quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Apocalipse now

A vida continua
                                       

Busco há muito uma foto do início do Século XX onde aparecem mais de cinquenta pessoas e meu avô, quando era um rapaz. Uma foto grande, emoldurada em uma cartolina, preto e branco. Uma relíquia por si só. Alguém da família ficou com ela.
Essa foto , me foi mostrada por Vovô Vicente, meu avô paterno quando eu era uma adolescente e conversava com ele sobre a vida,  o tempo e a morte. Ele disse-me que todos da foto haviam morrido, menos ele. Era o único sobrevivente. Não me lembro da idade dele quando ele mostrou-me a foto, ainda mais porque  ele morreu com mais de cem anos. Impressionou-me tanta gente ter morrido antes dele. A ele também.

Essa conversa, tida com vovô, foi tão proveitosa que desde então a passagem do tempo e a morte não me abalam como acontece com muita gente. E, ajudou-me a enfrentar as perdas importantes que eu tive, comum a todos mas que levam alguns à  loucura. Não que o inconsciente não produza seus resultados  e os baques aconteçam  sem nenhum controle racional. Mas sigo em frente, aceitando a realidade, chegando ao ponto de não entender o desespero de algumas pessoas ante os percalços da vida.

Dezembro é um mês marcante para mim. Aconteceu tudo de bom e tudo de ruim, sem distribuição pelos os outros onze. Mas a Terra continua a rodar e o tempo a fazer seus estragos e alegrias. A vida continua. Quem vive ou quem morre não faz a mínima diferença. Nem os arrogantes que se arvoram a ser videntes do bom e do mal sem conhecer nenhum dos dois.

Que venha o carnaval. Nós aqui continuamos misturando tudo.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Viajar

                                            Ou klika aqui.Imperdível


Não lamente o dólar estar em cotação alta e o viajante que há em você não possa sair pelo mundo. Não precisa.

O Brasil tem muitos lugares belíssimos e desconhecidos pelo próprio brasileiro. O Brasil não é só o quê aparece na  televisão hegemônica onde cultiva-se a Good news is bad news, A boa notícia é a má notícia.

Viaje pelo Brasil nessas suas férias, no verão, no inverno porque tem cidade e atração turística pelo Brasil todo. Quem mora no exterior e por aqui passa, publiquei um texto em inglês para incentivar a vinda fora do Rio de Janeiro, São Paulo que passam longe de ser o melhor roteiro pois são parecidas com qualquer metrópole multifacetada e coincidente com outras do mesmo gênero.

Venham para as cidades históricas de Minas Gerais. Tem brasileiro que preocupa-se em viajar sempre para fora do país e desconhece Ouro Preto. Daí, com chegada de avião a Belo Horizonte, o viajante tem várias cidades, uma perto da outra, para fazer valer o seu tempo e dinheiro.

Arrume as malas e viaje pelo Brasil.

Mais AQUI
Para saber antes de viajar: KLIKA
Veja o que você está perdendo: KLIKA


A partir das  referências que fiz pelo Youtube, você navega a vontade nas suas pesquisas e planejamento de vigem.

                        

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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Sagui prenha

                                     


Já viram uma saguizinha prenha?

Essa nasceu há um ano. Muito dengosa, posa para filmes e fotos. Então, ganhou o nome de Artista.
Há dois meses apareceu um sagui muito magro, pelo ralo, o rabo só na cartilhagem. Nesse tempo engordou e está ficando bonito mas o tipo  é diferente da turma do Chefe Boran. Tem a cara mais preta e fina. Esperto demais, ensinou os outros a pularem nos galhos a longa distância, da árvore ao varal. Mas um deles caiu, chorou muito e não vi mais a aventura.

Agora, aparece a prenha. Por enquanto não é como Chefe Boran e La Fúria que andam juntos. Não sei se Artista vai ser mãe solteira. Aguardemos.

Está bem barriguda 
                                                             
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Os anéis do tempo

KLIKA
                          

Uma das propostas para o ano de 2020 precisa ser preservar a sua mente. Confiar cada vez menos nas notícias, tendenciosas e a serviço inconfessável do plantão da vez.
Das notícias que eu conheço nenhuma é publicada perto da verdade. As verdades são ocultas por bem ou por mal. Estamos a mercês delas pois a imprensa, que já foi o quarto poder , não aceita vender menos. Talvez não possa vender menos , para sua própria sobrevivência. A boa notícia é a má notícia. Good news is a bad news.

Buscar  sorrir mais , menos cara feia e pré julgamentos. O azedume produz mais bilis e leva a doenças mortais. Mês passado uma amiga de décadas, faleceu de câncer no mesmo lugar do Bruno Covas , prefeito de São Paulo. A mulher era de um mau humor, de um pessimismo sem razão pois era Procuradora do INSS, ganhava os tubos, tinha uma vida livre em todos os sentidos. 
Mas tem gente em constante insatisfação, sofrimento por nada. Parece que tem remorsos da sua vida ter dado certo e viver tranquilo. Deve ser isso porque tinha um adesivo no carro com uma foice e o martelo comunista. 

Um grande mal é a ansiedade, o querer ver na frente, buscar o que seria expectativa alheia ou própria. desejos há de se ter e faz parte da formação da pessoa, mas o dia a dia é melhor do que um futuro onde o incerto carrega pedaços do que planejamos.
O importante é fincar a base.

Vão-se os anéis e ficam os dedos.

Fazer o quê? KLIKA       

                          

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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Voo ali perto


                                                                   


       
Com as informações qual enxurrada vigorosa levando tudo, escancaram as deficiências do Brasil . Ainda mais que o estrangeiro não mostra mazelas no que o brasileiro é mestre. Então, o complexo de vira-latas cresce, torna-se depressão e vontade de sair correndo para outro lugar. Parece que nada dá certo em um país de terceiro mundo e que não consegue avançar. Quando parece que avançamos um passo, voltamos dois para trás. O chamado voo de galinha, não se sustenta,
não dura nada.

Quem consegue envelhecer com lucidez e tem alguma capacidade de acompanhar os acontecimentos, quem interessa-se por algo mais do que futebol e novela, sabe que o Brasil avançou e muito. O que faltou foi planejamento e infraestrutura. Outra coisa é a geração nascida nos anos quarenta do Século XX, durante ou pós Segunda Guerra que conseguiu ser a pior, a mais destrutiva no sentido amplo. Com todos os defeitos da monarquia e da Velha República, os avanços foram merrecas totais. Tá bom, a Argentina que era mais adiantada do que o Brasil, foi ultrapassada e periga estar atrás do Chile e do Uruguai. Não é consolo mas uma lufada de ânimo.
Na escala da apuração do desenvolvimento escolar, alfabetização, capacidade de raciocínio e escrita da matemática e do português , PISA, a Argentina estava na nossa frente. Na última avaliação, ficou para trás.

Para haver os avanços na medicina, na ciência, na prestação de serviços e indústria, não interessa saber a capital da Austrália mas dominar o raciocínio matemático e o domínio da ciência.
O europeu sequer sabe qual a capital do Brasil, que idioma aqui é falado. Alguns sequer sabem apontar no mapa onde está o Brasil. Mas tem preparo para enfrentar a vida e fazer caminhar produtivamente, exercer uma profissão que é o trabalho e a vida feliz, sem precisar lavar pratos no estrangeiro.

A  América do Sul inicia nova fase, com novas pessoas nos poderes. E, com outra geração fora dos anos quarenta , essa  geração perdida. Que venham trazendo novidades e um futuro desenvolvimentista com mais espírito público e menos egolatria.
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domingo, 8 de dezembro de 2019

Bancando o frete


                            
Chefe Boran, pondo o intruso para correr, todo arrepiado, Oh braveza !
                                       

Preciso compensar minha inércia este ano que acaba, escrevendo pouco no blog.
Não é falta de assunto. Minha cabeça continua pensando claro. Mas falta de compensação comigo mesma. Fico ligada nas notícias e lendo livros complicados que me tomam tempo.
Ler é sair dos seus próprios pensamentos. E viajar no pensamento alheio às vezes é melhor porque, pelo menos, varia.

Além disso tem chovido muito e eu evito abrir o computador, fico mais nas outras máquinas porque prefiro entrar no meu blogue através do teclado maior e da tela cheia.  Para quem não sabe, a maresia é medonha por aqui. A cidade está no nivel do Oceano Atlântico, venta demais. O simples trabalhar em um computador com  placas feitas de metal simples, a maresia come tudo. Os produtos chineses são péssimos e não sei o motivo do Paraguai não ter feito a mesma esperteza, saindo do buraco. Talvez por não admitir o trabalho escravo. É assim, de repente nada funciona e preciso do pc para trabalhar. Uma coisa puxa a outra e o atraso é muito. Não sei como é viver em lugar onde chove demais, neve e temperatura de dois graus metade do ano. Só sei que minha casa fica na linha direta do vento e da umidade e tudo tem que ficar embrulhado em panos e plásticos na tentativa de durar mais.

Durante o fim de semana é que o pessoal entra menos no computador, nas redes sociais. Isso mostra que preferem curtir a vida em vez de ficarem por aqui. Fazem bem. A vida passa rápido e a juventude mais ainda.

Segue a vida !
                                     
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Se não chega até você o que pensa o pessoal do Velhaco mais velhaco da humanidade, veja  como conseguem pensar: KLIKA

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sábado, 7 de dezembro de 2019

Reação popular

                                       

A disseminação do pessimismo faz parte da política de desconstrução da cidadania e de uma nova composição a caminho da dominação de um povo.

A verdade estaria com um grupo de ególatras a serviço de dominar pelo poder e pelo controle. Incapazes de construir na iniciativa privada, criando o novo, juntam-se no público, usando sua inteligência a serviço da decoreba das regras sedimentadas, já existentes. Aí de mim e do politicamente correto.

Não gosto dessa turma que se auto proclama de direita, extrema direita, conservadores. Antevejo a mesma mania de domínio dos petralhas que se chamam de esquerda e progressistas. Tudo é domínio político e jogo de poder.

Os dois tipos são teleguiados pelo estrangeiro, brincando de ser inimigos e ferrenhos antagonistas. Os dois tipos carregam  sofreguidão no navegar na onda . Os dois tipos possuem líderes de verdade mas todos querem levar essas massas de roldão na própria vaidade. Todos com palavras de ordem gritadas pelas ovelhas com o olhar esperançoso no futuro melhor e a seu modo.

Óbvio que as propostas de governo são diferentes mas não é esse o mote do meu texto. Refiro-me às personalidades dos participantes do jogo político atual, da disputa de poder pessoal, da busca de loas e de aplausos, do fazer discurso para a turba e com muita sedução política pessoal. Seria isso o populismo?

Na minha cabeça há uma contradição e ainda não resolvi a equação.
Sou a favor do julgamento público, da pressão popular ante os criminosos da pátria. Entendo que ao cidadão não cabe  aceitar essa gente no seu livre direito do ir e vir. É uma forma de punição. Essa gente não vai para a cadeia mas não pode transitar em meio a população como se não tivessem feito nada. Se não são punidos pela lei, que haja a rejeição popular. E, que seja civilizada mas que haja.

E como seria essa rejeição? Seria como está sendo feita? Gritos nos restaurantes, nos aviões, nas ruas? A população juntar-se em frente a uma pousada onde está um ladrão do povo e exigir sua saída da cidadezinha? Ou fazer campanha pela internet no sentido de que  fulano não será aceito em visita ao estado ou município? Se insistir será rechaçado?

É aí que entra minha contradição. Embora aceite a rejeição tenho dificuldade de aceitar quando ela concretiza-se nos moldes como está sendo feito. Na minha cabeça bastava o isolamento, o dar de costas, o recusar a servir, conversar, cumprimentar, receber em festas de família, vizinhos isolarem, retirarem-se dos recintos quando entrarem. Mas há quem defenda os gritos, os buzinaços, os vitupérios, o acossamento, o filmar acintosamente.

Estamos em uma encruzilhada e todo cuidado é pouco.

                                     

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Grana nos cofres

Guarapari / ES ao entardecer
                                     

Com o preço do dólar nas alturas, as viagens de férias  no verão, que promete ser escaldante de muito Sol, será no Brasil.

O interessante passa por estrangeiros que, eventualmente, tornaram-se amigos por alguma circunstância. Querem vir ao Brasil e perguntam se posso hospedá-los ou conheço alguém que o faça.
Não, não posso hospedar ninguém. Também não conheço quem possa. Nem tenho coragem para perguntar. Tenho lugar mas não vou mais hospedar  quem vêm de longe passar o seu inverno no verão dos trópicos.
Já tive estrangeiros na minha casa. Saio do meu quarto para que fiquem em uma suite e tiro as roupas dos armários. Geralmente vêm para passar um mês.
São incapazes de lavar o copo que bebem água. Não reclamam da comida, repetitiva, mas torcem o nariz e noto que querem mais. Tenho que levantar mais cedo para comprar pão fresco, quando no dia a dia meu café da manhã tem o que tem. Queijo sempre porque casa de mineiro tem queijo e até em dois tipos. E, ainda, preciso ouvir comparações com os queijos deles porque os nossos são completamente diferentes. Arregalam os olhos quando digo que os queijos de Minas Gerais ganham todos os prêmios que participam na Europa, às vezes o primeiro e segundo lugares. Biscoitos, frutas, tudo que não têm lá fora. Sucos que sequer fazem ideia do que seja. Não contribuem com um centavo furado. E querem cicerone, levando para baixo e para cima. A minha última hóspede me deixou mais magra.
Quando é família ou brasileiros, sempre participam, contribuem com alguma coisa, não encostam nas férias de graça. Mas estrangeiro é o bicho mais oportunista. São ou se fazem de sonsos. Alguns viajam e ficam na casa de um e de outro, conhecem o Brasil mais do que muito brasileiro. Acham que tudo faz parte da cultura. Uma coisa é certa: A recíproca não é verdadeira.
Eu não posso ser grosseira na minha hospedagem mas a pessoa acha que é natural e quer voltar.
Não, não recebo mais ninguém. Todos podem alugar apartamento ou ir para hotel. Tem ótimos nas duas categorias. E, isso posso fazer; preparar a vinda e orientar, sugerir outras cidades para esticar a viagem. O resto, façam como brasileiros quando viajam; estudem o lugar, os costumes, os roteiros, contratem guias, paguem pelos serviços como qualquer um.
Mesmo porque, o objetivo em atrair turistas, brasileiros ou não, cancelando exigência de vistos e facilitando com a alta do dólar e do euro é fazer essa gente soltar a grana no país. Dar moleza é boicotar a entrada de moeda forte e movimentar a economia.
Nada de graça, tem que deixar dinheiro por aqui. E muito.
E, boa viagem porque não há lugar melhor para passar o verão.

Eu não tenho compromisso com nenhum estrangeiro e passar o verão nos trópicos, longe da neve, tem um preço e vale quatro ou cinco vezes menos do que o preço deles.

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Soltem os bandidos

Até macaco sabe autoridade
                                       

O nível da minha adrenalina é hard. Estou supimpa de raiva. Bilis saindo pela saliva, pelo canto da boca, babando de raiva.
Com tanto ladrão pilhando nossas casas e coisas vem um vagabundo do Supremo Tribunal Federal protestar porque estão prendendo muita gente. Porta voz do maior ladrão produzido pela humanidade que roubou uma nação em bilhões de reais, juntando-se com poderosos do mundo. A ponto do bestunto do, na ocasião, presidente dos EUA dar-se de bajulador do velhaco mais velhaco da história da humanidade. Quando minha memória traz de volta a imagem do presidente merda dos EUA , com seu sorriso falso amarrado na cara e chamando a alma mais honesta do Brasil de O Cara, sinto ânsias de vômito. Lixos, um e outro.O dos States por dar força a um bandido e jamais pedir perdão por fortalecer um homem desses. Aí está a demonstração da decadência daquela nação que, depois daquele caterva, jamais será o mesmo.
A cabeça desses trastes limitam-se a Rio e São Paulo, onde tem crime organizado nas cadeias porque bandido fez acordo cabuloso com os petralhas. Magistrado dando entrevistas políticas, fazendo discurso em nome de quem deve o cargo, cumprindo ordens dadas pelo Velhaco mais velhaco da humanidade, desgraça da nação, figura podre que não deixa o Brasil sair do lugar.
O ministro pilantra, boquirroto e parcial sequer mora no Brasil. Portugal recebe esse tipo em bate volta por ter enviado ao Brasil seus degredados, gerando DNA transmitido por gerações de criminosos acobertados pelo estado e interesses escusos.

Porta voz do descaramento, usando o povo para atender seus objetivos sem limites, medo, respeito ou vergonha. Isso não, que se dane o Brasil.
E, ainda tem gente que diz que é Bolsonaro a vergonha internacional.
Alguém está ficando doido.

Se tem estômago KLIKA
Se não sabe : KLIKA

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Dolar nas alturas


                               

A natureza por aqui é soberba em todos os  sentidos. Onde moro , um elevado, quase um morro é formação de areia que vem com o vento e sedmenta através dos séculos. Pouco a pouco vamos fazendo da rua um jardim com gramados e arbustos floridos, enfeitando tudo. Cada um planta um pouco sem tempo e pressa.
Mas parece que gente de fora não captou o espírito da coisa. Ou gostam tanto que pegam as plantas e levam consigo. Eu não sei se quem leva é trabalhador que capina os lotes vagos ou o ladrão de plantas que me fez desistir de replantar as plantas rente ao muro. Quando o peguei em flagrante, ele disse que as plantas estão na rua e podem ser pegas por qualquer um, que são mudas que ele planta em outros jardins. Eu o chamei de ladrão, ladrão e ladrão mas ele nem importou-se, foi embora com as plantas balançando na caçambinha. DNA é mais forte do que a honra. Todos que por aqui passam admiram-se com as plantas, a profusão de pássaros, os saguis mansos e lindinhos. Acho que é o impulso de levar um pedaço do lugar.

Os moradores plantam bouganvilles ou primaveras, molham, esperam crescer mas aparece um qualquer, arranca e leva embora. Não é fácil aceitar. Já avisei meu filho mais velho que qualquer dia ele leva um tiro na cara por brigar com turistas que arrancam flores ou levam mudas. Alguns passam por cima na ânsia de estacionar os carros e correr para a praia.
A temporada do verão vem aí e vai ser duro aguentar essa gente semelhante a gafanhotos bíblicos. Ainda mais que, com o dolar nas alturas, vão viajar por aqui mesmo. Aguardemos.

A luta continua.

                               
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Coroa de cristo

                       

Tem uma praiinha interessante lá embaixo nas falésias. O lugar tem um remanso do mar que bate muito forte nas pedras fechadas em U e que fazem parte do lugar. Todo o ambiente tem pedras espalhadas além desse lugar perigoso. É uma praia muito boa para catar conchinhas e até levar as crianças para brincar em um vão onde o mar  é tranquilo e manso. No lugar perigoso, lado a lado, tem um aviso nas pedras, alertando do perigo que nem o Bombeiro Militar  entra, se escorregar nas pedras. Está lá para quem sabe ler. Parece uma passagem que só turista desavisado, criado nas montanhas ou longe das águas e dos limos, atreve-se. Já morreu gente, esse tipo atrevido que se acha imortal.
Pois esse lugar foi tomado pelos drogados. Para mim, tem um traficante perto a vender seus produtos. Imagine se você vai comprar drogas em um lugar. Você usa a droga logo ao comprar ou vai usar a quilômetros ? A polícia dá incertas por lá  e o usuário é volátil. Essa gente transita pelo mundo sem lugar, atrás de si mesmo.

À noite, quando todos os gatos são pardos, essa gente sai dos buracos e recantos para furtar coisas, seja o quê for. Por esses dias, dois ou três, juntos, subiram as falésias e saíram furtando coisas nos quintais. Entraram nos vizinhos. Das quatro casas entraram na primeira com faca, ameaçando a moradora e seus filhos e levaram uns trocados. Na segunda não entraram porque plantaram Coroa de cristo nas falésias e  só deixaram rastros. Na terceira, aproveitaram que estão a fazer reformas no muro e levaram as ferramentas dos trabalhadores. Não são nativos mas gente drogada, zumbis da sociedade, oportunistas no catar o lixo da humanidade. Tanto são eles que, após fazerem a limpa, sumiram. Por enquanto.

Eu não deixo nada no meu quintal. Uma vez, só para testar, porque vejo na madrugada esse  zumbi revirar o lixo das esquinas da rua, resolvi deixar um par de chinelas havaianas no quintal. Não deu outra. O camarada entrou rasteiro, perto da parede e levou os chinelos. Gritamos de dentro de casa e ele passou como um rato, fugindo rápido.

As cadeias tem quase a totalidade de presos vindos do tráfico de drogas. As cadeias femininas eram quase vazias. Hoje também estão cheias de mulheres envolvidas com drogas,  diretamente ou por consequência de co autoras nos crimes com seus companheiros.

O governo tem apreendido muita droga, toneladas em transporte aéreo, terrestre ou via pluvial. Mas, na televisão todos os dias, enquanto   ex jogador de futebol, travestido de comentarista de futebol  promover-se como lutador de vício ( nunca vencido) e fofoqueiro travestido de jornalista achar que deve ter tratamento especial porque é adiccto  não vamos a lugar nenhum. É verdade que o primeiro mantém-se firme no ecran  da Globo, promovendo-se nas páginas de jornais como ex jogador de time grande de SP. Equanto o outro foi dispensado do SBT sem que recebesse satisfações mas rua tão somente, já tendo novo emprego onde aparece com olhos esbugalhados. Não são doentes mas sem-vergonha protegidos por seus iguais, infestados no meio.

Apreender drogas não basta, tem que isolar essa gente que sustenta o crime e se dá de coitadinho enquanto ganha dinheiro e promove-se nas asas do crime organizado. Colocar uma Coroa de cristo entre eles e a sociedade.

#compartilhe. Faz parte da convivência  na internet compartilhar textos que gostamos. Agradeço.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Tática invertida

                                           

Vou dar algumas  dicas para vocês quando forem  tratar de qualquer assunto com atendente, funcionário público ou o que o valha.

Primeiro:   Não olhar nos olhos da fulana ou fulano.

Segundo:   Dosar o tom de voz. Qualquer firmeza na voz é o bastante para acharem que você está dando ordens e funcionário , estranho a você, não aceita nenhum vestígio de ordem, mesmo que não seja essa sua intenção.

Terceiro:  Sorria mesmo que seja sorriso amarelo. Arrogância e sapiência devem ser zero. A menos que complete a informação. E, cuidado sempre.

Quarto:   Cumprimente - bom-dia, boa tarde.

Quinto:   Peça por gentileza, por favor e até por caridade. Agradecer.

Sexto:     Procure as palavras mais simples para ser compreendido. Uma palavra mais sofisticada ou sinônimo culto já quebra a comunicação.

Sétimo:  Se não for compreendido, peça desculpas como se você fosse o responsável pelo equívoco.

Oitavo:   Tenha paciência de Jó porque a internet pode estar lenta ou o sistema carregado. Talvez seja preciso repetir o que deseja, talvez o silêncio do atendente seja regra de trabalho.

Nono:   Se o atendente estiver em erro ou insiste em não entender o quê você fala, muito cuidado porque este vai inverter a ordem do erro. Ele pode estar errado mas vai dar uma invertida e você passa a ser o errado.

Décimo:  Mantenha-se firme, lembre-se dos itens anteriores, não altere a voz, faça pausa longa, não tenha pressa, não exalte-se e aguarde.

Nos tempos de hoje, atender muita gente no serviço público é desgastante, ninguém quer esperar, erros não são assumidos. Para completar, o público não é bonito ( não é mesmo ) embora caprichado e limpo,  geralmente fala alto, conversa nas filas fazendo balbúrdia. Eu não estou fora disso porque também falo muito e converso na fila embora procure falar baixo. É sempre um burburinho, melhor ficar calado.

Um detalhe importante é que não adianta ficar nervoso, brigar com o atendente. Para ele você é mais um, não tem identidade definida e não trisca em sua memória. Se a pessoa não for assim em pouco tempo vai para o estresse e pira de vez. Assim, a interação, o compartilhamento de informação para chegar ao resultado ajuda muito mas deve ser restrito ao que procura. Talvez um planejamento do que busca para agilizar, documentos em mãos vai ajudar bastante. O tempo? Esquece. Reserve para resolver o problema, relaxa e seja feliz.

Se o outro não entende você pode ser você o problema. Com certeza há a tática de defesa do profissional, em  inversão do conflito , sendo crime confrontar com funcionário público. Eles são mestres nisso. Se eles estiverem   errados podem inverter o conflito, o problema, o comportamento ruim em sua própria defesa, programada ou como instrução dada por alguém e transformam você em agressor ou conflitante.
O diálogo anda difícil mas nunca devemos esmorecer.

Use o cérebro que não foi feito para enfeitar o pescoço.

                             

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Agradeço, com certeza.

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