segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Polegares elétricos: A ditadura dos incultos

                                                         
- A eterna  busca pela cultura 
Já se foi o tempo em que frequentar blogs, comentar em textos era divertido e trazia a sensação do debate. Pouco a pouco, surgiram hordas de microcéfalos, catando milho com polegares, infestando a internet com  palavras de baixo calão e  pensamentos canhestros, senão imorais.

Como a massa não consegue ler nem gibi, os autores dos textos da internet deveriam escrever sem tantos erros primários de português. Não é necessário textos eruditos mas respeitar o mínimo das regras da língua pátria. Os que se davam o trabalho de corrigir absurdos, já não o fazem mais. E a tranqueira corre solta. Eu também cometo erros, especialmente de concordância verbal mas não sou profissional , não recebo salário e nem me projeto como formador de opinião. Estes sim, precisam ser mais cuidadosos.

Quanto os comentários dos textos, as prioridades são dadas aos que concordam com o texto e o destaque para tantos homens com graves problemas de misoginia e distúrbios sexuais, denigrem qualquer mulher ou pessoas que lhe são diferentes. Quando não, ilustração com figuras semi nuas como se algumas páginas fosse um bordel em exposição.

Nas páginas das vestais do futebol, aqueles comentaristas que clamam por honestidade no futebol, os comentários desabonadores orquestrados contra as mulheres  e as figuras laterais desmentem o discurso e sepultam os verdadeiros interesses.

Se ver televisão já é um exercício cerebral, contínuo, de seleção automática de mensagens subliminares , a internet  também o é. E, se alguém quer melhorar o nivel é atacada como pessoa que discrimina os incultos com acesso à internet.

domingo, 12 de janeiro de 2014

CAIXA, o tamborete

- Uma luz no fim do tunel
Em texto do dia onze de janeiro, relato minha odisseia junto à CAIXA, com boqueio do meu cartão . De repente, entre uma compra e outra, meu cartão deixa de responder. O atendimento no banco é uma vergonha e um prazo absurdo de  vinte e cinco dias para entrega do novo cartão, no balcão medíocre do tamborete oficial. Pode ser uma forma de controle das minhas parcas contas?

Agora, vem a notícia que a CAIXA confiscou contas de poupança, supostamente, inativas. Não levam em conta que um correntista de contas de poupança pode deixar o dinheiro parado, rendendo. Pior, escarfuncham suas contas para bisbilhotar o que um cliente faz com o seu dinheiro. Eu posso ter uma conta em banco, poupança ou não, para deixar meu dinheiro parado e não há  nada contra isso. Querem controlar a vida financeira, privada e sem lastro de crime, dos correntistas.

O diretor do tamborete desmente tudo. É que essa gente petralha tem a convicção do controle do cidadão para manter-se no poder. Para eles é visceral. Desde que chegaram ao poder tentam, de várias formas, manter o controle da vida  do brasileiro. Enquanto fazem propaganda feérica de seus feitos, enquanto implantam a ditadura do proletariado, promovem, inclusive através da mídia, o desenvolvimento do complexo de viralatas dos macaquitos ignorantes. É importante manter a crista baixa do cidadão, certo de que o Brasil é o pior lugar para qualquer pessoa  pouco estúpida viver. Promovem a saída dos insatisfeitos para trazer hordas de manietados de países falidos na reposição dos perdidos, recém chegados.

A verdade está escondida do cidadão. Ninguém sabe de nada. Não existe oposição para fazer o seu papel. Espernear não é papel político de oposição real. Todos estão contentes em poder entrar no Facebook e escrever textos inomináveis contra si mesmos, os brasileiros. Eventualmente, convocarem saidinha na rua para quebrar tudo.
Confira: KLIKA

Os pobres sepultamentos

                                 
Bela e criativa sugestão de decoração

Ante tantas mortes de artistas e que  tais, assim como aquelas que ilustram notícias sobre morte violenta com sepultamentos transmitidos na mídia quero fazer uma observação meio macabra.

Não é de hoje que venho notando que os caixões no Brasil são muito pobres. Dos que pude participar, asseguro que não foi possível escolher um melhorzinho. Até hoje, considero uma ofensa como um ou outro conhecido enterrado naquela urna pobre, mal feita, com madeira própria para ser usada na  construção civil.

Assim, começo a considerar seriamente que o caixão usado serve para medir a condição econômica de um povo. Os ricos , também tem caixão pobre. A diferença é no rebusque, nos enfeites exagerados e não na qualidade.

Eu vi uma reportagem em um país da América Central, onde especialistas fazem caixões esculpidos com figuras e pinturas de acordo com o morto. Madeira boa, até algumas perfumadas, pintados com tintas boas, com cores vivas. Foi a primeira vez que minha atenção despertou para pobreza oferecida para os nossos mortos.

Relutei em fazer esse texto porque não quero ser mais um a falar mal das coisas do Brasil. Mas,    é um ponto que poderia ser estudado pela indústria. Se o povo está melhorando de condição social, está na hora de melhorar os caixões, torná-los menos miseráveis. Estes modelos que estão aí, seguramente são de quarenta anos atrás. Um bom nicho para quem tem condições de furar o bloqueio dessa indústria.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

CAIXA, a bagunça

Eu me preocupo seriamente com a condição da Caixa Econômica Federal. Pelo menos por aqui, cidade de cem mil habitantes, onde a sede do banco é no centro, perto de tudo. Uma multidão em inúmeras filas e  funcionários fazendo das tripas coração para atender.
Os frequentadores são, na maioria absoluta, pessoas da classe abandonada da nação. Nunca vejo gente graúda. Portanto, somente os acostumados à esperar e serem tratados como gado. Para não ofender, digo que são  mansos demais. Fico sem graça de criar caso com os absurdos que me acontecem , como cliente que sou. Haverei de destoar dos cabisbaixos e silentes de olhar parado. Com raras exceções.

Um exemplo é o meu cartão de débito. Uma tarde, passei nas Lojas Americanas e comprei barras de chocolate. Depois, caminhando para casa, no quarteirão da frente, talvez duzentos metros, passei pelo Supermercado Santo Antônio. O cartão funcionou nas LA e pifou no Santo Antônio. Sem que nem praque.

Voltei à LA para testar, mal podendo acreditar em mais um fiasco da Caixa. O cartão dava defeito. Quase tive um troço. No dia seguinte, fui à Caixa, enfrentei uma senha com dez pessoas na minha frente. Fui informada que deveria pagar uma taxa pelo cartão novo. Reagi, dizendo que não pagaria nem um centavo por algo que eu não havia dado causa. Que iria apurar o que havia acontecido e  nas duas lojas. Se houve arranhadura era preciso verificar a máquina causadora. O funcionário da Caixa pediu para que  eu não levasse adiante minha ideia e que não lançaria taxa pelo cartão novo. Tudo no fim de ano, às vésperas da gastança. E, se eu estivesse viajando? Vinte e cinco dias para eu ir ao banco e pegar o novo cartão. Reclamar no PROCON, lá onde Judas perdeu as botas?

A diferença de banco é gritante. Hoje, recebi, com um mes de antecedência, em casa, o cartão débito/crédito do BANESTES        ( Banco do Estado do Espírito Santo) sem sequer ter pedido porque vencerá mes que vem. 

A bagunça da Caixa são essas visíveis ou o povo há de pagar por alguma nódoa invisível ?

Posando para a foto

                               
                            
Já viram calango, fazendo pose para foto?
Esse é o verdadeiro Brasil. Não o defecado pela mídia asquerosa, orquestrando generalização  por quem o quer dominar, chutando o brasileiro como se fosse cachorro morto.Ou é macaco morto?

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Feliz Natal !

                                                           





Para todos que por aqui passam, participam dos meus textos com seus comentários,
Para todos que por aqui passam sem deixar rastros,
Para todos que me prestigiam, vindo aqui

Um Feliz Natal !
Que Jesus esteja com todos.

Se estiver com tempo, meu presente para todos: KLIKA 

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Algo de podre no Reino da Polícia Militar

                                       

Quando a polícia esteve no prédio fechado da minha rua, ( Se não sabe do fato KLIKA) com duas viaturas, deixou ir embora um nóia, que estava lá dentro. Ninguém me contou, eu vi.

Com as portas batendo, e quase meu filho entrou lá, havia uma pessoa lá dentro. Eu sabia mas não acreditaram em mim. As portas pararam de bater mas o barulho de vidro quebrado continuava. Foi por acaso?  O 190 da PM não atende mais meus telefonemas diante da minha insistência. Ninguém aparece. 

Agora, três horas da tarde, meu filho viu, por cima do muro o mesmo nóia, solto pela polícia, descendo pela muralha, pelo lado do lote, usando a mangueira de incêndio. Levava uma armação de alumínio de uma janela.

Ansiosíssima, telefono, do meu telefone fixo, para o 190 e não atendem, definitivamente. Usei meu celular e atenderam. Estou marcada, ai de mim se precisar deles! Mandaram dois PMs, meninos, cada um em sua moto. Interessados, entraram no lote, viram a mangueira, ouviram a descrição do ladrão, foram embora e não voltaram

A conclusão a que eu chego é que, diante de um prédio de quatro andares, com dezesseis apartamentos de dois quartos, bem acabado cujo dono é ricaço carioca que não aproveita o edifício, melhor deixar prá la´.

Tem outro detalhe, mais de um PM sugeriu a mim e ao responsável que os deixassem morar no prédio. Assim, espantariam os ladrões.

Gente, eu  não estou insinuando nada. Apenas, relato o que vejo neste mundinho mínimo, em cidade zero, pensando no que pode acontecer por aí. E, tendo a certeza de uma coisa: Paranóica eu não sou.

Equador

                                     
Filipe Duarte

O Canal Cultura reprisou a série portuguesa Equador cujo autor é Miguel Sousa Tavares e  ator principal  Filipe Duarte. Um excelente trabalho da televisão portuguesa  e mereceu ser reprisada. Aparentemente, é uma história de triângulo amoroso comum. Entretanto, após análise melhor percebe-se a mensagem que o autor quer passar e compreende-se o trabalho do ator protagonista.

Tido como um dos melhores atores de Portugal, Filipe Duarte dá lições  de interpretação. Consegue dar ao papel a dimensão correta. Na história, percebe-se , ao final, que o papel da Inglaterra, no início do século XX era promíscuo, interesseiro e controlador das ações do mundo e Portugal estava entre os países controlados. Enquanto Portugal preocupa-se em explorar os nativos é explorado pela Inglaterra.

No desenvolver da história, o papel principal, um português governador de São Tomé e Príncipe, cai na armadilha criada pela inglesa, esposa do consul da Inglaterra, mandado para verificar o tratamento dado aos trabalhadores das fazendas, todos negros. Ao envolver-se com a inglesa , o português decreta sua derrota pois esta não quer mais do que atingir seus objetivos aventureiros e de satisfações pessoais. Mas o governador leva à sério a relação. E, como acontecia no início do Século XX, auge do romantismo, desmorona ao perceber que foi instrumento dos interesses da inglesa. 

Se a interpretação for simples é mero folhetim amoroso mas , na verdade, o autor quis mostrar a fragilidade de Portugal ante os interesses frios da Inglaterra. E, quem sucumbe é Portugal, o mais frágil, fazendo com que a Inglaterra, o mais forte, saia de cena depois de destruir uma fonte de desenvolvimento português.

As filmagens tem tons de cinema. Filmado em São Tomé e Príncipe, caracterizado em tons pastéis, roupagens de época, cavalos soberbos e paisagens lindíssimas. Entretanto, teve um erro fundamental, interferiram no trabalho alheio e mandaram dublar os atores sem nenhuma necessidade.

Parabéns aos envolvidos nas filmagens. Assistir Equador foi um deleite.

                                  


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Snowden: Cesteiro que faz um cesto...

                                  

Edward Snowden, técnico de espionagem da CIA, abriu a Caixa de Pandora  de seu empregador e , como consequência, está asilado na Rússia por tempo determinado. Agora, procura país que queira recebê-lo como cidadão residente. É preciso encontrar país, disposto a enfrentar o Tio Sam, tubarão ávido por puní-lo. Os segredos que ele entregou ao mundo mudaram comportamentos e  abalaram estruturas.

Dentre os países , dispostos a mostrar independência dos EUA, a Venezuela foi a primeira a oferecer asilo permanente. Mas Snowden quer um país onde haja liberdade e a Venezuela não é bem este lugar. Quer vir para o Brasil. Disse que não vai trocar as suas informações sigilosas por asilo. Mas quer trabalhar no Brasil e oferecer seus conhecimentos para proteção dos segredos nacionais.

É difícil ele vir para o Brasil aplicar seus conhecimentos pois confiança é fundamental no campo em que ele domina. Ora, se ele entregou segredos dos EUA, seu país de origem, não há garantia alguma que não fará o mesmo com outros empregadores. 

Para recebê-lo sem trabalhar não sei como poderá ser feito. A trabalhar na iniciativa privada,  será interessante em alguma empresa para consertar computadores. Assim mesmo , haverá o risco dele divulgar segredos captados no HD do cliente.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Trapalhadas da polícia

                                     
- Haja paciência!

Eu sei que é moçada nova e só a maturidade faz as pessoas olharem para todos os lados. Mesmo assim, ainda sobram  cantos e necessidades. E, somos apanhados por gentinha que não cobra tempo para nos pegar em armadilhas. Até mesmo achincalhar conosco na internet, em seus blogs pseudo intelectuais. Eu mesma já passei por isso. Por gente desconhecida, patrulha de blogueiros e autoritarismo, querendo enquadrar todo mundo sob sua ótica.

Entretanto, treinamento de policiais precisa ensinar a olhar pelo canto do olho, ter iniciativa, obedecer o comando mas ser livre para decidir dentro de um leque de possibilidades. Talvez, a diferença esteja entre a capacidade de ter olhar lateral. Assim como a diferença entre um craque de futebol e mero bom jogador.

Os policiais, ao buscarem o pente de balas deixado para trás no prédio fechado, em frente à minha casa, deixaram  portas abertas. (Se não leu KLIKA) E, estas batem com o vento. Mas fecharam as portas das varandas que dão para a rua. Como entrar agora?

Eu pedi a eles que não deixassem portas abertas mas não captaram a mensagem. Agora, é esperar a chuva passar, tentar entrar por onde eles entraram para buscar o pente de balas.

Não posso deixar de matutar: - A quem estamos entregues no combate à bandidagem ? Por isso demoram a chegar e, quando chegam, o bandido já se foi. Não é incompetência. É burrice mesmo.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Socorro!



Se continuar a chover assim não garanto minha casa em pé ou eu viva !
- Toró, toró, toró!

O exemplo vem de cima

                               
        
Coisa mais desagradável é a cadeirinha, imposta pela lei de trânsito,  para transportar crianças até dez anos. É cara, precisa ficar no porta malas quando não usada, para não atrair gatunos. Sua utilidade maior é a oportunidade de começar a educar as crianças para obedecerem  as leis. Fazer com que a criança feche o cinto de segurança, tão logo sente-se na cadeirinha, é um belo exercício para comportamento futuro.

Entretanto, a Presidenta  Lula, não percebendo que estava sendo vista,  carregou  seu neto, filho de uma promotora de justiça, fora da cadeirinha. Apanhada no erro, considerado grave pela lei de trânsito, pediu desculpas. E, ficou por isso mesmo.

Se tem algo horroroso é uma pessoa cometer erros e dar como resolvido pelo simples pedido de desculpas. Mal exemplo, retrato do costumeiro comportamento equivocado de inúmeros nacionais.
Não é demais pedir exemplo impoluto de quem está em destaque. A tendência do brasileiro em ser macaquito, para o bem ou para o mal,  faz com que, com exemplos tão equivocados faça perder qualquer educação.

Tempos atrás, o ex governador de Minas Gerias, pretendente a ser presidente da república, foi pego dirigindo no Rio de Janeiro depois de beber. Recusou-se a fazer o teste do bafômetro, desmoralizando a tentativa de educar o brasileiro no trânsito.

Esta semana, o governo fez reunião para montar estratégias para diminuir as mortes no trânsito. Essa gente não percebe que o comportamento das pessoas públicas vale mais que a trabalheira de hordas e a fortuna que gastarão.

O exemplo vem de cima e o país é o retrato da inconsequência dos seus dirigentes.

Melhor educação é o exemplo: KLIKA

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Um pente deixado para trás

                                       
Os policiais, bem vestidos e sarados, chegaram vinte minutos, após muita insistência pelo 190. O prédio, fechado, cujo dono é um carioca endinheirado,construído fora da lei,( Captaram?!) estava sendo invadido. O mesmo grupo que o invadiu ano passado e saiu com ordem judicial rápida.
Quando chegaram, os bandidos já tinham ido, levando as portas de alumínio da entrada. Tudo planejado durante a semana. Nada por acaso.                                      

Os PMs, bonitões, jovens,cheios de pose, entraram no prédio com má vontade. Ficaram lá  por um bom tempo.
No mesmo dia, o responsável mandou lacrar a porta roubada, com tijolos, na tentativa de por fim aos transtornos.

Hoje, pela manhã, uma escada foi encostada no muro lateral e dois homens entraram. Contactado o responsável, foi dito que eram policiais atrás de um pente de balas, deixado  lá dentro. 

Assim não pode! Assim não dá!

Em tempo: Para não generalizar, o fato se deu em Guarapari, no minúsculo e incipiente estado do Espírito Santo.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Produção da última Kombi

                                   

Nesta data, dia 19 de dezembro a Kombi deixou de ser produzida. Pararam as máquinas de sua produção. Considerada obsoleta, fora dos padrões modernos, o  que incapacita a colocação de air bag e freios mais funcionais, vai virar peça de colecionador.

A Kombi foi muito usada para transportar trabalhadores, grupos, famílias grandes. Eu mesma usei em algumas ocasiões e à trabalho. Especialmente quando dava aula no Colégio Les enfants, na década de setenta. Eu saia correndo da faculdade, pegava o ônibus, almoçava à mil para, ainda, pegá-la no ponto, junto com outras professoras e ir trabalhar na Pampulha, na Alameda do Ipê Amarelo. Que correria! Que saudade dos meus alunos! Onde estarão?

Eu fazia questão de ir na frente, onde cabiam o motorista e mais duas pessoas. Achava uma maluquice aquele carro sem frente. Parecia que ia bater na traseira dos outros. E, eventualmente batiam mesmo mas nunca aconteceu conosco.

Quando passávamos em frente ao quartel da PM na Av. do Contorno, Ana Maria A.N. gritava, com pronúncia de deboche, que ali estava cheio de homem fardado e queria parar.( A  propósito: KLIKA).

Não vou ficar nostálgica. Quero apenas deixar meu registro de data importante para a indústria automobilística com a aposentadoria de mais um modelo  que fez história. Ao mesmo tempo, fica a sensação de mais uma página virada na vida.

Liderança de privilégios

                                     

Com o fim do ano aparecem as avaliações nos vários setores. A mídia dá voz a quem tem poder e esquece da verdade. Esquece, inclusive, que a ditadura do proletariado, em vigor no país, tentou calar a imprensa através de um dos seus baluartes, escondido nas trevas e emergindo sorrateiramente. 

A última da imprensa atrelada aos petralhas é tentar denegrir o Supremo Tribunal Federal quanto ao julgamento dos autores do Mensalão. Para ela, o julgamento foi populista. Talvez confunda os conceitos e prefira esconder em vez de irradiar pela televisão o que se passa nas salas de julgamentos.

Essa mesma imprensa à busca de leitores fáceis, prefere massificar e denegrir time de futebol rival de seus desejos. Deixa de pressionar, no mesmo diapasão, por tratamento igualitário entre os presos da cadeia da Papuda, em Brasília, onde o chefe dos mensaleiros continua a liderar diferenças e privilégios. O mesmo populismo que condena, rege sua pauta.

É preciso combater qualquer privilégio havido nas cadeias a favor dessa gente.  São piores que os presos comuns. Tiveram todas as oportunidades na vida. Alguns tiveram mais de uma chance para participar, com brio, da construção da nação. Optaram pelas trevas, por caminhos eivados na ilegalidade. Não justifica nenhuma diferença de tratamento. Muito menos nas filas de triagem ou nas visitas.

Véspera de Natal é uma ocasião de fugas e rebeliões nas cadeias. Boatos mostram que, em Brasília avizinha-se uma rebelião com cara de protesto. Seria bom que os presos, gente punida por não obedecer as leis, sejam os primeiros a quebrarem tudo, exigindo que a lei seja a mesma para todos.