domingo, 7 de agosto de 2016

O Guarupe nas Olimpíadas.

                 

A abertura das Olimpíadas do Rio de 2016 foi um sucesso. Animada, não deu sono nem bocejos. Criativa, cheia de luzes e sons animou a platéia que participou de todo o evento.

No entanto, nada que colocasse a pulga atrás das orelhas gringas, sempre prontas para  detonar tudo que venha dos trópicos. Decididamente eles só  captam o que lhes enfiam na cabeça pelos donos do poder, sempre ricos, sempre limpinhos, sempre tirando do povo o que lhes convém. Se nos desprezam é porque somos descendentes dos miseráveis que foram colocados para fora, sobrando na mesa nunca dividida.

A mídia estrangeira repetiu catecismo decorado das cartilhas óbvias. Antes das Olimpíadas falar mal do Brasil com o beneplácito dos jornalistas tupiniquins, pagos com o dinheiro que compra  almas e mentes. Da festa da abertura, entenderam quase tudo. Para alguns, festa pobre mas bem feita. Para outros, faltou aceitar que Santos Dumont e seu 14 BIS foi o primeiro avião que saiu do solo e voou. E, não captaram nada da Dança do Guarupe feita no início.

Essas duas imagens foram as novidades para os três trilhões de pessoas que viram a abertura da festa. Para nós brasileiros foram deslumbrantes e isso foi demonstrado pelos sons vindos do Maracanã e pelos silêncios dos telespectadores admirados.

Os índios que participaram do quadro das fotos  seriam participantes da Festa de Parintins do Pará e foram maravilhosos na inspiração da Dança do Quarupe  do Xingu. Inclusive as vozes dos cantos da marcação.

Para mim foram as mais bonitas e mais significativas. A entrada foi estupenda.

            
                     

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

O macaco tá certo !!!!!!!!!!!

- O macaco tá certo !!!!!!!!!!!!
                        
Então, você abre o noticiário da internet e só vê notícia demolidora sobre as Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Às pinçadas cuidadosas, dão impressão que tudo está caindo, que os pobres infestaram o Rio com seu mau cheiro e aparência horrorosa, que as favelas desceram para roubar e fazer falcatruas. Se não, defecar, diretamente, no mar de Copacabana.

Sobre os atletas? Só notícia pejorativa, demolidora e de maus bofes. Principalmente se for brasileiro.
Insuflam a torcida macaquita contra um atleta e outro porque lhes interessa mostrar um povo mau educado e sem senso nenhum de espírito esportivo.


A Folha de São Paulo, dona do Uol dá nojo. Acoita a maior malta de gente portadora da síndrome da destruição brasileira. Ali é proibido ser otimista. Esse tipo de gente passa por algum aparelho para detectar o nivel de serotonina. Quando leio a página da Uol sinto-me mal. Parece que vivo em uma latrina chamada Brasil.

Tenho convicção absoluta que essa gente é sustentada por dinheiro estrangeiro, pago para fazer do brasileiro o que fizeram com os judeus na Segunda Grande Guerra pelos nazistas: Abaixar a crista, vergar a espinha, dominar as mentes até fazer desaparecer qualquer ânimo de brasilidade, qualquer orgulho de ser o que é, minando as esperanças, tornar um apático, um vencido, um pronto a ser dominado por quem compra a honra e a cidadania pelo mundo afora.

Depois, ainda duvidam da motivação pelos quais passam os povos oprimidos do mundo para formar terroristas, jogar bomba em lugares únicos para tentar romper essa linha perversa. Se a imprensa vendida deixar.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Os donos da verdade

- A chuva cai pra todo mundo
                       

Brasileiro só vê defeito em si mesmo. É cultural e descrito por Nelson Rodrigues como complexo de vira-latas.

Mas quem procurar fica sabendo que nada muda no Quartel de Abrantes. Todo lugar é igual porque o ser humano é igual.O que muda é a forma de defenestrar quem não dança conforme a música de quem decide, quem manda, de quem detém o poder.

Muita gente muda de cidade, de país em consequência de perseguições, de ódios gerados pela inveja e pela concorrência. Isso é muito pior do que gerar corruptos e ladrões públicos. A corrupção não é apenas em volta do dinheiro  mas do uso do poder para afastar quem incomoda.

Nisso o comunismo ou o capitalismo são iguais. As formas de expulsar os desiguais ou que impedem o uso de poder podem ser diferentes mas as consequências são as mesmas. A morte física não é diferente da morte social. Todas sedimentam os perversos e afastam muita gente produtiva e talvez, mais útil, do que os vermes que mandam.

Sair às ruas para atacar uma pessoa que pensa diferente é tão perigoso para quem carrega uma bandeira vermelha ou  outra, que se apossa da verde e amarela, para dizer o que é melhor para o Brasil.

domingo, 31 de julho de 2016

O artista da família

                                 

Para quem acompanha  a saga do clã de saguis das minhas redondezas, vai uma foto de um dos filhotes da última leva. Fevereiro, se me lembro bem.Não sei o sexo porque precisa da mancha na cabeça e da fêmea, por ser maior, aparece mais cedo.

Ele é tão esperto que vem sozinho, pula no meu ombro, sobe no meu braço para comer, avança na parte do pai que lhe dá um chega-pra-lá. Pena que a foto não dá a dimensão exata do seu tamanho mas é do tamanho de uma mão aberta, sem ser um palmo. O outro também é espertinho e nasceram maiores do que os anteriores. Por isso, foram desmamados mais cedo e pouco foram carregados nas costas. Eu não posso dar um nome para eles porque preciso esperar a mancha aparecer na testa.

sábado, 30 de julho de 2016

Um fim de semana bem acompanhado

                                    


Eu gosto do Moacir Franco. Sei que ele  é meio maluco mas está há tanto tempo na vida artística que sobram histórias.

Como compositor tem muita música boa mas como improvisa tudo, embora tenha ótima voz, não soa como coisa profissional.

Mas, para quem aparece por aqui e não é brasileiro, quero deixar para esse fim de semana essa dupla,  cantando música de Moacir Franco , a segunda, embora a primeira também seja muito boa.

Olhando para os lados

                     
                                                 

Fala-se muito na violência contra a mulher. A violência no abuso por ela ser mulher. Pela condição dela ser o que é. Quando matam um homem é homícídio. Hoje, se matam a mulher é feminicídio. Caramba!  Continuam a diferenciar por sexo, por cor, por condição. E, cada vez com mais detalhes, esmiuçadinho... Isso vem lá dos States onde preto é preto, homem é homem, viado é viado e baitola é baitola,  como diz o cantor cearense Falcão.

A violência é amiga preferencial dos estadunidenses. Eles cultivam a arte da vingança, do olho por olho, do tiro com sangue espirrando, do revólver na cinta. Estou errada? Não é bem assim? Pode ser. Mas é a impressão que fica nos filmes que divulgam aquela nação, nos discursos desaforados dos seus presidentes em resposta a ataques na zoropa como se fossem com eles.

A influência dos States é muito forte, pela nação hegemônica que é e pela tendência dos macaquitos imitarem o que lhes é enfiado na cabeça dia a dia. Não são somente os animais que repetem o que lhes é feito a força do reflexo condicionado de Pavlov. O ser humano não é imune a esse treinamento. 

Por esse motivo, a violência é imitação, é necessidade por inerente ao ser
humano ou defesa por ser expulso das melhores festas da humanidade.

Portanto, cada pessoa precisa e deve procurar proteger-se do ataque do outro em estado de violência. Quem deixa a responsabilidade para o estado, na certeza que o seu braço armado tem olhos e dedos para todos, leva desvantagem.

Não vejo diferença entre  procurar proteção contra o fora de si mesmo, quando se é homem ou mulher. Certo é que a violência pode ter características peculiares para gêneros e condições. Mas a defesa e a prevenção é a mesma. Sair de peito aberto para enfrentar o mundo beira a sandice. Para estes, sugiro observar a natureza. Os animais tem todos os caminhos de defesa para sobreviver. Disfarces, mudança de cor, caminhos e buracos para esconderem, camuflagens, uma infinidade de defesas. Morre aquele que dá bobeira.

A mulher também. Precisa, com urgência, perceber que o mundo não é o domínio do seu corpo, do seu ambiente ou da sua casa. Predadores de todos os tipos podem estar na esquina para levar vantagem em distorções da violência. Portanto, proteger-se com disfarces, camuflagens faz parte do viver.Se quer ser pavão, que pague as consequências. Estes estão em extinção.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

A altura do brasileiro

Se quiser ver maior, klika na foto.

                                                          

Ainda sobre a altura do brasileiro, considerado baixinho pelos padrões da zoropa, achei essa foto interessante de quando fui a Coari no Amazonas. 

Foi meu terceiro Projeto Rondon, férias do início de 1971, programa do governo para os  universitários nas férias. Era voluntariado.  Em Coari fui para fazer palestras sobre a cidadania, importância do registro de nascimento, ajudar no Cartório de Registro Civil nos registros. Mas acabei, pela facilidade de expressar-me, fazendo palestras a pedido dos  estudantes de medicina e odontologia , sobre filtrar ou ferver a água, higiene pessoal, cuidados com os dentes. Até curativo eu fiz no pessoal que apareceu com anzol espetado na perna e o estudante de medicina tirou. Vi muita gente com lepra em estágio inicial e o estudante de medicina chorou quando viu aquele povo na fila. Pediu e conseguiu que o Exército mandasse médicos, remédios, antibióticos. Estes passaram por lá a caminho de atender algumas tribos indígenas onde mulheres haviam tido filhos. Um dos dentistas foi com eles e não voltou. Hoje eu penso que era olheiro da ditadura e quando viu que ninguém fazia política foi embora. Porque nunca falava com  ninguém, nunca fez nada, mal humorado e eu briguei com ele porque queria andar de cuecas pelo alojamento. Uma cueca amarelinha e furadinha. Achei falta de respeito conosco. Um dos rapazes me chamou de Madre Superiora mas eu não cedi.
Era uma casa improvisada com dois quartos para os rapazes e um para nós.Tudo amontoado. Vi a chuva torrencial dos trópicos, maravilha das maravilhas. Nadei no Rio Solimões. E, como eu tinha passado o Natal e o Reveillon em Guarapari, estava com a cor do Sol daqui. Quando perguntei porque me olhavam tanto eles disseram que  nunca tinha visto uma cor daquelas em uma pessoa. Eu disse que era cor de praia, dourada como só Guarapari tem.

Mas o que esta foto diz é a altura do pessoal. Eu era a pessoa mais alta da equipe e da cidade. Eles diziam que um fulano iria chegar e era  da minha altura. O chuveiro do alojamento batia na minha cabeça.Tudo bem. O detalhe é que eu tenho 1,67 de altura! Com o tempo comecei a me achar grande e gorda. Ficamos lá  quarenta dias. Quando o cara chegou, era quase do meu tamanho mas muito magro. 

Na foto apareço, carregando uma tartaruga com Terezinha, estudante de odontologia. A cintura da saia dela cabia na minha coxa!!! 
Foto tirada na  beira do Rio Solimões e o pessoal era o comum da cidade. Eu já estava na minha terceira participação e só usava roupa bem simples que jamais usaria em Belo Horizonte mas era para não chocar a pobreza como aconteceu da primeira vez em Itinga/MG.

Tenho coisas a bessa para contar mas a foto , com a altura do pessoal é o foco.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Merecimento


Projeto Rondon em Coari / Amazonas. Eu, perto da borracha pronta para embarcar para o mundo ( Se quer ver maior, klika na foto)
                                

                                       
Às vésperas  do início das Olimpíadas do Rio, é preciso ter muito cuidado para acessar notícias. Os haters estão feéricos. Um ódio emanando dos dedos e das vontades, expressam suas revoltadas de butiquim. Se alguém ler uma dessas notícias tem a impressão que tudo está medonho, feio e sujo no Rio de Janeiro.Tem gente que odeia aquela cidade.

Enquanto isso, ao entrevistar alguém na rua, mesmo quem veio de fora para ver os jogos, as pessoas parecem satisfeitas.  São os dois tipos de pessoas, as otimistas que sabem viver a vida e os eternos mal humorados, colocando defeito em tudo.

Remonto-me aos meus tempos de Projeto Rondon, dos anos setenta. Nem todos queriam participar porque era executado nos recônditos de um Brasil fora do círculo bafejado pela sorte e os olhos do estado. 

Era um programa da ditadura para dispersar os estudantes nas férias e, ao mesmo tempo, mostrar aos universitários outras partes do Brasil. A participação era de graça, quem arcava com as despesas eram as prefeituras, alimentação e estalagem. Um trabalho voluntário, cada um em sua área de estudante. Eu fui a cinco operações seguidas. Eram nas férias de julho e janeiro. Foram grandes experiências e fui a lugares onde jamais iria. Conheci um Brasil brasileiro, onde a influência estrangeira não havia chegado. Ouvi música desconhecida em Belo Horizonte/ MG  improvisos musicais e artísticos, usos  e costumes diferentes, sotaques e expressões de linguagem, clima, arquitetura, modos de ver o mundo, etc e etc, e levei comigo, para eles, coisas que eles nunca ouviram falar.

Minha primeira participação foi em Itinga / MG, janeiro de 1970. Eu podia ir como estudante de Direito mas escolhi ir como professora porque os organizadores treinavam os participantes para alfabetização de adultos. Eu dava aulas como professora alfabetizadora e estudava Direito. Fiz um curso memorável e apliquei sua técnica em várias oportunidades em que, mais tarde, dei reforço para crianças com dificuldades de leitura ou alfabetização para adultos em canteiros de obras. Como eu poderia conhecer isso sem participar ? De uma utilidade sem tamanho.

Quando eu voltava, fazíamos reuniões para falar das férias. E, enquanto minhas amigas contavam suas viagens à Europa ou EUA, ou férias nas praias do Rio de Janeiro, eu contava minhas aventuras em um Brasil abandonado, a receber migalhas do estado brasileiro. Uma delas, Ana Maria , marcava a reunião e dizia que era para ouvir minhas histórias de ficção.

Quando uma pessoa participa de um evento maiúsculo como uma Olimpíada, um atleta atrás de medalhas e índices, se for mesquinho e não souber que o mundo é mais que o trajeto de sua casa para o Centro de Treinamento, que o mundo é diverso, diferente, talvez sem as lantejoulas do seu mundo mas merecedor de  participar  da festa da humanidade, sua medalha não vale nada.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

O tamanho do equívoco

- Nesse livro o autor compara, a melhor, a silhueta do brasileiro, com os estrangeiros.
                                

A última dos jornalistas nacionais é achar que crescer na média de tamanho é importante. Essa gente pequena nos neurônios leva a sério em que o brasileiro tenha defeito por não ser do tamanho dos holandeses.

O tom continua o mesmo, inferioridade no ranking. Nos comentários, os misóginos, nauseantes como sempre, destacam que o brasileiro não cresceu o bastante mas  a bunda das mulheres sim. Bem como a cara de pau e a safadeza.

Desde quando ser grande é mais bonito? Desde quando ser grande é mais saudável? Da altura, a maioria tem peso alto, assim como os pés e as mãos beirando o disforme. Se não, basta observar nos filmes ou podemos ver em loco. Uma exceção é John Wayne, que  era grande mas tinha os pés bem feitos, pequenos e bem plantados. Tenho observado, na novela turca que estou acompanhando, que os pés e as mão dos atores, todos, são medonhos de grandes, Parecem aqueles pés-de- pato da natação. Feio e deselegante.
Na saúde não sei se piora porque o corpo exige mais. Não sei. Sei que comem mais e a natureza não anda benéfica com a produção de alimentos.

Na minha academia tem um cara imenso porque deve ter mais de um metro e noventa de altura e a musculatura é gigante. A panturrilha é uma coisa incrível. Quando o cara anda, o chão estremece. Dizem que ele tem cinquenta anos e faz academia, com personal, porque ficou muito gordo e o médico recomendou. É um homem bonito e manso. Moreno, bem feito. A esposa também faz academia e fica de butuca, tomando conta. Da mesma idade dele, muito loira, tamanho normal, parece mais velha.   Eu nem olho para ele porque meu olhar pode mostrar o que penso. Não pode. Uma vez eu estava limpando um colchonete,  que eu havia usado, e ele perguntou se eu estava limpando para ele. Eu disse que não mas passava a ser. E, dei para ele. Ele agradeceu com um sorriso matador.

Fico imaginando como deve ser imenso o Dolph Lundgren que tem mais de dois metros. Se o cara é magro, bonito e pouco musculoso até passa e, lá na academia, tem uns adolescentes assim. Um deles me disse que o médico mandou ele fazer academia para parar de crescer.

Um engenheiro holandês veio trabalhar na Samarco  aqui em Guarapari e foi à praia. As pessoas abriam caminho para ele.Não só pelo tamanho descomunal mas pelo tamanho dos pés, destacados nas sandálias de tiras, trazida das zoropa. Ele meteu a cara com as mulheres locais, inclusive comigo ( Não perdoou ninguém). Desde assediar no calçadão, ao ponto de ônibus e observações grosseiras  aos engenheiros da empresa. Depois de um domingo de cachaçada e assédios, foi encontrado, na segunda-feira, pelos limpadores de carros da rua, caído na praça do centro da cidade. Havia sido espancado. Foi levado para o hospital. Passou um dia e uma noite e quis ir embora na marra. Perguntado o motivo, ele disse que aparecera alguém na calada da noite, dando vinte quatro horas para ele pirulitar-se da cidade.

Ao final continua na mesma, tamanho não é documento.

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terça-feira, 26 de julho de 2016

O preço da liberdade

- Ninguém é jovem se o sistema não quer
                                   
O meio artístico gaba-se de ser liberal, sem restrições e discriminações. Os atores, diretores e quem o valha, gritam aos quatro ventos que o mundo não vive sem eles pois são peças fundamentais nas mudanças dos costumes e na aceitação dos diferentes. 

Cambada de cínicos. Não há nesse mundo artístico quem não goste de grupelhos, juntados em um pensamento único a perseguir seus desiguais. Algum artista some? Cantor, ator ou roteirista? Está na geladeira porque discordou de algum  manda chuva do caramba... Ou de algum companheiro de profissão amigo dos amigos.
Não importa se tem público alvo que deleita-se com seu trabalho. Sequer se desempenha bem  a sua profissão. Não dançou conforme a música? Está fora...

Isso aconteceu com  Vivaldi, Tom Zé, ou Mickey Rourke. Atores de novelas e cinema tem uma lista infindável. Nacional ou estrangeiro. Fora dos padrões, que não tem a espinha dorsal  vergada na curva do sistema ou desenhada pelo  big boss do momento,  há de se deixar de lado.
Aqueles que dançam conforme a música, cheios de sorrisos e salamaleques aparecem em todos os lugares, em todos os filmes como onipresentes mesmo que insuportáveis panos de fundo.

Não há diferença aqui ou em outro lugar. Quem presa por sua liberdade e não faz mesuras para ninguém tem que correr por fora e desaparecer na poeira dos Gatos de Botas. Mesmo que desempenhe seu papel com mais competência que a maioria.