segunda-feira, 26 de novembro de 2018
A estaca no peito do zumbi errado
A questão aqui não é o curriculum do presidente eleito e nem de suas escolhas de vida. Mesmo porque não são da minha conta a vida particular e as arapucas óbvias que caiu ou vai cair. Nesse quesito os homens são todos iguais.
O quê interessa, para especular, é uma das afirmativas havidas em campanha para presidente. Não foi sequer dos petralhas mas dos Cirocas. Porque, a falar a verdade, petralha não menospreza os fins da fila. Coisa que gente do Ciro Gomes é mestre, copiando o mesmo.
A afirmativa é que Bolsonaro faz parte dos deputados federais denominados de Baixo Clero e que esteve quase trinta anos na casa legislativa sem ter expressão importante. Por isso, não merecia ser presidente da república mas recolher-se à sua insignificância.
Essa tese, defendida com vigor e virulência, com veneno escorrendo pelos dedos entre os teclados, atinge toda uma massa, talvez a maioria absoluta da humanidade. Ainda aparece aqui ou ali, arf...
Há uma perversão intelectual e discriminatória que beira o crime.
Pois então, quem transita pela mediocridade da vida, muitas vezes empurrado por quem manda e desmanda, por aqueles que sabem negociar, articular, romper com suas convicções, pelas circunstâncias dos fatos e da vida é inferior aos outros menos sortudos ou espertos ? Essa gente não pode almejar furar o bloqueio e despontar lá na frente, derrubando tudo? Não pode pular na frente da baioneta e começar a mudança, conclamando para "quem for brasileiro que me siga "?
Para fazer analogia simples, ad argumentandum e ficando com o Brasil, já li que Tiradentes era um medíocre entre doutores, poetas e sacerdotes, um boquirroto covarde que se rendeu à coroa, escondendo debaixo da cama. Portanto, criado, inventado pela República como seu símbolo. Herói da nação? Jamais. Mesmo que tenha sido um brasileiro sem medo de ser enforcado e esquartejado em praça pública porque quis implantar a república, enterrando os privilégios que nunca desaparecem.
Pois que saibam essa gente vaidosa e arrogante que qualquer pessoa pode e deve tentar pular na frente contra os poderosos, pseudos donos do poder e da graça superior da inteligência humana, provada com seus títulos tirados com o aval de um estado criado para favorecer quem decora suas regras e as segue sem titubear. Lutar para livrar-se do garrote no pescoço é obrigação de todos ser humano e dever de quem tem coragem.
Os tiranos, escondidos sobre os diversos mantos do poder e da graça foram os piores verdugos da humanidade e quem liderou mudanças repentinas, saíram do populacho com marcas nas costas, desconhecidos que se deram no direito de reagir. Muitos deles jamais conhecidos porque de fora do sistema e dos holofotes.
Essas eleições mostraram também isso, as favas contadas preferiram desconhecer os amigos dos amigos e arriscar entre os seus.
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Briga de guerrilha
Eu conheci o Velhaco de vista e de perto. Não conversei com ele. Ele dirigia - se a todos, sorrindo, com a mão estendida para cumprimentar. Passei ao largo com o estômago embrulhado. Foi no forum quando ele era testemunha de um terrorista, orgulhoso de o ser, processado por crimes contra a honra de algum alvo que reagiu. Usar jornais para atingir um, errar o tiro, ricocheteando em outro, era comum. Ou é?
Se foram, são ou serão alvos de fakenews apenas estão sendo vítimas de suas próprias armas. Usaram e abusaram de mentiras, difamaram até a morte de algum desavisado que sequer tinha ligação política com alguma coisa. Tudo para atingir adversário político e como estratégia de guerrilha. Pois foi exatamente isso que fizeram enquanto chegavam ao poder e lá permaneceram; guerrilha política. Ser parceiro das FARC era andar junto de iguais.
Entretanto, se o eleitor escolheu outro candidato antagônico dos petralhas não foi por convicção política mas para tentar afastar uma quadrilha do poder. Mais que uma quadrilha era uma hoste terrorista, treinada para transformar o Brasil em vassalo de Cuba. Que horror! Uma ilha vagabunda que não produz nada a não ser gente a serviço de uma casta, como cavalos bem nutridos para o trabalho que lhes dão.
Espero que possamos acompanhar o novo governo e novos eleitos para focar em um Brasil que respeita o cidadão em suas convicções e não traga outra patrulha a nos dizer o que está certo ou errado como são os petralhas.
Ninguém tomou posse na nova legislatura e executivo mas tem gente que orquestra mudanças por tabela. O futuro dirá a que será. E que não seja combate a guerrilheiro acuado e atinja quem não tem nada com a briga.
OlÉ ! KLIKA
OlÉ ! KLIKA
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terça-feira, 20 de novembro de 2018
Da República
- A realidade ...
Novembro tem o feriado da data de comemoração da Proclamação da República. Como sempre, um grupo a impor suas convicções ao povo, sem consulta e copiando o estrangeiro. Proclamar a república foi tão subalterno aos EUA que até a primeira bandeira foi um arremedo da horrorosa bandeira estadunidense.
Felizmente, alguém percebeu que era preciso fazer um nação à parte. Não vou entrar em detalhes mas reporto a um bom artigo sobre a criação da bandeira do Brasil, no final deste.
Com os petralhas no poder, mais que nunca, ser funcionário público foi o sonho implantado nessa república de fâmulos. Até a carreira de Concursista apareceu. Nesses tempos sombrios, passar em concurso público com provas de múltipla escolha para quem tem o privilégio da boa memória e inteligência de mamute, faz do camarada superior aos demais.
Até nas vagas da praia quando em pleno verão abarrotado de turistas, o funcionário público manda reservar uma vaga para seu deleite. Pelas conversas nota-se que são funcionários federais: Petrobrás, Banco Central. Ah ! Receita federal ! Magistrada que manda abrir tenda fixa na areia, em cuja sombra ninguém pode pisar, até a fiscalização municipal lembrar o público à mulher , cheia de jóias na praia. Tem prefeito nessa bagaça e os escolhidos do rei precisam recolher a arrogância mesmo que seja mulher.
Por isso mesmo, com tanta república pela frente com a história da construção da nação em pleno vapor, ainda penso que D.Pedro I é a maior figura da nossa história. Não vem ao caso e conheço todo o discurso paulista na desconstrução do personagem mas fica a minha convicção que não muda nada.
Aqui em casa, com dois filhos para educar sozinha, não deixei de falar :
- Dom Pedro Primeiro com 23 anos proclamou a independência, outorgou a Constituição do Brasil e casou-se com mulher que não amava. Viajava do Rio para São Paulo em cavalo e selas ruins e ainda trocava a ferradura. O pai caiu fora quando ele tinha 22 anos e ele reconquistou o trono de Portugal para a filha aos trinta e quatro. Não vou admitir fricote de ninguém ante as durezas da vida.
Da República, que vale a pena, somente o livro de Platão.
Bandeira do Brasil, teorias à parte ? KLIKA
Em tempo : Eu quis salvar essa menina no meu blogue. Bem símbolo da realidade pois o feitiço virou contra o feiticeiro. No caso a mãe. Provavelmente é como a mãe fala com a menina. A realidade é um pouco assim.
domingo, 18 de novembro de 2018
Choronas
Para quem gosta de música brasileira exercida e tocada Brasil afora e não pode ser mais considerada como regional.
Quando Waldir Azevedo, autor de Brasileirinho, veio a Vitória tocar no Teatro Carlos Gomes, fiz questão de ficar nas primeiras filas.
Ele havia tido um desastre no cortador de grama e quase perdido um dedo que foi cortado, caiu, ele pegou no chão e levou para o médico fazer o implante.
Vê-lo tocar como um deus, após esse episódio, foi de uma emoção tão grande que eu chorei.
Reparem que a música é tocada no cavaquinho, apenas nas duas cordas de baixo. Eu o vi contando que as outras cordas haviam arrebentado e o filho pediu para ele tocar. Então ele fez essa peça, inicialmente, somente nas últimas cordas.
Waldir Azevedo é um músico e compositor reconhecido internacionalmente. Não raro suas músicas aparecem em filmes como, também, Ary Barroso e Tom Zé.
Em um domingo agradável, para o nosso deleite.
Não sabe? Então KLIKA
Pequenos macacos brasileiros
- Artista, fazendo pose |
O bando de saguis que transita pelas minhas redondezas, cujo chefe já atende pelo nome de Boran, na maior fofura, reproduz duas vezes por ano; em fevereiro e setembro.
Cada dupla é diferente da outra. Vou nomeando cada uma de acordo com as características. Os primeiros não estão mais no grupo. Não sei se houve algum controle da Secretaria do Meio Ambiente ou se Chefe Boran colocou pra correr.
Dos maiores, sobrou o Solitário, já adulto. Dei esse nome porque seu parceiro ( a ) morreu. Está muito parecido com Chefe que eu distingo pela cara autoritária me encarando como se desse ordens.
Nasceram mais dois em setembro. Os de fevereiro eu coloquei o nome de Feinhos. Nasceram pequenos demais, custaram a desmamar e aprender a andar nos galhos. Até hoje tem essas características. Parece que Chefe Boran percebe e os trata com mais paciência, sem dar empurrões quando comem antes dele. Nos ensinamentos para essa dupla, ele repetia e, até hoje, fica de longe observando quando eles ficam para trás.
Se nasceram os Fortinhos, grandes, espertos e independentes desde quinze dias e já foram embora, agora nasceram os Artistas.
A dupla adora posar para fotografias. Era difícil tirar fotos dos outros mas essa dupla é confiante, entra dentro de casa e já tem inúmeras fotos de poses diferentes. Incrível mas eles já disputam com os irmãos quando vão comer a banana e Chefe tem que intervir na briga que eles arrumam. Desmamaram com um mês.
Já estou me despedindo dos Espertinhos, que serão os próximos a debandar na ponta da fila. Coloquei esse nome porque pulam no meu ombro para furar a fila ao comer e sabem onde guardo as bananas. Ficam na frente do armário me chamando, às vezes aos gritos. Uma piada.
O pessoal da secretaria disse que eu não posso dar comida e, na boca nem pensar. Mas não tenho saída. Eles nasceram aqui e se eu não der vão comer do lixo. Embora a vizinhança também dê. Eu sei porque os sem vergonha não passam aqui em casa quando tem turistas nos feriados.
Caramba! Esse é o Feinho |
sábado, 17 de novembro de 2018
Filas do INSS
- Só gordo... |
Um exemplo simples e simplório é a matéria de Ciências. Se bem dada pode fazer surgir diversas vocações e, no mínimo, conhecimento de seu próprio corpo.
Eu tenho convicção absoluta que as filas do INSS são consequência da ignorância de muita gente. Ao sentir sintomas que não sabe interpretar a pessoa corre para o médico. E, estão certas porque pode ser alguma coisa grave. Mas outras, muitas outras, pode ser uma bobagem, reconhecida facilmente.
Uma vizinha, caseira de poucos conhecimentos, embora tenha irmão vereador no seu município de origem, tinha muita dor lombar. Vivia no INSS, chegou a ir a Vitória para fazer exames complicados, inexistentes por aqui.
Um dia reclamou comigo que não aguentava mais. Eu disse a ela que a dor era chamada de lombalgia, consequência da má postura ao tratar das plantas e fazer limpeza na mansão do patrão. Que se ela não mudasse a forma de se abaixar, movimentar o corpo não haveria solução. Que ela estava empatando médicos e exames caríssimos do INSS em vez de prestar atenção nela mesma.
Então, ela com a maior simplicidade do mundo, disse que tudo era de graça, que ela não pagava nada. E arregalou o olho quando eu disse que nada era de graça, que tudo era pago pelos impostos , pelo dinheiro público e que o INSS tinha um déficit imenso, correndo o risco de acabar. Não conseguia ver, até então, que nada é de graça, que alguém está sendo pago. Sequer, que os exames são terceirizados e algum empresário está ficando rico com exames que o médico sabe desnecessários.
Mostrei pra ela como devia mudar o comportamento quando jardinasse ( e as plantas são muitas na casa dela), como abaixar-se corretamente para pegar peso ou algo. Guardar as receitas dos médicos para usar o anti inflamatório e o spray se aparecesse de novo.
Consequência ? Nunca mais ela teve nada. Ficou admirada do médico não passar para ela a necessidade de mudar de atitude. Apenas, um deles havia dito que era má postura e ela nem sabia o que era isso.
Não estou generalizando mas conjecturando. Um pouco de conhecimento pode aliviar a vida mesmo que de forma simplista. E as filas do INSS poderiam ficar menores.
Que nenhum médico me corte a cabeça!!!!
Que nenhum médico me corte a cabeça!!!!
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
Ao populacho, o improviso
Muita gente, muito bloco. Uniforme. |
Para os pobres sempre se cogita o meia-boca. Sejam casas, escolas, carros, serviço de saúde e o quê mais. Entretanto, sequer precisa nada megalomaníaco mas apenas o simples, no capricho.
A prestação de serviço do Programa Mais Médicos segue esse comum, o planejado. O enfoque sempre é o da ajuda. Nunca passa pela obrigação de prestar o melhor serviço para a população.
Vou fazer uma comparação com os dentistas. Eu fui advogada de uma seccional de Conselho Regional de Odontologia. Um dos conselheiros tinha por programa e dedicação o combate ao dentista prático. Assim, fizemos um plano, com fiscal voluntário, dentista engajado na mesma luta e montamos a parte jurídica. Viajamos pelo estado para autuar, com perigo pela reação dos práticos e falta de apoio dos delegados. Em um caso, corremos risco de vida.
Mas não contávamos encontrar resistência no Ministério Público, delegados e até juízes. Precisamos fazer caravana composta do presidente do CRO regional, fiscal, alguns conselheiros e eu até o presidente do Tribunal de Justiça, do procurador do MP e Secretário de Segurança para pedir apoio. Levamos um susto quando o discurso de todos era que devíamos aceitar o prático porque atendiam onde não havia dentista, fazendo um serviço importante.
Tivemos que formular um discurso que o prático era o exercício ilegal da profissão, que cometiam crimes como lesão corporal e até sépcia importante. Foram providenciadas fotos de consultórios absurdos na absoluta falta de higiene. Pedreiros, motorista de ônibus, vendedora de loja, lavador de carros estavam entre eles.
Um caso foi um casal de gays que viajavam pelo Brasil em um ônibus adaptado, com o leito no fundo. Usavam água em baldes, coletado em torneiras públicas. Eles paravam nas ruas e atendiam uns e outros. Foram presos em flagrante e saiu até no jornal. Nem sabiam o que era esterilizar.
Foi degradante ver uma autoridade máxima do estado defender o absurdo e tentar convencer o presidente da classe a deixar prá lá.
Não foi deixado, mas argumentado exaustivamente que dentista é uma profissão científica como é a medicina ou o engenharia, precisando de conceitos universais do saber e não da improvisação.
Assim, quando vejo as defesas do atendimento médico aos necessitados, aos abandonados nas periferias do Brasil, com médicos improvisados, sinto um cinismo enorme do poder , das autoridades de um governo vagabundo que usa do bom e do melhor na saúde para si mesmo mas fornece o a menor ao povo usado e abusado pelo discurso falso e pegajoso.
Lembra-me a figura dos poderosos que comiam nas mesas fartas, com as sobras para os escravos. Ou para os serviçais com porta divisória no ambiente familiar. Para não ser radical e citar as migalhas jogadas aos cães, esperando sentados no chão.
Não sei quem são os médicos cubanos. Eles também estão atrás da vida e merecem respeito. Mas precisam sim exercer sua profissão, passando pelas mesmas exigência de qualquer profissional, na sua área e campo de atuação.
Dizer que a população abandonada não tem assistência médica regular e por isso merece ser atendida por médico improvisado é o mesmo que aceitar o dentista prático como solução para a saúde bucal.
O Brasil e os brasileiros são muito mais do que isso.
terça-feira, 13 de novembro de 2018
CPF nas farmácias
É sobre os pedidos de fornecimento do CPF nas farmácias ou outros estabelecimentos comerciais.
Não estou aqui para dar conselhos a ninguém mas comentar a esquisitice, à primeira vista, do que alastra-se por aí.
Se pedirem seu CPF não dê. Analise rapidamente se o desconto vale a pena. Se for pequeno e não lhe fizer diferença, não leve em conta. É o preço do seu CPF.
Como precisei comprar anti inflamatório para minha gota no joelho, deparei-me om uma insistência muito grande da vendedora. Quase não pude comprar com a moça irritada, coagindo-me ante minha negativa de fornecer o CPF. É que bateu meu treinamento de advogada e quando isso acontece, eu finjo que sou um cliente a consultar minha opinião.
Perguntei a ela o que valia meu CPF em uma compra tão pequena. Ela enrolou um monte de coisas.
Não dou CPF para ninguém. Vi uma mulher fornecer o número quase automaticamente. Depois um homem fez o mesmo. Comentei com o cara que estava na minha frente e disse a ele para não dar, a menos que o desconto fosse grande. Disse a ele do perigo de fornecer número de documento em um tempo onde tudo pode acontecer e vemos horrores nas notícias. Ainda falei que iria procurar informação melhor para não parecer peixe fora d'água. Ele não disse nada mas deixou-me passar na frente , talvez para ver como eu faria e não sei o que ele fez. Fiquei pasma com a negligência ou ignorância. As pessoas não querem buscar informação, o saber, o viver com mais cuidado!
Portanto, para você que passa por aqui, pense bem antes de fornecer o número de seus documentos para desconhecidos.
Aqui vai um comentário que reproduz, mais ou menos, o que me foi dito na farmácia:
Guilherme Torrezacn
Esse "Fato curioso" é bem falso, pois eu trabalho nessa rede farmacêutica citada e posso garantir que não temos acesso aos dados de cliente algum. O cadastro é pra fidelizar, dar descontos e benefícios as pessoas. E caso vocês não saibam a venda de medicamentos controlados só é feita com a apresentação de documentos e dados pessoais do paciente, não é regra da farmácia é lei da Anvisa. Imagine aqueles que fazem uso contínuo de um determinado medicamento tendo que passar por essa burocracia mensalmente. O cadastro é necessário e facilita muito o atendimento ao paciente. Cuidado com as mentiras que compartilham!
Entretanto, quando a moça forneceu o CPF a moça do caixa falou o nome dela...
Apenas para facilitar informação: KLIKA
Você decide.
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Abaixo a tortura
A coisa anda de tal maneira que os donos da verdade tomaram o Brasil por portas da ditadura, deram-se de perfeitíssimos em todos os ângulos e cantos. Até na música.
Cansei de ouvir os lindos da bossa-nova ou da auto proclamada Música Popular Brasileira, como se tivéssemos outra música que não fosse do povo, rirem, debocharem da música antes deles.
Quem me acompanha sabe que sou do rock. Prefiro Nelson Gonçalves a João Gilberto. Tenho pavor do roquinho Yiê-Yiê-Yiê porque rock não é música de protesto mas protesto em si mesmo. Definitivamente, não gosto do compasso, da batida da bateria, que Ringo Star me desculpe.. Eu sou radical com as exigências dos meus ouvidos. E uma prova é quando, de certa feita, entrei no carro de um paquera ( crush, nos dias atuais) ele colocou bossa nova e disse que era seu estilo preferido. Caramba! Assinou sua sentença de morte. Até hoje deve estar pensando porque voltei para casa de forma intransigente. O quê ? Sou contra a tortura.
Duvido que eu mesma consiga ver um desses programas modernos de calouros por mais de seis segundos. Os pseudos cantores, em plenos pulmões, berram músicas só conhecidas pela patota.
Li, em um desses portais onde a língua portuguesa é assassinada todos os dias, julgadores pedindo desculpas porque uma caloura cantou música de roda, do folclore do Brasil, Portugal e Algarve, cantada em todos os lugares onde o português é falado. Coitada, que papelão ! Teria sido elogiada se cantasse música estrangeira dos guetos.
Portanto, é fora do Brasil onde o melhor da nossa música pode ser lembrada. Embora misturem tudo sem preconceito como eu. Tô sabendo ...
Espelho invertido
Não sei, exatamente, a quantas andam as vantagens de ser um país cristão.
As igrejas cristãs pregam, descaradamente há séculos, a primazia do homem sobre a mulher, o servilismo natural para a bestunta, as tantas vantagens dos poderosos sobre os servos, a culpa judaico cristã que enche os consultórios dos psicólogos e psiquiatras de loucos de todos os gêneros. A bondade obrigatória para com os sofredores no nascedouro nem que for com doação de roupa velha ou cinco reais, agregados na conta do telefone. O lugar a que cada um tem que submeter-se para ter entrada garantida no Céu. E não se refere a sexolândia mas também. Pois que sexo são dois, casar e procriar é para os outros, aguentar a vida dura sem piscar é qualidade e resgate para a glória. Ser livre é fazer o que os fofoqueiros da vida alheia determinam ou os oráculos decadentes que não sabem a hora de retirar-se.
A leitura de um livro Honoráveis Bandidos, de Palmério Dória ou A vida secreta de Fidel Castro, de Juan Reinaldo Sánches mostra que os extremos diferentes nas ideologias públicas podem ser iguais na corrupção privada e na forma de tirar vantagem do poder em benefício próprio e dos seus. Sem medo de ser feliz. Sai um otário todo dia de casa. E, a aplicação das teorias cristãs podem ter sido pregadas com cola definitiva no inconsciente mas, doa a quem doer, a favor de quem chegou no topo da humanidade. O uso da turba, pelo espertinho da vez, não difere.
Vai ser duro, para quem não ama a polarização e está desejando paz e prosperidade no Brasil, continuar a conviver com o discurso de ódio invertido. Se antes o ignorante era o outro, agora é o de hoje. Se o ladrão era o petralha que perdeu o dedo para não trabalhar, agora é o pretenso honesto que vai pescar com vara em lugar protegido por lei. Se a ditadura do proletariado era a meta, agora é a volta ao nazismo. Ignorante ontem, ignorante hoje. O discurso de quem tem tempo para difamar os outros em espelho invertido. Ganhar a vida preso no apontar o dedo duro. Como ontem, hoje. Nos mesmos lugares e pelos mesmos medíocres com certeza pessoal de genialidade.
O interessante é que, tanto uns quanto os outros emitem sons iguais no ódio. Este pode ter alguma tentativa de explicação por cientistas do comportamento humano, esculpido com as letras das teorias estrangeiras e vetustas, sejam quais forem. Peças sem vida no jogo dos espertos.
Quem paga o preço é a , desde sempre, massa de manobra.
Não sei se fica feio eu dizer, vão à merda...
domingo, 11 de novembro de 2018
Paixões do jornalismo
Desde quando aquele jornal estadunidense derrubou Nixon, o sonho de todo jornalista é repetir o feito. Inclusive o mesmo jornalista que liderou as reportagens naquela época, sem sucesso. Derrubar governos, custe o que custar.
Um documentário sobre o jornalista que liderou a queda de Nixon com o Washington Post, mostra que ele foi íntimo de John Kennedy na Casa Branca. Era convidado, juntamente com a sua bela e loira esposa, para jantares, festas, fins de semana, passeios em iates, pernoitava nas residências e chegou a formar um quarteto com o casal da presidência. Como ele era jornalista, de outro jornal que não o WP, essa promiscuidade com o poder desagradava a outros jornalistas porque ele era o primeiro a receber as notícias de Camelot.
Com a morte de Kennedy, estourou a verdade; o jornalista dividia a esposa com o presidente. Tudo na hipocrisia total no que se passava na Casa Branca no governo do endeusado presidente mulherengo.
Após a morte de Kennedy, o jornalista separou-se da mulher, mudou de emprego indo trabalhar no WP, com carta branca. E, saiu-se muito bem. Fez do Washington Post um grande jornal.
Então Nixon foi eleito e era inimigo de JFK. O jornalista dividiu a esposa com JFK sem reação mas vingou seu ódio em Nixon. Ou por vingança pessoal ou vindita por Kennedy. Ou para trilhar o ódio da política antagônica entre os dois partidos hegemônicos e eternos da democracia estadunidense. Não foi jornalismo puro.
Isso ninguém mostra mas se fizer uma pesquisa veremos, ainda hoje, que um jornalista de prestígio comanda toda a classe em sua forma de escrever e comportar-se. Esse, do Caso Watergate, ainda faz história. É fácil encontrar o mesmo texto em a mesma notícia, nos portais diferentes, como se fosse cópia um do outro. Poucos tem a coragem de ser eles mesmos. Eu não conheço. Talvez um ou outro articulista mas que se acha de escolher um lado da vida e cuspir no outro, dividido em medíocres e meros dois lados.
A verdade nem sempre vem a tona e as paixões no jornalismo são muitas e desconhecidas. Manter as barba de molho nunca é demais.
A verdade é mais embaixo: KLIKA
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sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Nada como antes
- Três dias de chuva, initerruptas, no ES |
O cara seria, o que hoje se diz, um viciado em sexo. Quando ficamos adolescentes a esposa do dito cujo aconselhou mamãe a não nos deixar ir lá enquanto ele estivesse. Papai orientou mamãe ao aparecer no jardim porque disse ter notado o fulano encarando-a de modo suspeito. Quando uma de suas filhas já tinha quinze anos, acordou de noite com latidos da cachorrinha no quintal, flagrou o pai abusando do animal. Ela morreu de câncer anos depois.
O Cine Metrópole em Belo Horizonte já foi ao chão mas foi testemunha de mais de uma vez, quando eu ia com uma de suas filhas e ela dizia para sairmos rápido porque o pai estava lá com outra mulher. Saíamos como malucas e sem olhar para os lados. Quando não foi de certa feita quando fomos ao Cine Candelária, na Praça Raul Soares assistir o filme O Morro dos ventos uivantes, porque papai queria que conhecêssemos atores de verdade e demos de cara com ele, acompanhado. Ele nem se importou mas nós entramos rapidamente com papai, proibindo-nos de olhar pra trás para reparar a fulana.
Eu não suporto roupa imitando pele de onça porque ele deu um casaco de pele de onça, verdadeira, para uma das suas mulheres e a esposa dele passou a chamar a fulana de Onça, dizendo que o animal havia trocado de pele com a vagabunda. A mulher morava na rua do irmão da mamãe e cheguei a ver a coroa com o casaco. Eu tinha uns oito anos mas nunca esqueci. Caramba! A esposa dizia que toda puta tem pele de onça. Imagina quando vejo uma mulher com uma roupa de pele de onça, chego a arrepiar até hoje.
São muitos casos dele, que morreu deixando quase quarenta filhos, pois o primeiro nasceu quando ele tinha dezessete anos. Já tinha dois, com mulheres diferentes quando casou-se com vinte e a mulher grávida. A que era nossa vizinha e seus nove filhos. Naquele tempo não havia contraceptivo e nem exame de DNA. Já imaginou a bagunça?
Caramba! Isso tudo é para comentar o linchamento do jogador de futebol Daniel Corrêa, vinte e quatro anos, convidado da família em festa de aniversário, veio de longe de avião e tudo, lá no interior do Paraná. E na festa o barco virou.
O assassino principal é um brutamontes imenso de forte mas com o apelido de Juninho. Que meigo!
O cara é adepto da prática do jiu -jitzu, do swing, de bacanal com filha e esposa ciliconadas, pernões musculosos de academia, decotes vantajosos, cabelo pintado como toda gostosa, apreciador de narguilé e cocaína , bebiam todas a ponto dos convidados da festa terem treze mililitros de álcool no sangue. Pelo menos foi encontrado nos exames do cadáver da vítima.
O camarada fez uma festa para comemorar os dezoito anos de sua filha única que durou dois dias, acabou na madrugada do dia seguinte com a morte por espancamento do jogador, iniciado no interior da casa, com direito a dentes e costelas quebrados, degola e órgão sexual cortado e jogado pra cima, caiu no galho de uma árvore, no local onde o corpo foi abandonado e onde terminaram o crime porque tem sangue esguinchado para todo lado. Seis pessoas participaram do crime e os convidados, todos chapados e sem condição de colocar um fim na barbárie. A princípio o rapaz estava fazendo um selfie no quarto do casal, com a mulher dormindo, para exibir aos amigos como conquista. A verdade ,até agora, não apareceu.
Tudo família !!!!
É, não se fazem mais sem vergonhice como antigamente.
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