sexta-feira, 22 de julho de 2016

A vomitada da semana

Detalhe de charge de Roque Sponholz
                    
Não se iludam, juiz nenhum precisa de apoio em massa para suas decisões. Ainda mais quando é de primeira instância. Juiz não é político em palanque. Pelo contrário, a lei que os disciplina  proíbe a prática. O que precisa é juiz impessoal, sem vaidade, sem querer inovar. Isso de ponta a ponta e não uma exceção.

O que vejo é advogado, arrancando os cabelos porque seus processos não andam e os juízes nem se tocam. Pelo contrário, a máquina judicial tem prazer em tratar o advogado como intruso quando ele pede celeridade. 

Não arredo pé na minha convicção : Juiz tem parte com o demônio.

A última é a ameaça de punir advogado por mentiras nos processos trabalhistas. Como se advogado tivesse bola de cristal. 

Advogo desde 1070, quando tinha minha carteira de estagiária da OAB/MG. Hoje, vejo juiz  advogando nos processos com uma terceira tese não prevista nos autos, Tribunais de Justiça, confirmando sentenças distantes do pedido, da lei, do mundo jurídico. Cada coisa de arrepiar os cabelos. Só falta ajoelhar no guichê do cartório para conseguir um documento que devia ser feito automaticamente. E, o juiz de férias mais uma vez ao ano.

Essa Caixa de Pandora precisa ser aberta ...
O Judiciário está como hospital do SUS e o advogado como os médicos desesperados por não poder fazer nada.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

O frenesi tirado das pontas dos dedos

- Marca do sagui no limoeiro do quintal.
O Macaco tá certo
                                     
A coisa mais ridícula é a imprensa reclamando porque algum juiz suspendeu o fornecimento do aplicativo Whatsapp. São muito sabichões para tudo a que se refere a tecnologia contemporânea mas não sabem improvisar. Fica claro, ainda, que não podem ser contrariados. É uma geração acostumada com o clique na ponta dos dedos e não pode ficar sem ela. 

A argumentação é que grandes negócios são feitos pelo Zap e vidas são salvas idem. Por favor,  me engana que eu gosto. Se tem tanta tecnologia em seus aparelhos móveis e dominam seu uso com orgulho e grana alta, porque não usar outros meios, inclusive o viva-voz, emails, os aplicativos ao vivo e que não é apenas um. Tudo no aparelho celular. Até eu, vetusta e ignorante sei fazer isso imediatamente.Criaram uma petição de protesto para assinatura virtual e somente cento e oitenta mil adeririam. Arriba !

Não importa para essa gente que só sabe reclamar, se a bandidagem usa o aplicativo para cometer crimes, vender drogas, matar pessoas, tramar crimes de toda ordem. O importante é não ser contrariado. Que se danem os outros, a sociedade, desde que o meu fique intocado. Parece interesse escondido.

E mais, os donos do aplicativo sequer obedecem as leis brasileiras. Ignoram solenemente o Brasil, respondendo em inglês os reclamos judiciais. Sabem que o povo que usa esse sistema  é mimado e não participa, efetivamente, dos reclamos nacionais. A não ser que lhe pisem nos calos. Aí vai para as ruas, cria páginas na internet e esperneia porque sofre algum revés. Sem deixar de lado a hipótese de que lhe foi tirado o meio  para adquirir sua droga favorita. 

Que os juízes de primeiro grau continuem a agir e aplicar as leis e que os interessados recorram para o STF, sabidamente manipulado pelos interesses de quem detém o poder.

O povo comum? Que fique à mercê do crime. Que se lasque...

terça-feira, 19 de julho de 2016

Diferenças a melhor

Turco por aqui? Só ele...
                                  
       
Eu não vou fazer análise de política internacional porque não tenho capacidade para isso. Nem me interesso a ponto de saber mais do que minha inteligência é capaz de alcançar. Mas, observando os acontecimentos recentes da Turquia e tentando entender como funciona a cabeça daquele povo, penso que o Brasil está, claramente, na frente.
Não é fácil não ter ídolos e gurus como é o Brasil. Mal aparece alguém se dando de formidável e chovem textos e falas arrasadoras, destruindo o camarada. Não dura muito, se domina a mídia tem pouco, mas quando cai, passam um trator em cima da pessoa.

A não ser Tiradentes, que mesmo assim sofre periodicamente surtos destrutivos, nenhum brasileiro teve ou tem capacidade de ser um aglutinador de brasileiros. Pode ter alguém aqui ou ali mas todos absolutamente passageiros como Getúlio, Prestes, JK ou Lula. Não duram. Os focos de apoiadores são artificiais, nascidos no Rio ou São Paulo em bolsões focados nos interesses mas falsos a nível nacional.

Na Turquia dois líderes, dois gurus que já foram amigos, hoje degladiam-se como inimigos na disputa de quem leva a melhor. Aquele país não é exemplo para nada, se formos estudar sua história. Os sacos com cabeças ou postes espetados de gente possuem monumentos preservados a angariar admiração e turismo forte. Cultuar líderes e´evitar esquecer brigas e antagonismos. Bem diferente do Brasil que ultimamente tem, até, historiadores detonando com o Brasil na Guerra do Paraguai, distorcendo a realidade daquela guerra, de quem e como começou e taxando o Brasil de destruidor de povos e gentes só porque defendeu-se.

A vizinhança da Turquia também é carne de pescoço e a Zoropa continua a mesma dos tempos em que criaram seus países na base de muita guerra, muita morte do povinho manipulado ontem como o é hoje.

O Brasil nisso tudo, a forma como depõe seus governantes sem mortes e guerras, ainda é bem superior ao pessoal das bandas de lá do Atlântico.
Por falar nisso, quando acaba o impeachment da Dilmoca ?

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Elvis : Demonstração tardia

                           

                                  KLIKA que verá o filme

Eu sou fã de Elvis. E este blogue serve para eu armazenar, também, meus arquivos. Qualquer coisa que eu sei que vai sumir na nuvem.

Este vídeo acima é muito importante para eu entender alguns fatos e afirmativas da carreira do Elvis. Sempre foi dito que  foi proibido pela censura  filmar Elvis da cintura pra baixo. 1956 e ele com 21 anos de idade.
Então, depois dessa proibição, Elvis apareceu em um programa de televisão, de Ed Sullivan. Mesmo mostrado só da cintura para cima, sua apresentação foi um escândalo. Disseram que ele seria drogado, que seu olhar era proibitivo, que era uma figura perniciosa para a juventude. Logo após, ele deu uma entrevista, visivelmente contrariado, negando todas as acusações. A foto acima é dessa entrevista. 

O filme da época, da apresentação na tv, divulgado até agora, mostra Elvis cantando normal e somente fazendo um gesto com a mão ao final de uma música. A outra, também divulgada, uma música gospel,  teria sido cantada a pedido da mãe. Foi um marco pois esse tipo de música não era tocado na televisão.

Recentemente, apareceu esse filme acima , publicado por uma página especializada em Elvis. Nele aparece o motivo  pelo qual houve tanta celeuma. Realmente o bicho pegou. Elvis deu uma resposta à altura dos futriqueiros e muito pano pra manga.

Também, está explicado porque cantou a música gospel. Nada sem ser planejado e sua mãe deu pitaco.

Abaixo o programa divulgado até agora, sem o pedaço polêmico e que você viu acima. É só comparar a grande diferença.


                                      

Acompanhando Chefe Boran

- No início, Chefe Boran não entendeu o que acontecia
                                    
Para quem acompanha a saga do saguis da minha vizinhança quero passar mais uma observação que eu fiz nas últimas semanas.

Os dois últimos filhotes nasceram muito grandes. Por isso mesmo, pouco foram levados nas costas. Os irmão mais novos, com seis meses, não conseguiram ajudar os pais, como foi quando nasceram. E, os pais livraram-se  deles logo. O mesmo ocorreu com a amamentação. Por serem grandes, começaram a desmamar também cedo e vir comer a banana, junto com todos. São sete.

Nos primeiros dias, percebi que não conseguiam morder a banana, às vezes não tão madura como deveria. Então, comecei a cortar com meus dedos pedacinhos e dar na boca dos dois.

A princípio Chefe Boran não entendeu bem o que se passava. É que ele vem na frente para  verificar o alimento e liberar para os outros. Ele cheira a banana, a minha mão, dá uma lambidinha e libera para todos comerem. Tudo muito rápido, quase imperceptível.
Quando ele percebeu que eu estava dando pedacinhos para a filharada, ele ficou de lado, observando tudo. Eu pensei que ele não estava gostando por não ser servido em primeiro lugar e estivesse me dando o desprezo. Mas não, ele estava matutando sobre os fatos novos.
Depois de uma semana, ele já entendeu do que se tratava e, pasmem, só aceita a banana se eu der a ele aos pedaços.
O clã só come quando ele libera, se vem todos juntos. Mas ele não avança, cede a vez dos outros.  Depois que ele libera a comilança e come ele fica de lado, em um galho até que todos comam. Porque quando ele entende que estão satisfeitos,vai embora e a macacada vai atrás.
Às vezes, vem uns filhotes com a Sobrevivente, que é o mais velha e cujo irmão morreu. Sei que é fêmea porque já tem a mancha branca na cabeça. Mas ficam guinchando baixinho  como se estivessem monitorando com o pai, que responde de longe.

Penso que, com o pedacinho da banana, que eu dei para os pequeninos, ele percebeu a facilidade de não precisar morder a fruta e exigiu a mesma regalia para ele. 

Mas não é egoísta, deixa os filhotes pularem sobre ele na disputa pelo pedaço e até tirarem da sua boca, sem ser violento. Chega a puxar minha mão quando estou dando algum pedaço para os outros. Só exige o primeiro pedaço e dá uns tapas nos que não esperam. Liberado ele fica em um galho aparte, aguardando sua vez, até chegar o momento de ir embora.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Os prejuízos da burocracia

- Ninguém vê, ninguém viu, às calendas gregas
                                     

Se o povo soubesse os prejuízos acarretados pela burocracia não ficaria tão espantado com os caminhos dos bilhões de reais encaminhados para os bolsos dos corruptos.

A diferença e' que os caminhos dos bilhões perdidos pelo povo são invisíveis porque fazem parte da vida privada.

Tempo perdido nos balcões de repartições públicas, fóruns judiciais, cartórios distantes uns dos outros , gasolina nos deslocamentos, estacionamentos pagos em vias públicas, taxas, custas , selos, emolumentos, saúde minada na adrenalina gasta com pessoas indiferentes aos reclamos e as necessidades de cada documento, de cada um. Papel, papel, papel. Tempo, oh o tempo!

Os bilhões desviados dos cofres públicos,no mínimo, emparelham com os negócios desfeitos, dinheiro e tempo perdidos, futuro desenvolvido, distantes das amarras da burocracia dos subdesenvolvidos.

A ignorância pode ser uma vantagem para o brasileiro esquecer de si 

quinta-feira, 7 de julho de 2016

A idade média é aqui

                                    

O Brasil arrecada trilhões de impostos até o meio do ano. Isso dá direito aos donos do poder, uma classe que ganha excelentes salários, a ignorar  o estado cambaleante da nação. Sempre foi assim. 

Na época da inflação galopante e quando o Brasil devia ao FMI, nunca abriram mão de exigir grandes aumentos de salário e nem um mínimo do percentual da inflação. As pessoas morrendo por estresse ante a dificuldade de viver e os mesmos de hoje, vivendo como se não fosse com eles.
Enquanto a inflação bate doze por cento, a cambada ganha aumento muito mais alto.
Ninguém me convence do contrário, que um dos motivos por que Collor caiu é porque  mandou para casa quarenta mil funcionários públicos que sequer trabalhavam. Se todos fossem para as repartições federais cumprir sua jornada de trabalho não caberiam nas salas. Imaginem essa multidão somada com os cônjuges, pais, irmãos, filhos e amigos alienados.

Meus filhos faziam natação em Belo Horizonte/MG e, no clube, entre as mães que esperavam, algumas estavam furibundas contra Collor porque ou estavam em casa ou alguém da família. Nenhuma levava em conta os motivos, as causas e a condição de sanguessugas da nação pelo qual viviam. Quando argumentei com uma ou duas, quase levei uma surra. Fui isolada, daí pra frente.

Agora, o presidente interino quer aumentar os impostos para pagar os débitos causados para a melhoria de vida dos mesmos, dos mesmos lugares, da mesma casta que vive ou suga nos seus erros de desgoverno. O zé povinho que se lasque. Ainda vivemos os tempos dos suseranos.

Quer ler a notícia? KLIKA AQUI

O óbvio da segunda-feira

                                          

Para quem estuda psicologia ou afins, a internet é um prato cheio para teses e estudos.  Os alunos podem fazer estudos, pesquisas mas não é  sobre assuntos ou palavras mas observando o comportamento dos internautas.

Segunda-feira é um dia medonho. Domingo o pessoal vai ao culto ou igreja e volta atacado. Só tem publicação com lições de moral, tendo Deus como mote. Parece que basta para salvar a alma e garantir um lugar no céu. Fazem pequenos murais onde o outro merece uma lição para ser melhor mas a si próprio, zero. Afinal, bateu no peito, exorcizou o capeta e tudo está ótimo.Até o próximo domingo. Quanto mais a pessoa ensina ser bom caráter e temente a Deus, mais é distante.
Aliás, a figura de Deus virou amuleto. Tudo tem Deus no meio. A pessoa acha que existe um Deus que não tira os olhos de cada um e está de plantão para atender seus desejos. De ficar rico a salvar de doença acometida porque pintou e bordou a vida toda. Chego a duvidar da minha fé em haver um Deus ou milagres. Morte virou castigo e viver um prêmio merecido.
Segunda, também é o dia do lamento porque a semana começa e a preguiça não vai embora. Papai dizia que não gostava de tratar de qualquer assunto em lugar nenhum porque as pessoas estavam com sono ou de ressaca.

Então, para quem tem que fazer aquelas teses para mostrar que captaram a mensagem do professor, aí está uma sugestão de tema e, ainda mais, a tentativa de explicar porque existem pessoas tão óbvias.

#compartilhe 
Faz parte da vida

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Um sopro de inteligência

                                   

Eu tenho amigos juízes mas a eles mesmos eu digo que juiz tem parte com o demônio. Eles riem e tocamos a vida.
Mas hoje eu vi uma redação que merece destaque depois de décadas, lendo o que esse pessoal escreve. Muitos dão tantas voltas que é preciso ler várias vezes para entender o querem dizer. Outro dia um advogado me disse que ia submeter minha interpretação de uma sentença, transitado e julgada, definitiva, à justiça. Não interpretei nada, estava lá para qualquer um ler mas  tem advogado que é burro, burro, burro. Eu não cheguei a essa condição e me recusei a fazer o que ele queria, levar a juízo para um juiz dizer o que quis dizer. Verdade!! Sugeri que ele fosse a um cartório porque a decisão era sobre parte de imóvel em condomínio.

Então me deparo com uma decisão bem redigida. Se foi o desembargador que a assinou eu não sei. Pode ter sido seu assessor porque essa gente já não redige nada.

Foi o desembargador federal Paulo Espírito Santo, do Tribunal Regional da 2a Região. ( RJ e ES ). Ele preside a 1a Turma do tribunal e anulou a prisão domiciliar de alguns réus importantes como bicheiros e sonegadores, na chamada  Operação Saqueador. 
Sua decisão é absolutamente técnica mas sem o bolor costumeiro.

Leiam se não é bonito:
Em sua decisão, Santo afirmou que há provas que justificam a prisão dos envolvidos. 

"Desse modo, considerando que o acervo probatório demonstra a probabilidade de reiteração criminosa e que a defesa não logrou desconstituir tal constatação, autorizada está a excepcional segregação cautelar para preservar a ordem pública, de modo a impedir a repetição das condutas delitivas e, em consequência, evitar, no seio da sociedade, a sensação de impunidade e de descrédito do Poder Judiciário". 

Querem ler a notícia toda? KLIKA AQUI

terça-feira, 5 de julho de 2016

Turma do barulho



O Chefe do bando é o do alto à esquerda. Olhar firme para mim. Não tem medo de nada.
Eu coloquei o nome de Chefe Boran e ele já atende.
A pelagem é farta. 
O que está comendo à esquerda, pequeno, morreu. Era macho. Acho que caiu da árvore e ficou com o pescoço torto. Duas semanas depois apareceu morto. Enterramos ao pé do Ipê amarelo, junto com Brisa.
O segundo, da direita para a esquerda  direita é a fêmea do bando. Está amamentando e talvez por isso coma tanto e Chefe Boran dá cobertura.

D vez em quando desaparecem os maiores. Não sei se é o Boran que coloca para correr ou se os turistas levam. Pois acontece em janeiro quando a cidade está cheia de gente de fora.

O fato é que são uns amores mas não são leões ou tigres para merecerem  estudo maior dos especialistas. Eles? Estão se lixando...

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Poleiro de pato

                    
Se a população brasileira soubesse o que se passa no judiciário, os desmandos, as sentenças direcionadas, as injustiças feitas no dar de ombros, os atrasos em cartórios, os abusos de poder, não deixariam pedra sobre pedra. Nada é menor que a roubalheira dos petralhas. Feitas às escondidas, no calar da noite, às portas fechadas, no cinismo protecionista dos amigos e poderosos, nas vinganças ante a ansiedade dos advogados.

Ser advogado nos foruns dessa nação é castigo divino, é pagar um carma pesado. Ainda mais porque o advogado possui um senso de justiça, de defesa dos miseráveis, de proteção dos direitos. Essas características são intrínsecas ao advogado, senão não o seria.

Agora, a nação vê estarrecida como agem os ministros do Supremo Tribunal Federal. Protegem os amigos, fazem da lei joguete de seus interesses, às escâncaras, pouco importando-se com o cidadão, com a nação, com o futuro. São intocáveis, os píncaros do direito de uma nação , sem pejo e sem receio de punição. Qualquer trabalhador tem um chefe a dar contas mas essa gente se dá de último grau na falta de quem se dar. O povo brasileiro não vale nada para essa gente porque ganham menos, vivem menos, moram menos, comem menos, são nada na comparação dos oráculos imundos do Brasil.

Nem a revolução de 64 conseguiu mexer com essa classe, essa gente intocável. Continuam como sempre foram e o Brasil não caminhará para a frente, carregando nas costas essa gente.



quarta-feira, 29 de junho de 2016

Festas juninas, a dominação ...

- Certas coisas são de  roer as unhas
                                   
Hoje, 29 de junho é feriado de São João. Quarta-feira. Tudo fechado e eu precisando telefonar para a Zoonose da prefeitura porque apareceu uma ratazana azul, saindo do lote vago do lado da minha casa. Não posso jogar remédio à esmo porque tem preá, gambá e o bando de saguis de Chefe Boran. Preciso da orientação e atuação de profissionais e não de amadores contratados por aí.

Com esse feriado em pleno meio de semana, aproveitaram para fazer as Festas Juninas. Então, apareceu um pessoal, pastores improvisados mas espertíssimos, proibindo evangélicos  de participar dessas festas. A razão é porque são cultos a divindades e ícones proibidos pela Bíblia. Está admirado? Eu cai de costas. Não faltava mais nada. Religiões vindas dos EUA, distantes do nosso folclore, com orientação daquele país e aceito pelos macaquitos sem nenhuma reação. Pelo contrário, passaram vituperar ofensas, doa a quem doer.

Eu não atendo esse povo quando batem na minha porta, cumprindo determinação estadunidense em religião de dominação daquele povo. Mas agora estou com vontade de atender só para me divertir com esse tema. Realmente, os EUA são uma nação maior que Roma. 



domingo, 26 de junho de 2016

Interesses dos Jogos Olímpicos

                                 
No mar de pessimismo que o brasileiro atolou-se, piora quando é falado das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Serão realizadas nesse mês de julho, haja o que houver. E, o pior que tudo de ruim naquela cidade já houve até chegar na falência, de todos os tipos.

A imprensa não consegue mostrar a realidade dos fatos. Se for fazê-lo piora a situação. Sem dinheiro e em um nível de violência beirando à guerra civil, só maluco vai atrever-se viajar até a capital do estado.

Para mim é absolutamente indiferente. As Olimpíadas, há muito deixaram de ser meras competições esportivas. São palanques de propaganda de material esportivo e uso de doping em atletas que se prestam. Esse atletas que buscam recordes, em busca de segundos a menos, são maníacos doentes e precisam de tratamento. Não servem para nada na humanidade. Passam a vida sendo humilhados por outros insanos que se dão de treinadores, exigindo do corpo humano algo para o qual não foi feito. 

É verdade que determinados indivíduos são talhados para o esporte, cada  qual em sua especialidade, e, praticam os esforços físicos quase naturalmente. Mas, quando encontram interesses mercantilistas, são exigidos à exaustão, adquirindo lesões para o resto da vida, quando não morrem em sua consequência. A história do esporte está eivado desses malucos.

Nosso atleta das argolas, de tanto esforçar-se para ser campeão na modalidade, desenvolveu um físico horroroso, disforme e desproporcional. Consegue fazer maravilhas quando posta-se em cruz, no ar, com mero apoio de mãos nas duas argolas mas só Deus sabe o seu futuro no preço a pagar.

Se valesse a pena, essa gente viveria mais do que muitos cujo o único esporte praticado é o levantamento de copo. No entanto, morrem de doenças graves, coração pifando sem chegar ao nível do limite da média de mortes, mundo civilizado afora. Não vivem mais e com mais saúde do que os comuns.

Para mim, disputas desse tipo não me levam a gastar nenhum tempo para acompanhar. Que vivam nas redomas dos malucos, correndo  atrás de si mesmos.


Se puder #compartilhe



sábado, 25 de junho de 2016

Para uma conquista.

                                

Não sei como é namorar hoje em dia. Mas quando eu namorava valia música, fazer poesia. E, nada a ver com romantismo.A conquista  é uma arte. 

Assim, dou uma sugestão para você cantar para uma conquista. Eu fiz e deu certo. A letra é fácil e não precisa ser afinado demais se canta a meia voz. Preferencialmente, olho no olho. 

Por isso gostei de publicar.Tem letreiro, a pronúncia é boa e letra fácil. Tenta. Eu garanto.

Vale, também, para reconquista ou firmar uma.

#compartilhe

quinta-feira, 23 de junho de 2016

A Hora do Brasil

- A pureza das respostas
                               
   
Até o impeachment terminar o Brasil ficará preso ao suspense das possíveis retaliações de suas excelências, os ministros do Supremo Tribunal Federal.
Como se não bastasse a arrogância dessa gente, agora se dão como Espada de Tântalo na cabeça do cidadão. Por competência constitucional, julgam as autoridades federais. O país fica nas mão de juízes com suas ações individuais e não raro, ignorando as leis. Muitas vezes fazem a sua própria, em versão federal. São última instância. Não devem mas podem.
Se na versão estadual, desembargadores não revem julgamentos de primeira instância, pois sequer leem  as peças dos advogados e, para limpar estantes, confirmam sentenças personalíssimas que atendem amigos ou petições de ouvido, o mesmo acontece nos tribunais superiores.

Esse tipo de brasileiro é, fundamentalmente, um apátrida. Não quero dizer a elite, isso não pois tem muita gente da classe privilegiada que carrega esse país nas costas. Quero dizer essa gente que tem boa memória, consegue decorar mil palavras e, por isso passa em concursos públicos. Não quer dizer que tenham inteligência e capacidade de raciocínio para usar seus cargos e construir uma nação. Falo daqueles que estão onde estão para locupletarem-se dos cargos, do poder que lhes é conferido, julgando-se superiores porque passaram em concurso público e ganham vencimentos que lhes conferem vida de nababo enquanto quem os sustenta come farinha pouca.

Eu sempre me pergunto porque fiz Direito. Em minha própria busca encontro no fundo da minha memória, quiçá do meu inconsciente, um juiz, depois desembargador, que morava na esquina da  Rua Paraguai com Flórida, no Bairro Carmo Sion, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Ele tinha seu escritório com uma janela que dava para um pequeno jardim, enquanto uma das paredes dava direto para o passeio. Naquele tempo a Voz do Brasil era uma das formas de saber as novidades do poder , inclusive leis sancionadas pelo presidente da república. Era um programa oficial que passava, todos os dias, durante uma hora, à noite.

Quando passávamos por sua casa ele estava ouvindo o programa. O som monótono da voz do locutor ressoa, agora mesmo, na minha cabeça. Andava à pé, sempre circunspecto, pensativo, de terno claro e mãos para trás. A casa era modesta, pintada de bege e tinha um filho da nossa idade chamado Fabiano. Para mim, era uma figura de livros e romances de Eça de Queiroz. Aqueles homens inteligentes que mudavam tudo, sempre sábios.

Hoje me pergunto, ao ver ministros  empoados, de peruca, ternos importados, ares de senadores romanos, fazendo beiço para a imprensa, arrotando soberba  para valorizar seu voto que sustenta a república, onde ficou a honra desse país...