quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Como cuidar da sua vida

                                  

Ninguém está a salvo nessa vida. Uma notícia dá conta que um menino estava brincando no quintal de casa e, ao lado, eram feitas obras com retroescavadeira. Isso há vinte e cinco anos e na Grécia.
Depois desse tempo,  chegaram a conclusão que a máquina jogou entulho no mesmo lugar em que o menino brincava e, depois recolheu, levando para um aterro. Escarafunchado, neste tempo todo, acharam recentemente um objeto que teria sido do menino.

Outra notícia diz que um rapazote de treze anos recolheu-se em casa por vinte e sete anos porque sofria bullyng na escola.

A minha avó paterna teve três irmãos. Uma irmã, minha tia avó, Maria, casou-se com dezesseis anos e seu marido, após ter o terceiro filho, foi buscar cigarros e nunca mais voltou. Maria ficou sozinha, sem emprego, sem sustento e com dezenove anos. Foi morar com os pais. E, a partir daí nunca mais saiu de casa. Somente quando mudou-se. Por mais de sessenta anos,  o máximo que fazia era chegar na janela. 
Eu a conheci. Era magra, muito branca, olhos claros, alta, cabelo liso em um coque apertado.

A filha de Maria casou-se e teve uma filha, sua neta. Esta moça, portanto, conheceu sua avó trancafiada dentro de casa.
Ela cresceu e estudou  psicologia. Ao estudar descobriu como tratar Maria, sua avó. E, pouco a pouco, com muita perseverança e cuidado, conseguiu tirar a avó de dentro de casa para dar uma volta de carro.
Enquanto andava pela cidade de Belo Horizonte/MG, viu as transformações, os ficus não existiam mais na Avenida Afonso Pena, o asfalto onde haviam pedras, o bairro onde morou quando veio do interior  eivado de edifícios. Ela chorou muito durante o trajeto. Já estava idosa e a saúde debilitada. Morreu pouco depois.

No caso acima, do menino que ficou recolhido em casa por vinte e sete anos, houve uma denúncia de um vizinho que mudou para o lugar e ouviu o caso, contado por alguém. A polícia foi lá e está processando os pais por negligência. USA.


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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Perdão a quem não merece perdão

                      

Juiz comprometido com o passado decreta Perdão a José Dirceu, preso por falcatruas e corrupção em crimes petralhas.

Mal sabem os brasileiros quantas sentenças são dadas por simples copiar e colar  do computador. Fora das provas dos autos, com indiferença, com esgares dos assessores. Outro dia fui conversar com uma assessora e fui colocada para fora da sala, aos gritos e ameaças porque funcionário público tem direitos, por uma simples estagiária. Fiquei pasma, boquiaberta e, quanto mais eu ficava estática, mais a moça gritava, abriu a porta, chamando a atenção de todos no corredor. Estou traumatizada até hoje com a desfaçatez e a segurança da moçoila em desancar um advogado e sob ameaça.

Eu advogo desde priscas eras e, quando comecei, juiz dava sentença em audiência e nem havia computador. Ditava a sentença para o escrivão, em máquina de datilografia e saia sem rebatida nem erro. O memorial, o advogado ditava, em audiência,o juiz ouvia e prolatava a sentença. Alguns recursos eram feitos no momento após a decisão. Não haviam arrogância, grosseria mas respeito e ética.

O argumento central para que a magistratura tivesse vencimentos altos seria para o juiz não ser corrompido. O tempo passou, a lei os beneficiou mais que a qualquer outro profissional. Tornaram-se uma casta, tão seguros e poderosos que decidem contra o estado, contra o povo do qual são agentes, assalariados, sem pejo, sem lastro, sem ética.

Os poderosos perderam-se em querer ser mais ricos do que os ricos, em querer contar dinheiro pelo dinheiro. Urge abrir a Caixa de Pandora e trazer o Poder Judiciário para o lugar que é dele, para a importância de manter o equilíbrio social para uma nação em desenvolvimento. A arrogância da falta de talento e vocação, substituída pelo tipo de inteligência que tem facilidade em decorar regras mas não tem raciocínio para sua aplicação voltada para a Justiça.

sábado, 15 de outubro de 2016

Dia do Professor

Grupo Escolar Barão do Rio Branco- Belo Horizonte, capital de Minas Gerais
                         
Estudei em escola pública. Lá em casa éramos os únicos da vizinhança porque as outras crianças estudavam em escola particular. Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, minha cidade natal. Fui alfabetizada no Grupo Escolar Lúcio dos Santos por Dona Efigênia Rodrigues. Como mudamos de bairro no meio do ano, passei para o Grupo Escolar Barão do Rio Branco. Da primeira sala, sabendo ler e escrever perfeitamente, fiquei na última carteira da última sala. Lembro-me que a professora fazia um jogo, escrevendo palavras no quadro negro para quem soubesse ler. Era só levantar a mão. Como eu levantava, lá de trás e sabia todas, ela mandou-me ficar quieta.
Chegavam, dividiam o quadro com riscas e escreviam as matérias sem falar uma palavra. Até hoje eu escrevo com uma rapidez incrível porque inventamos apostar quem acabava primeiro. Quando a professora ia chegando na última parte do quadro, nós começávamos e quem chegasse primeiro, junto com professora, ganhava o jogo. Então, ficávamos conversando demais e eu fui para a diretoria algumas vezes e papai foi chamado para falar com a diretora.

No terceiro ano, a professora mandou fazer um diário das férias. Papai comprou um caderno de capa dura, que custava uma fortuna pois papel bom era importado. Eu fiz rascunhos antes de passar a limpo, ilustrei com desenhos simples porque nossos lápis de colorir eram daquele tipo pequeno e somente as sete cores principais. Se precisasse de algum matiz tinha que misturar as cores. A professora mandou alguns alunos ler na frente, sem sorteio, sem nada. Eu ouvi as leituras dos escolhidos, peixinhos da professora como eram chamados e achei tudo óbvio. Não ganhei nem um risco como resposta ao meu esforço. Nem devolveu o caderno.

Quando fui professora, prometi a mim mesma ser completamente diferente e fui. Meus alunos tinham as carteiras em meia Lua, porque passar entre as carteiras era complicado pelo meu tamanho e o espaço ou em mesinhas. Todos os cadernos tinham meu conceito, eu avaliava cada aluno conforme o esforço de cada um e com eles, enquanto terminavam. Os sabichões, para não ficarem de lado, eram meus ajudantes, ajudavam os colegas, eram como monitores. Toda segunda-feira o aluno podia escolher um lugar novo e eram mudados os ajudantes: Cantinho de Leitura, Cantinho de Ciências, Cantinho de composição, Cantinho de Aritmética, Cantinho de música, Cantinho de Futebol. Aqueles que haviam se esforçado substituíam os outros.  Dava para mudar porque era toda semana. Eles sabiam que os esforçados ocupavam os lugares e participavam da escolha, havia um esforço para ficar no lugar. Fizemos quadro com o nome dos responsáveis pelos  Cantinhos e, as fichas com o nome da vez, eram mudadas.

Eu comprei um triângulo em um loja de instrumentos musicais e fazia, com eles,  jogos de atenção, de raciocínio, de disciplina. Um dia um aluno estava tocando um ritmo com ele e os outros, em volta, batendo palmas. Pena que não se podia mostrar ao vivo, como se faz hoje no Face. Esta seria uma cena antológica.
O máximo que minhas professoras fizeram nas minhas escolas, foi mandar fazer suco de groselha e nos colocar em fila, no pátio, debaixo de um Sol infernal, para ganhar um copo, no Dia da Criança.

Humpt !

Nota: O Grupo Escolar Barão do Rio Branco foi a primeira escola de Belo Horizonte. Fez cem anos. KLIKA


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Amargura do cidadão brasileiro.

- Bons tempos quando viver era sem controle do estado
                               
Desde que os petralhas começaram a sua trajetória, o mundo ficou mais carregado. Isso porque essa gente tem, em cada um de si, um ódio, um espírito de vindita, de perseguição, de caça às bruxas, de uma fúria contra todos aqueles que não se enquadram em sua ótica.

Desde que a Caixa de Pandora Petralha foi aberta, não para de sair, de jorrar denúncias, mostrando como essa corja foi perigosa para o Brasil e para cada brasileiro. Em conjunto e separadamente. Mas para  mim que fiz política junto com a petralhada capixaba, o sentimento é pessoal. Não posso contar detalhes que não me pertencem mas eu acho que muita coisa guardada no meu inconsciente está vindo a tona e eu estou com uma amargura no peito, aparentemente sem explicação.

Por exemplo, eu vi petralha, perseguindo trabalhador para obrigá-lo a pedir exoneração do cargo. Essas pessoas, muito sensíveis, choravam pelos corredores. Denúncias vazias foram feitas e pessoas sendo processadas sem fundamento, apavoradas porque sequer podiam pensar que um dia precisavam provar inocência em alguma acusação. Eles sempre tiveram mania de ir para jornal, junto com jornalista petralhado, difamar um e outro de forma contundente e convincente. Uma pessoa comum, sem nenhuma experiência política, não aguenta a pressão, sendo capaz de morrer. E, morre mesmo. E, morreram. Eles sempre comemoraram qual demônios satisfeitos com o desfecho. Guardam o sangue dos desafetos ou dos que tombaram. E, não é figura de retórica. É tática guerrilheira. É tocar o terror, é fazer o pânico tomar conta. É subjugar o outro com o poder nas mãos e a maldade dos infernos. Assim é o comunismo, o nazismo, o fascismo, os totalitários. Senhores, eu vi!

Essa política de criminalizar todas as ações humanas, disciplinar tudo que a pessoa faz ou fará é nascedouro da ditadura, do cerceamento da liberdade, do  domar a capacidade de reação.Tratar a todos como criminosos em potencial, tornar a pessoa carregada de discriminação a tudo e todos. É o inferno.

De onde surgiu essa gente? Chegam a pregar disciplina férrea a pais, mestres. Tornar-se palmatória do mundo. Tratar animal como se fosse gente, criminalizando até mesmo uma pessoa que faça um burro puxar carroça! Essa petralhada quer acabar até com a tração animal!  Em qualquer lugar que se vá tem sempre uma vestal, impondo conduta antes inimaginável. Gente jovem, dando aulas de conduta e postura ante a vida, engessada por paradigmas petralhas. Dizendo como uma mulher deve ser, como um homem deve abaixar a crista, como uma criança deve denunciar os pais se as obrigar a algo. Ao mesmo tempo deixam correr solto a pândega, as drogas, o ingresso de armas pelas fronteiras, a roubalheira institucionalizada, o aumento dos privilégios e dos vencimentos dos poderosos, enquanto distribui migalhas aos pobres.

Meu texto está confuso, perdido, sem pé nem cabeça. Mas é porque estou começando a ter um sentimento que não admito em nenhuma hipótese: O medo de perder minha liberdade. O medo de não poder ir e vir  sem que um policial me pare porque tenho que fazer exame para verificar se bebi ou não. Isso é uma afronta. Não sei se alguém vai chamar a polícia porque discriminei algo ou alguém, se esbarrei em alguém que ofendeu-se. Amargura é a mãe do câncer.  Não gosto de engolir sapo e toda a população brasileira está entalada com esses sapos.
Não posso admitir ser pessimista. Não teria sobrevivido se o fosse ou tivesse sido, por um momento, na minha vida.

 Abrir a Caixa de Pandora foi uma faca de dois gumes. Ando muito mal. Parece que é comigo...

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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Imitando a natureza

Primeira viagem do filhotinho.  De dois, um é sempre mais esperto.
                               Quer ver maior? KLIKA na foto

Primeiro, os zoropeus dizimaram a natureza e  deram-se de  deuses da criação. O criador deles mesmos é um narciso loiro de olhos azuis. Depois, cunharam teorias de convivência através de pensadores bem treinados pelo sistema. O mundo veio no rastro. Passaram a ser os gênios da espécie humana. Gente que mais fala do que produz. Quem acredita que os acompanhe. A  maior produção sempre foi retirada dos desarmados, dos bobos que se deixam levar, daqueles que não são espertos o bastante e os reconhecem os deuses que são. Mesmo.

Para que tudo isso? Porque o bando de saguis das redondezas da minha casa, não precisa de nenhum cérebro ou teoria complicada para sobreviver. Nem de guerras. Tudo está como sempre esteve. 
Tem um chefe que sabe mandar e não faz nada, pula de galho em galho, invadiu a casa de cupim que está no cucuruco da sibipiruna, depois de saborear seus habitantes. E, lá, fez morada.
Comer? Caça os bichos que dão moleza, ganha comida de um e outro humano que se dá protetor da natureza, desde que seja banana madura, no ponto, iguaria preferida. 

O domínio dos humanos bestuntos é total pois grita para ser atendido, come e vai embora, volta quando dá fome e invade as casas se não é atendido. Alguma semelhança com o umbigo das gentes?

A natalidade é sem controle. Dois filhotes por fêmea, duas vezes ao ano, sem preocupação. Que sejam alimentados e a população cresce porque os humanos são bonzinhos. Melhor dar comida do que arriscar alguma peste transmissível. E, não tem nenhum paramentado, exigindo explicação.

Pra que teorias? Está tudo aí para qualquer um observar. Se não tivessem matado os animais não seria preciso filósofos e prêmios direcionados pelos mesmos e para os mesmos.

O Mundo é aqui e não há nada de novo no front. 

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A verdade nua e crua

                                   
                          
                                 Las Vegas  


  Quando vejo uma foto dessas percebo

  o quanto minha vida foi e é medíocre!


Foguetes ao meio-dia

                                       - Feliz Dia da Criança !

Para comemorar o Dia da Criança.
E, porque não, o Dia de Nossa Senhora  de Aparecida.

Eu fui morar em Vitória/ES em maio, no décimo sétimo andar do Ed. Antares. O apartamento tem um varandão, de frente para o Parque Moscoso e não era cercado por uma muralha, como  hoje.

Quando chegou o dia 12 de outubro eu vi, do alto, um foguetório ao meio-dia. Perguntei ao Eldes o que era aquilo e ele não soube dizer. Afinal, ele era de Cachoeiro do Itapemirim e presbiteriano.

No ano seguinte o foguetório repetiu-se. Só vim saber do que se tratava anos depois. Eu me esquecia de perguntar os motivos a alguém e, ainda, acontecia nos feriados. Pensava que era comemoração pelo Dia da Criança. Mas não; é porque comemora-se, na mesma data, o Dia de Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil. 

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Os individados

Nunca vi.Conheço de nome, de ouvir falar, de fotos e filmes.
                      
A coisa mais comum é gente gastar mais do que tem. Não importa se ganha  um real ou quinze mil reais por mês. Não sabe poupar e nunca tem dinheiro. Pior, pede dinheiro emprestado na maior cara dura e se você diz não periga tornar-se seu inimigo.
Viaja pra baixo e pra cima com o dinheiro do outro e sem o menor pejo, está sempre  na última moda. Conheço uma advogada que mora em apartamento alugado e sempre no maior fino do fino e depois pede emprestado porque não conseguiu pagar o aluguel. E, aquele tipo de gente que está pronto para dar golpes para tirar algum de alguém. Segure a bolsa  quando chegam perto de você.

Esse tipo de gente cunhou as expressões pão-duro, munheca, mão de samambaia, usurário, etc. Enquanto um flexiona o verbo poupar o outro o faz com gastar, comprar, comprar e comprar. Interessante é que se espantam quando descobrem que uma pessoa que ganha menos tem mais dinheiro do que quem ganha muito mais. Não perguntam o motivo mas também não compreendem.
Tem gente que faz planejamento para gastar à esmo e não para gastar com reserva de poupança e no teto limite. Compra tudo a prestação e sem precisar. Troca móveis, eletro domésticos, viaja para o mesmo lugar diversas vezes  mas não poupa um tostão furado.
Eu tive uma faxineira que me pediu dinheiro emprestado depois de me contar que havia comprado  panelas de inox do mais alto preço e as minha eram comuns. Outros vão a Disneylândia todo ano, esquecendo que a idade já vai avançada. Uma outra contava potoca de suas viagens mundo afora e roubou minha caneta, presente de uma cliente, quando foi na minha casa.

Sessenta e quatro por cento do brasileiro é devedor. Fico pasma com esse índice. Se não tenho não compro e se preciso comprar junto dinheiro e compro a vista. Às vezes nem vale a pena porque não fazem desconto mas mesmo assim não me seduzem. Tenho o que posso ter e ainda acho que tenho muito. Dinheiro para mim serve para comprar a paz, a liberdade e manter os inimigos longe e com muita raiva. 

O devedor, o gastador é um  perigo se descobre que você não deve a ninguém, não tem dívidas.  A raiva  é tanta que furta sua joia e, depois,  faz denúncia que foi você  quem a furtou dela. Duvida? É verdade.

Se o índice de devedores brasileiros é verdadeiro, como explicar a essa manada que o poder público precisa fazer planejamento e ter um teto para gastar somente o que pode? Que não pode fazer lei suplementar, driblando a incompetência de administrar?
E mais, como explicar aos petralhas que o projeto do governo de congelar as contas públicas por vinte anos é necessário? Se eles votaram até contra o Plano Real !!!! Se roubaram trilhões do dinheiro público, deixando o país a míngua e, pior ainda, depositaram em bancos estrangeiros, em seu próprio nome, de parentes ou laranjas, tirando o dinheiro de dentro do Brasil? 
A educação com o trato do dinheiro vem desde criança, segue o exemplo de casa e repercute para a vida pública.

Você que está sem tempo de acompanhar: KLIKA
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sábado, 8 de outubro de 2016

Espetáculo completo

                         

Todo fim de semana, para sair dos debates e dos carregamentos da cabeça, tento alegrar como deve ser um domingo.
Para  turista não há roteiro para  esses espetáculos. E, para ir sozinha não tenho mais coragem como fiz de outras vezes. Para ver somente monumentos e museu não tenho mais paciência. Ainda mais na zoropa onde são monumentos de ode à  dominação.
Em viagens, o que me interessa é a gente do lugar.
Que façam bom proveito...
Ole!



Dias obscuros

-Alguns ainda não desceram das árvores ...
                               

Na política há de se expressar bem.O ignorante, que tem facilidade para falar, cunha meia dúzia de frases e torna-se um populista. Isso vem sendo mostrado através da história. Se for sem escrúpulos, sem honra, tendo base política esperta, elege-se e faz grande estrago na sociedade.

Aconteceu com os discursos políticos do Velhaco. São  os mesmos. Texto decorado. Um discurso que deu certo no ABC paulista. Este foi burilado com informações ouvidas aqui e ali, dos intelectuais da USP, dos esquerdalhas com síndrome da culpa judaico cristã. 
Ele nunca mediu palavras e foi exemplo de irresponsabilidade, com respaldo na Cartilha Guerrilheira de Cuba. A tática é minar honras, fazer morrer quem não tem gana para contendas, fomentar a indústria da calúnia.Deu certo. Os petralhas em hordas vermelhas, seguiram seu líder e  chegaram ao poder. Os outros, contrários da política, recuaram, não souberam ou não quiseram navegar na mesma onda.

Agora, esse mesmo  Velhaco, mais velhaco da história desse país, disse que vai processar o prefeito eleito de São Paulo porque esse disse que vai tirar  São Paulo do vermelho. Ofendeu-se.

Pensar que essa besta foi presidente do Brasil, recebeu loas mundo afora e até foi chamado de O CARA por outro imbecil mas de importância porque é o presidente da maior nação planetária.
  
Vivemos dias obscuros. No mundo todo.


sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Noves fora? Nada...

                          
O tamanho da falcatrua e da arapuca  representada pelo PT nunca para de causar espanto.
Eu vi o PT nascer no ES.Gente crédula e honesta aderiu à sigla. Mas, também, bandido de primeira linha, unha e carne com o Velhaco mais velhaco desse país. Pouco a pouco, usando os crédulos como escudo e massa de manobra, cresceram politicamente. Poucos perceberam as linhas comunistas  seguidas das cartilhas terroristas. A indústria da calúnia cunhada pelos cabeças pensantes e dirigentes do partido não teve limites. Foi a mais perversa arma petralha. Afastou gente de bem, honesta da política. Matou direta ou indiretamente honras e vidas de gente que atreveu-se a ficar no caminho.  Tática usada por guerrilheiros, terroristas do mais baixo calibre. Stalinistas disfarçados de democratas. Cresceu usando o vitimismo, manipulando o complexo de vira latas, fazendo-se de salvador da pátria. Tudo que uma nação sedenta por desenvolvimento e igualdade precisa para cair na arapuca da pior laia da politica nacional. 

Cheios de marra e certos da superioridade infinita ante os imbecis crédulos e manipuláveis, fizeram parceria com  empresários ávidos por dinheiro e sucesso. Coincidência? Estavam no mesmo ponto da história em busca de poder e dinheiro a nível superlativo, roubado do povo que confiou no destino entregue a psicopatas sociais. Extremo do comunismo  e do capitalismo, juntos. Parceiros, corruptos, ladrões do dinheiro público. Bilhões? Trilhões? Nunca saberemos. Vão, todos, parceiros e iguais, semi analfabetos e doutores, nascidos no pau-de-arara e no berço de ouro, fazer as contas nas cadeias da República de Curitiba.

Pensa que acabou? Que estão envergonhados? E, psicopata tem sentimento? Reunidos, arquitetam passar a perna na sociedade outra vez.

Quer ver o que estão tramando? KLIKA

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Vislumbrando o futuro

                                 
Afinal a ala pragmática do STF ganhou na decisão por considerar preso o criminoso condenado em segunda instância. 

A OAB pronunciou-se contra. A coisa anda tão direcionada para os interesses pessoais que uma entidade representativa dos advogados defende processos indefinidos, depois que já provado e analisado por duas vezes. Para não fala em decisões julgadas e talvez por duas vezes, decididas por juri popular. 

As leis são falhas, cunhadas em um momento histórico. A sociedade muda, a realidade muda e as leis precisam ajustar-se a essas mudanças. Interpretações não são engessadas e podem ser feitas influenciadas pela realidade emanada da sociedade.
O juiz pode e deve julgar baseado em suas convicções e interpretação do que capta na sociedade. Óbvio que vale a lei mas se fosse emparedado nela não haveria dupla instância.

Uma coisa que diferencia um indivíduo do outro é a inteligência e a capacidade de aplicar, se a tem, para o bem ou para o mal. Na última década, a vigarice e a corrupção cresceu de tal forma que não foi possível manter o romantismo emanado das leis. Um deles é a prisão de um criminoso apenas quando esgotados todos os recursos e a sentença transitar julgada. Com dinheiro para pagar advogados que exercem sua profissão para ficar ricos e dar nó em pingo d'água, só fica preso quem foi apanhado e não pode pagar essa gente. E o poderosos sente-se acima do bem e do mal.
Portanto, o reflexo da decisão  para ser preso criminoso condenado definitivamente na segunda instância, pode ter consequência social, o fim da impunidade. É a maior ânsia do povo brasileiro.

Agora é construir mais cadeias, polícia mais aparelhada, permissão para os presos receberem comida vinda de fora e serviço para essa manada. 

Para que faça corar os contra: KLIKA

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Futuro emparedado pela hegemonia

                      

Eleição em São Paulo, capital,  importa mais do que em outros lugares porque irradia Brasil afora. Já foi o tempo em que os políticos podiam sair de outras regiões do país e garantir  resultado político em âmbito nacional.
Brisola saiu do Rio Grande do Sul e foi para o Rio de Janeiro lançar-se para a política nacional. Collor saiu do Alagoas e chegou a presidente. Juscelino fez de Minas Gerais fornecedor de políticos fundamentais. Getúlio Vargas manteve-se no poder saindo do RS.

Hoje, o populacho fica em casa vendo televisão ou nas redes sociais, comandado por  articulações políticas direcionadas por algum líder escondido e matreiro. Quem atreve-se a participar de passeata é apenas por fato isolado e bem articulado. Mesmo assim, correndo o risco de ser morto por gente comandada pela violência irada de perdedores. Sempre,incapazes de lidar com a democracia e o pensamento diferente. Sempre irradiado por São Paulo onde a mídia é hegemônica, total e completamente. Cordas manipuladas no fantoche povo a fazer tudo que o senhor mestre mandar.

Portanto, reverberar  nacionalmente uma liderança regional não está em pauta nos dias de hoje. Então, somos obrigados a aceitar resultados de eleições comandadas pelo maior colégio eleitoral do planeta.
Um bairro da cidade de São Paulo contém mais eleitores do que o estado inteiro do Espírito Santo. Pode até haver grande administrador  em um estado de potencial eleitoral menor, mas não fará um presidente da república. É descartado pela política hegemônica capaz de gerar um Velhaco, mesmo tendo este saído   do nordeste miserável. Mas porque emergiu das suas urnas.

Então, avizinha-se mais uma vez  deixar de ter um presidente da república que represente um verdadeiro Brasil para a sua população conviver com outro, eleito  e imposto sem nunca ter saído do seu próprio estado de São Paulo.

Urge uma  reforma política que resgate a verdadeira representatividade nacional e nos livre da ditadura do pensamento único, dividido em direita e esquerda, típico direcionamento político paulista. E mais, comandado pelos intelectuais da USP e enfiado guela abaixo dos brasileiros, inclusive daqueles sem estudo algum.

O Brasil nunca terá desenvolvimento igualitário  enquanto perdurar a hegemonia de um dos estados, como garrote vil sobre todos os outros. E, não adianta querer dividir a nação por nacos de desenvolvimento porque é inglório que uma região que sustentou com mão de obra barata o crescimento de São Paulo pague por carregar o resultado por si só.

O futuro político do Brasil avizinha-se inglório e emparedado no futuro próximo.

domingo, 2 de outubro de 2016

Nó em pingo d'água

                        

As eleições municipais são melhores porque o cidadão pode ter a sensação do voto valer mais do que nas outras, estaduais ou federais. O poder de decisão está mais perto. Mas...

Em uma cidade turística, cheia de habitantes vindos de outros lugares, o vínculo eleitoral é muito pequeno. Como essa gente , vinda de fora, tem pouco lastro com a cidade, pouca participação na sua construção, o prefeito eleito pode ser um candidato ligado ao prefeito anterior e levar vantagem sobre os demais.
Um exemplo é o candidato a prefeito de Guarapari, Edson Magalhães. Ele sente-se como aquele síndico de condomínio que não larga o osso. Foi vice de prefeito eleito por duas vezes. Na segunda vez, assumiu a prefeitura com o afastamento do prefeito. Tudo orquestrado por ele. Como prefeito mandou calçar ruas na periferia e candidatou-se novamente. A Justiça Eleitoral embargou sua candidatura porque já tinha sido reeleito, como vice, na chapa do prefeito reeleito. Ele insistiu enquanto recorria dessa decisão. Conseguiu ter os votos necessários para ser prefeito mas a eleição foi anulada porque o TRE confirmou a sentença que impugnou sua candidatura. Houve nova eleição, fora do tempo e gastando o dinheiro do eleitor, com candidato novo e indicado pelo impedido. Esse candidato ganhou as eleições. Mas não pode tentar a reeleição porque o senhor Edson Magalhães está novamente no páreo. Nesse meio tempo, elegeu-se deputado estadual.

Para mim é indiferente porque esse cara não fede e nem cheira a não  ser  porque  pesa sobre ele, vinte e três processos por corrupção. Seriam  licitações fraudadas por haver empresas ligadas a ele mesmo. Como a Justiça não fez nenhum julgamento desses processos que, se confirmadas as acusações, o fariam Ficha Suja, ele pode ser eleito.

Mais uma vez o Poder Judiciário falha com o povo. Primeiro não julgou, confirmando a tempo quando o candidato estava impedido, fazendo gastar dinheiro com eleição, posteriormente anulada. Agora, não julgou os processos por improbidade, permitindo que o cara seja eleito.

Quando eu digo que esse país seria outro se o Poder Judiciário estivesse mais ligado na construção da nação, da democracia do que na mantença do poder e sua grana, aqui tem mais um argumento.