segunda-feira, 12 de março de 2018

Os diferentes

                                    
Para quem acompanha a saga do grupo de saguis de Chefe Boran, provavelmente lembra-se  do filhote que nasceu diferente. Até hoje ele é chorão. Nasceu em setembro e já tem a nova safra de fevereiro.
Parece que o IBAMA, que certamente deixou Chefe Boran e La Fúria por aqui, pega todo início de ano, a dupla mais velha. Porque os Fortinhos sumiram.

Os que nasceram em setembro de 2017, eram estranhos, custaram a desmamar, menores do que os anteriores. Foi difícil para Chefe Boran ensiná-los a  caminhar nos galhos e pular de um para outro.

Um deles apareceu com machucado na cabeça e eu borrifei mertiolate . Agora apareceu o Chorão com um ferimento feio na cara. Chegou a tirar o pelo. Depois de quatro dias, consegui passar o dedo, no lugar, cheio do mertiolate. Mas ele  ainda não voltou para eu ver se fez algum efeito. Não consegui passar antes porque estava muito assustado.

Ao procurar onde são feridos, cheguei a conclusão que é no arame farpado do vizinho. Aquele colocado em cima do muro semelhante ao  que vemos nos muros de prisões. Eu vi o bando por ali e esses pequeninos não são como os outros. Talvez nem sobrevivam  muito tempo. Pelo menos, não ficou cego.

O olhar periférico

                        

Que vulcão existe dentro das pessoas e que não as deixa serem  felizes ?

No afã de ser aprovado pelo mundo, mesmo que seja o mundinho em volta do umbigo, a pessoa fica, literalmente, impedida de ver que não deve satisfações a ninguém por suas escolhas. E, também, não tem nada a ver com as escolhas alheias. O olhar periférico é maior do que o que vê em frente, horizonte a ser atingido.

O que não pode é fazer uma escolha e jogar para outrem a responsabilidade de arcar com os erros. E, quando todos somem, porque cada um tem sua própria vida, a pessoa entra em parafuso, arranha-se , surta e enfia a cara na tarja preta. Pode ser que tudo seja  para chamar a atenção e tentar punir o outro que não pode, não quer, não deve ou não tomou conhecimento do piti. Fica sozinha... E ainda reclama. Sempre.

Uma das vertentes pode ser a base da criação. Quando os pais não controlam a vida dos filhos, querendo que eles sejam o que eles querem, respeitando as limitações de cada um, o filho é mais feliz e tranquilo.
Ou o cerne da coisa é como a pessoa nasceu, foi criado e por quem. Conforme for torna-se um karma, passado de geração em geração.

Outra coisa é olhar para trás. A pessoa é criada remexendo no passado e, certamente, o que foi infeliz, repetindo a tecla e confirmando o sofrimento. Não há alma que suporte...

Os demônios humanos, aqueles que estão no cérebro, repetindo a mesma ladainha tem levado muita gente para o lado maluco. Para melhorar a vida, urge cortar um por um do cérebro e da vida real. Mas algumas pessoas estão tão acostumadas com a cabeça pinicando, enchendo de remédios para aplacar o tempo e a presença deles, que os tornam feridas, acostumam-se e, quem sabe, nem consigam viver sem eles.

Estou com uma amiga assim. Com mãe e pai doidos de pedra, embora inteligentíssimos a ponto de exercer profissões  complexas e poderosas na sociedade, deixaram um rastro que nem Freud vai dar jeito.

Se poderei ajudar a mudar de vida, dar uma volta no destino, matar os demônios  transmitidos e de família não sei. Sequer imagino se o tempo sedimentou os fracassos e a vontade na defesa a maior. Do meu lado não terei papas na língua porque, na minha ignorante concepção, é a única forma de lancetar as feridas. Psicanalista ou psicólogo não dão soluções, mesmo porque não vão  perder o dinheiro no fim da sessão.

Avante, amanhã é outro dia.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Maternidade torta

- A luta pelo poder começa cedo.
                               

A maternidade, nos dias de hoje, Século XXI, não tem nada a ver com a maternidade tradicional,  cantada em prosa e versos.
Até meados do Século XX a mulher paria, rezavam em conjunto para Maria do Bom Parto mas  morriam muito. Depois, entregavam seus filhos para uma ama amamentar ou para os escravos. A sinhazinha precisava estar impecável na moda que enfeitava, para obedecer . A criançada tomava conta do rebento porque havia uma fieira ano a ano, quando não inserido na estatística da alta mortalidade infantil.

Os pobres da Europa, até Napoleão Bonaparte, sustentavam-se criando filhos alheios. Então foi criado o Mito do Amor Materno que deixou de lado o amor paterno, à margem de uma civilização onde meia dúzia de alfabetizados e donos do saber ditavam as regras. Precisavam de soldados para sustentar a eterna busca de dominação através de guerras como só o europeu soube fazer.

Hoje, com a mulher inserida no mercado de trabalho e almejando o poder como nunca, a maternidade é uma faca de dois gumes para quem pretende emparelhar com os homens na tomada das rédeas, próprias ou da civilização. O poder fica nas linhas inferiores porque na ponta da pirâmide a briga é para cachorro doido e a mulher não tem espaço na cabeça para enfrentar. Nem retaguarda.

Como primeira consequência, a mulher não quer ter mais filhos. Em alguns países onde não há analfabetos e nem família para segurar as pontas, o estado oferece remuneração para as mulheres terem filhos. E, nem assim aparece quem habilite-se. A maternidade não é mais indicação de caráter e nem de árvore que dá ou não frutos. Mesmo porque, árvores são replantadas em  áreas devastadas, significando apenas cuidado com a atmosfera e sobrevivência. Tem gente que nunca viu uma árvore até a fase adulta. E a Bíblia não é tão valorizada nesses lugares, visto que essa pregação machista e excludente está em suas páginas, acorrentando gerações e cuspindo em honras e felicidades por pregadores misóginos.

No Brasil, descobriram que as mulheres não querem ter mais filhos. E não é somente as alfabetizadas mas de forma genérica. A não ser as eternas abandonadas da sorte dos sertões e grotões perdidos nesse continente.
O estado brasileiro não pode fazer o controle oficial da natalidade porque tem muito macho metido a amiguinho de Deus, opondo-se de forma virulenta. Afinal a miséria faz parte da exploração de alguns pretensiosos a santificação.
Sem contar as noveleiras, onde filhos aparecem, sempre, como consequência de algum romance. Coisa mais ultrapassada!

Ter filhos, sem ter dinheiro para pagar serviçais ou família para dar retaguarda é castrar aspirações e interromper trajetórias de mulheres muito mais brilhantes do que a maioria de homens. Estes trafegam, livres e soltos , preferindo alguns ficar presos por omissão ou fazer parte da estatística da paternidade desconhecida. Estes continuam no século passado, num país sem livros e bons professores.

Uma das parcelas para o fim da miséria e rumo ao desenvolvimento é o controle da natalidade. É o fim do foco dado na maternidade e excludente da paternidade. Sem esse item o estado não pode planejar nada e nem responsabilizar-se pelo alto índice de criminalidade. Mas esse é outro assunto.


sexta-feira, 2 de março de 2018

Nada a declarar

                                    
Por incrível que pareça é mais difícil eu voltar ao horário normal depois do Horário de Verão. Até adapto-me bem ao Horário de Verão e quase não noto a não ser pela posição do Sol quando vou fazer minha caminhada. No Sol a pino do Horário de Verão é muito pior.
Eu optei por caminhar na rua em vez de o fazer na esteira porque cansei dela. Quase virei fiscal de rua. Por onde passo vou anotando mentalmente os acúmulos de lixo ou serviço mal feito da CESAN . E, ao voltar para casa, telefono para a CODEG para retirar os entulhos ou para para a CESAN arrumar o que deixou para trás ao consertar um vazamento.

Mas está difícil acordar muito cedo ou dormir muito tarde porque o meu horário biológico está sem sincronia. Fico caindo aos pedaços depois do almoço, tenho minhas tarefas e as faço muito mal.

Vou observar a quantas vou ... A diferença é quando preciso descansar, no fim da tarde, e tenho que ficar com minha neta Yara que é uma fera. Com quatro meses quer mandar em mim. O embate me deixa exausta.

Amanhã é outro dia!


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Não queremos estátuas de sal

                            

A ultima novidade é a defesa dos brasileiros que optaram em  mudar-se para os EUA e tornarem-se imigrantes.
Essa gente não vai somente em busca de nova vida como os imigrantes de outrora. Eles mudam-se porque não amam o Brasil e procuram uma nação pronta e acabada para usufruir das benesses.
Tudo bem. Cada um faz da sua vida o que lhe apetece. Meu pai, brasileiro da gema, sem nenhuma linhagem a ser vista desde os portugueses  que aqui chegaram no Século VI, transformados em bandeirantes  e climatizado com a pitada indígena, casou-se com minha mãe com pai italiano e mãe espanhola.
Quando eles se casaram meu avô Pedro já havia morrido. Papai dizia que precisava tê-lo conhecido, para elucidar um mistério importante. Saber o que o fez escolher o Brasil e não os EUA para imigrar. Que ele não teve escolha para onde viver mas Vovô Pedro sim. O mistério nunca foi elucidado.

Agora, com Trump no poder, os brasileiros e seus filhos ilegais estão querendo apoio dos que cá ficaram para não serem deportados. Como assim?!
Com a bagunça do Rio de Janeiro sendo divulgada como Brasil e a bandidagem paulista do PCC expandindo suas fronteiras, a horda de empregados de segunda classe dos EUA, os brasileiros que amam ser chamados de latinos, querem ajxchuda?

Essa gente, quando segura de estar em um país distante, casados com estadunidenses e cujos filhos nunca vieram ao Brasil ou falam português, atacam e atacavam os brasileiros, de longe, pelas redes sociais.
Um dos motivos pelos quais exclui minha conta do Facebook foi justamente esse. Perdia meu tempo, minha adrenalina, lendo horrores dessa corja sem pátria, transbrasileiros do caramba. Em vez de queimar suas caravelas, esquecer o português e criar seus filhos como cidadãos de outro país, destilam ódio. Tem a petulância de querer ensinar e destratar nossos costumes que já repudiaram fisicamente ao mudar para outro país. Talvez o mesmo ódio por sofrerem em discriminação por aquelas bandas. Pois eu, que não sou viajada, sofri discriminação em Memphis, quando lá fui em Graceland. Até hoje não acredito que uma atendente de restaurante, negra como o teclado do meu computador, fez-me desfeita e eu não entendi nada. Precisou do guia explicar-me que ela me ofendia por ser latina e recusava a atender-me. Foi preciso vir o gerente e colocar o meu pedido no bandejão. Porque lá  o serviço livre é inferior ao nosso e está no estágio da bandeja e do apontar o que quer para colocar no prato. Nem preço tem à vista. Cobram o que lhes dá na telha.
Eu fiquei furibunda pela desfeita que sofri mas o meu inglês sem vergonha não deu para dizer o que eu pensava. Disse-o em português e o pessoal do grupo  ria porque ela não estaria entendendo nada. Eu lhe disse, a final, que se fosse no Brasil chamaria a polícia porque ela feria a Lei do Consumidor e cometia racismo. Que sairia de camburão para aprender a respeitar o consumidor e o turista.
Minha irmã Consuelo, que foi psicóloga clínica, disse-me que os pretos são discriminados pelos brancos e descontam nos latinos. E eu com isso? Turista brasileira, deixando minhas merrecas e sustentando quem vive acoplado em cadáver de roqueiro morto há décadas, ainda se acha com mais moral? Tem cada uma !

O pior tipo de gente é aquele que não veste a carapuça da mediocridade e não percebe que o defeito está em si mesmo e não no outro. Ser grande ou pequeno não é questão de lugar mas de si mesmo. Que  carrão, mansão e roupa aos montes não compensam a ansiedade de comer muito e ficar gordo e infeliz por não conformar-se em viver a vida sem dar satisfações a ninguém. Porque o que mais tem é brasileiro gordo nos EUA. Para não falar dos naturais, andando de cadeiras de rodas por gordíssimos que são.

Que Trump cumpra o que o fez ser eleito e dê exemplo para o mundo todo: Cumprir promessa de campanha e pelo qual foi eleito. Por que uma nação não pode ser invadida e forçada a adaptar-se ao gosto de quem não aceitou o seu próprio país.
Nenhum brasileiro é refugiado e pode ser que busquem vida melhor mas quem vai a Roma precisa falar como os romanos e não olhar para trás onde foi derrotado. Inclusive respeitar as leis, mesmo que não respeitem nenhuma de onde vieram ou aleguem desconhecimento para locupletar-se.

E que por favor, senão por amor de Deus, nos deixem em paz. Quem olha para trás vira estátua de sal.

Ou imigrem para a Síria.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Espertos de todos os lados

                                           

Uma das coisas difíceis é continuar produzindo, qualquer coisa, quando o assunto e os fatos já passaram do ponto.

O presidente da república Michel Temer é uma figura que cansa, que esgota. Alçado ao poder por circunstância pútridas tal qual foi Itamar Franco, o camarada não tem o mesmo comportamento do mineiro. Quer ser protagonista emergido do esgoto de onde participou da fedentina do que ali paira e está. Fede daqui ...

O cidadão brasileiro que gosta de política, que acompanha o movimento da nuvem ( *), merece o mínimo de respeito. Michel Temer comporta-se como se tivesse sido eleito diretamente e não como um vice chamado para formar chapa em hegemonia absoluta do estado de SP. Pois que Dilma Roussef foi eleita por Lula e este é politico forjado na industrialização paulista.

A sede de poder beira a doença perigosa porque o cara não tem nenhuma aprovação ou ligação com o eleitor mas comporta-se como se fosse eleito diretamente e almeja candidatar-se ao cargo nas próximas eleições.

Não bastasse um animador de auditório querer  disputar um cargo majoritário  porque tem tráfico entre políticos conhecidos, com convivência provada em selfies e cacife baseado em grande audiência. 

Eu não vou nessa conversa. Para mim, ele teve essa ideia para aparecer e promover-se dentro da emissora que o emprega e fazer valer a força da mídia entrelaçada como minhocas com a platinada. Não me esqueço que poucos meses ou até dias antes de começar essa lorota, li notícia que a esposa perderia seu programa e ele teria o seu diminuído e a caminho de ser cancelado.

Esse país está entregue a espertalhões de todos os naipes e o animador de auditório já provou que é espertíssimo. Isso, quando cercou sua casa de praia com intenção de fazer praia particular e foi barrado pela fiscalização pois é  algo inexistente no Brasil. Outra é quando criou empresa privada para gerenciar sua vida de executivo, junto com a esposa e comprou avião a jato com dinheiro público do BANDES, com dinheiro praticamente de graça em  sendo este com verbas para gerir o crescimento nacional.

Junto com Temer, são dois candidatos surgidos ainda no vácuo da ditadura que impediu reuniões e debates políticos com o AI 5. Pessoas que não estavam dispostas a enfrentar essa lama de chiqueiro, dos antigos, desapareceu nas lideranças possíveis. Os espetinhos, dos quais esses dois são representantes exponenciais, tomaram conta e expulsaram os bons, os verdadeiros líderes.

Espero que o eleitor esteja percebendo o nível odioso dessa gente.

* / Nota de rodapé: Magalhães Pinto, político mineiro, disse uma vez que política é como as nuvens, toda vez que você olha está diferente.

As várias faces da mesma música



Reclamam do nível das músicas brasileiras  atuais. Mas  a decadência é geral. E as do Brasil são consequência da vinda das músicas estrangeiras especialmente dos USA. Essa reclamação é generalizada pelo mundo.
É verdade que a música dos EUA é contagiante, revolucionaram a forma de comunicação possível e através da música e há de se aceitar a força do dólar e da capacidade de colonização da Roma contemporânea.
Não vou negar que eu escuto Jojo Todynho e seu sucesso com música oriunda das entranhas de onde ela vive. E, se abstrair do significado da letra,  há de aceitar que a voz dela é agradável e o ritmo contagiante. Mesmo porque quase cem por cento das músicas que ouvimos, estrangeiras, não temos a mínima ideia do que se trata na letra.


Entretanto, de toda coisa ruim que tem por aí, alguns grandes compositores e cantores podem fazer parelha e criar algo imortal para todos nós, independente do local em que vivem ou vivemos.

O cantor e compositor Gilbert Becoud, francês,  compôs  Je t'appartiens. Elvis ouviu e fez a versão que levou o nome de  Let it be me. ( Ou quem ele indicou para fazer a versão )
Ambas interpretações ou versões são absolutamente divinas. Depois, Gilbert Becaud gravou a versão de Elvis mas após a morte do Rei.
Elvis também fez uma versão para outra música de Gilbert Becaud Et mantenaint? Mas eu não gosto. Acho que não superou a do francês. Mas essa outra ficou superior porque o arranjo quase criou nova composição.

Se você gosta de pesquisas e comparar interpretações , no Youtube tem outras em inglês mas não superam a de Elvis. Elvis gravou em 1970 e parece que Gilbert Becaud em 1955.

O que o cérebro humano é capaz quando mostra a realidade e sensibilidade de cada um é que vale a pena viver.


                                           



                                                   

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A maternidade como arma

                
Eu nunca entendi muito bem esse tipo de mulher ensandecida para ser mãe. Algumas, sabemos por notícias, submetem-se a horrores para parir um filho. Não admitem adotar uma criança  e criá-la. Justificam com o medo em adotar e ser surpreendidas por problemas lá na frente. Como se nossos filhos não nos dessem problemas.
Não é da minha conta se uma pessoa quer ter filhos ou não. O que quero levar em conta, aqui, é sobre um comentário que eu li no texto sobre a volta do frangueiro Júlio César para o Flamengo e a reação da esposa que ficou em Portugal.
O comentário foi novidade para mim e feito por um homem. Ele diz que algumas mulheres se casam para ter filhos e, portanto, não fazem questão de manter o casamento e a presença paterna. Descartam o pai mas lutam pela pensão porque precisam de dinheiro para criar os filhos e nada mais. O pai é descartável. Lembro-me de uma frase de Freud, dizendo que o pai é uma foto na parede.
No meu tempo de mocinha, as mulheres se casavam para sair de casa e do jugo paterno. Será verdade absoluta?

Eu tive uma cliente, Natália, que não tinha filhos e desconfiava, por A mais B, que era o marido. Então, ela me disse que iria passar uma semana no Rio de Janeiro e ter um  filho de algum cara, pinçado na praia. Lembro-me que ela disse que ia vestir um biquini bem sem vergonha ( ! ) e tinha tudo planejado. Assim fez, assim aconteceu. Por estes dias eu a encontrei na rua e o filho estava com ela. A cara da mãe, casado,  dois filhos, seus netos. O marido morreu de câncer no pulmão sem nunca ter fumado.

Quando vejo mulheres lutando em esportes ( ou assim considerados) com socos, pontapés e sangue escorrendo na cara e homens aplaudindo, penso que o desgringolar rua abaixo é uma escolha de quem quer ser jogado para o mero papel de provedor e, quem sabe reprodutor, para mulheres livres.

O amor materno havido por aqui é uma arma de dominação, usado pelas próprias mulheres. Mas tão velho como a civilização. Não acredita ? Então KLIKA


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Sequelas da Alienação Parental

                      

Coisa triste é a Alienação Parental. Deixa rastros indeléveis no filho ou filha , alvos da disputa do autor do crime. Para castigar o ex, o alienador dá nó em pingo d'água.

No tempo em que não havia essa expressão, a mulher de um primo distante , cometeu Alienação Parental gravíssima contra sua filha, hoje adulta e mãe. Como resultado a filha é uma perdida no seu equilíbrio. Frequenta psicólogo há anos mas não tem resultado porque a profissional não conhece o histórico do resultado final.

Por esses dias, fiquei sabendo que a mãe, a alienadora, está com câncer no fígado e adjacências. Está em tratamento e começa a quimioterapia hoje.
O interessante é que não admite a filha, única, perto dela. Aos berros descarta ajuda mas telefona para Deus e o mundo para falar mal como se as pessoas fossem obrigadas a serem massacradas pela própria mãe.

Daniela sem saída, telefonou para mim para desabafar. Quando eu lhe disse que todos as seus destemperos na vida eram fruto de uma culpa introjetada por sua mãe ela quis justificativas. Ficou pasma quando eu lhe disse que o pai afastou-se porque a mãe fazia escândalos, aos berros, aos palavrões toda vez que ele aparecia na porta da escola ou do prédio onde moravam para vê-la. Que ele desistiu com o tempo. Ainda mais porque ela passou a ter o mesmo comportamento, incentivada pela mãe. O inferno mental ficou instalado em todos. Fez infelizes mas o pai, para sobreviver, caiu fora. História completamente diversa da contada pela mãe, óbvio.

Não sei se vocês leram a respeito do caso da acusação de uma das filhas de Wood Allen sobre um suposto abuso sofrido por ela. O irmão nega e as investigações levaram às provas de ser mentira. Ambos chegaram a conclusão que foi Alienação Parental de Mia Farrow por ódio ao ex marido. A atriz chegou a dizer que seu filho mais velho, tido com Wood Allen, seria de Frank Sinatra. Tudo sem medir as consequências do seu ódio em relação ao diretor novaiorquino.

Esses dois fatos, deram-me vontade de fazer um texto , embora ligeiro, sem profundidade alguma, para alertar a quem pretende cometer esse crime.
Eu, por exemplo, lutei bravamente, com pagamento momentâneo da minha saúde mental, contra a primeira mulher do meu filho mais novo. Ela jurou que ele nunca mais veria sua filha. Mas, infelizmente, encontrou a mim pela frente. Foi uma luta sem tréguas, com decisão judicial desobedecida, comigo e polícia na porta da casa, debaixo de um Sol inclemente para fazer cumprir decisão judicial. Uma ponta do iceberg. Eu, sozinha, contra uma família e um advogado de porta de cadeia, capaz de usar qualquer arma suja para vencer.
Se meu filho fosse pagar um advogado não seria menos de trinta mil reais pelo trabalho jurídico, físico e mental produzido para vencer a alienadora e suas tramas inacreditáveis.
Eu não criei filho sozinha, para jogá-lo às feras de mulher sem noção. Ainda mais que o erro foi meu. Como feminista, nunca falei mal de mulher para meus filhos e nem destaquei o quanto vagabunda uma delas pode ser. Despreparado, meu filho caiu na arapuca do tipo de mulher  que eu abomino. E, depois de fisgado, não adianta falar.
O resultado da luta para desfazer a Alienação Parental, com muitas petições e ações, colheita de provas trabalhadas  de forma perspicaz, disciplina e foco no cem por cento, é que minha neta é equilibrada, sem nenhum problema mental, esperta e feliz sem qualquer sequela.

Meu texto não é para lamúrias e nem para contar intimidades mas para alertar aos aficionados pela Guerra dos Sexos, e pelos de  ânimos da revanche, que a maior vingança está  em matutar formas de os filhos saírem ilesos de uma predadora do amor paterno. Um bom advogado, aguerrido, também conta pois  eu tive que assumir porque o advogado contratado era um banana sem ação e mesmo pagando não fazia nada. Tem que passar como trator sobre gente assim porque nenhuma loucura construída por uma mãe, sobre seus filhos e a título de vingança contra um pai, pode ser permitida.

Existe uma associação de pais em luta contra a alienação parental e eu leio os textos. Percebo que a raiva não deixa ver os melhores caminhos e que seria bom ter advogados especializados mas com ânimo forte para defender a criança mais do que o pai.
De toda forma, a melhor saída é o acordo, se conseguir chegar a bom termo e o ódio deixar.

domingo, 28 de janeiro de 2018

Preso comum

                      
O uso do cachimbo faz a boca ficar torta. Esse ditado popular pode ser aplicado de forma abstrata ao extremo.
Assim acontece comigo que vejo o mundo como advogada.       ( AQUI )         
Mas minha irmã Maria Inês tem uma visão diferente da minha porque vê o mundo como professora.

Um exemplo é a opinião sobre a transferência do bandido mor do RJ, ex governador corrupto, condenado a mais de cem anos. Até minha neta de dez anos, Rafaela, comentou comigo sobre o tempo de condenação, sua corrução  e como  ele deve ser mesmo um bandido perigoso.

Enquanto eu achei exagero da Polícia Federal colocar correntes nos tornozelos de Sérgio Cabral, na transferência do RJ para SC, minha irmã achou pouco.
Quando conversamos a respeito, ela, sempre calma e ponderada passou a fazer discurso sobre o merecimento dele ser tratado com rigor tal qual bandido perigoso. Um homem com autoridade para fazer um grande governo mas roubou tudo do estado, deixando professor com mais de um doutorado, recebendo sesta básica porque o pagamento dos salários estava atrasado quatro meses. Professor com capacidade para ministrar aulas em qualquer lugar do mundo, sofrendo humilhação por resultado de sua corrupção. Apoderar-se do dinheiro público para comer e beber o fino do fino. Fazer viagens a Paris, ir aos melhores e mais caros lugares, tudo com o que foi tirado do povo, levando o RJ ao caos, à falência, ao sofrimento. Para ela, governante que não respeita professor não merece perdão.
Preso no RJ, o camarada continuou a liderar para o mal, ameaçando carcereiros, exigindo tratamento diferenciado, abusando de outros presos com regalias como se estivesse na casa dele. Afrontou juiz e deve ter tirado onda com os policiais federais. Dizem que ele reclamou que as algemas estavam machucando. Ah, está pouco? Pois toma! E corrente nos tornozelos. Para baixar a crista, fazer o bandido cair na real.

Prometi a Maria Inês expor a ideia dela pois não concorda absolutamente comigo. Acha pouco fazer com Sergio Cabral o que fizeram com Beira Mar . Afinal, as ações do ex governador  mataram mais gente do que qualquer bandido nesse país.

Portanto, bonitões da Polícia Federal, existe quem os apoia !! De leve...

Criança chorona

- Yara.
Depois conto a origem do nome
                                       
Tenho dois filhos. Deus ouviu minhas preces e não pari mulheres. Danem-se os chatos, os politicamente corretos mas não quis ter filhas. Não por discriminar mas para não influenciar o meu modo de pensar e ver a vida como mulher. Nunca faltou quem cogitasse as possibilidades da minha sexualidade. Por eu ser independente e não pensar como mulhezinha. Não é mérito meu, ou defeito, mas porque fomos criadas, cinco irmãs, como homens por papai que tinha oito irmãos. Não sabia como seria ser mulher típica porque sua mãe era chamada de Sargento. Vovô era médico e viajava muito para atender os doentes em um tempo  em que a viagem era a cavalo e não havia nenhum médico na região. Pariu filhos quase ao chegar na cidade, vindo de outra. A rédea curta gerou homens livres, todos com cursos universitários e profissionais reconhecidos. Nos tempos em que o índice de alfabetizados era trinta por cento. Muito sacrifício, muita luta, muita perda, muita perseverança, vontade firme e disciplina para todos. E, ainda há quem ofenda, chamando de burguês e elitista porque não se mistura a gentalha.

Divaguei mas o que eu queria dizer é que meus filhos não eram chorões. Talvez porque não havia parentada para visitar ou receber e minha casa era somente nós. A alimentação tinha hora certa, era na mamadeira, na quantidade certa, ficavam no berço com brinquedos dependurados ou na rede  ou no bebé conforto. Colo, só para arrotar. Tanto meu marido e eu não éramos de Vitória/ES e não havia muita gente ao nosso redor a não ser do trabalho e capixaba não faz e não gosta de receber visitas. No verão, a roupa era uma camisetinha fresca, comprada nas Lojas Americanas, nada de roupas variadas. A fralda era de pano mas havia uma calça plástica que era uma tanga com isolamento da umidade. Talvez fosse mais fresca e confortável do que essas fraldas descartáveis de hoje.

Agora tenho uma neta chorona. Caramba! A mãe deixa Yara comigo toda tardinha, de 6 a 8 e meia da noite e a menina chora quase o tempo todo. Dorme um pouco, não tem gases, nem cólica e nem fome mas chora demais. Pode pegar no colo, embalar, cantar, brincar, levar para tomar uma fresca no quintal, nada resolve. Nos primeiros dias cheguei a entrar em pânico sem saber o que se passava até ir estudando seu comportamento. Eu me lembro do meu primo Guilherme, de parte da mamãe, filho da tia Dirte e Tio Asplênio que chorava horas enquanto  brincávamos no quintal, todos crianças correndo e jogando bola. Ele sentava-se na escada que dava para o segundo andar e chorava de ficar com a cara vermelha pois era loiro. Hoje ele é médico, professor da UFMG e, interessante, pediatra.

Procurando sobre o tema na internet, encontrei mães desesperadas com seus filhos chorões. Isso ! Quanto mais vivo mais aprendo.

Vou deixar registrado esse fato porque pretendo deixar ela chorar . Vamos ver no que vai dar. Se quer chorar, que chore.

O herói do futuro

                                               
- Vira-latas, na moita... Só !
Vejam como os tempos mudam...
Há poucas décadas quem economizava, reciclava objetos, trocava itens usados, apagava a luz, aproveitava papel de embalagem, fechava a torneira ou juntava roupa para lavar de uma vez só era achincalhado e chamado de pão-duro.
Um canal de televisão, certa feita, fez uma reportagem, mostrando a diferença entre uma lixo de rico e outro de pobre. Tudo  para mostrar como o lixo do abastado tinha muitos itens como  garrafas, isopores, sacos de plástico, tudo junto com  frutas e comida.

As construções civis tinham , sempre, um murundu de restos de tijolos, raspas de cimento, madeira em pedaços, colocados no passeio em frente à obra. Faziam e depois refaziam. Quando meu pai fez nossa casa no Sion /BH ele não admitia isso, ficava bravo, exigia atenção para não haver perda de nada. Com oitenta anos, sismou de fazer uma casa na Pampulha porque no Sion o barulho não o deixava dormir. O engenheiro da obra abandonou o serviço porque tinha a mania de refazer tudo e quando chegou no piso papai perdeu a paciência.

As pessoas viajavam para os EUA e voltavam dizendo que por lá o pessoal não reciclava nada e os imigrantes, os pobres montavam suas casas, pegando lixo nas ruas. Inclusive os brasileiros. Tudo com tom de deboche, como fazem hoje. Mudam as espinhas dorsais mas não a envergadura.

Então, com a China dizendo que não vai mais ser o lixão do mundo, portanto não vão comprar milhares de containers  com restos de plástico, papel e roupa o mundo rico entrou em pânico. Como  farão e com a sua indiferença em sujar a terra, o ar e o espaço?

Para gáudio dos bestuntos, prontos para cantar em prosa e verso a contenção de usos e costumes, os industrializados começam a produzir textos e exemplos para a poupança, a reciclagem, o aproveitar o máximo de coisas e objetos.

O pão duro ainda será herói da humanidade.

Duvida? Então KLIKA 



sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

O beija mão

- Os grilhões que nos forjaram
                           

Velhaco sempre velhaco. Ele não dá ponto sem nó mas nó em pingo d'água.
O camarada ajustou advogado na Inglaterra. Um cidadão inglês que é conselheiro da rainha. Caramba! Só isso lhe dá o ego inflado de status diferenciado dos vira latas nacionais.

Alguns teem a convicção que os advogados do Velhaco são da extrema direita, justificando a defesa canhestra e, até, contrária ao direito e praxe forense. Querem-no na cadeia e disfarçam a preço milionário.
Mas percebe-se que a coisa é pior. O Velhaco contratou um advogado inglês para monitorar o  Judiciário, o desempenho do sistema e as leis do Brasil. 
Assim, esteve no país para acompanhar in loco o julgamento no Tribunal Regional Federal no RS. E, com pose e tudo. Vestido com o uniforme de intelectual inglês, pronto para sair bem na foto, como terno azulado, camisa azul e arrogância dos chics da zoropa.
Sem saber uma palavra em português e apenas as letras frias das leis e por informação, deu entrevistas desancando tudo e todos. Para ele, como bom inglês e conselheiro da rainha, somos um país de bugres ignorantes, ainda  primitivos colonizados por Portugal que copiou as leis da Espanha nos idos da Idade Média. E, nós vamos de roldão na estupidez geral.

O cara, nacional  de um país onde é súdito de uma família real, mantida apenas para ser fonte de renda do turismo. Um bando de inúteis para o mundo e a civilização mas referência para manter de pé um povo que vive as custas de uma de suas ex colônias.
O sistema judiciário eu não conheço mas sei que não tem nada a ver com o nosso e que os partícipes de um julgamento usam uma toga cheia de babados e um boné na cabeça, geralmente amarfanhado e sujo , a título de peruca, semelhante as dos tempos da Rainha Elizabeth ou Isabel.
Aliás, essa toga sem explicação é semelhante as do mundo todo e deveria ser abolida no Brasil porque não tem nenhum significado a não ser os mesmos do espartilho feminino.
Mas reclama que o cafezinho é servido na xícara para juízes e promotores e no copo de plástico para os advogados !!!!!!!!!!!!!!!

O que importa nisso tudo é que deu para saber a origem do discurso da defesa do Velhaco, isto é, falar mal da justiça e dos juízes. Difícil seguir um inglês, oriundo de um povo que não se conforma por não ter conseguido entrar no Brasil para explorar como fez na Argentina, não conseguiu fazer das terras brasileiras sua fazenda de sobrevivência como fez com outros tantos países da América, foram expulsos a flechadas da tentativa de invasão . E, por último, não se conformam com a caneta que tomaram de D. João VI quando veio escoltado, fugindo de Napoleão Bonaparte. O ranço e o ódio é bem inglês que não cai da pose.
Deve ser por isso, também, que as ofensas ao Brasil trouxeram de roldão Portugal, todos primitivos para a empáfia no beija-mão petralha.

Parece que o Velhaco se deu mal dessa vez. Subiu na vida, copiando os discursos dos intelectuais da USP e se deu bem. Vemos que aqueles são bem melhores do que o intelectual inglês. Dessa vez, tudo tem dado errado.


Para seu deleite ?  KLIKA

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Ambição dos bonitões da PF

                     
O cara é bandido, bandidaço, arrogante, sem noção, praticamente um psicopata social. Eu me lembro bem do seu pai, dando parecer sobre a música carioca, regional mas com pretensão de ser nacional, com a arrogância dos oráculos. Com certeza não fez mal a ninguém, pelo contrário contribuiu para a história da música. Mas o cerce da arrogância, ele passou para o filho junto com o nome.

Se Sérgio Cabral, pai, era líder, o Sérgio Cabral, filho, também. Mas por qualquer obra do destino , o DNA do filho ficou direcionado para a pilhagem do dinheiro público e sem nenhum pejo. Onde errou o pai quando educou o filho para a certeza da falta de limites na liderança de uns e outros?

O filho chegou a ser governador do Rio de Janeiro, o segundo estado em poderio econômico, mas roubou tanto e tanto, junto com sua quadrilha, que conseguiu tirar tudo dos cofres públicos e falir o estado. Na maior cara dura, cheio de razões, negando e fazendo-se de vítima. Preso e condenado, o ladrão do dinheiro do povo, ainda continua a exercer sua influência nas cadeias. Provavelmente, exigindo retribuição por algum ato de governo onde algum cidadão deve-lhe supostos favores e tem medo de perder alguma coisa se não o atender. Ou por impulso de liderança que não consegue reconhecer seus erros.

Pensar que esse pulha pretendeu ser presidente da república junto com outros de pior espécie e que mais eisxpertos, fazem o que em política denomina-se MERGULHAR.

Mas, com tudo isso, Sérgio Cabral não é um Fernandinho Beira Mar, que precisa ter correntes nos tornozelos quando transferido de uma cadeia federal para outra. O perigo de um confronto armado de bandidos, tentando resgatar o chefe ou uma fuga pelos corredores e pátios com tiroteios e debandadas é inexistente.

Ah, esqueci que o sonho dos bonitões da PF é ter poder de autonomia, semelhantes ao FBI dos USA. Agora aparecem com máscaras e bíceps escondidos, mas a ambição de poder continua igual ao mostrado pelos filmes de Hollywood. Poderiam começar a ver filmes do tipo A verdade nua e crua porque nos poupariam do abuso de poder mesmo quando o conduzido é criminoso do qual estremessem de raiva, tanto qualquer cidadão carioca, só de chegar perto.

Menos garotões da PF, menos...

Atualização? KLIKA

Os ninjas do Brasil

- Os ninjas não existem mais. Só no cinema.
                                 

Paixões políticas à parte, não tem razão o Judiciário em barrar a Ministra do Trabalho indicada pelo presidente da república.
Como advogada, não posso aceitar que um cidadão  seja impedido de recorrer ao judiciário para dirimir um conflito. 
No caso específico, consta que a indicada, Cristiane Brasil, tem duas ações trabalhistas na Justiça do trabalho e cujas sentenças seriam  desfavoráveis a ela.
Ora, se um empregado e um trabalhador discordam sobre os direitos de uma rescisão contratual de trabalho, o local para discutir a questão é a Justiça do Trabalho. E, não sabemos a quantas andaram as diferenças de cálculos de um e de outro. 

Também, é competência exclusiva do mandatário do Poder Executivo, indicar seus ministros que só podem ser barrados, em tese, se estiverem impedidos por lei, uma condenação tipo Ficha Limpa.

Tem razão o planalto em dizer que o Judiciário está extrapolando suas funções, imiscuindo em outro poder sem ter competência.

Com a idade que eu tenho, já vi prevalecer nos noticiários, os economistas e o Ministro  da Economia, sempre com paciência de Jó para explicar mil vezes a mesma coisa para jornalista a procura de serviço. Já vi Ministro das Minas e Energia com a cara sonolenta na mesma situação. Agora são os  juízes e ministros do Supremo Tribunal Federal a exibir suas caras amarradas e arrogantes de oráculos da nação. 

Em uma análise interessante, um texto na mídia, expunha as razões do embate que impedem a mulher de tomar posse na pasta do trabalho. Seriam os interesses políticos para barrar a reforma da Previdência.

Enquanto isso, os processos  de interesse individuais ou coletivos andam a passo de cágado na Justiça nacional. Mas o povo tem a impressão que tudo vai bem e que seus direitos estão assegurados.

O verbo trabalhar tem vários significados...

Uma pitada? KLIKA