sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sem o proletariado ...

                                       
O governo federal age como se a escola pública fosse coisa pessoal dos membros do Ministério da Educação. Sem debate com os interessados e somente ouvindo ONGs nanicas, a defender idéias de grupelhos, ensaiou  adotar linguagem popularesca e cartilha com linguagem singular para impor sua adoção  nas escolas públicas.

Al
ém de ter o abandono material da estrutura física das escolas, salários em desvantagem com outras categorias do mesmo segmento de formação técnica, agora o governo federal quer manipular o conteúdo além de suas responsabilidades, rebaixando prioridades.

Sabemos que as escolas públicas atendem a grande parte da população que não pode pagar a escola privada. Esta é considerada de melhor  ensino devido ao resultado nas provas comuns e no resultado prático do mercado de trabalho.
Então, fazer a população de estudantes da escola pública de massa de manobra, impondo conteúdo experimental e que vai deixá-los mais longe da competição nos ingressos das universidades e no mercado de trabalho é, no mínimo, crime de lesa pátria.

Ora, todo brasileiro tem direito à educação e todos são iguais perante a lei.Fazer o jogo da elite pensante,de onde saem as idéias em pauta, sempre perto da oportunidade de atingir via mais próspera, recusando a mesma oportunidade é criar dois Brasis. É ferir o princípio que, todo brasileiro tem direito ao mesmo patamar de classe social melhor estabelecida. Parece que , há de se preservar o proletariado para não perderem o  discurso e a ação.

Para ficar no mesmo lugar e nada aprender ninguém iria a uma escola. Parece que muitos alunos já perceberam isso e partem para a bandalha e não é àtoa. É sinal importante que deve ser levado mais à sério.

Mais? KLIKA
Alguém reage à altura. Bombando na net : KLIKA

4 comentários:

Maria Eugênia disse...

Tratar os pobres com paternalismo, como pessoas incapazes de aprender a língua oficial e de aguentar os padrões de uma escola séria, é condená-los a ficar para trás, marginalizados e limitados às piores escolhas. Apoiar essa política é agir como se o mundo fosse esperar os mais lentos. Em países com políticas sociais decentes a solução é dar um impulso extra às pessoas em posição inicial desvantajosa.

Nana disse...

Nossa, acabei de passar por um blog que tratava tb sobre o descaso da educação no Brasil. E tem mais essa aí, pra piorar.
E depois ainda dizem que temos igualdade no país....hahaha.

Bjs e fik c Deus. Passa lá no blog q tem post coletivo e selinho pra tds!!!

Nanda disse...

Magui; meu receio é que passado esse momento em que todos estão pasmos com tamanha irresponsabilidade, outro escândalo apareça e ganhe as manchetes... Resultado: os tais livros 'didáticos' continuariam sendo usados. Terrível...

Murdock disse...

Curioso que aqui no Rio tenho ouvido de professores que o salário para escolas federais e municipais é bom, a exceção são as estaduais.