quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sacolas biodegradáveis

Lá nas bandas de Nova York,megalópole  considerada capital do mundo,com quinze milhões de habitantes e outros milhões de turistas anuais,o uso de sacos plásticos diários chegam a seis  milhões. Algo foi preciso ser feito:Proibiram o seu uso no comércio.O  consumo não permitiu outra decisão. Foi o bastante para aparecerem os que  trouxeram a idéia para o Brasil.Que te compre quem te ame.As cópias do feito começaram.

A idéia foi tentada em Guarapari / ES, de  população menor que cem mil habitantes mas não deu certo. A população não aderiu. Os supermercados que colocaram embornais à venda e a intenção de não dispor de sacolas plásticas, viram sumir seus clientes. Então, foram  adotados  sacos plásticos biodegradáveis. Fazem parte nas mercearias,drogarias e farmácias, supermercados  há mais de um ano. São adquiridas pelos comerciantes nas fábricas de embalagens já adequadas à proposta.Nada é cobrado e não existe lei mas um acordo com as associações de comércio e indústria do ramo.

Bons tempos são estes em que pode haver decisão regional em ato público e sem interferência federal a decidir conforme fosse maioria.

Há decisões diferentes; KLIKA


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Desarmamento

                              
Não estou com ânimo para enfrentar mais uma campanha para o desarmamento.Com preço na estratosfera querem impor novo plebicito à população, depois de tão pouco tempo quando foi dito não.Este assunto já me cansou.Não é a população como um todo que deve receber advertências inadequadas mas a quem, verdadeiramente, precisa. Quem? Não é da minha alçada saber.

Outro dia, levaram um aluno de quatoze anos para a polícia porque ele tinha uma arma de brinquedo na mochila. Lembrei-me do meu primeiro ano como professora recém formada e meus alunos de quatro anos, lá pelo final dos anos sessenta.Eles chegavam com seus revólveres de espoleta. Um dia, resolvi acabar com aquilo.Estava me incomodando meninos chegarem com coldres na cintura e brincarem de atirar um no outro.Éramos duas professoras por sala de aula e eu comentei com Iracy que eu iria recolher as armas.Ela riu e disse que por ela tanto fazia porque ela  era de Mantena/MG e lá o primeiro brinquedo consistia em uma arma de verdade. Naquele tempo Mantena fazia parte da Zona do Contestado em litígeo com o Espírito Santo. Na dúvida de qual estado fazia parte, era uma terra sem lei como outras da região.

Assim, em uma segunda-feira, fiquei na porta da sala e, na medida em que os meninos chegavam, eu  recolhia os revólveres e os colocava em cima do armário. Ante a choradeira, expliquei que aquilo não estava bonito, eram brincadeiras desagradáveis, etc, etc. O brinquedo foi devolvido no fim do dia, na saída das crianças.


No dia seguinte, fui chamada na diretoria porque os pais reclamaram da minha atitude e eu deveria permitir os revólveres na sala. Lembro-me que tive que usar toda a minha verborragia para convencer a diretoria que aqueles revólveres, tão semelhantes ao 38, deviam ficar fora da escola. No ano seguinte, na preparação para novo ano letivo, a diretora junto com a orientadora me disseram que, se eu não permitisse qualquer brinquedo na sala, eu não seria aproveitada. Eu, então, fui dar aula em outra escola.

Os tempos mudaram e as pessoas, também.Tudo vale nada.Eu só não quero mais fazer parte dessa lenga-lenga. Cansei.


                                  

Se acha que deve ou pode:

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sábado, 16 de abril de 2011

Doença social

A onda de reações de pessoas ridicularizadas, perseguidas e atacadas começa a crescer. O matador de Realengo chegou a ter, na escola, a cabeça enfiada na latrina com descarga, enquanto os colegas riam.As autoridades da escola só souberam depois da matança.

Já noticiam outras reações.A sociedade constituída quer negar o que é. Perseguições e injúrias públicas ou pela internet, inclusive com textos violentos contra terceiros, políticos na iminência de ser concorrente, enviados por email em correntes nefastas, para mostrar poder e impor suas convicções,é mais do que bullying, é doença social grave.

O ideal, para os agressores, é que suas vítimas jamais reajam. Tem gente que está convicto que suas agressões são sempre justificadas; é em defesa de terceiros, para agredir gratuitamente ou para divertir-se e aos amigos,para mostrar  poder para a tchurma... Ora, o são com certeza, na ótica do agressor. Pois se o feitiço está virando contra o feiticeiro, também é dentro da certeza na ótica contrária.
Em uma sociedade cada vez mais violenta e doente,o pior são crimes generalizados, em todos os níveis, inclusive cometidos por antenados da internet, também  no mundo blogueiro,e que ficam na impunidade. A preguiça do poder público , por seus agentes, em tomar providências leva a sensação de impunidade. E, depois da porta aberta falam em mudanças. Duvido...

Mais uma : KLIKA

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Amor e revolução

    
A novela do SBT , Amor e Revolução,tem como tema principal os tempos da ditadura militar dos anos sessenta a oitenta.No final dos capítulos,mostra  depoimentos de pessoas que viveram aqueles tempos.Por enquanto,  somente pessoas do lado vencido.

No capítulo de terça-feira apareceu o depoimento de Criméia Almeida. Uma senhora com idade indefinida, cabelos brancos, muito acabada, maltratada pela vida, sem vaidade alguma. Seu depoimento foi uma lamúria de quem jamais superou a tortura. Contou ter sido  mais psicológica do que física.Ela teve seu filho em hospital militar e , parece, remoe aqueles tempos , não os superou. Parece que  enquanto as pessoas que levaram a vida avante mantiveram  suas aparências reais, Criméia feneceu mil vezes.

Pois Criméia foi minha colega de turma nos quatros anos de ginásio no Instituto de Educação de Minas Gerais.


Minha irmã já havia me dito que ela participara de um grupo terrorista e fora presa em São Paulo e eu não podia crer.Como assim? Mais fácil seria eu participar do que ela pois sempre me metia em tudo.Não me lembro dela participativa nas dezenas de atividades daquele tempo.  Não sei como ela foi cooptada para o terrorismo.No entando,parece  que continua encimesmada nela mesma pois está acabadérrima como todas as  pessoas que remoem desgraças e não olham para a frente , vendo a vida como ela é.Com todo respeito... Espero que depois do depoimento, fazendo público seu sofrimento ela consiga olhar para  frente e ser feliz.Pessoas introvertidas  superam com mais dificuldade as trombadas da vida e, interessante, metem-se em violências onde jamais supomos, se meteriam.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Nada de novo no front

                      
Meu pai tinha uma tese  criada nos anos oitenta quando surgiram os hoolligans, torcidas de futebol, beligerantes, da Inglaterra.Estas vão aos jogos para  entrarem em verdadeiros  confrontos por motivos que desconhecem. Brigam por brigar. Grupos de homens jovens , entre dezoito e trinta anos.

Meu pai dizia que estes homens seriam os semelhantes aos que se engajavam em viagens de conquistas, piratas, degredados dos séculos passados em viagens a novos mundos pelos europeus. Naquele tempo, estes homens viajavam em  caravelas,lutavam em  guerras santas, sofriam migrações atrás de ouro, matando, escravizando, pilhando sem dó nem piedade, estuprando mulheres, passando a fio de espada quem lhes cruzavam pela frente, movidos a  hectolitros de rum ordinário.

Hoje, dizia meu pai, na falta de expedições de conquistas e saques essa mocidade correspondente,  entra em contenda através das torcidas de futebol, nas ruas das cidades. São, como foram os mesmos de suas espécies, ignaros, incultos, com DNA da violência,movidos a drogas diversas, capazes de buscarem e sujeitarem-se  à situações adversas como meio de prazer para satisfazer o destilar de suas adrenalinas.

Com o passar do tempo, diminuiu muito a área real desse tipo de gente. No entanto, não desapareceram.Eles  mantém seu estilo de vida, suas convicções,aproveitando-se dos novos mecanismos da modernidade , até  a internet.

Quando acontecem matanças, guerras,manifestações que deixam ver a doença perene na alma das sociedades, onde os motivos continuam os mesmos dos povos e dos séculos passados, lembro-me do meu pai e  de sua filosofia.  Ainda mais, para confirmar tudo, estou relendo um livro dele, comprado em 1956 mas editado em 1946,com sua assinatura de próprio punho na primeira página, cuja textura e encardenação é do tempo em que se usava espátula para cortar as páginas, separando-as umas das outras.O livro é História da Conquista do Peru,de William H. Prescott
. Em suas páginas, nas entrelinhas estão velhos conceitos que fazem entender como os povos anglo-saxônicos ( nas palavras do autor ) cunharam a certeza de sua superioridade como raça a justificar seus atos sobejamente conhecidos na história da humanidade e como os europeus disseminaram seus gens mundo afora, de forma justificada e convicta.

Então, mesmo com todos estes acontecimentos que nos espantam, percebo que  não acontece nada de novo neste planeta Terra.


Pois que, em sugestão: KLIKA


domingo, 10 de abril de 2011

Massacre de Realengo

               
Semana passada a falta de tragédias,  crimes caprichados, desastres naturais ou não, deixou a mídia doida. Marasmo total. O jeito foi reprisar catástrofes passadas, antigas.  Aí aconteceu o Massacre de Realengo.  Salvou os programas catastrofistas. Não se fala em outra coisa. Derepente um acontecimento localizado virou  tragédia nacional que traumatizou o Brasil e fez de qualquer  brasileiro um assassino em potencial.
-Fechem as escolas, tem um brasileiro vindo ali ...
O melhor de tudo foi um comentário que eu li no portal Terra:
-Agora o Brasil ingressou no primeiro mundo.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Contrato de Itaipu

                   
Afinal, a Câmara Federal aprovou a modificação no contrato de Itaipu com o Paraguai.Há trinta e oito  anos o mesmo preço é pago pelo Brasil, ao Paraguai, no excedente de energia não usado por aquele país.

Não entendo porque o povo paraguaio reclama até hoje da derrota na Guerra do Paraguai. Todos que visitam o país  escutam lamúrias sem fim contra o Brasil, como se este fosse o responsável pela derrota e pela morte dos soldados paraguaios.

Minha amiga iraniana que tem um filho, morando no Paraguai, foi visitá-lo e voltou revoltada porque o Brasil teria exterminado os homens,  inviabilizando o país. Quando contei a ela quando e como foi a Guerra do Paraguai ela espantou-se pois, quando contaram para ela, parecia que foi ontem.

Amarrados no passado, atrelados à derrota, não providenciaram , neste mais de cem anos a migração européia nem desligaram-se do sentimento indígena do chefe paternalista conforme fizemos. embora  também, tardiamente.

Com a migração de quatrocentos mil brasileiros para o Paraguai, verdade seja dita, a coisa começou a mudar. Estes migrantes com espírito de pioneiros,instalaram-se em terras limítrofes e , como nos velhos tempos entraram Paraguai adentro, levando a agricultura moderna e as indústrias de consumo.Os paraguaios entenderam como podiam crescer, como é importante buscar novos horizontes e com ele o progresso.

Se o Brasil não fizesse novo acordo e adendo no contrato de Itaipu, estes brasileiros seriam retaliados, como já se fez início, e o governo levaria à decisão internacional a diferença de preço.
Realmente o preço pago é muito barato, uma miséria e , tem razão, quando acusam de financiar o progresso nacional. Se os consumidores brasileiros vão pagar a diferença , é o preço pelo seu crescimento à maior sobre seus vizinhos do Mercosul. Não podemos crescer como fizeram os anglo-saxões, à base da exploração, do garrote vil nos povos vizinhos. O preço a maior, tão pequeno na distribuição entre a população brasileira,  não nos faz diferença mas representa a saída do atraso para o Paraguai, colocado na frente apenas do Suriname na lista dos países desenvolvidos.

 
 

terça-feira, 5 de abril de 2011

Belo Monte e a tomada da Amazônia

                
Estes órgãos internacionais, tipo ONU e OEA, são cabides de empregos de gente sem ter o que fazer.Ganham bem, fortunas e moram nos melhores lugares do mundo.E, de lá passam a se achar superiores ao resto dos mortais.

Como se não bastasse tudo isso, agora passam a intervir nos países no que lhes apetece. Aos que olham com passividade a intervenção na Líbia pela OTAN apoiada pela ONU, deve apoiar a tentativa de intervenção no Brasil com a construção de Belo Monte no Pará.

Se a maioria dos brasileiros não conhece o Pará, e ,alguns sequer sabem onde fica e o tamanho daquele estado, que dirá meia dúzia de bestuntos , do outro lado do mundo.Estes, desqualificando os brasileiros,  calam-se ante o Japão jogar dejetos atômicos no mar ou os EUA destruir países no Oriente Médio.

Não tenho nenhuma paciência ante as tentativas de intervenções no Brasil toda vez que ensaiamos um arranque rumo ao desenvolvimento. Foi assim com a construção de Brasília, com Itaipu, por ex.A depender desses estrangeiros,  estaríamos seminus, aceitando celulares, sem serventia, como presente apenas para nos humilhar como querem fazer,  com seus olhares mansos.

Quando vejo meia dúzia de índios querendo impedir a construção de hidroelétrica a beneficiar milhares de pessoas, sob a alegação que não podem sair de suas terras, olho para mim mesma.Saí de Belo Horizonte- MG, vim morar em Vitória-ES e, afinal, estou estabelecida em Guarapari-ES jogada pelas ondas da vida.Minha mãe mudou -se de Belo Horizonte- MG com 88 anos e foi para Ouro Branco-MG, de mala e cuia.Nossa casa, que papai construiu com tanto sacrifício e fomos criados, foi destruída e em seu lugar  nada mais resta daquele tempo.Meus antepassados saíram da Europa sem falar a língua, sem conhecer nada e nunca mais voltaram, em um tempo em que uma notícia levava meses para ser conhecida.Outros antepassados saíram  de São Paulo,à pé,de facão na mão , abrindo passagem pelas montanhas de Minas Gerais, fundando cidades, morrendo pela dureza da natureza, inclusive com os índios os acompanhando e a vida não parou.

Na época do descobrimento nenhum índio era sedentário.Ser nômade fazia parte de sua característica.Hoje, poucos são índios na plenitude da palavra.

Agora, meia dúzia surge, encostados em brancos opotunistas, muitos sem falar português, sem conhecer o Brasil, muito menos as misérias do Pará,sua imensidão.Só sabem das distorsões plantadas,as quais somos tratados como bestiais,incapazes de decidir nosso destino.

Não somos a Líbia, não somos o Oriente Médio onde esta gente entra,mata, saqueia,destroe e sai sem pedir desculpas.Já faz presente a invasão para apossar-se da Amazônia. Quem não acredita? E, espero que o governo seja duro com esta gente e mostrem-lhes o seu verdadeiro lugar.Nenhuma nação sobre o planeta Terra tem moral para nos dizer o que devemos fazer aqui dentro.E, quem não conhece o Pará, que não dê palpites.Inclusive eu.Quem decide é a maioria do seu povo.Afinal,não devem nada  ao brasileiro  estacionado no Trópico de Capricórnio.

Não sabe a que me refiro? Então LEIA

quinta-feira, 31 de março de 2011

Assédio sexual

                
Enquanto fazia minha baique na academia , eu lia um artigo de revista onde um ator francês, entre outras coisas, explicava seu amor ao Brasil. Aquelas loas de sempre mas uma chamou-me a atenção quando ele explicava a diferença maior entre brasileiros e europeus. Esta, resume-se no olhar para o futuro sem pessimismo. Diz ele que, é muito comum  na Europa, encontrar manifestações de pessimismo, ninguém gosta de nada, tudo está ruim, nada vale a pena, falam mal de tudo. Ainda diz que o ranço do velho, de tudo no devido lugar, contrasta com a alegria de viver e aproveitar a vida do brasileiro, comportamento que nenhum povo tem.

Mal sabe ele que por aqui também tem este tipo de gente. São como patrulha a buscar o que está errado e , depois, proclamar que somente aqui existe toda sorte de gente ruim  e seus comportamentos. Ele deveria ser informado que a grande diferença entre nós e eles, é a capacidade que eles tem de esconder suas mazelas e nós de provarmos nossa inferioridade.

Não sei se é coincidência mas depois que a Europa cambaleou financeiramente as notícias dos mesmos crimes e comportamentos existentes por estas bandas começaram a pipocar.Eu nunca fui à Europa e   nunca fizeram minha cabeça em suas escolas  mas não é preciso ir lá para saber que o ser humano é o mesmo em qualquer lugar.Livros, também,  são para isto.

Mas, fiquei espantada quando li que, na Inglaterra foi fundado um grupo feminista de protesto contra os abusos masculinos  em transportes públicos e enfrentamento às piadas grosseiras nas ruas, dirigidas às mulheres. O complexo de inferioridade das brasileiras que vão à Londres davam-lhes certeza que era somente com elas. As metidas a besta, já catalogavam que brasileira é tida e havida como mulher vulgar por lá, exatamente, pelo comportamento dessa gente. Viver de cabeça baixa não dá para ver o horizonte...

Vai ser uma decepção para certo tipo de gente rasteira quando descobrir que os ingleses são tão tarados e  grosseiros como qualquer tipo de homem que o seja. Aliás, o príncipe herdeiro nunca deixou gente civilizada pensar o contrário.

Não acredita? Então Klika


terça-feira, 29 de março de 2011

Famácia popular

                         
Por pessoas desonestas o povo acaba sendo prejudicado. A criação das farmácias populares, com bons descontos é uma grande conquista mas está fadada a ser cancelada como outros programas criados pelo poder público.

Desde o Ticket Leite dos tempos do Sarney, os espertinhos agem para fraudar e beneficiar-se de alguma forma. Não há programa que persista com as fraudes dessa gente.

Desta vez, foram pegos ladrões da cidadania, fraudando recebimentos de pagamentos com CPF e receitas falsas. O sistema exige inscrição e uma cartão magnético , aproveitado no momento da compra. Os descontos são importantes. Os fraudadores são dos mesmos lugares de sempre. É incrível como nunca descansam em sua trajetória criminosa.

Espero que o governo não cancele o programa e que o Ministério da Saúde encontre uma forma para impedir a ação dessa gente.

Não sabe do que se trata? Então KLIKA