sábado, 6 de maio de 2017

O Deus de si mesmo

                           
Em que ponto um líder natural perde-se e torna-se um ególatra? 
Nos registros da história  não é raro tonarem-se deuses deles mesmos.

Enquanto interessa, escrevem sua trajetória, liderando pessoas que não percebem como o líder passa por cima de tudo até a chegada do poder que planeja. E, não escapa nenhum. Usam os ingênuos, os autênticos idealistas, os intelectuais metidos a sebo perdidos nas teorias, a morte, a falcatrua, a mentira. Esse tipo de líder nunca acaba bem. São mortos, se matam, conhecem o ostracismo entre o álcool ou a loucura. Que sina os impulsiona e os mata?

José Dirceu, o político brasileiro da vez, é um autêntico líder natural que usou sua inteligência privilegiada para construir suas hostes e usar a seu prazer. Em nenhum momento de sua trajetória ele respeitou alguém mas usou todos a favor dos planos para chegar ao poder e fundir-se com ele. Usou o operário semi analfabeto Lula, a fina flor dos intelectuais da igreja católica e da USP, os anseios dos trabalhadores, sempre com um sorriso de escárnio e um olhar debochado, únicos resquícios que deixou entrever  nos seus planos de domínio.

Fundou um partido político, fazendo parecer que o fazia com um grupo escolhido mas sem ele o PT não daria um passo a frente como acontece com outros partidos de esquerda. No poder da república, afastou Lula em viagens para armar a máquina da corrupção em trilha do dinheiro do PT e nos bolsos da cumpanheirada. Foi tão fácil manipular os esquerdinhas presos aos livros e regras de Karl Max que foi mais longe e aliou-se aos capitalistas, usando todas as falhas do sistema.

Preso, o líder natural organizou a cadeia, liderou os presos no contínuo uso do sistema, e tocou, com sua batuta, como queria. 
Acabou livrado solto por magistratura de alta patente, seu admirador, porque líder é líder.
Lenin, Stalin, Fidel são as metas. Se pudesse seria um Napoleão Bonaparte, um Júlio César, um Alexandre Magno, todos lideres que não titubearam em assassinar hordas de jovens para cumprir seus delírios e ficar na história.

Não pensem que Zé Dirceu perdeu-se em si mesmo. Agora, de tornozeleira e em casa, maquina como dar volta no juiz Sérgio Moro que obedece leis e tem liderança em linha reta. Vai ganhar mais essa, se não agora, no futuro, em continuidade ao feito na cadeia da ditadura, quando ensinou  bandidos comuns como assaltar banco e organizarem facção.
Os resultados ? Estão todos aí.

Mais informação? KLIKA

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Observação de animais.

                                       

Chefe Boran chegou adolescente e hoje é um sagui, o menor macaco do Brasil, que convive comigo em confiança absoluta. 
Quando ele chegou recebi uns tapas de desconfiança e para impor autoridade. Ele não morde pois tem os dentes muito pequenos, mas dá tapas rápidos e suas unhas são como agulhas. Rasga tudo.
Pouco a pouco, durante três anos, consegui que transite em meu quintal e permita que seu bando faça o mesmo, sem espanto nenhum. Não posso escrever sem medo porque Chefe Boran não tem medo de nada.

Em fevereiro nasceu a quinta ninhada. Desde a primeira, eu quis filmar seu comportamento, ensinando os filhotes a descer de suas costas ou caminhar nos galhos. Mostrar o caminho de saída por entre um galho e outro, saltar, comer quando desmamado. 

Nesse filme, que afinal consegui fazer, ele não fugiu e parece que sabia estar sendo filmado. Estou com problema de configuração do Youtube para gravações mais longas mas consegui, afinal, baixar este. que publico hoje.

Quero chamar a atenção para quando Chefe Boran mostra o filhote como direcionar-se, ele volta para o muro e fica de costas como se quisesse dar liberdade para o filhote assumir o aprendizado.

A gritaria do filhote, eu acho que é mostrando medo e pedindo socorro porque ao ouvir esse vídeo em casa, Chefe Boran apareceu de repente, procurando ansioso e eu percebi que ele ouviu o som e veio atender o chamado. Então desliguei o som, ele ainda procurou um pouco mais, e, foi embora.

Para você que gosta de aprender, ama a natureza, estamos no mesmo barco

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Aos observadores de animais

                                      

Se alguém se interessa, aqui Chefe Boran mostra  ao filhote como  descer das costas, caminhar e orientar-se.

Atenção para a patinha, mandando subir nas costas.

São muito frágeis mas muito respeitados pelas pessoas da vizinhança. A minha intenção é que eles percebam que minha casa é terreno absolutamente seguro, sem necessidade deles ficarem assustados.

Noto que Chefe Boran deixa os pequeninos sem que ele esteja junto. Para mim é sinal de confiança.

Data de quando Chefe Boran chegou

                           
                             - Filhote nascido em fevereiro de 2017, quinta ninhada.

Apenas para deixar registrado que Chefe Boran chegou com uma fêmea e um filhote em 11 de janeiro de 2014.

O filhote muito assustado desapareceu dias depois. Escondia-se e não se adaptou. Muito depois descobri que foram deixados pelo IBAMA e o casal pode ser irmãos.
É que em junho de 2016 um casal foi tirado do bando como controle de unidades do grupo. Seria como os cães e gatos, separados aleatoriamente e sob a decisão dos humanos. Lamento o dia em que a dupla dos fortinhos também serão retirados e levados.Nunca mais os verei. São uma graça, nasceram grandes e espertos desde pequenos.

De toda forma, a vida segue. Os animais vivem muito pouco, estão aí sem mim e ficarão depois que eu me for.
Já filmei coisas fantásticas mas não consigo baixar no Youtube porque tem dois minutos e lá não aceita meus filminhos com mais de 40 segundos, pouca coisa, não mostra nada.

A vida segue ...


Movidos a letargia

- Bebedouro dos passarinhos na vida que segue blasê
                               
O ser humano acostuma-se a tudo, até com as torturas na cadeia.
Por isso, pouco a pouco vai ajeitando-se em um lugar onde a corrupção é endêmica. Pouco se fala nisso no dia a dia e a vida segue. Para a mídia é cadência profissional. Pano de fundo para a pantomima de quem é cúpula no paí.

Um povo acostumado a ter novos ricos, surgindo sem explicação, não se importa por a industrialização ser focada em uma região e com todo o beneplácito político. Carrega a madorneira do atraso como se nada precisasse mudar pois não conhece outra vida. Não faz diferença se os ladrões da pátria estão em cadeias há milhares de quilômetros de distância ou comendo pizza com pinhão e os amigos.

A miséria é o que tem e, transformar o sonho de viver melhor, continua sendo a figura exótica dos palhaços do Velho Mundo ou os faxineiros da derrota, no único primeiro  do Novo Mundo do lado de cá. Só vale o dinheiro ou a lenga-lenga dos pregadores do conformismo, vestidos com togas e batinas ultrapassadas  em  mil anos.

Que se lasquem os idiotas por  sustentar essa gente que se entende e exclui o povo da sua eterna felicidade. Por isso mesmo, qualquer brasileiro tem muita dificuldade em sair de sua área de conforto. Qualquer mudança reage com pânico e violência. Preferem uma vidinha medíocre a uma perspectiva de avanço  mas de efeitos desconhecidos, como se fosse difícil mudar de time que só perde.

Enquanto isso os traficantes de drogas, bem organizados e atentos, nadam na violência para fornecer a tempo e a hora sua pasmaceira dos viciados.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

O esgoto do Brasil- STF

                    
O povo brasileiro toma conhecimento da forma como o Poder Judiciário funciona. A máxima que diz " em cabeça  de juiz e barriga de mulher grávida ninguém sabe o que vai sair " está ultrapassada, somente na barriga. 

Ora, se tem princípios jurídicos, leis e julgados, como pode uma pessoa não saber como vai ser o resultado de sua demanda?
Hoje em dia, nenhum advogado atreve-se a dizer que uma causa é ganha. Nenhum deles sabe o tamanho das entranhas do tráfico de poder, da influência nefasta que mancha honras, direitos, sonhos e esperanças de um país mais justo e desenvolvido.

Por isso as demandas  crescem todo dia. O arriscar o seu não direito ser protegido por algum venal não é impossível. A insegurança jurídica é total. Justiça mequetrefe, mais do que nunca. Não existe mais  boa demanda, tudo é buraco sem fundo.

Antigamente, advogado chicanista era punido pela OAB porque fere a ética profissional. Hoje, faz parte do jogo,para facilitar a sentença a favor do absurdo. Advogado espertinho confunde-se com advogado bom.
Talvez sequer seja o juiz mas seus diversos assessores, muitas vezes de confiança pessoal e não concursados. Estes são grosseiros, tem mais empáfia do que muitos juízes, arrogantes em muito jovens para servir de capacho aos poderosos. A OAB não faz nada. Não atende aos reclamos dos advogados que envelhecem vendo tudo piorar a cada dia. O resultado é a contaminação  geral, até na suprema corte com suas hordas de servidores da maracutaia e do abandono da cidadania.

O que os petralhas fizeram, armando o  estado brasileiro a seu favor ficará para a história como o período mais negro. Os três ministros a serviço dos amigos e sem nenhum resquício de imparcialidade choca o mundo. Pobre do povo e da nação enxovalhada para sempre.

O lixo acumulado no STF fede no nariz do povo.

Não sabe? KLIKA



terça-feira, 2 de maio de 2017

Mania das manias

                       
Incrível, se me contassem não acreditaria. Isso porque vi em um programa na televisão sobre pessoas, nos EUA,  que possuem distúrbios psicológicos que os tornam acumuladores de coisas. Não são meros colecionadores  mas acumulador, tornando suas casas impossíveis de sequer entrar. 

Mas ontem, passou dos limites. Uma mulher, acumulava dejetos fecais. Em vez de fazer suas necessidades normalmente ela juntava em garrafas pets e as colocava pela casa, pelo quintal. No final, quando as autoridades chegaram na casa, custaram a convencer a mulher a deixar entrar e resolver o problema que, no final, foi derrubar a casa, inabitável. 

Dezesseis milhões de pessoas sofrem desse mal nos EUA. Existem psicólogos, especialistas nesse distúrbio compulsivo de acumular porcaria. Tem gente que anda pela rua catando objetos nos lixos das casas. Em todos os casos o distúrbio começou quando houve uma perda de alguém ou de algo importante e a pessoa surtou, acabou abandonada pela família e chegou ao extremo da intervenção do estado.

Em sendo um distúrbio psicológico, não há privilégio de lugar e nem de pessoa e no Brasil deve ter aos montes. A mídia devia dedicar-se mais a mostrar esse comportamento para que muitos possam identificar em si mesmos. Juntar coisas não é normal. Pode começar com lembrancinhas pela vida e tornar-se compulsão de guardar o que pode ser jogado fora. 

Nunca é demais um alerta para todos nós.

Quer ver no Brasil ? KLIKA

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Ou mérito ou medo.

- Hoje, eu não quero outra vida. 
                        
Protestos do povo em praça pública é fundamental para a democracia. Um povo inerte, que não manifesta sua contrariedade com os mandos públicos e seus dirigentes é mau sinal.
O povo brasileiro é, até, manso demais. Essa malta de corruptos quer livrar-se solto porque sabe que pode transitar livremente no seu direito de ir e vir. 

As manifestações agressivas no quebra-quebra é aplicação de catecismo decorado dos extremistas. Mas, pensando bem, se não fizer notícia e correr tudo ordenado ninguém percebe nada. Principalmente quando o grupo não é tão grande para encher ruas e becos e virar notícia de primeira página. O que precisa é penalizar quem comete crime.

Uma vez, quando eu era militante feminista, Sandra, uma afiliada do meu grupo onde haviam várias jornalistas, perguntou a forma de uma reivindicação  aparecer na  primeira página. Recebeu como resposta: - Fazendo com que virasse notícia.
Era uma manifestação na Assembléia Legislativa  contra os votos nascidos nas trompas das mulheres, dados a deputados, médicos eleitos com votos comprados com ligadura de trompas. Meu marido dizia que dávamos o nome errado e que devia ser Operação Bandeide ( do esparadrapo Ban daid ) porque eram operações rápidas, em série, onde o médico abria um buraquinho, dava um nó na trompa, dois pontos e gritava "A próxima". O pagamento era o voto nas eleições.

No dia da manifestação, um dos deputados que era alvo,  veio para o parapeito que separava o plenário do populacho e começou a nos ofender. Sandra saiu de sua cadeira, num ápice, partiu pra cima dele aos berros. Eu fui atrás para contê-la porque parecia que ela ia bater no cara.  Foi um quiprocó do caramba, com Sandra esperneando e mais de uma segurando-a. Tudo encenação. 
Saiu na primeira página, virou notícia, o deputado sequer foi reeleito. Anos depois,  eu encontrei sua esposa, trabalhando na mesma empresa que eu, e ela me disse que o marido tinha ódio de mim porque eu havia liderado tudo.

Que venham os protestos e melhor seria se houvessem mais pessoas para fazer pressão nessa bandalha e nunca mais acontecesse.
Se não por mérito, por medo.

sábado, 29 de abril de 2017

Honra versus maracutaia

- Bingo!
                                        
                               
Em um país onde existe uma lei inconstitucional como a Lei Maria da Penha, onde uma simples rusga entre casais, dentro de casa, é motivo de enxovalhar a honra de um homem, sem direito  a ampla defesa, onde trabalhadores são tratados em condição de escravos e o MPT finge que não vê e juízes declaram seu lado a favor do empregado, é de espantar que haja tanta polêmica contra  as modificações na CLT.

A Justiça do Trabalho difere dos outros juízos porque é fática, julga com base nos fatos. Só decide sobre direitos quando estes forem a inteligência do mérito da ação. As provas servem para mostrar que o empregador cumpriu a lei, pagando os direitos do empregado. Se o patrão tentar burlar a lei não consegue vencer a demanda. Portanto, a gritaria dos advogados não tem razão. Quanto os direitos garantidos, nada vai mudar. Juiz do Trabalho ganha fortunas e possui uma arrogância muito grande porque convictos que sentados nas decisões, podem ou não falir um empreendedor se este não cumprir suas obrigações com seus empregados.

Quando eu fui a África do Sul, na capital, a guia mostrou um edifício e disse que era o Palácio da Justiça. Eu perguntei a ela se havia a Justiça do Trabalho e ela respondeu que as relações trabalhistas eram resolvidas nos sindicatos. Não sei como funciona porque um homem paulista  estava no grupo e interrompeu nossa conversa, dizendo que não estávamos ali para a guia responder minhas perguntas e que eu pesquisasse quando voltássemos para o Brasil. Eu não pesquisei porque não me interessa o assunto e nem vou pesquisar porque não quero saber mais nada além do que já sei e  considero muito além do que mereço. Mas isso mostra que em outros países existem outras formas de resolver uma relação trabalhista. No Brasil a Delegacia do Trabalho homologa acordos, refaz cálculos e orienta o trabalhador. Os advogados é que complicam para ganhar seus trocos. Portanto, não é lei que vai aprimorar as relações trabalhistas mas a fiscalização e o resultado diverso com prejuízo para  as partes.
Eu já prestei consultoria e até tive relação trabalhista com empresas e instituições em caráter preventivo. Empresários e líderes  com visão ampla, espírito democrático e respeito ao advogado. Já trabalhei em lugares onde o número de ações trabalhistas era um horror e pouco a pouco foram diminuindo a quase zerar porque a lei teve seu cumprimento correto e não porque o contador da empresa pensava que cumpria. Os advogados anteriores a mim tinham parceria com escritórios e levavam vantagem na divisão dos honorários. Tudo é possível, até a mediocridade em não aceitar que o Brasil precisa ter cidadãos honestos de ambos os lados nos tempos da industrialização, sendo esta a alavanca do progresso.

O que precisa é que o cidadão seja honrado, cumpridor das leis para que o Brasil entre na Era Moderna e deixe de ser um país onde tudo é resolvido na justiça e na polícia porque continua na Era Cartorária dos tempos de D.João VI. A questão é valer o saber e não a maracutaia.

#novaleitrabalhista

sexta-feira, 28 de abril de 2017

O pior do melhor?

                          
Dentre os países desenvolvidos e que  cresceram sem explorar gentes e povos, destaca-se a Alemanha. Embora tenha uma ferida aberta na sua história recente, ainda pode ser exemplo para o Brasil. Quando a Alemanha sofre alguma crise econômica, no pós guerra, o povo trabalha mais para sair do buraco.
Não há comparação entre o Brasil e a Alemanha, nada de nada mais nada é igual a nada. Mas não quer dizer que, pelo menos dessa vez, imitem esse país  e não a França ou Itália.

Para certos intelectuais tupiniquins, estudar na Europa é mérito desde que assimilem formas de criar caso com o crescimento nacional. Até parece que, quando vão estudar por lá, o que lhes ensinam tem essa intenção. Mas não é só isso porque bagunça é coisa que francês ama de paixão. E, depois, ainda tiram onda que o mundo mudou porque foram para a rua em vez de criar saídas produtivas.Essa mania de ensinar aos geniais intelectuais brasileiros que parando um país em plena recessão é o correto, mostra que ser teleguiado e não usar novas saídas para a crise é coisa de quem tem boa memória, decora catecismo e o implanta como se fantoche fosse.


Situação de risco econômico/financeiro tem que ser enfrentado com idéias e atitudes novas. Ouvir juízes, dizendo que a Justiça do Trabalho foi criada para defender empregado é de corar o capeta. Pensei que o poder jurisdicional existisse para dirimir conflitos e aplicar a lei.


Dessa vez, parece que mais do que defender trabalhador explorado, a raiva de ter perdido a boquinha no sindicato sem verba fácil é mais forte. Ou mostrar poder, nas costas do chefe com o pé na cadeia. É o autêntico jus sperniandi.


Favor trabalhar em dobro e, afinal, procurar construir um país mais rico e generoso. Infelizmente, se não tiver disciplina e vontade férrea ninguém vai para frente.


#grevegeral

#paralizacaodiadotrabalhador

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Imperdível



Se você não viu, está perdendo...
A natureza é soberba !

Militares no Poder

                        
                     Vocação para campeão de salto resolveu não pular nesse dia
                                       KLIKA

Um deputado, com forte sotaque carioca, militar de origem, berra diariamente,  na tribuna da Câmara Federal a favor do Exército Nacional tomar os três poderes da nação. Quer os militares mandando no Brasil, faz propaganda, quer o coturno qual tacão no povo e nas instituições. Reverbera o que aprendeu nas hostes autoritárias da hierarquia e da obediência. A embocadura da continência para os superiores e fazei tudo o que o Sr. Mestre Mandar. Nasceu para ser mandado, receber ordens, repetir catecismo decorado. É adepto do Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Estremeço só de ouvir essa frase de uma boçalidade sem limites, cunhada pela Ditadura Militar e aceita pelos eternos submissos. Vão se catar!

Esse pessoal que pede a volta da ditadura militar não é civil, não é democrata e tem forte vocação para o autoritarismo.  Tratam  a exclusão social com  a certeza que há pessoas inferiores que lhes devem obediência em estado rígido e comandado por suas regras de quartel. Essa obediência é devida porque aqueles são inferiores na natureza, na inteligência e na forma de ver o mundo. Possuem a certeza de sua grandiosidade escolhida por sua força e destino. 

O Brasil é o que é por linha direta com o Exército se metendo nas instituições para as quais não é de sua competência. E, desde a proclamação da república e banimento de D.Pedro II na calada da noite. O povo é mantido na ignorância para sentir-se frágil e precisar da tutela das armas institucionalizadas. Obviamente com a população desarmada para não esboçar reação.

Se somos uma nação com democracia mal estruturada, devemos as ditaduras e intervenções militares. Autoritários, nunca admitiram que os verdadeiros líderes civis, tão escassos, pudessem desenvolver-se desde o nascedouro. Para haver democracia, as lideranças devem ser estimuladas desde cedo nas crianças, nos adolescentes, nos adultos bem formados em uma trajetória constante, da escola à vida profissional. Políticos de escol são como treinados desde a infância. Não nascem em um clique como fantoches a serviço de forças ocultas.
O líder natural tem vocação e, como tal, suas ações são impulsionadas pelo que os guia. Isso em todas as formas de vida. Uma pessoa sem vocação falseia em suas ações, demora a agir, refuga,  não tem a visão própria dos vocacionados. Até os animais possuem a vocação para ocupar um lugar na sua linha de origem: Cachorros, cavalos, gado, galinhas.

Essa gente que pede a ditadura e não percebe que foi ela que deu origem a tudo que temos hoje no país, não teria a liberdade de expressão se fosse na ditadura do proletariado. Todas as ditaduras são iguais, depende de que lado seu assecla está.

É importante ressaltar aqui que o Exército Brasileiro da atualidade, aprendeu com o passado e não quer intervir como foi feito, muitas vezes acionados pelos lideres civis. Mantém-se na expectativa dos direitos constitucionais. Se o fizeram antes, devem ter analisado bem a história na qual envolveram-se e preferem olhar de longe os ataques de abstinência de certos ex verde olivas.

Desde quando militar é vestal? KLIKA 

#intervençãomilitar