Quando um ator mete a cara com uma figurinista desconhecida os aficionados da Globo pulam na frente para demonizar sua atitude. A enxurrada de protestos e textões infestam a net. Os mesmos jamais mexeram um dedo com a verdadeira discriminação ou violência contra a mulher mas a mobilização é tocada como cordas de fantoches. Eu sei, eu vi. Poucas assumiram e assumem exposição por qualquer exigência de mudança a não ser para levar vantagem ou movidas pela vingança.
Eu não acompanho BBB porque não gosto dos tipos que lá aparecem. Eu vi o BBB7 porque gostei dos participantes e gosto deles até hoje. Mas não sei como funciona e nem como se ganha. Leio textos e seus comentários no UOL porque tem abertura para isso. E, meus comentários devem ser tão sem noção, porque não vejo o programa, que sequer são publicados.
Em meio aos protestos por assédio sexual em sua figurinista a Globo patenteia violência de um participante contra uma ninfeta e na cara dos que acompanham o programa. Pelo que foi veiculado, se foi verdade e não encenação, é motivo de interferência do Ministério Público. Não importa se as pessoas gostam ou não do BBB, ou se a participante sujeita-se à violência explícita. A autoridade não pode ser seletiva. E violência não exige iniciativa da mulher ofendida.
Esses militantes de causas sociais são gente que procuram a mudança desde que a exposição pública não lhes renda revertério na berlinda do discurso decorado. Nenhum é fiel à causa mas ao bastão de um chefe interesseiro. Para essa gente, não é de bom tom misturar-se com os supostos incultos que participam do BBB. As vestais da defesa não se misturam e ninguém sabe se o olhar escolhe quem o eleva mais e mais, para o bem ou para o mal.
Enquanto isso, fazer vista grossa aos acontecimentos seletivos, cobre com o manto do cinismo qualquer luta social.
Ai, que feio falar de BBB e supostos direitos ali infringidos. Que mediocridade ...
Tá por fora? Eu também. Então KLIKA
Tá por fora? Eu também. Então KLIKA