quinta-feira, 28 de março de 2019

Consequência da ditadura

                           

Não houve ditadura no Brasil? Sim houve e suas consequências o povo brasileiro paga até hoje.

Com o AI-5 de dezembro de 1968 a proibição de fazer novos líderes foi como um garrote vil no pescoço da nação. E continua sem dó, sem trégua, apertando pouco a pouco e exaurindo suas forças em eterno limite.
O Golpe de 64 foi dado para impedir que essa última  turma,  apeada do poder aos chutes, fizesse uma ditadura da esquerda. A bagunça era tão grande que o povo foi às ruas pedir providências. Nem uma aula em escola pública podia ser dada pois interrompida por um discursista, babando na gola, vituperando ordem de comando e fechando as portas da liberdade.
Não vou fazer análise para convencer uns e outros sobre o que a história conta e os malucos ignoram. Porque só doido para negar uma ditadura que impedia até sarau de poesia se houvesse quatro pessoas no local. Havia dedos-duros nas salas de aula, chamados de informantes,  nas universidades a procurar jubilar uns e outros.

As consequências estão aí:  lideranças vetustas, com discurso daquela época, ocupando o poder federal desde o fim dos presidentes militares. TODOS  os ex presidentes, de uma forma ou de  outra, participaram da ditadura. Grande parte dos jornalistas, professores de universidades fizeram parte do discurso da ditadura implantada pelo golpe de 1964.

Essa gente, que digladiava naquela época, continua brigando por nada. Enquanto isso a nação segue joguete dessa corja sem vergonha e sem discurso novo. Seja o Velhaco ou o Maluco no poder, liderando suas massas de manobra, repetindo o mesmo discurso, enchendo a paciência do brasileiro comum e alimentando os idiotas de sempre e barulhentos de agora.

Chega!

Ao trabalho que o Brasil desgringola a qualquer hora. Chega de textões de cérebros vetustos e carcomidos pelo piolho da derrota, na internet e  com brigas sem sentido, acusações que não levam a nada, que impede o crescimento do Brasil.

Sem saída estávamos e sem saída estamos. Sem líderes naturais ou forjados nas baionetas da ditadura.
Nada a comemorar...         

                                                   

Se puder, se achar que deve : #compartilhe
Inclusive, pode usar a barrinha abaixo e o M é para mandar por email.
Fico agradecida...


                                               

quarta-feira, 27 de março de 2019

O olho estrábico da federação

                           
     

Emenda a Constituição Federal modifica  a distribuição da verba orçamentária a cargo do executivo. Vale dizer, na oportunidade de atendimento das emendas apresentadas no orçamento anual pelos deputados federais  e por decisão  final do presidente da república.

O modelo econômico brasileiro, de federação, é centralista. Na verdade atende os interesses dos maiores estados da federação, com vitória destes no melhor naco do dinheiro nacional.  E, isso se deve por os estados maiores, hegemônicos por conta do número de cabeças que votam e, portanto, tem número muito maior de eleitores.
Estes estados, com o número entre setenta e cinquenta deputados federais,  carreiam para si suas emendas no orçamento, a distribuição da verba pública federal. Enquanto isso, os estados menores, com população menor e  número menor  de eleitores, com entre oito e onze deputados federais, fica, muitas vezes,  a ver navios.

Desde as capitanias hereditárias, São Paulo domina a política nacional, usa o erário público a seu favor inclusive verbas dos bancos estatais. Só para situar, o Banco do Brasil foi comprado das mãos de um industrial paulista por Pedro II,    ( tinha 25 anos na ocasião) em uma luta acirrada para o estado brasileiro ficar livre dos interesses privados, na industrialização que nascia.Vale lembrar que Minas Gerais não tem quinhentos anos assim como os Mato Grosso, os Rio Grande, a Amazônia. A diferença na formação do território brasileiro, cujo mérito é do próprio brasileiro, mostra que essa condição de ter chegado depois de os paulistas se darem como donos do Brasil, afetou o cerne econômico, a distribuição das riquezas, a industrialização nacional. A competição gerou a concentração do poder federal com a rédea, cedendo para o lado que o cavalo quer ir. Óbvio que setenta deputados, fazendo remendos no orçamento é muito diferente de parcos e miseráveis oito.

Há muito precisava mudar a lei de distribuição do orçamento  federal. Eu não sei como posso encontrar aqui textos, onde defendo essa possibilidade,  mostrando a necessidade de tirar a concentração das mãos do presidente da república e tornar mais justa a república federativa.

Agora a Medida Provisória que redireciona a distribuição do orçamento é aprovada na Câmara Federal.
Se alguém berrar, na certa é paulista.
Toma !
Até que enfim uma federação mais justa.
Uma coisa é certa, não é derrota nenhuma do presidente da república. Não vai engessar seus atos, vai tirar competência e manipulação dos interesses hegemônicos e enfraquecer a barganha da velha política.

Morra de rir, KLIKA
Só para ter uma ideia e facilitar o entendimento da minha tese, lugar pequeno para desenvolver toda ela.

Número de deputados por estado. Acre 8; Alagoas 9; Amazonas 8; Amapá 8; Ceará 22; Distrito Federal 8; Espírito Santo 10; Goiás 17; Maranhão 18.

Restringir Medidas Provisórias? Tá certíssimo . Foram milhares nos últimos governos, trancando a pauta porque tem prioridade. É avanço.  KLIKA

sábado, 23 de março de 2019

Quem dá mais para os salamaleques ?

                                             

O país precisa com urgência de várias reformas em sua estrutura. Seja na Previdência Social, em leis fundamentais na economia, segurança, etc. Nem sei quantas. Algumas leis têm iniciativa do Poder Executivo e outras por membros do Legislativo.
Através do Poder Executivo são elaboradas leis e encaminhadas para o Poder Legislativo. O ideal é que o presidente da república  entregue pessoalmente um projeto de lei mais importante e abrangente ao presidente do legislativo.
Daí para frente é amoral que o presidente da república faça pressão, interfira no legislativo, pressionando o seu presidente ou seus deputados para a aprovação da lei ou de leis.
No Brasil, o vício em traficar influências, poderes, votos, sorrisos e mesuras quase obriga a qualquer presidente a ser vendilhão da honra nacional.
Dilma Roussef é tida como inábil porque não sabia fazer o jogo espúrio do Congresso.  Honra seja feita, isso não é defeito.
 Agora Bolsonaro é chamado de Dilma de saias porque também não abriu as portas da mansão presidencial para trocar salamaleques com os bestiais do Congresso.
O presidente da Câmara está furioso, ofendido porque o presidente da república não faz negociações  com os deputados onde tramita projeto de lei sobre as mudanças na previdência social.

Que país de merda, onde um presidente do Poder Legislativo federal tem a coragem de dizer que não vai buscar debate sobre possíveis reformas na proposta e ajustar aos encontros dos representantes do povo na Câmara Federal?
Diz, na cara dura, que o presidente é que deve liderar os debates, seus líderes na casa é que devem defender os interesses do governo.  Que não vai tomar conhecimento do que é ou deixa de ser uma lei, que precisa ter ajustes, e que busca resolver a insolvência na área da previdência federal. Lei que será exemplo para os estados da federação, alguns falidos, justamente porque  a folha de pagamento de aposentadorias desiguais para privilegiados tem um custo impagável.

Devia ser considerado crime de lesa pátria cometido por um cara como o presidente da Câmara Federal, quando faz pressão para proteger interesses inconfessáveis. ( Ups! ) Esse homem foi reeleito por que tipo de eleitor? Ou o carioca não tem vergonha de  votar somente em quem gosta da corda bamba da moral, oscilando entre criminosa  e  nefasta?

Presidente da República não tem que negociar aprovação de projeto de lei encaminhado ao Congresso.
Ponto.

#reformadaprevidencia

Visão torta da política? Klika

Tá difícil ! KLIKA

segunda-feira, 18 de março de 2019

Parceria espúria

                                       

O que se vai escrever em um blog quando o tempo dos blogues se foram?
Quando se escreve uma bobagem, um pensamento perdido no mundo e aparece quem ofenda por encomenda?
A turma petralha fez um acordo e como não sabem usar os instrumentos das redes sociais para divulgar suas idéias, fizeram pacto e escala de odiadores dos pensamentos contrários,  para atacar quem escreve isso ou aquilo diferente do que pensam. E, cuidado com processos em profusão contra a liberdade de pensamento, deles.

Recebo no meu zap alguns memes com o Velhaco. Para mim esse verme está morto. A pior figura política surgida nos últimos tempos. Um dono da palavra fácil e do litro de cachaça, falando o que a cabeça drogada permite.
Quando houve o golpe de 64, fizeram a João Goulart proposta de resistir e ele recusou. Exilou-se em sua fazenda no Uruguai e não fez tumulto, não provocou o caos, a guerra civil. Suas propostas nunca foram ruins mas contrárias aos donos dessa terra que entrega suas riquezas básicas para fazer dinheiro falso e sustentar a elite paulista. A mesma que gerou a besta brasileira.
O Velhaco mais velhaco produzido por essa civilização brasileira em formação como nação quer o caos para seu próprio deleite. Exige privilégios porque cumpriu suas promessas de campanha, quer dar o preço na desonra do povo brasileiro. Nenhum governante merece loas pelo que fez pois cumpriu o seu dever. Os que não cumpriram, que seja o esgoto da história. Todo profissional e com poder nas mãos, deve, pode cumprir as prerrogativas do cargo e não merecem sequer um quadro na parede.

Os zoropeus que alardeiam amores e vênias a esse verme da história, que vai corroer os livros escolares, no mínimo, nem merecem atenção. Eles levantam em suas praças estátuas de matadores profissionais, que dizimaram povos, costumes, idiomas e sonhos.
Aqui é Brasil e cá tentamos fazer diferente.

#somososbabacas

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

- Não bote a mão em buraco de tatu

                         

Tem muito maluco nesse mundo. No mundo da política é a maioria. Só doido atreve-se  fazer carreira em uma profissão tão árdua, praticada à vista de todos, com tantos meandros,  burocracia intrincada , dependente de auxiliares diretos e indiretos, entregue à desconfiança dos dedos apontados. E sob o julgamento inclemente dos totais de entendidos do achismo.
O oposto é aquele que senta-se na frente dos teclados, analisando os textos e os quadros expostos das ações  de terceiros, a procurar lacunas, escândalos onde tem e onde não tem. Aqui e acolá, de dia e de madrugada. E fazem nome, apontando o dedo e comemorando quando acham erros ou desvios por incompetência ou crime. Chegam a ficar ricos, viajados, publicam livros, recebem loas.

Mas esse auto proclamado presidente da Venezuela já é demais. Agora vem ao Brasil buscar a poio do governo. Não bastasse levar o país à bancarrota, os venezuelanos buscam parceiros. Esse camarada deve abusar da necessidade do Brasil pela energia da Venezuela, lá pelas bandas de Roraima.  Que se cuidem os brasileiros, ávidos em protagonismo internacional, a favor e contra ser um USA às avessas.
Na época do velhaco mais velhaco produzido pela humanidade, o semi analfabeto mas com poder de oratória, mais laureado com títulos de Honoris Causa pelo planeta Terra - porque se houvesse vida em outro planeta ele também passava no bico - o Brasil era tido como país em subida para o espaço sideral. E, que diferença fez?
A diferença que me passa pela cabeça é o povo brasileiro ter dado esmola para esses paisecos, eternamente falido e subdesenvolvidos. Porque o foram a título de empréstimo mas jamais pagarão. E, quem autorizou essa compra de respeito, falsa, criminosa, corrupta? Para ser chamado de O Cara por um outro presidente popularesco e de sorriso dependurado na cara mas o dedo no botão que apertava as bombas nas festas de casamento? A história vai colocar um emojie de gargalhada no fim do texto a relatar esse ridículo. Talvez regado a bafo de cachaça. Uisque?

Não, o Brasil deve cumprir a sua política de não intervenção dos povos, vetusta desde Rio Branco, cunhada por ele depois de muitos estudos e observações. Nada de gerir acordos com ou de  briga venezuelana. No máximo dar comida e remédio para essa gente empobrecida, que contamina a falta de respeito pelos países da América do Sul. A ponto dos EUA se darem como americanos e a América do Sul, a latina com desprezo.

Chega ao Brasil um maluco que se auto proclamou presidente , o Guardio, que se dá de guardião da história por lá. Que Bolsonaro e seus militares, experimentados  em dirimir conflitos bélicos pelo mundo, encontrem uma forma de dizer NÃO.
Não a oportunismos e vaidades em ser líder, tornar-se grande na liderança em protagonismos em dirimir burrices estrangeiras. Em buscar respeito no fundo das arapucas Já bastam as nossas. Nem temos dinheiro para gastar em doações para sacos sem fundos, viagens de prá lá e prá cá. Somos pobres, não temos dinheiro para rasgar por brigas alheias. Primeiro vamos resolver nossas misérias. E, está difícil.

Aqui: KLIKA

Ninguém merece

                    

Falar em calor  nessa época do ano é chover no molhado. Ueba, que figura de retórica mais contraditória pois chuva é o que não se vê. Talvez uns chuviscos durante a tarde ou à noite mas o que bastam para deixar a grama verdinha e o manacá florindo com seu perfume entrando dentro de casa.

O céu está azul e sem nuvens e o ventinho, que daria uma trégua na canícula,  está em pequenas lufadas. Este mês é de lascar e como choveu muito no ano passado, era promessa de calorão. Não faltou.

Só mesmo eu, com minha personalidade que não sei desistir das coisas, me faz fazer minha caminhada, suando em bicas e sem olhar para os lados para não ver a cara das pessoas, sem entender nada.

Ninguém merece...

Por favor, não me venham com essa conversa de aquecimento global por castigo da natureza. Pelo que eu me lembre, sempre foi assim. E me faz lembrar, todo ano, Itinga em Minas Gerais quando fui no Projeto Rondon. Sem uma árvore, árido como o inferno. A calça Lee soltava tinta na perna, que ficava azul. Socorro!  Escandalizávamos a cidade porque íamos ao rio Jequitinhonha, e de biquini, ficávamos dentro da água fresca, só com o nariz de fora.

Mas é preferível ao inverno das bandas de cima do planeta.

Sugestão para visita: KLIKA

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

O olho do cidadão

                                              


                           

Quando vejo árvores,  caindo em cima de carros, matando pessoas, não consigo entender a indiferença dos moradores com a sua cidade.

Na frente da minha casa  tem uma sibipiruna plantada por meu marido para fazer sombra na casa ante o Sol da tarde. Principalmente no verão e se não a tivesse estaríamos literalmente fritos. O Sol está inclemente, parece uma fritadeira.

Para fazer o controle do tamanho da árvore, somos nós que podamos durante as décadas de sua existência. Quando perdemos o controle, vou a Prefeitura, pago uma taxa, descrevo o que precisa ser feito, eles mandam uma pessoa fazer um laudo e depois cortam.

Por estes dias, chamei um pedreiro para refazer o passeio, levantado pelas raízes e encontramos uma do tamanho de um tronco de árvore de dez anos, que veio em zig-zag até a porta da área de serviço. Um marceneiro passava na hora e pediu para levar a raiz, que mais aparecia um tronco, para aproveitar em algum arte.

Eu faço vistoria para verificar se tem cupins no tronco, formigueiros, jogo remédio. Os passarinhos não gostam muito pelas podas radicais que a prefeitura faz. Já pensou, você sair para as tarefas do dia e quando volta sua casa sumiu? Por isso, fazemos o controle de podar um galho aqui, outro ali até não ficar grande demais.

Um exemplo são essas duas podas que publico hoje.
Sr. Joaquim, um Rei Zulu, chefe do setor na prefeitura disse que talvez seja preciso cortá-la, definitivamente, daqui uns  dez anos. Mas nem sei se estarei viva.

#podadearvore

Saindo do amadorismo

                                       

Se a ditadura não foi ruim para o Brasil como um todo, pelo menos uma coisa foi  terrível em termos de nação: Impediu o nascimento de novas lideranças.

Com o AI 5 em dezembro de 1968 ficaram proibidas reuniões políticas ou assemelhados. Foi o tiro na democracia. Não há dúvidas que o Brasil, a partir daí, tornou-se uma ditadura.

Talvez esteja aí a resposta por o Brasil não gerar estadistas há décadas. Só sobreviveram  aqueles  que não se importam com julgamentos, com acusações infundadas, que pagam pra  ver nos entrechoques das ombradas pelo poder e nada mais. Poucos líderes naturais mas construídos nos interesses  inconfessáveis para manter tudo. Sim houve e há lideres naturais mas poucos os que pulam na frente da baioneta.
Enquanto isso, essa mesma ditadura deu salários diferenciados para os que andavam ombro a ombro com aqueles que faziam, pensavam, surgindo a célebre máxima Sabe com quem está falando? Formou-se a elite participante do mando e do dinheiro grosso. Com ela  nasceu uma ferida nos anseios do povo e deu casca. Essa casca funcionou como uma barreira para quem, um dia, quis participar politicamente da construção da nação. Os queridinhos da pátria já estavam escolhidos e passar da linha  não dava.

Nas últimas eleições, com o surgimento dos instrumentos fora do controle dos controláveis e das leis , intrincadas por conveniência, surgiu essa rapaziada, eleita nas últimas eleições, sem vícios, com o ímpeto de fazer, com novos ventos desconhecidos pelo sistema e ávidos por aprender a fazer política como profissionais. Dentro do Congresso os velhos parâmetros, as raposas com pelos caindo pela sarna dos vícios e falsos salamaleques políticos, seguram o andamento do novo e dos anseios.

Quem gosta de acompanhar  a história do Brasil, acontecer nas suas barbas em tempo real - pois vai ler, amanhã nos livros - provavelmente está tentando ver, debaixo do cipoal das  jogadas espúrias, a coisa acontecer. Como eu.
Paciência, gente, é preciso ficar atento porque tem muita coisa que , de fora, não se consegue ver.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Ninguém morre de véspera

                

Ninguém fala, ninguém comenta. Só a boca pequena. Sobre a capacidade do Bolso recuperar-se do atentado sofrido em campanha, uma facada no intestino, morte certa para maioria das pessoas. Pelo menos nos filmes, kkkkk!

Conheço gente que fez festa, durante o silêncio das notícias da última operação, comemorando a morte do cara. Já os alertei que a decepção gera bilis e a bilis acumulada gera câncer no fígado mas ninguém acredita.
Outros duvidam da facada porque ninguém escapa de uma ou da outra e o cara está trabalhando, quinze dias depois de esperado como morto. E,  como sempre, debaixo de pancadas. Nem entendo os motivos de tanta raiva. Talvez esteja faltando algumas guerras como as de antigamente onde pessoas ficaram para a história mesmo quando  empalhavam os vencidos. Os historiadores dão o nome para essa gente de O Conquistador.
Tem muitos casos em que a superação de uma unha encravada vira notícia e incentivo para o fracote dar exemplo de como superar a outros com  o mesmo infortúnio. Oh vida, como sofro!
Ou exemplo bom, de verdade, seja o puxador de fumo, quando para de consumir o produto e esquece que  sustentou o crime organizado, co autor moral das mortes de  policiais, crianças e gentes, até  por balas perdidas. Se não patrocinador das festas regadas a drogas com  exibição de armas no RJ e SP - capitais - e que estarrecem o mundo.

Um meu amigo, apareceu aqui em casa para mostrar-me o seu Jaguar vermelho, último lançamento, com o valor de um apartamento pequeno - diz ele. Enebriado com o seu brinquedinho disse que o Bolso não sofreu nenhuma facada, tudo mentira porque ele é um fascista e assim é a tática dessa gente. Que é um mentiroso e forjou tudo para não participar dos debates na televisão. E, jamais uma pessoa com a idade dele escapa de uma facada como a descrita.
Eu não falei nada. O que eu vou falar para uma pessoa que tem vício em comprar Jaguar ou Range Rover zero quilômetro para atravessar a cidade, parar e atrair hordas de homens de boca aberta? Eu até precisei tirar minhas Havaianas para entrar no carro e quase bocejar com tanta bobagem, para mim de uma inutilidade absoluta, no painel, seus neons e botões.

Caramba ! Se tem gente estudada, viajada pelo mundo tão tapada para duvidar do óbvio e prender-se às lantejoulas da civilização, eu estou muito por fora. O nirvana não é aqui !

Mas para não dizer que gostei do carro, fiquei  admirada quando o controle destrava a porta,  o espelho retrovisor lateral  abre para fora,  acende uma luz e, quando à noite, reflete no chão o desenho que ilustra essa publicação.

Portanto, o que importa se o Bolso não morreu e continua firme dando serviço para os haters ? O Carnaval vem aí e desopila o fígado da moçada.

#afacada

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Tá tudo errado ...

                                     

A violência masculina contra a mulher é grande. Poderia ser  o fim se eu escrevesse que a mulher também é muito violenta com o homem ? Porque entende-se que a mulher não pode cometer violência contra o masculino.  Não porque a mulher  tenha melhor índole mas  porque não tem capacidade. Mas a violência pode vir de outras formas, inclusive prevista na lei. É exercida, plenamente contra o homem. Eu que fui advogada na área de família ficava de queixo caído, até cair fora da especialidade. Não deu para mim pois é uma vertente da sociedade violenta e sem respeito com o outro.

O sistema falocrata judaico cristão é assim. Basta conversar, ouvir ou ver um programa  onde pastores de vários naipes, acolhem o  escrito na Bíblia, que o homem é superior e a mulher deve obedecer, ser recatada, servil ao homem e daí pra frente. E molda o  sistema, o dia a dia.
Eu não leio Bíblia porque não tenho paciência - parei nas histórias das escrituras. Mas semi analfabetos pegam o texto ipsis literis, acompanham  a frase com uma caneta  para dizer o que o seu cérebro de ameba entende. Nas igrejas abarrotadas e abertas aos mangotes, com pessoas ávidas em agradar a Deus e aos pastores. Arre!!!

Não estou aqui para desancar livro que seguem, que norteia pessoas e nações como tantos outros e quem paga é quem está a sua mercê. Mas  as pregações baseadas na Bíblia são muito responsáveis pela violência contra a mulher. A partir do casamento indissolúvel, o que Deus uniu o homem não separa, que a mulher deve obediência  a seu marido. Ah! São tantas coisas!
Quando me lembro que um dia fui  comungar, tinha   onze anos, uma menina mas já desenvolvida para a idade  e o padre abaixou para dizer que eu não podia comungar porque estava sem mangas ... Um vestido que mamãe fizera e passava rente no ombro, sem cavas. Fiquei tão estarrecida,  que nunca me esqueci.  E isso é a ponta do iceberg, só um exemplo. Pequeno exemplo que não exime nada nem ninguém. Nem mesmo os que consideram ser  os escolhidos de Deus

A forma de mudar isso é através  dos textos literários contemporâneos das novelas, dos filmes. Mostrarem a admiração, a confiança que um tem no outro. Mas tudo está em colocar a mulher despida de sua generosidade, meiguice e responsabilidade com a ternura. Querem nivelar a violência e a força física da testosterona e buscar o confronto. Ridicularizar a força masculina para engrandecer a mulher não leva a nada. Na contradição e no acertivo antagônico do que é pregado nas igrejas.
A força física masculina é muito superior e isso não pode ser negado nem enfrentado  para buscar a igualdade política, social, econômica e de direitos entre os dois. Criar palavras bonitas, importadas de um país como os USA que entende como tratar igualdade de raças e gênero é colocar um preto, um branco, um viado, mulher e homem em entrega de prêmios ou em relações artificiais de roteiros ridículos, é piorar as coisas. A pessoa comum não filosofa, vive. O Brasil é superior a isso.
Usar dinheiro público e forças dos neurônios danificados para apresentar programas e filmes, ridicularizando os preconceituosos e enaltecendo os violentos históricos não leva a lugar nenhum. E, são esses os exemplos encontrados e  que norteiam o comportamento e molda o inconsciente.

Ambos, homens e mulheres não se respeitam, são violentos, cada um com a  sua maneira. O resultado é cara quebrada, tapas, injúrias, provocações para armar situações indicativas e maldosas. E, tiros na morte da mulher porque fugiu em  não aceitar separação que Deus não aceita. Tudo errado. Inclusive o abuso sobre o mais fraco, seja ele ou ela com o pior levando vantagem. Às vezes , muitas vezes regado a drogas lícitas e ilícitas. É um fraseado sem fim.

Fiel ao discurso em busca da amostragem do respeito, cativo da ternura entre homens e mulheres, publico hoje, acima,  essa montagem feita por alguma mulher, ainda com a doçura e o verdadeiro amor, cantada e lançada há algumas décadas. Eu achei o trabalho lindíssimo, tanto a música quanto a montagem. Talvez porque amei um homem assim... Vai saber! O inconsciente é poderoso...

#saudade

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Suseranos do Século XXI


                                 
                                               - A pose do distinto


O que mata a elite burra brasileira é a pose. O sonho do pobre em ganhar dinheiro ou ter sucesso é para ganhar a pose que vem junto, aquela que ele inveja de longe. De quem recebe ordens e de quem nunca presta contas.
Querem ser como o patrão, com as burras cheias,  que não cumprimenta ninguém, não carrega embrulho, não dá mão a preto, não troca uma lâmpada de sua casa.
 Ou como a mulher cheia de lantejoulas da futilidade, com unha pintada de quem não lava nem o copo que toma água e que só dorme em lençol passadíssimo pela serviçal mal paga, tal qual a princesa da historia testada com um grão no colchão para merecer o príncipe.

O quadro imoral, indecente das mordomias dos três poderes da nação é tido como merecido. Afinal são seus componentes que decidem quanto custa viver para o populacho ignaro e medíocre.
Para não falar nas origens escravocratas para o qual trabalhar lembra o  chicote no lombo e calor nauseante. Suor é para a plebe, e a origem da frase "manda quem pode e obedece quem tem juízo" representa o ápice da estupidez e da arte de ser capacho, divididos pela porta do meio.

Eu não vou estudar a reforma da previdência porque vai ser mutilada. Vou esperar o desfecho da defesa do bastião dos direitos dos sangue-sugas disfarçados em defesa dos direitos das massas. Que o Brasil mantenha-se subdesenvolvido com uma de suas características mais espetaculares que é a manutenção dos contemporâneos suseranos do Século XXI.
Vergonha é não roubar protegido por lei.

Um dia chegamos perto. Mas sempre há que começar :KLIKA

Tá com tempo? Reforma da Previdência te interessa?  Então KLIKA

#reformadaprevidencia

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

My way

                                  

Qualquer referência é toda nada a ver...
Mas quando eu vejo a trinca Bolsonaro, atropelando o principal, lembro-me de outra, outrora famosa e varrida do mapa com um peteleco do destino. Um a um.

Cada país tem o clã que merece e, sem desmerecer a tupiniquim, temos a nossa.
Não vejo inferioridade na de cá sobre a de lá. Mesmo porque a dos EUA, com o tempo foi sabido tão  trapalhona e sem noção em tudo a que tinha direito na parceria da irmandade.
Os irmãos Bolsonaro tem na chefia do pai, o mesmo orgulho dos rebentos dos Kennedy.

Estou exagerando? Só para quem não conhece a saga. Eu sei que tem muito brasileiro registrado ao nascer com o nome Kennedy, com dois enes. Mas nem por isso, pois eu trabalhei em uma empresa que tinha Kenedy, Nixon e Maicon Jackson . Assim mesmo como escrevi. E, trabalhavam na mesma sala.
Nenhum dos originais foi flor que se cheire e só são lembrados porque os estadunidenses sabem valorizar até Al Capone e  Manson. Só escondem Sam  Giancana, pela mesma conveniência kenediana. Pena que Frank Sinatra já morreu.

Mas o que interessa aqui, é a trica Bolsonaro, seguindo sua  trilha. E lá vai sobre as pegadas  embora as trapalhadas sejam diferentes. Adaptadas aos usos e costumes.

O que interessa, Deus  que os livre, é mergulhar para não ter um fim parecido. Porque, se for lembrar de outra trinca pode ser dos Pizzarro, na conquista do Peru. E, destes nem quero pensar.

Tem razão, aonde  ? Qual a sua opinião? KLIKA
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