As eleições acabaram. O maior destaque foi o voto nulo ou a abstenção. Não sei até onde a abstenção pode ser sintoma de indiferença ou omissão do eleitor. Conheço muita gente que não votou porque não está na sua zona eleitoral. Com o desemprego nas alturas, muita gente tem procurado trabalhar em outro estado da federação. A migração tem sido alta porque os instrumentos de emprego, através da internet cresceram muito. O índice há décadas é de 35%.
Alguma luz nova apareceu pelo Brasil mas, no cerne, continua mandando a velha política do candidato apadrinhado e não havendo renovação; como novas lideranças. O povo brasileiro é conservador e eu sei disso porque já participei da política. Engana-se quem interpreta que o voto está na direita ou esquerda. Isso é conversa de pseudo intelectual que não participa de nada mas vive do achismo. Eu participei da política porque queria aprender na prática. Foi uma lição e tanto. No Brasil as nuances para eleger um candidato vai muito além das bocas tortas dos eternos oráculos mercenários. Tão distantes do povo brasileiro quanto perto dos seus próprios interesses, vistos com viseiras, cheias de logos da vergonha.
O brasileiro, nas eleições municipais vota no conhecimento que tem das pessoas e dos fatos. Quer resolver seus problemas municipais. A boa notícia é que, desta vez, analisou a índole dos candidato para o apoderar-se da coisa pública e evitou eleger corrupto ou gente ligada a lideranças corruptas.
Meus candidatos não ganharam. E, nem por isso acho que foram eleitos gente ruim. O eleitor não conhece candidatos de fora do estado nestas eleições municipais e generalizar só mostra o tamanho da cafajestagem de sempre. Com a internet, torna-se cada vez mais difícil esconder quem é quem.
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