua casa, vai até ao local do voto, apresenta-se e na hora de votar omite-se. É muito fácil. Poderia definir resultados mas prefere ficar a ver navios. Depois não alugue os ouvidos de quem participa para dizer que vai embora do Brasil ou que tem vergonha de ser brasileiro.
Como pensam os jornalistas estrangeiros sobre o Brasil ? Alguns habitantes de países tão óbvios que alguns sequer tem constituição federal. Mas emitem certezas sobre os costumes do Brasil, como se o país não fosse uma nação gigante. Como se cada estado brasileiro tivesse o mesmo interesse.
Essa gente dá palpites, lendo grandes jornais do RJ e SP e cunham regras desconhecidas sem nunca ter passado uma semana em outro lugar, que não seja o RJ ou SP, capitais de dois estados tão diferentes como podem ser. Não notam a diferença porque a escolha é por um apenas. Sequer percebem que aqueles que se davam de brasilianistas enfiaram a viola no saco e se deram por vencidos. Desistiram de entender o que nem nós mesmos entendemos.
Eu mesma precisei de trinta anos para entender o povo do ES...
O desrespeito com a verdade e com os desejos do povo brasileiro pipoca na linha do preconceito e do cinismo. Há que tratar todos nós como bestuntos ignorantes tal qual os saguis na amoreira, dependendo de gente para fornecer - lhes o alimento. Essa gente não percebe que o Brasil é um país à parte. Que não podemos e não somos considerados latinos. Que não temos regras rígidas porque ainda estamos nos primórdios da construção de uma nação. Nada é óbvio ou sedimentado como é na zoropa... Mesmo que muitos brasileiros queiram nivelar-se a população dos EUA ou os zoropeus de queixo na Lua. O todo é diferente.
Por que eu ainda me preocupo com o que fala essa gente sanguessuga do derrotismo, do preconceito e do nariz torcido para tudo que não seja deles? E, desde a época do descobrimento? Se não entendem, disfarcem, caramba! Deviam saber, pelo menos uma regra geral: - Se bater em brasileiro vai se dar mal.
Ouviram cantar o galo mas não sabem aonde... KLIKA
- Cuidado, há sedução falsa na política e com garrote vil
Uma nação só terá força política como um todo quando seus cidadãos tiverem o mesmo peso. Enquanto um paulista valer mais do que um capixaba ou sergipano, por exemplo, as forças da população em decidir os rumos da república estão comprometidas no cerne.
O pacto republicano dos anos trinta, fortaleceram SP e MG de tal forma que não é possível surgir um político com força nacional, vindo de outra região. Eu sou mineira e cheguei no ES adulta. Portanto, sei a diferença, de forma clara, por experimentar a reação do eleitor quando sabe que pode fazer diferença e do que não se interessa porque sabe que não conta na nação.
Esse, inclusive, é um dos meus argumentos contra a implantação do parlamentarismo. Para fazer frente à vontade de SP com setenta e tantos deputados federais e, geralmente um presidente da república, o nordeste teria que agir em conjunto e mais o ES somados. O ES tem dez deputados federais e que não conseguem destacar-se por saber que não tem força. Rose de Freitas ainda foi vice presidente da Câmara mas ela é mineira e Carlos Malta pinta e borda porque é baiano.
Qualquer candidato a presidência da república tem que agradar a indústria e o capital paulista. Capital este, muitas vezes, internacional ou multinacional. Eu não falo mal de paulista mas analiso o foco com olhos de quem sabe que muita cidade de São Paulo tem a força do ES. A arrecadação do ICMS / ES, sem o petróleo, é semelhante a cidade de Sete Lagoas em MG.
Os petralhas perderam no ES nas últimas eleições e agora a população quer pessoa com olhos voltados para a segurança de um estado onde a bandidagem refugia-se quando o cerco fecha no RJ. E isso desde as Capitanias Hereditárias. Como é um estado que sequer recebe candidato a procura de votos, pouco importa a conversa fiada de petralha disfarçado de entendedor de economia, protetor de pseuda Mata Atlântica desmatada por gente de fora e replantada por nativos ou discurso onde as caretas são tantas que não se consegue fixar nas palavras decoradas e nada mais.
Tem duas coisas que não captei o motivo por aqui: Uma é um passante desconhecido cumprimentar como se conhecido fosse e outro é não declarar voto nem com revólver na cabeça. Todos fingem que nem sabem o que é eleição. Mas se prestar atenção no barulho que sai de uma janela, estão discutindo política a todo vapor. Pena que o peso político seja quase zero e que essa diferença seja o garrote vil do Brasil.
Eu estou por fora dos acontecimentos recentes sobre Elvis Presley. Com quarenta e um anos de morte já virou múmia. Fico pensando em Carlos Gardel que, para os argentinos e uruguaios, continua cantando cada vez melhor. Como eu, também, estou próxima da mumificação prefiro me proteger e fingir que não vivi tanto. Mesmo que os inimigos me chamem de velha, sabendo que é a única coisa que me atinge.
Mas com a Elvis Week, lembrei-me de buscar informação sobre DJ Fontana. Afinal a turma está morrendo, um atrás do outro e os da primeira fase só faltava ele. Mesmo que, durante estes anos todos eu não tenha guardado o nome do cara. Mesmo que eu o tenha conhecido pessoalmente e tenha o autógrafo atrás de uma foto do beijinho. Ele estava na beira da piscina de um hotel e eu, na minha cara de pau costumeira, entrei e peguei o autógrafo. Tem até um borrão de uma gota de água espirrada porque um bobão pulou dentro no justo momento da minha performance. Por incrível que pareça, havia um grupo grande comigo mas só eu fui mal educada e sob protesto dos outros, não deixei passar. Cada coisa! Afinal, eu saí de Vitória/ES e depois de trinta horas de viagem cheguei em frente a Graceland ! Imagine se eu estava preocupada se incomodava o músico? Se foi lá sabia da existência dos malucos, ora pois...
Descobri que o cara morreu como um passarinho, aos 87 anos. Equilibrado, sempre discreto e sereno, deixou esse mundo sabendo aproveitar sem esbarrar em ninguém.
Com sua morte, fecha-se o pano. Eu também estou de saída pois, no retrato da minha juventude, caiu mais um pedaço. Para quem gosta de viver apenas sob a leitura dos acontecimento do que passou enquanto não vivia, fica minha saudade eterna pelo que fez parte da minha adolescência.
Vagabundo, safado tem em todo lugar mas igual ao dono do mundo é difícil encontrar. É muuuuuuuuuito perigoso. Ele é dono do hotmail, do Facebook, do Youtube, do Whatzap, do Instagran e portanto dono do mundo.
O que eu tenho de raiva desse cara eu não tenho dimensão porque nunca me importo com essa raça de safados internacionais. Mas por, talvez, eu ficar a sua mercê é que me bate essa raiva que me incomoda. Não posso falar com ele e nem resolver minhas pendências. É um lixo da humanidade e sem quem possa detê-lo. Pior do que a bomba H ou o terrorismo de Bin Laden. Enrolou até mesmo o Congresso dos USA.
Usei por muito tempo o so.magui@hotmail , inclusive profissionalmente. Mas depois que fechei minha página no Face e me recusei a voltar, parece que fui marcada para não entrar mais no hotmail.
Não é bonito rogar praga para esse quadrilhardário sem limites ou prestação de contas a ninguém e nem nada. Com um nome desses só pode ser o demônio.
Como dizia mamãe:
- Eu morro e fica tudo aí.
É difícil mudar práticas de anos mas se estou viva é o que devo fazer.
Desde os tempos da colônia, especificamente das Capitanias Hereditárias, o ES é reduto para acoitar fugitivos do crime, especificamente do Rio de Janeiro. Na época do curso primário, quando estudei Capitanias Hereditárias essa matéria foi dada e até caiu na prova. Eu estudei no Grupo Escolar Barão do Rio Branco, situado na av. Getúlio Vargas em Belo Horizonte e a última notícia que tive dele foi sobre sua restauração porque foi abandonado à beira da depredação. O interessante é que não estudam isso nas escolas locais. Por isso dei destaque para a escola onde estudei.
Agora, morando em Guarapari / ES nada mudou. Quando a polícia aperta a bandidagem no RJ, eles correm para cá. Não é raro a polícia prender traficante malocado em condomínios insuspeitos, casas boas, mobiliadas. Nem é raro traficante cheio de colares de ouro morrer com tiro no pescoço ou pescando tranquilamente em praia isolada. Quando tem fuzarca, não é com nativo.
Pois essa semana um rapaz de vinte anos matou um líder comunitário que estava tentando acabar com o tráfico de drogas e cujo chefão é oriundo do Rio. Chegou em um bairro da periferia, colocando banca, arregimentando a rapaziada e limpando o terreno e começou a construir mais um reduto. A casa caiu.
Lugar pequeno, com pouco mais de cem mil pessoas é menor do que um bairro do RJ. Mas esse pessoal não tem noção disso. Tem bandido sim mas é ladrão de celular. Óbvio que as drogas também são um problema grave mas o controle é mais fácil do que em uma metrópole. Matar líder comunitário é questão grave e mostra que o controle precisa melhorar. Inclusive, se o líder do bairro tentava colaborar com a polícia, esta precisa orientar melhor a população.
Não está fácil para ninguém.
De vez em quando temos notícias de árvores caindo em carros, casas e até matando gente em via pública. Em São Paulo e Belo Horizonte onde a arborização é muito boa.
Outro dia eu vi na televisão uma dessas que caiu em SP e deu até na casa do outro lado da rua, arrebentando com o telhado. Um motorista escapou de boa porque caiu na frente do carro. Deve ter sido um susto e tanto.
Na frente da minha casa tem uma sibipiruna . Foi plantada por meu marido entre outras que já mandei arrancar. Fez quarenta anos. Por esses dias, tive que contratar um profissional para refazer o passeio e arrancar três raízes que atravessaram o quintal e vieram até a porta da área de serviço. Vieram ziguezagueando e formando desenhos. Um carpinteiro passou na rua, viu as raízes ainda jogadas, antes do caminhão levar os entulhos e levou para fazer sei lá o que. Estavam bonitas e grossas como troncos. Eu devia ter tirado fotos.
Quem faz a manutenção dessa árvore ou solicita a poda para prefeitura, pagando taxa de poda ( Coisa mais estapafúrdia) sou eu. Por isso, ela não passa de quatro metros, ou pouco mais, de altura e a copa não pode ultrapassar o muro da frente, chegando acima do telhado da casa. Meu medo é ela cair e levar com ela minha casa junto. Ou porque caiu em cima ou porque tombou e as raízes levantaram tudo como vejo em filmes de catástrofes. Com a última poda, troquei idéias com o sr. Joaquim, responsável da prefeitura e nos dois chegamos a conclusão que vai ser preciso me desapegar dela porque a poda definitiva não vai passar de, no máximo, dez anos. Plantar perto uma muda de pau-brasil vai ser uma boa para estar em tamanho bom quando sacrificar a sibipiruna.
Então, fico pensando os motivos de um morador deixar uma árvore, em frente da sua casa, sem manutenção alguma na poda, na conservação, na erradicação de cupins. Acabar com os cupins é só jogar remédio vendido até em supermercado. Como pode ficar tranquilo quando uma árvore fica imensa, com cinquenta metros de altura e pode cair na rua, em cima da sua casa. Pelo que noto, essas árvores que caem, matando e arrebentando tudo sem manutenção alguma. E a prefeitura não tem olhos pela cidade toda. São os cidadãos que fiscalizam e levam o conhecimento do órgão público a necessidade de um corte para evitar o perigo.
Meu pai era dentista. Quando chegou o momento de fazer a faculdade, conversando com ele para trocar idéias, para decidir se fazia direito ou jornalismo, ele me disse para fazer o que achasse melhor. Mas a única faculdade que nenhuma de nós faria era odontologia. Que era a pior classe do mundo. Contou que, um profissional que assaltava seus clientes não podia ser considerado. Deu como exemplo o cúmulo de um dentista que havia tirado as obturações de ouro de um seu cliente e colocado amálgama.
Faço manutenção anual dos meus dentes. Com tanto tempo e limpeza anual, houveram muitas peripécias. Imagine o passar dos anos. Geralmente mês de setembro.
De certa feita, fiz a limpeza como sempre. No dia seguinte a obturação de ouro caiu. Eu voltei lá e a dentista disse que não dava para aproveitar e convenceu-me a fazer uma obturação de porcelana. Fiquei muito chateada porque fora papai que fizera e um serviço maravilhoso. As obturações dele eram na cavidade do dente e não encapado como fazem hoje. Se alguém fizer pois estão fora de moda. Ou caras demais pelo preço do ouro 24 quilates. Eram do mesmo jeito que fazem as de amálgama ou porcelana.
Em outro ano, fui na mesma clínica mas era outra dentista. O mesmo aconteceu. Voltei para refazer a obturação e a dentista disse que iria apenas colocar no lugar. E afirmou que não precisava fazer outra obturação. Imaginem o ódio que me supitou ao fazer a relação entre o ocorrido e o que papai falava. Mas, talvez por isso, detalhe, não deixei o ouro com ela.
Fui advogada do Conselho Regional de Odontologia e nunca consegui que algum marcasse hora para eu fazer minha revisão anual. E não era de graça porque nunca ninguém fez trabalho de graça para mim nem advogado quando apenas assinou. Não é recomendável que um advogado faça trabalho para si mesmo mas outro profissional. Nunca nenhum ficou sem receber os seus honorários e de acordo com a tabela. Nem mesmo os inventários dos meus pais ou de meu marido. Zero. Pois não era raro, na ocasião que eu trabalhava no CRO, analisar contratos, etc e até redigir laudos de perícia, atas em reuniões e tantas outras coisas sem que fosse minha função específica. Eu achava que eles pagavam muito bem para pouco serviço e compensava fazendo essa assistência extra. Pensa que tinham alguma consideração ou carinho? Nenhum, nenhum, nenhum. Muito tempo depois da minha saída é que me toquei que eram todos petistas e comunistas e me achavam do centro demais. Oras, eu nem discutia política!
Agora, estou na época de fazer minha revisão anual e começa a saga. Todo ano é isso. Marquei na clínica e quando cheguei lá estava fechada. Gente, é um absurdo o amadorismo das mulheres. Um dentista uma vez me disse, que a mulher não era profissional que oferecesse perigo ao homem porque só trabalhava um horário e era amadora demais. Eu não quis acreditar por insistir na mulher como profissional. Mas diante de certos acontecimentos na justiça e a repetição de amadorismo nas dentistas, passei a dar mais valor as palavras do cara. Vou tentar um dentista para ver se tenho melhor sorte. Já marquei hora com um homem que trabalha desde as oito horas e, percebi, comanda o consultório na simples marcação de horário. Vamos ver no que dá. Fico pensando no que passa quem precisa de fazer trabalho pesado... Socorro !
Desculpe minhas amigas dentistas mas chega uma hora em que é preciso fazer crítica sem medo de ofender ninguém porque não são todos iguais e nem precisava fazer essa ressalva. Eu é que não tive sorte.
Ah os votos nulos! Que coisa mais sedutora para o exercício da covardia. O cidadão é tão limpo que não se mistura com a gentalha. Imagina se esse eleitor divino em sua honestidade vai votar em algum mequetrefe longe de sua altura como indivíduo, cidadão, brasileiro de escol. Que se dane o país mas não participa de política em um pais subdesenvolvido. Já basta ser medíocre em um mundo perfeito, obrigado a viver nessa latrina chamada Brasil.
Essa pessoa gosta mesmo é da zoropa. Isso sim é mundo perfeito onde ninguém sequer cospe no chão. Não interessa se lá seus antepassados foram chutados para terras inóspitas e obrigados a construir um novo mundo. Caramba! Esse cara quer o pronto e acabado, tudo limpinho mesmo que seja resultado de exploração, genocídio e dinheiro dos EUA para manterem a cabeça baixa de adoradores dos AMERICANOS. Uia... Enchem a boca para falar isso e quase vomitam para falar AMERICA LATINA.
O cidadão que não vota ou vota nulo se dá de bonzão mas já disse alguém, acho que Bertolt Brechet, A omissão dos bons fortalece os maus.Tão estudado, impoluto, superior na sua honra mas desconhece a origem e a importância do voto na democracia.
Vontade de vomitar tenho eu quando vejo algum bestunto, pregando o voto nulo. Vade retro !
Eu não tenho, como ninguém tem que prestar contas ou declarar votos, em quem vai votar nas próximas eleições. Ainda mais em um país onde os sabores das vontades sem compromisso estão nas candidaturas postas para o cidadão. Que façam pesquisas e eu vou mentir para elas. Intromissão copiada dos EUA, eu boicoto.
Quem quer participar da política não consegue. Pode ser uma liderança popular ou de alguma instituição privada ou pública. A máquina azeitada para os mesmos impede o surgimento de novas lideranças. É só observar que desde os anos sessenta são os mesmos que se revezam no poder, seja de qual for.
Pela lógica, um líder aparece já na na juventude, na escola ou no trabalho. Se um país é democrático, suponho eu, os lideres da ocasião percebem o líder surgindo e dão respaldo para que seja prestigiado e até o preparam para o futuro. Uma população consciente, prestigia um líder que trabalha para aprimorar a instituição e motiva seus membros para cada participação.
Mas o que acontece, já nas escolas, é podar a liderança como se esta estivesse aparecendo demais ou prejudicando alguém com ambições, suponho.
Eu fui professora e percebia quem era líder entre meus alunos. Não são muitos mas o destaque para tomar a frente, saber motivar os colegas é nítido. Não é papel da professora dar preferência para os lideres. Ao contrário, o papel do professor é trazer os tímidos para a frente, perder o medo ou a vergonha e ficar lado a lado com o líder. Se tem um líder positivo, este é importante para trazer os tímidos para melhor aproveitamento e sucesso. Aliás, um completa o outro.
O mesmo acontece na política. entre os vários tipos de liderança, aqueles que conseguiram furar o bloqueio do sistema é preciso detectar o que não é pau mandado de alienígenas, gente com decoreba de teorias estrangeiras e banca o velhaco, parecendo que tem proposta para governar o país.
Proposta de um líder, seja ele qual for, desde a infância até o grau máximo da nação não é como vai gerir o que desconhece mas como pensa a respeito de como gerir a forma do que conhece.
Se é de pensamento da esquerda onde o estado comanda tudo, inclusive seu pensamento ou o que se passa na sua casa ou se dirige o estado para que o cidadão tenha condição de escolha de tudo, inclusive do pensamento e do que se passa na sua casa é a escolha de um povo quando escolhe o líder da nação.
Só sei de uma coisa: Gente do Velhaco, apenado mas comandando a facção de dentro da cadeia, não.