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sexta-feira, 17 de abril de 2020

Chance perdida

                                  

Governar um nação do tamanho do Brasil é difícil. Mas governar um país inculto, em formação, com referências estrangeiras para direcionar tomadas de atitudes é um Deus nos acuda.
O Brasil teve o golpe de 1964 pelos militares e que transformou-se em ditadura com o golpe dentro do golpe em 1966. Eu me lembro, ninguém me contou. Não preciso de os supostos  especialistas narrarem o que se passou para eu saber. Posso contar e participar de debates porque minhas amigas dizem que eu tenho memória de elefante. E, venho lendo livros, documentários e publicações de todo tipo. Sei como estava o Brasil em 1968 e o AI-5. Afirmo com todas as letras, que passamos por uma ditadura de vinte anos por conta e obra de, no máximo, dez mil pessoas. Mentira que trinta mil pessoas foram prejudicadas pela ditadura e, portanto, mereceram indenização polpuda determinada por lei criada na Era Petralha. Bandidos foram, bandidos são. Aproveitadores ramificados na corrupção e no oportunismo. Defendem a primazia do Estado para locupletarem-se. Como se o Estado fosse uma árvore que dá dinheiro. E não uma massa de trabalhadores abandonados, pagando impostos altos para manter a casta vagabunda de um país subdesenvolvido com uma elite perversa.

No momento histórico pelo que passamos não há nada que autorize uma intervenção militar. Esse pessoal que pede a tomada do poder pelos militares está viajando no delírio dos autoritários, do desbunde e da ignorância. É uma minoria completamente idiotizada e que nunca leu um livro na vida. A informação é por ouvir dizer de grupos ou gente que lhes interessam.

A mudança do titular na pasta da saúde, no governo federal é prova de que existe equilíbrio democrático e normalidade. O que falta é gente menos provinciana, menos teleguiada e menos vaidosa, mais focada na pátria como um todo e não no seu pedacinho de chão, estrada para a política e para o foco nacional. Ou interesses inconfessáveis.

Brasil é uma democracia e assim continua. Mesmo que os abutres de ontem continuem querendo o poder para pilhar e tumultuar o Brasil. Geração perdida nas citações dos estrangeiros,  longe do Brasil real. Tiveram sua chance no voto popular e perderam. Nasceram para serem mandados por teses ultrapassadas do Século 19, repercutindo pelo Século XX, estrangeiradas e mal adaptadas. Que olhem para os grotões nacionais, para os escolhidos intelectualizados na sorte de nascer no topo e sentem-se no direito de beber na fonte dos miseráveis. Reciclem suas vetustas ordens, vindas de fora, e sigam em frente para a próxima vez. Se chegar essa vez. Por enquanto, lasquem-se de raiva.

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quarta-feira, 31 de julho de 2019

As feridas das neuroses

                                   

O povo, a nação continuam reféns dos mesmos que criaram ou provocaram a ditadura militar de 1964. Gente que participou, ou que tem algum vínculo com aquela gente época histórica, continua trocando farpas em uma rinha sem fim, enquanto o Brasil não avança. Aos trancos, tem algum barranco no desenvolvimento, para estancar novamente.
Em 1964 a população não passava de sessenta milhões de pessoas e hoje tem mais de duzentos milhões. Mas a população que não viveu, que nem quer saber de história mas de desenvolvimento, precisa conviver com bate boca sem nenhum fundo prático para ela.

O que se depreende desse eterno olhar para trás é que o povo vive a mercê de grupelhos que se metem em política para defender teses ligadas a manifestação do seu inconsciente. É o individual refletindo no povo brasileiro, eterno joguete dos poderosos, dos espertinhos, dos que conseguem furar o bloqueio criado pelos donos do poder. Há um revezamento entre eles mesmos. Os filhos de quem fez e aconteceu, os parentes, os amigos dos amigos e o povo que se lasque.

Com a informação escancarada, com os segredos desvendados, alguns pelo menos, tenho pena de quem começa a vida nesse país. Ter um filho, fazer nascer um brasileiro, que nunca será um cidadão por inteiro é uma covardia completa com o aquele que  nasce.

Um círculo vicioso, um revezamento de discursos que vem e vão, fazendo do eleitor um joguete de interesses inconfessáveis, completamente desconhecido para o todo e para cada um em per si. Os melindres dos poderosos não são no representar o seu cargo mas porque alguém  pisou nos seus calos que o povo desconhece completamente. E, depois usam o poder público, pago com o dinheiro dos impostos de um povo de terceiro mundo para resolver questões pessoais de quem vive montado no dinheiro, público evidentemente.

Basta de abrir feridas pessoais para jorro pútrido na cara do povo. Chega! Queremos emprego e renda, educação e conhecimento em massa. O que pensa essa gente não interessa para quem quer viver em paz, trabalhando e feliz por isso.

Para saber: KLIKA
Reverberando: KLIKA

sexta-feira, 26 de maio de 2017

O Brasil agradece

- Foto da Revolução de 38
                     
O Brasil escreve sua história como uma nação em formação. As leis precisam ser aprimoradas, as instituições também. Até a horda de homens públicos e empresários venais vão aprender, pouco a pouco, o nicho, a importância do seu papel nesse momento histórico e no escrever uma saga rumo ao desenvolvimento.

O que ocorre hoje, é  que lancetou-se uma ferida, impedida de ser curada. Foi aberta com a proclamação da república. Quando tudo parece avançar e a ferida ser curada, eis que lhe jogam bactérias e tudo retorna quase a estaca zero. 

Já foi o tempo em que militares, guerras e imposições pela força escreviam as linhas de conduta de uma nação. Somos influenciados por essa política militarista porque estudamos mais a história de povos já civilizados do que a nossa. E esses povos passaram por lutas fratricidas ou guerras onde foram mortos nacionais em cifras inacreditáveis de doze milhões de soldados. Não acreditamos em nós mesmos e delegamos a poucos o poder de decidir o que precisa ser decidido por todos.

Não a intervenção militar no Brasil.
Assim foi escrita a história da república e, por isso mesmo, o mundo civil não teve tempo de depurar suas mazelas e aprimorar suas lideranças.

O momento político pelo que passa o Brasil é um ensinamento para o povo entender mais sua pátria, aprender política, entender como funciona uma país onde a malandragem é considerada arte e o jeitinho tem ares de impunidade. Dar tempo para encerrar esse período. Perceber que nos lugares onde essa lógica é cultuada o mundo está no alicerce da vergonha fraudada. As lideranças hão de surgir e se houver intervenção militar serão impedidas, por força da baioneta.

Não a Constituição Federal imposta pelos coturnos e inteligências escolhidas a dedo, exclusivas, arrogantes, distantes do anseio do povo comum porque moldadas na cultura do estrangeiro e no pseudo saber empostado mas canhestro, longe do raciocínio lógico e armazenado na  memória.

Respeito a nossa Constituição Federal escrita com a participação popular e a mil mãos. Eu mesma participei ativamente dela, em detrimento da minha família e da minha profissão. Exijo, como cidadã e partícipe, que seja respeitada e não modificada a bel prazer do jogo de interesses escusos e inconfessáveis de pequenos grupos que tumultuam a vida do povo com suas escaramuças, nascidos de cérebros e teses do Século XIX.

O Poder Judiciário, tratado como coadjuvante nos destinos da nação precisa ser apurado tanto como o Poder Legislativo e o Poder Executivo. Chegou a sua vez. Devagar se escreve a história de um povo. Nada de pressa. Não a cultura do apertar um botão e aparecer o resultado das mentes criadas na frente do computador e seus textos prontos a um toque.

O Brasil nasceu com a vinda de Dom João VI em 1808. É muito pouco tempo. Os apressadinhos, os que tem necessidade de mostrar serviço, que esperem porque não será no nosso tempo e todas as tentativas de acelerar os fatos e suas consequências falharam. Por conta dessa gente o Brasil patina no mesmo lugar.

Que cada um vá trabalhar e produzir na sua área, honestamente, com sentido de cidadão e de pessoa. 
Dos militares, para quem quer  intervenção,  especialmente do Barão do Amazonas, que fique a frase proferida na Batalha de Riachuelo na Guerra do Paraguai:

- O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever.

Vamos ! Pare de lamuriar, fique atento, participe, proteste, faça a sua parte, respeitando as instituições e as leis.

O Brasil agradece.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Militares no Poder

                        
                     Vocação para campeão de salto resolveu não pular nesse dia
                                       KLIKA

Um deputado, com forte sotaque carioca, militar de origem, berra diariamente,  na tribuna da Câmara Federal a favor do Exército Nacional tomar os três poderes da nação. Quer os militares mandando no Brasil, faz propaganda, quer o coturno qual tacão no povo e nas instituições. Reverbera o que aprendeu nas hostes autoritárias da hierarquia e da obediência. A embocadura da continência para os superiores e fazei tudo o que o Sr. Mestre Mandar. Nasceu para ser mandado, receber ordens, repetir catecismo decorado. É adepto do Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Estremeço só de ouvir essa frase de uma boçalidade sem limites, cunhada pela Ditadura Militar e aceita pelos eternos submissos. Vão se catar!

Esse pessoal que pede a volta da ditadura militar não é civil, não é democrata e tem forte vocação para o autoritarismo.  Tratam  a exclusão social com  a certeza que há pessoas inferiores que lhes devem obediência em estado rígido e comandado por suas regras de quartel. Essa obediência é devida porque aqueles são inferiores na natureza, na inteligência e na forma de ver o mundo. Possuem a certeza de sua grandiosidade escolhida por sua força e destino. 

O Brasil é o que é por linha direta com o Exército se metendo nas instituições para as quais não é de sua competência. E, desde a proclamação da república e banimento de D.Pedro II na calada da noite. O povo é mantido na ignorância para sentir-se frágil e precisar da tutela das armas institucionalizadas. Obviamente com a população desarmada para não esboçar reação.

Se somos uma nação com democracia mal estruturada, devemos as ditaduras e intervenções militares. Autoritários, nunca admitiram que os verdadeiros líderes civis, tão escassos, pudessem desenvolver-se desde o nascedouro. Para haver democracia, as lideranças devem ser estimuladas desde cedo nas crianças, nos adolescentes, nos adultos bem formados em uma trajetória constante, da escola à vida profissional. Políticos de escol são como treinados desde a infância. Não nascem em um clique como fantoches a serviço de forças ocultas.
O líder natural tem vocação e, como tal, suas ações são impulsionadas pelo que os guia. Isso em todas as formas de vida. Uma pessoa sem vocação falseia em suas ações, demora a agir, refuga,  não tem a visão própria dos vocacionados. Até os animais possuem a vocação para ocupar um lugar na sua linha de origem: Cachorros, cavalos, gado, galinhas.

Essa gente que pede a ditadura e não percebe que foi ela que deu origem a tudo que temos hoje no país, não teria a liberdade de expressão se fosse na ditadura do proletariado. Todas as ditaduras são iguais, depende de que lado seu assecla está.

É importante ressaltar aqui que o Exército Brasileiro da atualidade, aprendeu com o passado e não quer intervir como foi feito, muitas vezes acionados pelos lideres civis. Mantém-se na expectativa dos direitos constitucionais. Se o fizeram antes, devem ter analisado bem a história na qual envolveram-se e preferem olhar de longe os ataques de abstinência de certos ex verde olivas.

Desde quando militar é vestal? KLIKA 

#intervençãomilitar

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O medo que nos borra

                               
                                         
As mesmas forças que fazem do Brasil o que lhes interessa começa a movimentar-se qual lama, descendo Rio Doce abaixo. E, vem de São Paulo. Respeito meus amigos paulistas da net e não quero ficar mal com eles mas não deixo de externar o que penso, eis que estou de fora da batuta. E,  a força industrial está em São Paulo, de onde vem o comando do dinheiro e do trabalho.Seguido pelo Rio de Janeiro e Minas Gerais, filhos do mesmo ventre. Não é o povo mas quem os tange.
As mesmas forças que proclamaram a república, fizeram a velha e a nova, derrubaram presidentes,  criaram as ditaduras do Estado Novo e militares, emergem outra vez. 
É muito ingênuo quem não entende que muitas indústrias paulistas estão nas mãos dos testas de ferro do capital estrangeiro; laranjas se quer ser mais moderno. Obedecem regras internacionais e seus interesses. Dinheiro não tem pátria e quem os maneja é viciado nele mesmo e não sabe, sequer, poder servir o social. À vista de um estado comunista, todos se assanham.

O confronto das chamadas direita e esquerda não está interessado em quem manda aqui ou lá mas impor suas regras. Nem questiono se estão certos ou quem está errado. E, movimentam-se sempre da mesma forma. Começa com arruaças, dose massiva de rejeição às idéias contrárias, movimentos de paralisação, quebra-quebra, palavras de ordem, frases feitas, gado dominado, berrante tangendo hordas, boicote à economia. Teem medo de mudanças, querem cabresto firme para garantir o sistema.

Não é verdade que o Brasil passa por crise econômica porque a ferida da corrupção está aberta e pútrida. O Brasil passa por crise porque em São Paulo o embate entre esquerda e direita repete as mesmas práticas já implantadas em outros tempos. Nesse embate, a democracia pode ir para as cucuias e a ditadura voltar à tona. O medo do Brasil virar uma Cuba chega a ser hilário. Se os cubanos soubessem disso iriam rolar de rir. O que acontece é a repetição tal qual os idos de 64, por exemplo. Até Grupo de caça aos comunistas foi criado com página no Facebook, vituperando bobagens, incitando ações esdrúxulas, compartilhado por gente que não tem nada a perder. Inclusive o cérebro porque não o tem.

Uma coisa é certa: Retroceder na história é prova cabal que o Brasil, quando está nos cascos, é seguro pela rédea da ignorância, na mão  de quem sempre quis fazer daqui um lugar de educação zero, exploração fácil e complexo de vira latas nas alturas.

sábado, 23 de março de 2013

A prisão do cantor Hudson

Denúncia anônima fez  polícia conseguir mandado judicial e entrar na casa do cantor Hudson, às cinco horas da manhã. Ávidos em mostrar serviço em lugar errado, encontraram armas obsoletas e munição exclusiva. Ele frequenta clube de tiros e tem armas regulamentadas.

O que me espanta nisso tudo é a capacidade da justiça dar ordem judicial para policiais entrarem na casa de cidadão comum e mantê-lo preso pelo que ele guarda em sua moradia.  Nossa casa deixou de ser nossa proteção mas lugar onde,a qualquer hora, a polícia pode entrar , mexer em tudo e encontrar , no fundo da gaveta, coisas pessoais , pretexto para vingança de  nossos inimigos.

A denúncia não foi anônima mas fornecida por dedo duro, amásio de sua ex. Ex família virou pesadelo. O juiz deu prisão preventiva, revogável por petição de advogado e em tribunal do estado. Enquanto isso,bandido de boa cepa transita pelas ruas do país ou foge para as estranjas por liberdade dada por justiça incoerente ou
deixam livres assaltantes de dentistas, presos somente quando executam um.
O perigo é que aconteceu com ele e amanhã pode ser conosco. Uma pessoa faz denúncia anônima, batem em nossa porta , somos levados algemados para a cadeia. Lá, sem formação de culpa, raspam a cabeça, algemam pés e mãos em profunda humilhação.

Melhor vasculhar as gavetas para ver se não guardam nada que contrarie esta nova ditadura policialesca. Ainda bem que meu pai morreu pois guardou na gaveta da cômoda uma beretinha do tempo da primeira guerra. Olha o risco que ele correria nos dias de hoje com essa malta politicamente correta.

Nem na ditadura isso acontecia. Oba-oba para mostrar serviço enquanto o Rugai mata pai e madrasta,é condenado a trinta anos de cadeia e está livre. Estuprador em série é posto na rua com simples petição e, na semana seguinte estupra dez mocinhas. Processos ficam parados por meses, esperando um despacho simples nas mesas deste país, enquanto pai não vê filho há seis meses.

Hoje é ele. Amanhã pode ser um de nós. Os desmandos, abusos contra o cidadão, por canalhas travestidos de agregados ou ex parelhas , melindrados na sua vaidade ou ego, virou moda. Até provar que focinho de porco não é tomada você pode dormir em cana e gastar dinheiro com advogado e altas quantias encaminhadas para o estado ineficaz e abusador , através de seus agentes públicos com seus relatórios premiados pelo recolhimento dos saques.

Está mais perigoso viver do que nos tempos da ditadura militar ...