quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Os Binitinhus

Com trinta dias. Ainda mama mas já dá voltinhas na amoreira
                       

Para quem segue meu blog, já sabe que tem um bando de saguis na minha vizinhança e comem bananas no meu quintal.
Para os que não seguem e caíram aqui por acaso, esclareço que chegou um casal há alguns anos e ficou porque conquistei a confiança do chefe. Colocamos o nome de Chefe Boran e a fêmea de La Fúria. Nos meses de fevereiro e setembro nascem as crias, duas de cada vez.

Com o aumento dos indivíduos, eu telefonei para o IBAMA e a Secretaria do Meio Ambiente e um técnico esteve aqui em casa. Eu não poderia ficar com um bando de mais de doze para fazer o controle. O técnico, educado e atencioso, veio com aquele discurso padrão, para  não alimentar e não chegar perto mas eu mostrei  para ele que isso é impossível. Com o discurso de que Eles se viram  para encontrar alimentos, eu o fiz esperar o bando vir na hora da tarde, antes de recolherem-se para dormir e mostrar como eles faziam isso, procurando comida aqui em casa.

O fato é que, depois disso, sumiram quatro duplas mais velhas e eu não sei se foram os técnicos, se foram turistas porque foi no mês de janeiro. Pode ser que tenham ido cuidar da vida, expulsos pelo Chefe Boran em busca de seu próprio território.

Dia 03 de setembro apareceram os novos filhotes. A fêmea comeu às 10 horas e às 13 horas apareceu com os filhotes na carcunda. Eu fiquei feliz porque foi demonstração de confiança. Ela é muito brava e arisca e, das outras vezes, os filhotes apareciam nas costas do Chefe Boran.

Cada dupla de filhotes é diferente, possuem suas características  e sabemos diferenciar enquanto crescem. Infelizmente não sei dizer como seria quando adultos porque não estão mais aqui.
O que eu gostaria é de ter uma câmera filmando, presa na amoreira onde aparecem as cenas do Chefe Boran, ensinando a andar nos galhos, a seguir o caminho para passar de um lado e outro, a iniciar a comer a banana, a saltar, a descer das costas de algum membro do clã.  O cuidado em proteger quando meu filho aparece, provocando o chefe e fingindo que vai pegar um deles.

Infelizmente, os documentários preocupam-se em mostrar os macacos saltando, cruzando ou sofrendo a ação dos predadores quando há muito mais do que isso. Inclusive o Chefe ensinando a obedecer e os filhotes não tomarem conhecimento enquanto são pequeninos, até dois semestres. Depois ficam na fila, esperando os pais comerem primeiro. E como furam a fila quando eu dou a banana um a um em pedacinhos.

Se eu conseguisse fazer um documentário com toda a evolução desses animaizinhos, o menor macaco do mundo, poderia exibir em algum canal para quem tem interesse na natureza livre. Se fosse um animal estrangeiro, já estava feito por um profissional do ramo. Um dia, quem sabe, evoluímos ou eu mesma deva procurar esse caminho. É... Vou ver se consigo.
     
- Chefe Boran, ensinando  a andar no galho
                                                                                                         

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Quem mandou não morrer!!!

- Enquanto isso, a natureza continua linda no meu quintal
                                             

Para quem tem alguma sensibilidade e educação, suportar a campanha política , daqui pra frente, vai exigir estômago de avestruz.

Tão logo acabaram as apurações, o candidato do Apenado  foi pedir instruções na cadeia da República de Curitiba. Voltou com as ordens de posar de gentil, educado à boca torta. Os olhos, mais que nunca, tornaram-se semelhantes aos de um pistoleiro que ia ao meu escritório e fazia cobrança para um lojista meu cliente. Escondem a verdadeira personalidade  das intenções debatidas na cadeia.

Para quem já ouviu o rock pauleira transformado em valsa de Straus,  o Apenado pode ter razão. Afinal, o outro candidato não é nenhuma figura mansa e pacífica. Proposto a ele posar de Jairzinho paz e amor, reagiu dizendo #issonao. E, ainda chamou de canalha o adversário na proposta de assinar acordo contra fazer calúnias, injúrias e difamação na campanha. Para quem faz da política a sua cama da criminalidade a ponto de estar na cadeia, o vigarista não sabe que a proposta tem a lista de crimes e, portanto, não  existe o  fazer cartas de intenções para não cometer crimes. A menos que seja como aqueles filmes de Hollywood onde o bando de ladrões de banco fazem reunião para combinar como ludibriar a polícia.

A classe política vetusta e viciada levou um tranco nessas eleições. Percebe-se que a campanha contra a reeleição surtiu efeito. Só não aderiram os que precisavam cumprir algum plano estratégico ou quem está velho e não consegue captar as novidades. Um exemplo é o Chefe da CNBB, que continua misturando política com Bíblia, ficando para trás, tal qual as suas vestes do século zero.

O futuro é incerto, os mesmos continuam agressivos e violentos à medula e, como sempre, a responsabilidade é do outro.

#lulanacadeia

Ao sabor dos ventos interessantes e interesseiros ? KLIKA

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Mantra da urna eletrônica

                           
Vamos  combinar: Esse negócio de fraude nas urnas eletrônicas está parecendo mantra de neurótico, gente que o lé com cré não encaixa bem.

Durante as apurações recebi um monte de filminhos de gente, claramente, meia boca e dizendo que apareceu erro na urna, no momento em que votou. E tem  quem acreditou. Parece que não sabem que, divulgar  mentiras pode ser enquadrado como crime. E, talvez não saibam mesmo.
Ou será estratégia para coibir possível fraude? De tanto falar ninguém se atreve?

As urnas são confiáveis e ponto. Se houver problema em alguma, esta será trocada imediatamente. Não se pode interferir no sistema eleitoral porque ele não existe. As urnas são numeradas e independentes. Durante a eleição estão presentes agentes da Justiça Eleitoral e fiscais de vários partidos. E ninguém está ali para brincadeiras. Para alguma coisa serve um número grande de partidos políticos.

Oh gente chata, para com essa ladainha. Parece doença, ideia fixa. 

#urnaeletronica

Construção da história ou a ver navios?

                     
Não sei se algum político expõe suas idéias por inteiro. Com os espaços públicos ou  mídias vigentes até então, os candidatos falavam o óbvio e nem sempre com algum compromisso com a sua palavra. Não havia registro e, portanto, as coisas perdiam-se  no tempo pois palavras o vento leva. 
Um exemplo é o Velhaco de quem não falaremos mais se o Hadadd perder o segundo turno. Como diz o ditado, o velhaco é velhaco por velhacaria mas como o próprio nunca leu na vida, provavelmente ele nunca ouviu isso e esqueceram de lhe dizer.

O país está por conta dessa peça ultrajante há muitos anos. Seu caminho começou por acaso, por falta de quem fosse  instrumento dos intelectuais do comunismo, idealizado e havido nas páginas dos livros mas derrapante na realidade. Tomou gosto, aprendeu na pior escola do homem público, que disfarçar  é o melhor negócio. Criou hostes de sem esperança para fazer o trabalho sujo da violência e do corpo a corpo truculento. No final deixou de ser velhaco e tornou-se canalha.

Os intelectuais da USP, com teorias alienígenas e torcendo o nariz para o povo brasileiro a fazer história do Brasil, foram o cérebro dos petralhas. Aceitaram a liderança do Zé Dirceu, homem que usou sua inteligência e perspicácia para fazer do partido político um Caverna de Ali Babá, com a palavra mágica na sua posse.
No entanto,  não contaram que o velhaco, ignorante por vocação e uso, não respeita ninguém. Ele,  reverteu a Ditadura do Proletariado, que é o proletário no poder decidindo a seu favor e sob sua ótica, para  uma ditadura que usa o proletário a seu favor e com ótica distorcida.

E nós, povo joguete dessa gente, ficamos a sua mercê até então, momento histórico em que abriu-se a Caixa de Pandora chamada internet e suas mídias. Nela há gravação de tudo, armazenado ad eternum, compartilhado por inteiro. Fica pior se alguém cortar e colar. Máscaras feitas de última hora não podem prosperar. Os planos para chegar lá precisa de um caminho construído e de um passado para o povo analisar. Goste, este, ou não. E, onde se pode avaliar a evolução do ser humano pretendente a cargo público.

Quem não sabe usar a internet para pesquisar, comparar e decidir estará ultrapassado, preso ao que mostra ruir e preguiçoso no mudar e ir em frente, repetindo apenas o que lhe dá interesse e retorno.


domingo, 30 de setembro de 2018

Pequenina com voz de gigante

                                                         

Morre Angela Maria. Talvez a maior cantora brasileira.
Eu a vi cantar em um restaurante em Vitória/ES, nos meados dos anos setenta. Fui com meu marido, criado na roça do ES e estudara em internatos. Não sabia quem era ela.
Eu ouvia e via na televisão. Quando ela entrou levei um susto. A mulher era uma tampa, não chegava a um metro  e sessenta de altura, acho que tinha um metro e cinquenta.  Mas quando abriu a voz era imensa, belíssima e sem nenhum esforço.

Eu já fui em shows de todos esses cantores da época. E em teatros ou ambientes pequenos onde é possível ficar a poucos metros do artista. As cadeiras são numeradas a terceira fila é o ideal. Portanto, a avaliação da voz e do desempenho é total. E, Angela Maria era top. Ainda mais que o lugar era quase improvisado. Eu soube, depois, que a banda era local mas mesmo assim parecia que estavam integrados completamente.

Depois do show peguei seu  autógrafo. A mulher era pequenina e com uma voz de gigante.
Mais tarde, por esta década, a voz já não era a mesma mas a majestade continuava.

Veio ao mundo e deu seu recado.
Minha homenagem em mesuras.


- O autógrafo para mim
      Mais?  KLIKA                                       

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Avião jogado no Palácio do Planalto

                                    



Para vocês que passam por aqui, texto imperdível.

Uma coisa dessas não pode ficar sem saber.

Klika:           Aqui


... Na boca do lobo

                                                   

Tenho evitado fazer textos por aqui. Não vejo condições para escrever outra coisa que não seja sobre política e, como esta, está muito contaminada, não sei se vale a pena.

Mas, por conta do comportamento da petralhada, só por estes dias me dei conta da razão de um comportamento havido comigo e minha chefe em um encontro em Macaé/ RJ quando fui acompanhando-a como advogada.

Fernando Henrique fez uma lei, através de José Serra então ministro da saúde, regulamentando os planos de saúde. Eu era advogada de um desses planos, especializado em odontologia. O encontro em Macaé era para dar instruções de como aplicar as novas regras. Já havia chegado até nós, em Vitória/ES, instruções descabidas, vindas de São Paulo, totalmente erradas e sem sentido algum. Cheguei a telefonar para o escritório de SP para conversar sobre o absurdo dos erros e comunicar que não seguiríamos aquelas instruções. Sugeri a presidente da entidade que mandasse resposta por escrito e assim foi feito.

A reunião de Macaé foi marcada depois desses desencontros e não sei se havia outros pensando como eu. O fato é que fomos para a reunião de carro em um Sol de meter medo, saindo de Vitória/ES. Hoje eu vejo como eu era uma bestunta pois fui no meu carro com gasolina paga pela presidente. Acho que foi por nossa conta.

Fomos para a reunião em mesa redonda. Cada um apresentou-se e o cara que presidia, perguntou a minha presidente  quem era eu. Ela  apresentou-me , dizendo que o assunto tratava-se de lei e que por isso trouxe a advogada da entidade. Éramos as únicas mulheres.
Ao terminar a fala, foi o bastante para o presidente da reunião e mais um ou dois começarem a me esculhambar, dizendo que advogados não eram bem vindos ali e que não era nada da minha conta eu dar palpites. Minha chefe não tinha (  e não tem ) o dom da palavra e ainda pior, tem uma leve gagueira. Falar em público nem pensar, entrou em pânico pela agressividade dos tons de voz e dos discursos inflamados. Eu estava como mera advogada, não podia dizer nada sem autorização da minha chefe e a agressividade era tão grande que ela embatucou. Eu preferi ficar calada, pois me conheço bem e, se abrisse a boca, não ia deixar pedra sobre pedra. Como não era meu terreno, contive-me.

Quando minha chefe tentou dizer que eu apenas estava ali para dar parecer jurídico, para ela poder entender o que se passava pois não entendia nada de leis, foi quase linchada. Então eu disse a ela, baixo, só para ela, que seria melhor eu sair e ela abster-se de votar em alguma coisa que  não entendesse, fizesse constar em ata, se ata houvesse. Levantei-me para sair e quase levei uma rasteira de um doutor desqualificado.

Passaram-se todos estes anos e nunca me esqueci desse episódio. De vez em quando encontro minha ex chefe e  nos perguntamos, ainda   encucadas, o  por que daquele frege todo. Quantos anos?

A estúpida aqui só captou a mensagem décadas depois, por esses dias, ante o comportamento petralha desesperado em perder o poder.
 O pessoal era petista, gente tentando boicotar a lei criada por um contrário político, pois FHC é PSDB. Em São Paulo a briga entre esses partidos é tipo Corinthians e Palmeiras de onde sai até morte. Nós duas apenas cumpríamos nossa obrigação, administrando uma entidade, porque esse tipo de confronto não existe no ES. Ninguém aqui briga por política porque partido não tem força alguma mas lideres que trocam de partido todo dia.
 Como fomos burras, sem malícia nenhuma! No fundo não fez diferença porque a entidade seguiu minha instruções jurídicas e nunca teve problemas.

Hoje, vendo as reações políticas dos petralhas  para manterem  o poder, capazes de tudo, em um tipo de comportamento impensável por aqui no ES, tive, finalmente, a resposta sobre aquela bagunça toda, a baixaria dos doutores. Nós duas caímos na boca do lobo, na maior ingenuidade.


segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Depois reclamam

                                                     
Tenho pena daqueles que precisam mostrar as suas almas e algibeiras para agradar patrões, chefetes, seguidores. Lá se foi o tempo da liberdade, quando era falta de educação alguém perguntar em quem alguém  ia votar. Sim já houve esse dia.
Hoje, quem comanda é cantor que se acha insubstituível e fundamental para o aprimoramento da humanidade. Ser engajado nas hostes de um líder de multidões onde todos cantam músicas que você nunca ouviu. Quem sabe a letra da música aparece em algum letreiro porque a multidão canta de boca aberta, mostrando a guela. Hordas de mulheres, especialmente. De onde vem essa gente?

Esse fim de semana uma moça subiu em um palco, foi agarrada por trás pelo cantor que simulou sexo. Dizem que a moça esperneou, que o namorado tentou subir no palco e foi empurrado por seguranças. Mas a moça, após ser solta, não reagiu e até beijou o cantor. Um cara que eu nunca ouvi falar e havia multidão no show dele. E, ainda disse para o namorado que ele não podia reclamar de nada pois deixou a moça subir no palco. Que mulheres são essas que dão platéia para essa gentalha desbocada e que ganha dinheiro assim? E não é novidade. Eu é que vivo em uma redoma longe do que as mulheres se sujeitam nos palcos e bailes do mundo.

Urge novas escolas, bibliotecas públicas com urgência para que, pelo menos, essa gente possa meditar nas diversas tendências culturais e possam escolher e não impor suas pragas. As mulheres referências são exemplos, tem milhões de seguidores, falam e fazem o que lhes dá na telha sem cortes ou censura. E, pasmem, lideram até na política para quem alguém deve ou não votar. Valha-me Deus!

Já relatei aqui um vizinho, que aluga um apartamento em prédio frontal,  cuja mulher estuda com seu filho aos berros e aos palavrões e que chutou meu portão em uma noite de domingo, dizendo que ia me matar. Saiu, cantando pneu e tive que chamar a polícia. Uma cena de Polícia 24 horas. Uma vergonha. Esse mesmo cara disse para o caseiro do vizinho que ia colocar fogo no carro dele porque ele colocou fogo nas folhas do quintal. Seu João veio me dizer que eu me preparasse pois ia reagir e já andava com facão na cintura. Disse uma frase interessante:- O covarde mata por covardia.
Logicamente,  ele estava me pedindo apoio e eu disse que não fizesse nada se fosse atacado mas me chamasse imediatamente.
 Esse mesmo cara,  semana passada, foi preso porque atacou um motorista, na rua, a facão, porque teria sido fechado no trânsito.
Eu já havia feito Boletim de Ocorrência contra o vizinho e alertado o delegado. Como eu não sabia o nome dele, não pude dar detalhes, apenas referências. Mas, ao dar o endereço foi identificado pelo delegado que ligou as pontas.
O juiz indeferiu pedido de prisão preventiva contra o vizinho. Ele se chama Ricardo, não é baiano como apresentou-se mas de Cachoeiro e lá responde ação penal , não sei de quê. O cara, que foi atacado na rua, está exigindo atitude do delegado.
A boa notícia é que o vizinho mudou-se... Oba!!! Pelo menos eu estou livre dele.
O delegado passou-lhe um sabão , perguntou se ele achava bom atacar uma advogada e ele espantou-se, dizendo que não sabia que eu era advogada. Caramba!

Por que eu liguei alhos com bugalhos ? Porque o sujeito das orações teem a mesma cara, a mesma cultura de gente sem noção.

Como diz Dra. Alda, uma amiga de décadas:
- E essa gente ainda reproduz.


terça-feira, 18 de setembro de 2018

Instrumento de manobra

                                               
Fiz um texto grande sobre a situação atual das mulheres na política brasileira. Suas reivindicações e posturas. Mas apaguei tudo. Cheguei a conclusão que, cada qual com sua cabeça. Eu não vou tomar partido em nada. Ninguém precisa ter opinião em tudo. Quem sabe, em nada.

O que sei é que sou capaz de fazer pacto com o capeta mas não voto em petralha e em ninguém que compactuou ou compactua com essa gente. Não existe pessoa mais violenta com as mulheres do que petralha. E uma prova é colocar mulher em linha de frente para disfarçar suas verdadeiras intenções. Em lugar a que homem nenhum se presta. É estratégia desde os tempos em que eram levadas crianças e mulheres grávidas para as passeatas de enfrentamento, na época da ditadura. Sabem que a sociedade bate em um homem mas poupa mulheres e ai do homem que responder à altura da ofensa ou agressão. Periga ser julgado machista ou ter no lombo a lei maria da penha. Apanha na cara e não pode reagir. Petralha é o bicho mais velhaco do planeta.

Quem quiser que os compre. Tenho asco desses camaradas, colocando mulher como vice e as escondendo de forma indecente quando em palanque. As caras me dão  asco. Os olhares me lembram o pistoleiro que conheci. A forma como se escondem debaixo das saias para fazer, às escondidas, suas tramóias. Mentem, dissimulam e as idiotas não percebem que são  instrumento  de massa de manobra. E nem me refiro a artistas, essas são feministas quando lhes convém mas aceitam fazer papel em novelas e filmes que reduzem a mulher a pó de mico. Quando não são suas próprias vidas.
Para não falar nessa malta de filhinhas de mamãe que fazem tudo para aparecer pois carreiam para si grandes ganhos mensais. Tenho notícias que algumas delas, sem ter profissão alguma a não ser filha de fulana, ou namorada de algum bestunto microcéfalo, com ganhos de duzentos mil reais por mês só para dar declaração polêmica na mídia, vestidas e pagas pela empresa da   moda X ou Y.

Na próxima encarnação vou nascer mulher. Só para não ter que aguentar outra mulher na minha vida nem por osmose. E que Deus volte a me dar filhos porque se me der filhas vou considerar castigo.

#lulanacadeia
#petralhanuncamais
#feministaraiz

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Qual é o limite ?

                                  
Faço academia há mais de quinze anos. Três vezes por semana, religiosamente. Com tanto tempo me matando, suando em exercícios, não vou parar e arriscar  perder os efeitos em um mês.
Mas tenho minhas dúvidas se devo continuar porque há muito estou jogada às traças. Depois de alguns meses já bastam para sermos considerados um dos utensílios da academia. Se você entrar e sair sem cumprimentar o instrutor ou alguém é capaz de ninguém notar a sua existência.
Com isso você acaba relaxando e fazendo os exercícios de forma mecânica, mesmo que tente ficar concentrado. A variação também diminui porque o leque de escolhas é pequeno.
Na  academia a qual frequento, sequer o instrutor faz a programação para mim. Já era há tempos.Tenho a sensação que faço o pagamento mensal para poder usar os aparelhos e  nada mais. Se você puxar conversa com alguém é falta de educação porque estão concentrados nos exercícios e não podem distrair nem um minuto.
Parei de andar na esteira. Troquei por caminhada  a caminho da academia. Saio de casa,  subo e desço ruas íngremes e vario na volta lá atrás até chegar no local. Dá meia hora, as vezes mais.
Não aguento ver as mesmas caras e a antipatia das gostosas. Tem um pessoal fixo, gente educada e que troco meia dúzia de palavras mas ninguém está interessado em ninguém.

Resolvi subir e descer os degraus da academia, para substituir os exercícios com caneleira, apenas para variar. O instrutor viu e não me corrigiu. Não falou nada. Alternei entre um exercício e outro. O fato é que me deu fadiga muscular no músculo do joelho e decidi ficar uns dias de molho.Pelo mesmo até passar a dor.

É que esse pessoal, que dá instrução, tem boa vontade mas não percebe que, conforme a faixa etária, os exercícios não podem ser os mesmos. E nem a intensidade. Talvez por isso, eu vejo os velhotes em pequeno número ou sempre com personal, acompanhando seus exercícios. Mas não duram mais do que três meses.

Estou na fase da perspectiva do futuro. Só ele dirá se valeu a pena tanta disciplina e tenacidade, se a mensalidade paga para a academia substituiu o dinheiro que eu gastaria com médico. Pelo menos não tenho nenhum mal, acometendo meu corpo. Mas estou ficando cansada.

A luta é dura ? KLIKA

A ver navios

                                                   

Os votos nulos e em branco sempre foram ou variam, no índice de trinta por cento. Como o voto é obrigatório , não sei se representa uma vontade do suposto cidadão em não querer votar. Não seria, propriamente, manifestações de repúdio a situação política do país mas omissão política, propriamente dita. Recentemente apareceu o cidadão que prefere sequer ir às urnas porque a multa é irrisória.

Tem gente que não participa de nada na vida. Só lhe interessa o que está a seu redor. É o predomínio do eu ou do ambiente em que vive. O que acontece fora dali não  interessa. Principalmente se a vida  está confortável economicamente e não faz diferença no que acontece longe de si mesmo.
Pode ser que alguns votos nulos sejam de protesto e os brancos a manifestação do sentimento,que o suposto eleitor tem de não misturar-se a essa gentalha. Talvez. Quem sabe, o inconsciente é poderoso.

Venho pesquisando esse tipo de gente por muitos anos, acho que minha vida toda, e tenho absoluto desprezo por grande maioria. Não pelos que são ignorantes, mal sabem ler. E  não sei se os índices aumentaram com o voto dos analfabetos. Mas a empáfia dos omissos, a preguiça mental em fazer um análise política do momento histórico e do papel do cidadão na decisão acomete essa parcela do eleitorado e o que representa a sua atitude.

Eu não considero que o eleitor não saiba votar. O cidadão vota no que lhe é apresentado, acredita e decide. O erro é do sistema que dá margem para  candidato mentiroso, manipulador ou agente de interesses inconfessáveis  apresente-se e vença.  A capacidade de entendimento dos fatos e dos acontecimentos também influencia. Como alguém que não sabe ler, interpretar texto ou não fala sobre política com seus amigos, parentes ou no trabalho pode decidir melhor ? Os erros são fatais...
Não vejo facilidade em decidir através da leitura de jornais ou acompanhar noticiários. Está claro que a imprensa há muito deixou de ser isenta e tornou-se instrumento de manobra para atender a filosofia do dono do jornal ou de grupos, sejam quais forem. Serve apenas como ponto no infinito.

Mas uma coisa é clara: Uma pessoa, em um momento histórico pelo qual o Brasil aravessa não pode omitir-se quando é obrigado a votar. A pessoa sai de sua casa, vai até ao local do voto, apresenta-se e na hora de votar omite-se. É muito fácil. Poderia definir resultados mas prefere ficar a ver navios. Depois não alugue os ouvidos de quem participa para dizer que vai embora do Brasil ou que tem vergonha de ser brasileiro.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Aqui é nóis !

                                               
Como pensam os jornalistas estrangeiros sobre o Brasil ? Alguns habitantes de  países tão óbvios que alguns sequer tem constituição federal. Mas  emitem certezas sobre os costumes do Brasil, como se o país não  fosse uma nação gigante. Como se cada  estado brasileiro tivesse o mesmo interesse.
Essa gente dá palpites, lendo grandes jornais do RJ e SP e cunham regras desconhecidas sem nunca ter passado uma semana em outro lugar, que não seja o RJ ou SP, capitais de dois estados tão diferentes como podem ser. Não notam a diferença porque a escolha é por um apenas. Sequer percebem que aqueles que se davam de brasilianistas enfiaram a viola no saco e se deram por vencidos. Desistiram de entender o que nem nós mesmos entendemos.
Eu mesma precisei de trinta anos para entender o povo do ES...

O desrespeito com a verdade e com os desejos do povo brasileiro pipoca na linha do preconceito e do cinismo. Há que tratar todos nós como bestuntos ignorantes tal qual os saguis na amoreira, dependendo de gente para fornecer - lhes o alimento. Essa gente não percebe que o Brasil é um país à parte. Que não podemos e não somos considerados latinos. Que não temos regras rígidas porque ainda estamos nos primórdios da construção de uma nação. Nada é óbvio ou sedimentado como é na zoropa... Mesmo que muitos brasileiros queiram nivelar-se a população dos EUA ou os zoropeus de queixo na Lua. O todo é diferente.

Por que eu ainda me preocupo com o que fala essa gente sanguessuga do derrotismo, do preconceito e do nariz torcido para tudo que não seja deles?  E, desde a época do descobrimento? Se não entendem, disfarcem, caramba! Deviam saber, pelo menos uma regra geral: - Se bater em brasileiro vai se dar mal.

Ouviram cantar o galo mas não sabem aonde... KLIKA