sábado, 26 de dezembro de 2020

O oportunista

                                           


O quê leva um homem público a pensar, ser o cargo que ocupa  instrumento de enriquecimento ilícito, ao apossar-se do dinheiro que financia avanços para o seu município? 

Não pense que envergonham-se. Nem que tem algum medo da punição. Mesmo porque suas famílias continuam recebendo-os em suas casas, os amigos do peito continuam a locupletar-se, indiretamente, do que usufruíram ou usufruem do espaço que lhes foi atribuído na divisão da pilhagem.

Uma vez, fui assessora jurídica na Secretaria de Planejamento de um município do interior do ES. Um empresário conhecido fez um requerimento para extração de areia de uma região de um areal. Depois de verificar se a área desejada fazia parte de um trecho onde havia proibição, por lei, de extração de areia, verifiquei que o lugar não estava protegido. Fiz meu parecer e o processo foi para o prefeito.

Qual não foi o meu espanto quando o secretário conversou comigo, orientando para eu dizer ao empresário  que ele, secretário, só iria dar a licença se houvesse um pagamento a combinar. Eu retruquei que isso era corrupção, não era da minha alçada conversar sobre o assunto com um homem respeitado como era o empresário, que era uma vergonha. Ele disse, tranquilamente , que jamais iria dar condições para um homem, já riquíssimo, ficar mais rico sem dividir com ele. 

Quando o empresário veio, pessoalmente, conversar comigo e perguntar por que o processo não andava, eu lhe disse, não escondi nada. Ainda pedi que não pagasse nada, que não aderisse a corrupção.O cara ficou pálido, sem dizer nada, virou-se, foi embora, nunca mais voltou e o processo ficou na prateleira até eu sair do cargo.

O que ficou na minha cabeça foi a convicção do secretário, um engenheiro conhecido. Talvez o empresário tenha dito algo ao prefeito, não sei. O fato é que o fulano, mudando o prefeito com as novas eleições, saiu do cargo. Não sei que fim levou. E, com a nova gestão, o empresário conseguiu a licença pretendida.

Corrupção é coisa de ladrão, não tem explicação. Talvez, seja um vício para oportunistas de todo tipo e seus vícios inconfessáveis.

                                      


#compartilhe Se puder, se achar que deve. Agradeço.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Desejo completo




A guerra moderna

                                        



Um ano que deixou todos exaustos. Muita fofoca, muita maldade. Caluniadores e difamadores profissionais, ganhando muito fama e dinheiro nas redes sociais.

Um ano que envelheceu mais a alma do que o corpo das pessoas. O divertimento, a leveza não fez parte de 2020. A maldade saiu por completo das figuras públicas, que escondiam tudo atrás das lantejoulas dispersas ao vento na futilidade e nos sorrisos falsos.

O ano de 2020 mostrou que poucas pessoas públicas  possuem a generosidade natural. A maioria, com a fama e o dinheiro, imbuiu-se da certeza da auto proclamação de oráculos da humanidade. Do Papa argentino ao youtuber de passagem. O que teve de gente agredindo, jogando responsabilidades sobre uns e outros das mazelas humanas nunca foi ou será superado. Como se a simples ocupação de um cargo fosse o bastante para segurar a lança dos acontecimentos.

Continuo esperando o pronunciamento da nação que inaugurou um tipo novo de guerra: A Guerra Viral. O alvo pode ter sido a maior nação do planeta mas atingiu até os recônditos da Antártica. Enquanto  procura-se  culpados na entrada dos aeroportos,o dragão comemora a vitória e  procura-se  pulga no vira-latas doméstico.

Guerra é guerra. Alexandre Magno morreu cedo demais em um tempo em que o chefe ia na frente, cortando cabeças. Hoje, basta usar um espray e jogar a morte  no elevador.

#compartilhe com seus amigos. Pode usar a barrinha ou copiar e colar no      e-mail.

Feliz festas !

Eu já agradeço.


domingo, 20 de dezembro de 2020

Intervenção

Tenho a convicção absoluta que é a iniciativa do cidadão que faz de uma administração pública melhor. Quanto mais omissa é a ação da pessoa, frente os serviços prestados pela administração pública, mais esta é ineficiente. Não é nada que tenha surgido da minha cabeça. Mas foi o tipo de educação escolar. 

Por ter estudado em escola pública, sei que a atitude dos professores e pais de alunos é mais voltada para o comunitário. E, por ter lecionado em escola privada sei qual é a diferença da escola, ao manter os alunos fora das ações da sua comunidade, só pensando no mundo em que vivem. 

Mês passado senti um cheiro e sabor diferentes na água da CESAN. Um cheiro forte e acidez. Provavelmente cloro demais. Telefonei para alguns vizinhos e ninguém notou nada. Telefonei para a CESAN.
 Pois bem, o pessoal da CESAN tira a pressão da água no hidrômetro da minha casa, toda quinta-feira. Então conversei com os rapazes e eles levaram um garrafão para exame. Mesmo porque já tinham ordens da empresa para verificar o que estava acontecendo. 

A CESAN, primeiro, lavou o cano da minha rua porque é fim de linha e pode ter acumulado resíduo. Como persistiu o problema, fizeram um teste na adutora e, em um dia da semana, suspenderam o fornecimento de água e lavaram o local. O problema desapareceu e a água continua ótima.

 Fico pasma é com os grosseiros que respondem aos solavancos, além de não notar bulhufas do que se passa dentro da sua casa. Entram e saem sem olhar para os lados, tudo pode cair aos pedaços ou ficar ao deus dará mas não movem uma palha para mudar nada. Algumas pessoas sequer interagem com os parentes ou amigos mas sempre estão prontos para julgar os outros, tirando sua responsabilidade por ações em seu entorno. Possuem a certeza que tudo deve ser feito pelo administrador, como se houvesse um olho público de metro em metro. 

Meu pai dizia que brasileiro é apátrida. Talvez ser descendente de europeu e criado querendo sempre voltar para o suposto paraíso pronto e acabado, que expulsou seus antepassados famélicos, seja o pior dessa nação.
#compartilhe, se achar que deve e pode. Para compartilhar pode ser usada a barrinha, onde tem a opção de mandar por e-mail ou rede social.
 Pessoal, agradeço, de verdade. 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

A vacina

#compartilhe se acha importante Nota: O blogspot acabou. O HTML não mostra, nas configuações, quando estamos preparando a publicação. Não fui eu que envelheci mas o sistema. Não dá parágrafo e nem dimensiona o texto. Quando publicado, faz como lhe dá na telha. Uma pena! Vou vir aqui quando der para publicar porque tentar, eu tento, publicar é que são elas.

sábado, 5 de dezembro de 2020

Vedada esta geração

Morro de rir quando vejo os protestos ante a decisão do Supremo Tribunal Federal, aceitando reeleição para os cargos de presidentes da Câmara e Senado. A Constituição veda reeleição mas os defendores da mesma Constituição estupram suas letras e espalham a vergonha, cada vez maior, deste poder da república.Fiscal, entregando o que devia proteger. O que mais tem nessa república de pseudos intelectuais, cheios de empáfia e despreso pela maioria analfabeta funcional é decidir na cara dura o que lhes dá na telha. O quê mais tem é juiz decidindo fora da letra da lei. Um exemplo, que qualquer leigo capta o absurdo: Em casamento com separação de bens, os bens não se comunicam quando adquiridos antes do casamento ou por doação específica,ou com renda destes mesmos bens. Pois bem, sabem o que os juizes estão inventando, advogando na ação, aceitando sua tese não levantada no bojo do processo? Estão dando POSSE da metade para a parte não proprietária dos bens contemplados.Ora aquisição de bens se dá por compra e venda, herança, doação ou usucapião. Mas simples posse e sem ser sequer pedido, argumento da parte é uma aberração jurídica. Para quem buscar a aplicação da lei? Um país subdesenvolvido tem no cerne o serviço jurídico de terceiro mundo. Pois, sabendo que não há direito ordenado, segurança jurídica um povo é esculachado. A ver o ex juiz Moro, seu comportamento pós defenestrado do Ministério da Justiça, mostrando peersonalidade interesseira,equívoco na interpretação dos fatos, da lei, atropelando o Estatuto do Advogado, em pose soberba sem fim. E, por falar na Ordem dos Advogados, a máscara caiu como defensora dos direitos do advogado e das instituições mas escancarando ser uma fornada de grupelho, defendendo princípios pessoais. Não é o Poder Legislativo nem o Executivo os responsáveis pelas travas no desenvolvimento do Brasil. Desde que tenho o meu blog, há dezessete anos, escrevo que é o Poder Judiciário com seus poderes descritos na Constituição Federal, a mesma que foi rasgada com a decisão de permitir a reeleição dos presidentes dos outros poderes e permitir os direitos políticos da Dilmanta quando apeada do poder pelo Congresso Nacional. No Brasil, envelhecer não traz sabedoria mas a certeza que pode fazer o que lhe dá na telha. #compartilhe Nota: O blogspot continua péssimo. Este formato é deles, sem parágrafo, sem espaço, tudo amontoado. Mas sou teimosa e quem passa por aqui, também. KLIKA

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Só tem no Brasil

                                            

Jaboticaba

Quando um político, prefeito de uma capital importante do Brasil, Belo Horizonte-MG, reeleito com 63% dos votos no primeiro turno, vai para uma entrevista em âmbito nacional, e diz  ser ele quem decide mandar prender, fechar ou abrir o comércio da cidade, percebe-se a decadência da democracia e o nível de desejo do povo em ter um condutor de suas vidas. Não passa pela cabeça dessa gente o diálogo, o convencimento, a divulgação massiva das regras de higiene que podem salvar vidas: Lavar as mãos com sabão ao chegar em casa ou no trabalho, usar o álcool gel, evitar aglomerações e usar a máscara quando não puder evitar a saída de casa para as pessoas vulneráveis na saúde.

Em outra megalópole brasileira, cartão postal do Brasil, o Rio de Janeiro, tem a decisão de seus eleitores em quase o dobro de abstenção, somados com os nulos e brancos, para eleger um candidato sub judice, em seus vários processos de improbidade administrativa. Verdade que, nos anos sessenta, não sei bem em qual eleição, o povo da cidade do Rio de Janeiro, votou no Cacareco, um rinoceronte em destaque no Zoológico da cidade. O voto, na época era com cédula de papel.

Então, aparece um grupo de políticos, com trânsito massivo no noticiário, exigindo o voto impresso porque a urna eleitoral só existe no Brasil e , portanto, não é confiável. Que os hakers entram em qualquer rede de computadores e também entrarão nas urnas para fraudar os votos. Obviamente, dando destaques a detalhes irrelevantes, sem provas de qualquer fraude a não ser a paranoia insuportável.

Não importa se o sistema eleitoral não seja de rede de computadores, se o resultado está gravado em placa que pode ser arquivada e usada até um determinado prazo. Há de não aceitar o resultado das eleições fora do seu pensamento e desejos de unanimidade do resultado dos votos. Para os políticos resta a certeza que as pesquisas valem mais do que  o voto secreto.

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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Os omissos

                                         


 As eleições acabaram. O maior destaque foi o voto nulo ou a abstenção. Não sei até onde a abstenção pode ser sintoma de indiferença ou omissão do eleitor. Conheço muita gente que não votou porque não está na sua zona eleitoral. Com o desemprego nas alturas, muita gente tem procurado trabalhar em outro estado da federação. A migração tem sido alta porque os instrumentos de emprego, através da internet cresceram muito. O índice há décadas é de 35%.

Alguma luz nova apareceu pelo Brasil mas, no cerne, continua mandando a velha política do candidato apadrinhado e não havendo renovação; como novas lideranças. O povo brasileiro é conservador e eu sei disso porque já participei da política. Engana-se quem interpreta que o voto está na direita ou esquerda. Isso é conversa de pseudo intelectual que não participa de nada mas vive do achismo. Eu participei da política porque queria aprender na prática. Foi uma lição e tanto. No Brasil as nuances para eleger um candidato vai muito além das bocas tortas dos eternos oráculos mercenários. Tão distantes do povo brasileiro quanto perto dos seus próprios interesses, vistos com viseiras, cheias de logos da vergonha.

O brasileiro, nas eleições municipais vota no conhecimento que tem das pessoas e dos fatos. Quer resolver seus problemas municipais. A boa notícia é que, desta vez, analisou  a índole dos candidato para o apoderar-se da coisa pública e evitou eleger corrupto ou gente ligada a lideranças corruptas.

Meus candidatos não ganharam. E, nem por isso acho que foram eleitos gente ruim. O eleitor não conhece candidatos de fora do estado nestas eleições municipais e generalizar só mostra o tamanho da cafajestagem de sempre. Com a internet, torna-se cada vez mais difícil esconder quem é quem.

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Se acha que deve, compartilhe. Assim caminha a internet com quem não tem patrocínio. Agradeço desde já.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Negacionista

                                    











Tentei colocar um video sobre o candidato a prefeitura de Vitória, quarenta anos de PT. Consegui colocar este, bem pequeno. Não sei se saiu para todos. No mais completo, ele diz que ele não é candidato do PT, que o PT não importa pois está em uma coligação. Mas é candidato do povo capixaba, humilde e necessitado dele para afungentar os bandidos que estão na política. Infelizmente o blogspot não é mais o mesmo, quando podíamos publicar pequenos videos caseiros. É uma pena que você não possa ver.

A renovação na política é muito lenta. E, no mundo todo. A maioria dos lideres mundiais já atingiram idades consideradas como na faixa dos idosos. Antigamente as mortes nos campos de batalha conseguiam matar tiranos e equivocados ainda na idade adulta. Mas hoje, essa gente é longeva e não larga o osso por nada. Não é só na  carreira política mas em outras de grande exposição pública como os atores. Alguns, com oitenta anos, se dão de ofendidos quando dispensados a caminho da aposentadoria. É uma geração de glutões, querendo abocanhar o tempo. Não é menosprezar a experiência de quem já viveu. Mas os tempos são outros. A informação não precisa de depoimento oral como antigamente. Tudo está em um clique. Dar lugar a quem vem atrás e aproveitar a vida e o conhecimento, contemplar a natureza, observar pássaros e contribuir com o que precisa em volta de si mesmo, parece ofensa, descaso de quem precisa de espaço. À juventude restou esperar seguir a vida. Tem jovem de trinta anos que não encontrou lugar porque ocupado por quem abuletou no lugar há sessenta anos e não arreda pé.

Saber parar, dar lugar pra a humanidade, seguir em frente, não ter medo da velhice e da inexorável morte  é uma arte. Quiçá, componente do caráter.

#compartilhe.

Meu blogue não tem patrocínio. Se gostou divulgue. Eu agradeço. Se for pelo computador, tem a barrinha com as opções, inclusive por e-mail.


segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Voto impresso, o desenho

                                 


              

 Confesso que custei a entender a mensagem sobre o voto impresso. Na minha cabeça surgiam aquelas cédulas impressas, levadas preenchidas para serem colocadas nas urnas. Muitas  filas. Depois a apuração cheia de gente em volta das mesas, uma barulheira, papel no chão. Homens barrigudos ou truculentos,prontos para brigar, com suas  caras de paus-mandados, a mando  dos caciques da política. Muitos conferindo os votos do seu curral eleitoral, por cima dos ombros dos apuradores, verificando se os votos entregues já preenchidos estavam na mesa apuradora. Que pesadelo!

Considero as nossas urnas eleitorais um primor do avanço e não aceito, em nenhuma hipótese, essa conversa que não servem porque nenhum outro país as copiou. Esse discurso é pequeno, vira-lata típico de um povo que não percebeu até hoje que não estamos aqui para copiar ninguém. Que somos diferentes em tudo e, portanto, olhar para outras culturas é carregar canga cheia do que não é nosso. Obvio que temos influências e isso não quer dizer copiar. Aqui é um país para onde veio quem não quis ou não conseguiu sujeitar-se ao Velho Continente. Quem está com saudades, volte. Construir uma nação não é em um estalo de dedos. Mas, pelo menos, não o fazemos com guerras.

Então, para quem não consegue entender é preciso desenhar, recebi o desenho da proposta do voto impresso. Foi ótimo. Minha mente clareou bastante e eu entendi a proposta . Bingo!

Tem gente fazendo passeata, aglomeração em praça pública, aquela gente que adora sair às ruas para gritar suas idéias. No fundo é a juventude caçando, o que motiva também. Tudo para pedir o voto impresso. E, para as próximas eleições majoritárias.

Portanto, o desenho acima foi o que recebi. Espero que sirva para aclarar as ideias de quem por aqui passa. Este é o objetivo.


#compatilhe Se acha que contribui.


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Hakers do demônio

                                       

                                                   Rafaela e eu


Tentaram entrar no meu blogue, hakers. Dá vontade de rir. É muita falta do quê fazer. O sistema bloqueou por uns dias e eu perdi a vontade de escrever.

Imagine um monte de asnos em casa, por conta da pandemia, tentando entrar no blogspot só para fazer zoeira, como eles dizem. Passar susto nos desavisados. Dar risadas dos tombos alheios. A televisão ensina isso por seus programas e piadistas sem graça.

Está na moda ser grosseiro. Não sei se é por estar trancafiado em casa, só ouvindo uma imprensa muito doente, a falar mal de Deus e o mundo, dando voz aos destrutivos, aos sabichões da ciência, os filósofos do nada. O fato é que os índices negativos de  convivência não são bons. As caras mau humoradas proliferam, muitas vezes nos mascarados  sem necessidade, só porque a televisão manda.

Já se foi o tempo em que os livros eram comprados e lidos de acordo com a capacidade  filosófica de cada um. Hoje, basta apetar um botão e aparecem pensadores desconhecidos, muitos anônimos, beirando o crime de injúria e desqualificando o que lhes dá na telha. Oráculos de bocas torcidas e feiura maiúscula. Como tem gente feia nesses debates!

Podem falar o que for do ministro do STF que abriu inquérito para apurar agressores virulentos contra a instituição, mandou prender, o escambau. Sou a favor. Acho que ele fez bem. Discordo daqueles que acham que ele não tem competência, como presidente da instituição,  para mandar apurar a enxurrada de absurdos que apareciam nas redes sociais, cunhadas por dois ou três malucos de pedra. Inclusive, depois de identificados, foram presos. E estes, com o argumento de censura, não aceitam a demanda. Um deles, desobedeceu a ordem e continuou a publicar horrores contra tudo e todos. De tornozeleira, voltou para o chilindró. Gente insuportável na arrogância de salvador do pensamento livre a impor o deles. É cada coisa de fazer a inteligência alheia esconder entre os neurônios cansados de tanta asnice.

A liberdade acaba quando atinge a liberdade alheia. O pior é que alguns desses indivíduos, que por sinal ganham dinheiro com suas páginas, aparecem em nossas redes sociais como se estivéssemos seguindo-os. Mesmo que você não tenha clicado no dispositivo para seguí-los. São invasivos, agressivos e mentirosos, ao espalhar  fake news. Não vou nominar ninguém porque não estou afim de comprar briga com eles pois procuram pretexto para ajuizar processos, jogar pedra, quiçá foguetes na sua casa.

Enquanto isso, essa página hakeada é uma piada de risadas frouxas.


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Se achar que deve, compartilhar serve para mostrar que este blogue não está tão perdido no emaranhado de publicações da nuvem . Eu já agradeço. 

Tá com tempo? KLIKA


quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Rinha de galo

                                           

Eu já fiz parte do movimento popular. De um grupo de mais de cem mulheres em luta pelo reconhecimento dos mesmos direitos entre o homem e a mulher. Éramos respeitadas no discurso porque bem articulado. Mas a linha era ali delimitada. Inclusive pelas mulheres da sociedade. Dali não passava em avanço político. Mendigas dos favores dos políticos estabelecidos.

O grupo nunca aceitou  confrontos ou imposição de partidos políticos. E, no momento em que nos reunirmos para decidir avançar, saindo do agrupamento popular para a política formal aconteceu um fenômeno interessante. Muitas debandaram, sumiram, escafederam-se. Nunca mais ouvi falar delas. Outras afastaram-se para não se expor ou por absoluta falta do entendimento do que é política.

O quê eu quero dizer com isso? Quero dizer que a mulher não tem muita noção de que mudanças, sejam quais forem, estão ligadas a representatividade democrática nos instrumentos dessa  mudança. Ainda mais, participar de cargos públicos eletivos, enfrentando a exposição gerada por uma disputa eleitoral, os embates muitas vezes grosseiros e violentos, desestimula sua participação.
Acostumada ao seu reino absoluto que é o lar, sua casa e família. sair para enfrentar os dragões da mentira, da injúria, dos atropelos pela luta masculinizada do poder é muito difícil. 

Para a mulher, enfrentar um ringue a que enfrenta a presidência da república ou governos de estados da federação  é impensável. Arrisco-me a dizer que todas estas mulheres que estão na política brasileira, mesmo que somente no começo da jornada, tiveram um peito masculino para aparar os dardos lançados contra ela. Ou como escudo, ou como instrumento para que, sequer tais dardos fossem lançados. Não como padrinhos políticos como acontece normalmente,  mas como protetores sociais.

Quando o Velhaco mais velhaco da história da humanidade pediu que chamassem as mulheres petralhas de grelo duro para enfrentar os tiros  dirigidos a ele, a mensagem era que elas tinham a coragem do homem. Mas que eram mulheres,  metidas a homem sem o ser. Portanto sem senso da medida exata de como eram usadas e sequer do como enfrentar a guerra sozinhas. Apenas serviam como uso do sistema como bois de piranha. 

As eleições municipais estão aí. E a falta de mulheres  candidatas, continua. Porcentagem não serve para mudar nada, não faz liderança, não modifica o ânimo feminino de não  competir em rinha de galo. Que, aliás, está proibida. 

Muitas torcem os narizes para aquelas que tem coragem de enfrentar o sistema masculino de uma eleição. E, com razão. A maioria fica fora do poder pois  são usadas como cotas que ajustam e confirmam o uso sem rumo do seu pseudo papel,  na política formal. Importante, ao máximo, para fazer a democracia. A menos que incorporem o discurso, a postura, as regras viciadas, sem capitanear nenhuma mudança. 

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#pensamentoqueagrega

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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Ultrapassado

                                             

                                               Guarapari - ES
  

Para ver pelo que passa um advogado na ponta do iceberg da Justiça nacional. É só acompanhar os desmandos, os entendimentos dos senhores deuses do Olimpo Jurídico da nação. Já foi o tempo em que era o magistrado a dar o seu despacho, a sua sentença por si só. Sem hordas de assessores substitutos escondidos atrás do poder.  Embora eu tenha feito uma audiência final, outro dia, e a magistrada exarou sentença, ao vivo. Até a parabenizei. Ela fez uma cara de espanto, ou admiração pelas minhas palavras inesperadas. Pareceu que não havia entendido e eu repeti o meu pequeno discurso. Porque tenho uma facilidade monstro para fazer discursos. Este é o defeito que ainda não consegui corrigir, falar muito. Já fico calada em muita coisa mas é para me defender de gente que não respeita quem já viveu mais do que devia.

Só para constar, esse artigo de lei que serviu para o Ministro do STF, Marco Aurélio Mello soltar um dos maiores traficantes de drogas da América Latina, cheio de sentenças condenatórias em segunda instância, tem explicação. Para ver como a coisa é complicada. Essa gente que fala mal do artigo, que diz precisar de avaliação de preso a cada noventa dias em prisão provisória, não está certo. A maioria é para falar mal do presidente que não vetou o artigo, mesmo com orientação do, então, Ministro da Justiça. Óbvio, que este ex juiz de renome e poder,  não perdeu chance de emergir do fundo de onde mergulhado para tentar tirar proveito  a seu favor.

O artigo em questão não é obrigatório.Ele é um caminho a que o magistrado deve seguir para soltar presos esquecidos no fundo das masmorras. Isso para magistrado atento.

Marco Aurélio disse que não julga pela capa dos autos. Quer dizer que, a ele não interessa saber quem é o réu. Talvez a ele interesse quem é o advogado amigo do rei. Assim dá a entender a presença de um tal de Kakai, advogado  chegado ao poder e, dizem, anda de bermudas pelos corredores do STF. Ontem, este  almoçou com  o presidente do Brasil, o presidente do STF e o presidente do Senado Federal. Mais poderoso, impossível. Embora seja figura asquerosa, feio como a morte,  pode-se dizer  ajambrado nas roupas, atitudes e cara inchada, sabe-se lá os motivos. Enquanto os advogados menos afortunados são esculhambados porque estão com a gravata torta ou não chama um desses senhores de Excelência, com mesuras e ares de humildade Tudo sob o silêncio sepulcral da Ordem dos Advogados, hoje tornada partido político para atender o presidente e suas mazelas emocionais por ser filho de ex perseguido da ditadura.

Pois bem, quando o juiz decide no criminal é diferente das decisões do civil. No civil a capa não interessa, isto é , a parte não é levada em conta mas o direito a ser dirimido. No criminal vale a periculosidade do réu, os antecedentes, o perigo para a sociedade. A letra fria da lei não vale para o criminal, que permite o juiz ter suas livres convicções  com base em princípios e teorias jurídicas. 

Soltar um chefe do tráfico, membro de facção criminosa, preso depois de ficar foragido por cinco anos, como se fosse um brigão de rua é ser ultrapassado, indiferente aos reclamos da cidadania, omisso no seu papel na construção de uma nação em busca do fim da  corrupção, do tráfico de influências e  todas as benesses ofertadas aos amigos do rei. Precisa de reunião de plenário para discutir o óbvio?

A aposentadoria para essa gente, com tantas mudanças sociais e jurídicas da modernidade não pode passar dos setenta anos. O envelhecimento também acontece com o cérebro e os neurônios. Poucos tem o privilégio da longevidade sem erros. Olhe lá!

Não sabe? KLIKA

É bonito isso ? KLIKA

Imperdível: KLIKA

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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Fim de festa

                                            

- Apreendidos elefantes da Amazônia, a caminho da Europa

Quem compra madeira retirada das árvores centenárias da Amazônia? O brasileiro não é. 

As ações do governo brasileiro já apreenderam, só este ano, milhões de métricos cúbicos de madeira, toneladas de madeira clandestina. Tudo com exportação ilegal. As prisões são muitas. As ações estão contando com o apoio indígena que há muito clamam pela interferência do governo brasileiro contra madeireiras clandestinas e ONGs espertas. Só de verbas para ONGs foram suspensas  quase  bilhão de real.

Os protestos estrangeiros escondem muita coisa: Arrogância em tratar o Brasil como quintal do mundo desenvolvido, ganância, perda de dinheiro grosso, perda de negócios voltados para o estrangeiro milionário. Mas e principalmente, perda do discurso fácil que é falar mal do Brasil, do brasileiro como se fosse sub raça que só pensa em samba e futebol, na defesa do nada pois acabou o roubo e a facilidade de roubar as riquezas de uma região cobiçada e vendida para estrangeiros, alguns com seus muitos títulos de nobres europeus ( Perderam tudo pois terra devoluta não pode ser vendida. Tudo nulo. O ódio cresce)

O governo está certo. Primeiro limpar a área dos ladrões, dos espertinhos, dos clandestinos. Depois organizar tudo, licenciar e  promover fiscalização forte. Tudo com a participação direta dos índios que moram na área, nas Reservas Indígenas.

Nota: Os memes sobre os elefantes e girafas, saindo da Amazônia é porque as mídias estrangeiras mostraram lugares pegando fogo e figuras de animais da África fugindo. Nos textos, também fizeram essa menção sobre os animais como se fossem do Brasil. Mostram o desconhecimento e o discurso fácil.

                               


#compartilhe se gostou e acha que deve. Já agradeço pois não tenho promoção em dinheiro ou de interesses. Quero divulgar a quem passa por aqui, alguma coisa fora do discurso pago.

#amazoniasustentavel
#ONGsclandestinas
#fimdaverbaparaONGs
#pilhagemdasriquesasdaamazõnia

#apreensãodemadeiras

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Ministro tubaína

                                                    


Uma das vantagens da internet é trazer textos pequenos para serem lidos. Daqui uns anos, os índices de analfabetismo serão baixos. Ainda mais com a net, chegando no interior, lá longe onde só barcos ou carroças passam de vez em quando. Ora, se não tem o quê ler, para que aprender a ler?

Reclamam muito dos jornais populares da televisão, das falas diretas dos apresentadores sem nenhum verniz das etiquetas de elegância social. Esquecem que mantiveram a turba à margem das finezas dos educados e viajados justamente para que não saibam como se comportar quando é preciso. O resultado é a  subserviência dos inseguros. O lado oposto é a soberba dos letrados menos inteligentes, agraciados com a chance de poder usar sua memória de elefante.

Há poucos anos o Supremo Tribunal Federal era um desconhecido. Hoje todos sabem quem é quem, o que essa gente planeja e o tacão no pescoço do povo para disfarçar o tráfico de influência dos agradecidos, entre os poderosos ou quem pretende ser, como prova que não são acovardados.

Quem diria que o povaréu daria palpites até em quem é indicado para ocupar cargo no STF. E confundem indicação constitucional de responsabilidade do presidente da república com indicação pessoal da pessoa física do ocupante da cadeira de presidente da república. O cargo não é para os amiguinhos do rei. Nem para os que sabem fazer o salamaleque para a pessoa certa.

A diferença não é mostrada nas estatísticas. Alfabetizado  não é quem sabe ler as letras mas quem sabe ler por trás das letras.  Mostra, LÁ.

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#indicaçãoparaoSTF

#internetalfabetizada