domingo, 29 de maio de 2016

Vida na redoma ; esbórnia fora

                             

Estou como que anestesiada com a enxurrada de notícias que caem em nossas cabeças. Enquanto vivemos em um mundo tranquilo, sereno, com as coisinhas e trabalheira de sempre,o dia a dia aí fora é pauleira pura. 

Não consigo entender essa gente que possui uma ânsia de viver, de ter tudo em tudo que a vida pode dar. Nada é o bastante, sugam com sofreguidão a vida como se esta fosse acabar amanhã.

E, sempre foi assim. Viver muito tem duas vertentes:
Uma é viver muitos anos, dia após dia, aproveitando a vida no que ela vem, seja de bom ou de ruim. Para os que possuem a leniência própria para sobreviver e ser feliz , não há previsão do fim de tudo. Em uma humanidade, beirando a milhões de anos, oitenta não é nada mas é mais que quarenta; 
Outra vertente é aquela em que viver muito é sorver a vida, pintar e bordar, não perder nada dormindo mas gastando tudo que tem, que não tem, que pode ter, que deseja ter. Pode morrer cedo mas nada importa. Pode ficar doente, desgastado mas quem levou a vida à sério vai cuidar de tudo.

Quem escolheu um e outro que assuma. Cada um é livre para viver suas escolhas. Só acho profundamente injusto que , aquele que se cuidou, que planejou, que não viveu na esbórnia, ainda tenha que cuidar do boa vida quando esse torna-se um bagaço ou aguentar dedo em riste pelas escolhas alheias.

Não tenho pena de quem vive sua vida na sexualidade libertina, nas drogas às fartas, seja qual for, na gastança do exibicionismo barato do ter tudo que a moda manda, da falta do planejamento pessoal e familiar e quando a casa cai procura ajxchjxajuda para quem vive na disciplina.

As últimas notícias sobre uma moçoila carioca, moradora de uma das suas inúmeras favelas que teria sido currada por trinta homens, entre adultos e adolescentes, não me arranca um pestanejar. A turma vive na esbórnia da ignorância e da vagabundagem, sem nenhuma assistência de família ou do estado, todos sem profissão, tentando sobreviver e a reproduzir qual ratos nos porões da vida.
Não conheço o lugar, não sei como vivem, não tenho ideia do que seja baile funk, sexo coletivo, aposta de quem fode mais do que o outro, quem vive mais na sujeira moral, à solta e ao deus-dará. Não sei e nem quero saber. Não controlo as mentiras da mídia, a ânsia de notícias e escândalos. Não me importo com as mentiras e contradições de depoimentos de juventude perdida, longe da minha vida ,e, que não tenho responsabilidade e sequer controle algum.

O que me interessa é que essa gente vive qual bandalhos, muito longe da minha e dos meus mas sua má fama repercute mundo afora e suja a minha sem que eu tenha dado causa. Imunda a minha nacionalidade e a minha cidadania, entre seus sorrisos e esgar de podridão moral sem nenhum pejo ou pudor.

Qualquer outro discurso é mentira. Qualquer outra postura que se dane. Não sou obrigada a assumir as dores do mundo e nem a sacanagem dessa gente. Quem fez isso foi Jesus Cristo e morrendo na cruz, suando sangue e gritando a Deus para o poupar.

O resto? Vão ver se estou na esquina.
Na mesma panela? isso não KLIKA


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