segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Os omissos

                                         


 As eleições acabaram. O maior destaque foi o voto nulo ou a abstenção. Não sei até onde a abstenção pode ser sintoma de indiferença ou omissão do eleitor. Conheço muita gente que não votou porque não está na sua zona eleitoral. Com o desemprego nas alturas, muita gente tem procurado trabalhar em outro estado da federação. A migração tem sido alta porque os instrumentos de emprego, através da internet cresceram muito. O índice há décadas é de 35%.

Alguma luz nova apareceu pelo Brasil mas, no cerne, continua mandando a velha política do candidato apadrinhado e não havendo renovação; como novas lideranças. O povo brasileiro é conservador e eu sei disso porque já participei da política. Engana-se quem interpreta que o voto está na direita ou esquerda. Isso é conversa de pseudo intelectual que não participa de nada mas vive do achismo. Eu participei da política porque queria aprender na prática. Foi uma lição e tanto. No Brasil as nuances para eleger um candidato vai muito além das bocas tortas dos eternos oráculos mercenários. Tão distantes do povo brasileiro quanto perto dos seus próprios interesses, vistos com viseiras, cheias de logos da vergonha.

O brasileiro, nas eleições municipais vota no conhecimento que tem das pessoas e dos fatos. Quer resolver seus problemas municipais. A boa notícia é que, desta vez, analisou  a índole dos candidato para o apoderar-se da coisa pública e evitou eleger corrupto ou gente ligada a lideranças corruptas.

Meus candidatos não ganharam. E, nem por isso acho que foram eleitos gente ruim. O eleitor não conhece candidatos de fora do estado nestas eleições municipais e generalizar só mostra o tamanho da cafajestagem de sempre. Com a internet, torna-se cada vez mais difícil esconder quem é quem.

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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Negacionista

                                    











Tentei colocar um video sobre o candidato a prefeitura de Vitória, quarenta anos de PT. Consegui colocar este, bem pequeno. Não sei se saiu para todos. No mais completo, ele diz que ele não é candidato do PT, que o PT não importa pois está em uma coligação. Mas é candidato do povo capixaba, humilde e necessitado dele para afungentar os bandidos que estão na política. Infelizmente o blogspot não é mais o mesmo, quando podíamos publicar pequenos videos caseiros. É uma pena que você não possa ver.

A renovação na política é muito lenta. E, no mundo todo. A maioria dos lideres mundiais já atingiram idades consideradas como na faixa dos idosos. Antigamente as mortes nos campos de batalha conseguiam matar tiranos e equivocados ainda na idade adulta. Mas hoje, essa gente é longeva e não larga o osso por nada. Não é só na  carreira política mas em outras de grande exposição pública como os atores. Alguns, com oitenta anos, se dão de ofendidos quando dispensados a caminho da aposentadoria. É uma geração de glutões, querendo abocanhar o tempo. Não é menosprezar a experiência de quem já viveu. Mas os tempos são outros. A informação não precisa de depoimento oral como antigamente. Tudo está em um clique. Dar lugar a quem vem atrás e aproveitar a vida e o conhecimento, contemplar a natureza, observar pássaros e contribuir com o que precisa em volta de si mesmo, parece ofensa, descaso de quem precisa de espaço. À juventude restou esperar seguir a vida. Tem jovem de trinta anos que não encontrou lugar porque ocupado por quem abuletou no lugar há sessenta anos e não arreda pé.

Saber parar, dar lugar pra a humanidade, seguir em frente, não ter medo da velhice e da inexorável morte  é uma arte. Quiçá, componente do caráter.

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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Voto impresso, o desenho

                                 


              

 Confesso que custei a entender a mensagem sobre o voto impresso. Na minha cabeça surgiam aquelas cédulas impressas, levadas preenchidas para serem colocadas nas urnas. Muitas  filas. Depois a apuração cheia de gente em volta das mesas, uma barulheira, papel no chão. Homens barrigudos ou truculentos,prontos para brigar, com suas  caras de paus-mandados, a mando  dos caciques da política. Muitos conferindo os votos do seu curral eleitoral, por cima dos ombros dos apuradores, verificando se os votos entregues já preenchidos estavam na mesa apuradora. Que pesadelo!

Considero as nossas urnas eleitorais um primor do avanço e não aceito, em nenhuma hipótese, essa conversa que não servem porque nenhum outro país as copiou. Esse discurso é pequeno, vira-lata típico de um povo que não percebeu até hoje que não estamos aqui para copiar ninguém. Que somos diferentes em tudo e, portanto, olhar para outras culturas é carregar canga cheia do que não é nosso. Obvio que temos influências e isso não quer dizer copiar. Aqui é um país para onde veio quem não quis ou não conseguiu sujeitar-se ao Velho Continente. Quem está com saudades, volte. Construir uma nação não é em um estalo de dedos. Mas, pelo menos, não o fazemos com guerras.

Então, para quem não consegue entender é preciso desenhar, recebi o desenho da proposta do voto impresso. Foi ótimo. Minha mente clareou bastante e eu entendi a proposta . Bingo!

Tem gente fazendo passeata, aglomeração em praça pública, aquela gente que adora sair às ruas para gritar suas idéias. No fundo é a juventude caçando, o que motiva também. Tudo para pedir o voto impresso. E, para as próximas eleições majoritárias.

Portanto, o desenho acima foi o que recebi. Espero que sirva para aclarar as ideias de quem por aqui passa. Este é o objetivo.


#compatilhe Se acha que contribui.


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Hakers do demônio

                                       

                                                   Rafaela e eu


Tentaram entrar no meu blogue, hakers. Dá vontade de rir. É muita falta do quê fazer. O sistema bloqueou por uns dias e eu perdi a vontade de escrever.

Imagine um monte de asnos em casa, por conta da pandemia, tentando entrar no blogspot só para fazer zoeira, como eles dizem. Passar susto nos desavisados. Dar risadas dos tombos alheios. A televisão ensina isso por seus programas e piadistas sem graça.

Está na moda ser grosseiro. Não sei se é por estar trancafiado em casa, só ouvindo uma imprensa muito doente, a falar mal de Deus e o mundo, dando voz aos destrutivos, aos sabichões da ciência, os filósofos do nada. O fato é que os índices negativos de  convivência não são bons. As caras mau humoradas proliferam, muitas vezes nos mascarados  sem necessidade, só porque a televisão manda.

Já se foi o tempo em que os livros eram comprados e lidos de acordo com a capacidade  filosófica de cada um. Hoje, basta apetar um botão e aparecem pensadores desconhecidos, muitos anônimos, beirando o crime de injúria e desqualificando o que lhes dá na telha. Oráculos de bocas torcidas e feiura maiúscula. Como tem gente feia nesses debates!

Podem falar o que for do ministro do STF que abriu inquérito para apurar agressores virulentos contra a instituição, mandou prender, o escambau. Sou a favor. Acho que ele fez bem. Discordo daqueles que acham que ele não tem competência, como presidente da instituição,  para mandar apurar a enxurrada de absurdos que apareciam nas redes sociais, cunhadas por dois ou três malucos de pedra. Inclusive, depois de identificados, foram presos. E estes, com o argumento de censura, não aceitam a demanda. Um deles, desobedeceu a ordem e continuou a publicar horrores contra tudo e todos. De tornozeleira, voltou para o chilindró. Gente insuportável na arrogância de salvador do pensamento livre a impor o deles. É cada coisa de fazer a inteligência alheia esconder entre os neurônios cansados de tanta asnice.

A liberdade acaba quando atinge a liberdade alheia. O pior é que alguns desses indivíduos, que por sinal ganham dinheiro com suas páginas, aparecem em nossas redes sociais como se estivéssemos seguindo-os. Mesmo que você não tenha clicado no dispositivo para seguí-los. São invasivos, agressivos e mentirosos, ao espalhar  fake news. Não vou nominar ninguém porque não estou afim de comprar briga com eles pois procuram pretexto para ajuizar processos, jogar pedra, quiçá foguetes na sua casa.

Enquanto isso, essa página hakeada é uma piada de risadas frouxas.


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Tá com tempo? KLIKA


quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Rinha de galo

                                           

Eu já fiz parte do movimento popular. De um grupo de mais de cem mulheres em luta pelo reconhecimento dos mesmos direitos entre o homem e a mulher. Éramos respeitadas no discurso porque bem articulado. Mas a linha era ali delimitada. Inclusive pelas mulheres da sociedade. Dali não passava em avanço político. Mendigas dos favores dos políticos estabelecidos.

O grupo nunca aceitou  confrontos ou imposição de partidos políticos. E, no momento em que nos reunirmos para decidir avançar, saindo do agrupamento popular para a política formal aconteceu um fenômeno interessante. Muitas debandaram, sumiram, escafederam-se. Nunca mais ouvi falar delas. Outras afastaram-se para não se expor ou por absoluta falta do entendimento do que é política.

O quê eu quero dizer com isso? Quero dizer que a mulher não tem muita noção de que mudanças, sejam quais forem, estão ligadas a representatividade democrática nos instrumentos dessa  mudança. Ainda mais, participar de cargos públicos eletivos, enfrentando a exposição gerada por uma disputa eleitoral, os embates muitas vezes grosseiros e violentos, desestimula sua participação.
Acostumada ao seu reino absoluto que é o lar, sua casa e família. sair para enfrentar os dragões da mentira, da injúria, dos atropelos pela luta masculinizada do poder é muito difícil. 

Para a mulher, enfrentar um ringue a que enfrenta a presidência da república ou governos de estados da federação  é impensável. Arrisco-me a dizer que todas estas mulheres que estão na política brasileira, mesmo que somente no começo da jornada, tiveram um peito masculino para aparar os dardos lançados contra ela. Ou como escudo, ou como instrumento para que, sequer tais dardos fossem lançados. Não como padrinhos políticos como acontece normalmente,  mas como protetores sociais.

Quando o Velhaco mais velhaco da história da humanidade pediu que chamassem as mulheres petralhas de grelo duro para enfrentar os tiros  dirigidos a ele, a mensagem era que elas tinham a coragem do homem. Mas que eram mulheres,  metidas a homem sem o ser. Portanto sem senso da medida exata de como eram usadas e sequer do como enfrentar a guerra sozinhas. Apenas serviam como uso do sistema como bois de piranha. 

As eleições municipais estão aí. E a falta de mulheres  candidatas, continua. Porcentagem não serve para mudar nada, não faz liderança, não modifica o ânimo feminino de não  competir em rinha de galo. Que, aliás, está proibida. 

Muitas torcem os narizes para aquelas que tem coragem de enfrentar o sistema masculino de uma eleição. E, com razão. A maioria fica fora do poder pois  são usadas como cotas que ajustam e confirmam o uso sem rumo do seu pseudo papel,  na política formal. Importante, ao máximo, para fazer a democracia. A menos que incorporem o discurso, a postura, as regras viciadas, sem capitanear nenhuma mudança. 

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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Ultrapassado

                                             

                                               Guarapari - ES
  

Para ver pelo que passa um advogado na ponta do iceberg da Justiça nacional. É só acompanhar os desmandos, os entendimentos dos senhores deuses do Olimpo Jurídico da nação. Já foi o tempo em que era o magistrado a dar o seu despacho, a sua sentença por si só. Sem hordas de assessores substitutos escondidos atrás do poder.  Embora eu tenha feito uma audiência final, outro dia, e a magistrada exarou sentença, ao vivo. Até a parabenizei. Ela fez uma cara de espanto, ou admiração pelas minhas palavras inesperadas. Pareceu que não havia entendido e eu repeti o meu pequeno discurso. Porque tenho uma facilidade monstro para fazer discursos. Este é o defeito que ainda não consegui corrigir, falar muito. Já fico calada em muita coisa mas é para me defender de gente que não respeita quem já viveu mais do que devia.

Só para constar, esse artigo de lei que serviu para o Ministro do STF, Marco Aurélio Mello soltar um dos maiores traficantes de drogas da América Latina, cheio de sentenças condenatórias em segunda instância, tem explicação. Para ver como a coisa é complicada. Essa gente que fala mal do artigo, que diz precisar de avaliação de preso a cada noventa dias em prisão provisória, não está certo. A maioria é para falar mal do presidente que não vetou o artigo, mesmo com orientação do, então, Ministro da Justiça. Óbvio, que este ex juiz de renome e poder,  não perdeu chance de emergir do fundo de onde mergulhado para tentar tirar proveito  a seu favor.

O artigo em questão não é obrigatório.Ele é um caminho a que o magistrado deve seguir para soltar presos esquecidos no fundo das masmorras. Isso para magistrado atento.

Marco Aurélio disse que não julga pela capa dos autos. Quer dizer que, a ele não interessa saber quem é o réu. Talvez a ele interesse quem é o advogado amigo do rei. Assim dá a entender a presença de um tal de Kakai, advogado  chegado ao poder e, dizem, anda de bermudas pelos corredores do STF. Ontem, este  almoçou com  o presidente do Brasil, o presidente do STF e o presidente do Senado Federal. Mais poderoso, impossível. Embora seja figura asquerosa, feio como a morte,  pode-se dizer  ajambrado nas roupas, atitudes e cara inchada, sabe-se lá os motivos. Enquanto os advogados menos afortunados são esculhambados porque estão com a gravata torta ou não chama um desses senhores de Excelência, com mesuras e ares de humildade Tudo sob o silêncio sepulcral da Ordem dos Advogados, hoje tornada partido político para atender o presidente e suas mazelas emocionais por ser filho de ex perseguido da ditadura.

Pois bem, quando o juiz decide no criminal é diferente das decisões do civil. No civil a capa não interessa, isto é , a parte não é levada em conta mas o direito a ser dirimido. No criminal vale a periculosidade do réu, os antecedentes, o perigo para a sociedade. A letra fria da lei não vale para o criminal, que permite o juiz ter suas livres convicções  com base em princípios e teorias jurídicas. 

Soltar um chefe do tráfico, membro de facção criminosa, preso depois de ficar foragido por cinco anos, como se fosse um brigão de rua é ser ultrapassado, indiferente aos reclamos da cidadania, omisso no seu papel na construção de uma nação em busca do fim da  corrupção, do tráfico de influências e  todas as benesses ofertadas aos amigos do rei. Precisa de reunião de plenário para discutir o óbvio?

A aposentadoria para essa gente, com tantas mudanças sociais e jurídicas da modernidade não pode passar dos setenta anos. O envelhecimento também acontece com o cérebro e os neurônios. Poucos tem o privilégio da longevidade sem erros. Olhe lá!

Não sabe? KLIKA

É bonito isso ? KLIKA

Imperdível: KLIKA

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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Fim de festa

                                            

- Apreendidos elefantes da Amazônia, a caminho da Europa

Quem compra madeira retirada das árvores centenárias da Amazônia? O brasileiro não é. 

As ações do governo brasileiro já apreenderam, só este ano, milhões de métricos cúbicos de madeira, toneladas de madeira clandestina. Tudo com exportação ilegal. As prisões são muitas. As ações estão contando com o apoio indígena que há muito clamam pela interferência do governo brasileiro contra madeireiras clandestinas e ONGs espertas. Só de verbas para ONGs foram suspensas  quase  bilhão de real.

Os protestos estrangeiros escondem muita coisa: Arrogância em tratar o Brasil como quintal do mundo desenvolvido, ganância, perda de dinheiro grosso, perda de negócios voltados para o estrangeiro milionário. Mas e principalmente, perda do discurso fácil que é falar mal do Brasil, do brasileiro como se fosse sub raça que só pensa em samba e futebol, na defesa do nada pois acabou o roubo e a facilidade de roubar as riquezas de uma região cobiçada e vendida para estrangeiros, alguns com seus muitos títulos de nobres europeus ( Perderam tudo pois terra devoluta não pode ser vendida. Tudo nulo. O ódio cresce)

O governo está certo. Primeiro limpar a área dos ladrões, dos espertinhos, dos clandestinos. Depois organizar tudo, licenciar e  promover fiscalização forte. Tudo com a participação direta dos índios que moram na área, nas Reservas Indígenas.

Nota: Os memes sobre os elefantes e girafas, saindo da Amazônia é porque as mídias estrangeiras mostraram lugares pegando fogo e figuras de animais da África fugindo. Nos textos, também fizeram essa menção sobre os animais como se fossem do Brasil. Mostram o desconhecimento e o discurso fácil.

                               


#compartilhe se gostou e acha que deve. Já agradeço pois não tenho promoção em dinheiro ou de interesses. Quero divulgar a quem passa por aqui, alguma coisa fora do discurso pago.

#amazoniasustentavel
#ONGsclandestinas
#fimdaverbaparaONGs
#pilhagemdasriquesasdaamazõnia

#apreensãodemadeiras

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Ministro tubaína

                                                    


Uma das vantagens da internet é trazer textos pequenos para serem lidos. Daqui uns anos, os índices de analfabetismo serão baixos. Ainda mais com a net, chegando no interior, lá longe onde só barcos ou carroças passam de vez em quando. Ora, se não tem o quê ler, para que aprender a ler?

Reclamam muito dos jornais populares da televisão, das falas diretas dos apresentadores sem nenhum verniz das etiquetas de elegância social. Esquecem que mantiveram a turba à margem das finezas dos educados e viajados justamente para que não saibam como se comportar quando é preciso. O resultado é a  subserviência dos inseguros. O lado oposto é a soberba dos letrados menos inteligentes, agraciados com a chance de poder usar sua memória de elefante.

Há poucos anos o Supremo Tribunal Federal era um desconhecido. Hoje todos sabem quem é quem, o que essa gente planeja e o tacão no pescoço do povo para disfarçar o tráfico de influência dos agradecidos, entre os poderosos ou quem pretende ser, como prova que não são acovardados.

Quem diria que o povaréu daria palpites até em quem é indicado para ocupar cargo no STF. E confundem indicação constitucional de responsabilidade do presidente da república com indicação pessoal da pessoa física do ocupante da cadeira de presidente da república. O cargo não é para os amiguinhos do rei. Nem para os que sabem fazer o salamaleque para a pessoa certa.

A diferença não é mostrada nas estatísticas. Alfabetizado  não é quem sabe ler as letras mas quem sabe ler por trás das letras.  Mostra, LÁ.

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#indicaçãoparaoSTF

#internetalfabetizada

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Mandacaru no STF

                              

                                Mandacaru, dá flor na seca do nordeste

Tem umas coisas que é difícil de entender. Uma delas é a carreira de certas pessoas,sabidas no caminhar das pedras  até o poder.

Como é que uma pessoa sai do Piauí e chega ao Supremo Tribunal Federal? Começa como advogado, faz carreira política na OAB,  é indicado pelos petralhas para ocupar o cargo de desembargador para o Tribunal Regional Federal.Depois, é indicado pelo direitista presidente da república para o STF ? Me conta, como é este meandro? Será que é sempre manter o sorriso na cara, frequentar os lugares certos, eivados de ortoridade ? Quer dizer que não basta ter amplo saber jurídico e probidade pessoal ? Há de ser esperto, saber falar a coisa certa, opinar no momento certo, junto dos bestuntos inseguros do poder que buscam cama macia para cair? Responde aí, oh bestunto que só estuda, vive olhando todos por cima, se acha melhor  e esquece do caminhar sem CANCELAR as pessoas. Há de participar de reuniões entre quem, no público, defende interesses de grupos ou pessoas mas  tornam-se amiguinhos na visão do futuro inserto mas precioso. 

Bem dizem os médicos: Eles não tem PODER e nem plano de carreira no serviço público, com ganhos na estratosfera porque não são juristas. Vivem preocupados em defender o fim do jorrar de sangue e a não infestação dos virus e bactérias da natureza. Acreditam na ciência e na incapacidade dos híbridos reproduzirem. OH, não!  Não são como os juristas, estes sim são como gafanhotos, uma praga imbatível. Comem o poder na manipulação das leis com suas interpretações metafísicas, ao agrado do bandido da vez, manipulam o poder e ameaçam, com a pena, a prisão perpétua do rancor e da vingança. 

Nem a ditadura deu cabo dessa gente. Porque o mundo é dos espertos. Melhor acender uma vela para Deus e o diabo. E sair-se  bem, lá na frente. 

Para aqueles que brigam até com parentes por conta de política, fica a lição.

Não sabe? KLIKA

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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Mascarados

                                     


Cada máscara mais horrorosa do que a outra. Valha-me Deus! O que a China aprontou foi mais do que criar um instrumento de dominação. Acabou com a beleza, com a liberdade do respirar ar puro. Em um país onde o ar é o mais poluído do mundo, provavelmente não faz diferença. Mas quem respira  o ar puro já basta  tapar o nariz, expelir gaz carbônico para respirar a si mesmo , nivelar a estupidez generalizada para ser uma afronta sem perdão.

Tem gente que gosta, esconde a feiúra. Ainda mais se tiver olho claro em um mundo onde isso é moeda para a beleza consagrada. Dane-se. Não confere com um olho cor de mel ou da cor da jabuticaba. O homem mais bonito do mundo tem os olhos pretinhos e expressivos. Duvido que algum seja mais bonito. De mulher não me acorre nenhuma, não mesmo.

Quando ando pelas ruas e vejo gente simplinha, com a máscara encardida, muitas vezes da cor preta para disfarçar o nada, com protuberância no nariz, tenho a impressão que vejo um tapa sexo masculino nas invertidas. Nas telas da televisão , nos repórteres que aparecem sozinho a dar notícias, fico pasma como o diretor não prefere a cara limpa.

Caramba! Estamos em um tempo mais feio do que parece...

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Olho grande

                                     


Quiseram fazer do Brasil a sua fazenda de produção de alimentos, o agronegócio dominado por estrangeiros. Sempre. Desde o seu descobrimento por Pedro Álvares Cabral.

Desde o Brasil colônia que a Europa, principalmente da Inglaterra e França, tentou comprar terras no Brasil. Fazer negócios com os subdesenvolvidos que, presumivelmente, vendem a alma por nada.

Já com  D. João VI,  que se fez de desentendido quando os ingleses, cujo domínio o Sol nunca se punha, pediu a metade norte como pagamento pela escolta na fuga de Napoleão. A   Amazônia incluída desde então.  O Príncipe Charles, o Inútil, comprou  muitas terras dos índios. Na  viagem a Davos, 2019, chegou-se a Bolsonaro, nos corredores, todo simpatiquinho, querendo conversar sobre suas terras. Que terras? Nunca teve terras no Brasil, mesmo com suas viagens constantes por baixo dos panos, comprando artesanatos para retribuir os salamaleques.

Não foi atoa que a Coroa Portuguesa criou as Entradas. Subsidiaram quem tinha coragem de entrar Brasil afora para ocupar terras além da orla marítima. Mais afeitos à iniciativa própria, muitos aventuraram - se  sem autorização da Coroa. Os Bandeirantes rasgaram o Brasil adentro, usando o facão. Antes que o pessoal do olho grande se aventurasse, seguindo as trilhas dos índios, cruzada a Serra do Mar. Sabemos no que deu. 

Já antes da Segunda Guerra, planejaram novas investidas e vieram com tudo. Mas o governo, anos passando,   incentivou a tomada do oeste e da Amazônia. As notícias eram que além dos europeus, também os estadunidenses apareciam com ares de donos. Infelizmente,  eramos nós ou eles. Porque o ideal era deixar tudo fechado, sem ninguém, a não ser os índios intocados. O discurso dos santinhos era este, tal qual é hoje. 

Assim foi ocupado o Brasil, rasgados os tratados, construído um país gigante. O Brasil nunca foi ocupado por estrangeiros. Muitos foram colocados pra correr com meras flexadas. 

Os títulos de propriedade conferidos ontem são os mesmos conferidos hoje para quem atreveu-se a desbravar o desconhecido. Nada mais justo. Assim caminha a humanidade lá ou aqui. Não tem por quê o Brasil ser diferente. Artista que faça arte, choramingue em canções ou filmes de protesto e deixe o trabalho pesado para quem tem coragem. Respeito!

Então meus amigos, não tem como, os Marechal Rondon ou os  Irmãos Vilas Boas, não importa, tem que ocupar  tudo. Senão já, já, vamos ter que usar passaporte para entrar na Amazônia e falar inglês de Paramaribo.


                                    
                                             
Uma amostra do apreendido


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sábado, 26 de setembro de 2020

Instrumento de dominação

                                       

                                              Filósofo da desconfiança?  

A ONU não exigir da China,  que oriente sua população na mudança dos costumes de comer animais cujo  outros povos sequer comem em situação de fome e penúria é inadmissível. Não se pode mais ignorar estes transmissores de doenças graves e contagiantes  mundo afora.   Quando estava isolada  do mundo, a China podia dar-se ao luxo de comer baratas fritas e morcego-ao-ponto. Mas nestes tempos onde uma pessoa amanhece  por lá e dorme aqui, urge mudar de comportamento. Afinal, não é isso que exigem do Brasil nos costumes indígenas de colocar fogo na roça, só para não queimar seus sonhos de domínio ? Pisar no Brasil só é possível porque o brasileiro verga-se  com facilidade na sedução do aculturado. Alguns  aceitam o dedo apontado. No entanto, não   em direção aos outros.

Mas exigir que a China peça perdão ao mundo pelas mortes, transtornos econômicos, desbaratar de sonhos, planos e vidas ninguém quer. Chutar o Brasil pode ? Bem fez o vice presidente quando alfinetou essa gente, dizendo que tem como o Brasil  retalhar os países detratores. Vão comer até seus próprios excrementos. 

Na falta do pedido de perdão da China, fico com a teoria que essa peste histórica foi planejada como instrumento de dominação e terror. Ou vale a máxima de Don Corleone: São apenas negócios.

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