quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Mais uma conta para o povo pagar

- Acabar com isso e dar exemplo de honra ninguém quer
                             

O STF  decidiu que o estado tem que pagar a cada preso de cadeia superlotada e indigna a quantia de dois mil reais, a título de indenização. Só não disse como e nem de onde  tirar. Uma quantia fixa que pode não valer nada daqui uns anos. 
Não é isto o que interessa mas a certeza daquele pessoal que dinheiro dá em árvore e o blá-blá-blá intelectual é coisa séria. Divagam, viajam, navegam na nuvem do nada como se fossem as maiores inteligências desse país. 

Como eles ganham fortunas vindas do dinheiro do povo, não tem noção do quanto custa. Não passou pela cabeça dessa gente que a responsabilidade de fiscalizar é do judiciário em primeiro lugar. O povo que sofre na mão da bandidagem ainda tem que pagar por incompetência dos mesmos venais de sempre e que compõem os poderes da nação. É fácil criar teses, difícil é importar-se com o blá-blá de intelectual. Uma casta que paira acima da nação e só pensa no deles. A responsabilidade na construção da nação é zero.

Fazer planejamento da população, dar escola e exemplo de honra ninguém pensa. O bolso de quem gera emprego e renda e os impostos pagos a 45 % para o estado, por  uma população explorada à exaustão por essa casta imunda, não é levada em conta.

Essa gente que ganha acima do teto constitucional, mora em apartamentos funcionais e tem subsídios até para escola de filhos, é a razão direta do Brasil ser um país injusto, pobre e atrasado.

São uns loucos...

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Vista que surge

-  Uma barreira de árvores escondia essa vista até dois dias atrás.
                              
Em um lugar onde é plantada semente e três anos depois está fazendo sombra, cortar uma árvore é ato sem dó nem piedade.

Da varanda da minha casa, no segundo andar, eu via, depois de um lote vago na frente, uma barreira formada por  árvores. Penso que tinham uns quarenta anos.

Esta semana, porque as casas foram vendidas, cortaram as árvores com moto-serra. O barulho durou dois ou três dias. Fiz um filminho e publiquei no Face. Com o fim do serviço eu tive, então, uma visão da Praia Grande completa, do outro lado da cidade.

A natureza está aqui ou lá. Chefe Boran perdeu mais uma oportunidade de pular de galho em galho. Ficou explicado porque o grupo dele ficou muito assustado, no meu quintal e olhando para o lado de lá.

E, ainda tem gente preocupando-se com apropriação cultural.

                                   
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O covil de Brasília

                                   

Os Poderes da nação brasileira precisam cair na real, sair do Reino de Alice. E, urgente! 
Enquanto fazem troca troca e maquinam benesses, sentados em altos salários, fraudando a Constituição, o povo sofre à míngua.
Governar não é procurar ou criar nichos que escondam ou enriqueçam medíocres que mal abrem os olhos para falar.

Se uma pessoa andar nas ruas verá o número de portas fechadas no comércio. É a falência geral. E, mais do que isso,  é o escoar da esperança de dias melhores. O dinheiro gira na compra e venda e, mesmo quem não é consumista, faz seus gastos diários para viver.

O dólar baixou para quem? Para o exportador que produz e vende seus produtos lá fora? Para o pecuarista que dá emprego para  meia dúzia, passa suas férias no estrangeiro ? Seus impostos sustentam quem, se as dívidas com o Banco do Brasil são sempre perdoadas, escalonadas? A carne boa é separada para exportação e o povo consome o pior dela.

Enquanto o povo precisa encontrar outras formas de vida, reciclar seus sonhos a bandalha de Brasília só pensa em levar vantagem, fugir da impunidade dos seus crimes contra a pátria combalida.


Comentário de Sidinea Oliveira no UOL sobre matéria onde desmente título da ONU conferido a Ministra dos Direitos Humanos do governo federal :

É tudo um faz de conta! Faz de conta que temos um governo sério, faz de conta que o Congresso legisla para o povo, faz de conta que a quase totalidade dos políticos é honesta, faz de conta que o molusco não roubou, que o Jucá com sua PEC só quer beneficiar o povo. E assim vamos nesse meu Brasil varonil!


Chega, corja de Brasília!

Essa? É boa... KLIKA

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Aqui o bicho pega

Tenho que mostrar isso para vocês que moram fora do Brasil.
As mulheres dos policiais militares fizeram acampamento no ES para impedir que os maridos saíssem dos quartéis para trabalhar.
Foi o caos completo e durou uma semana onde ficamos em cárcere privado. ( Aqui tem, KLIKA)
Então, as mulheres cariocas resolveram imitar. Mas no RJ a coisa é diferente. E foram retiradas na marra. Observem os óculos escuros, impecáveis, na cara dos dois.
Esse Brasil é uma pândega!

                           
                                            KLIKA 

Os macacos do Brasil

Chefe Boran e seu filhote
                                                             

Venho comunicar a vocês, que acompanham a saga de Chefe Boran e seu bando, que nasceram mais dois saguis essa semana.
Os que nasceram em fevereiro de 2015, isto é, há um ano , o pessoal do IBAMA pegou e levou para outro lugar.
Como o grupo chegou a nove integrantes, procurei um veterinário para castrar Chefe Boran. Ele disse que o faria mas precisava de licença do IBAMA. Telefonei para a Secretaria de Meio Ambiente de Guarapari e um técnico, Rivelino, ( A mãe dele é fã do original ) veio aqui em casa, tirou fotos, alimentou e eu mostrei que não havia como não conviver com eles. Pela primeira vez ele viu saguis de tão perto e ficou encantado com o chefe. Ficou de  dar retorno mas não o fez.
Então sumiram dois saguis e  eu pensei que podia ter sido algum maluco para levar  para casa ou vender. Mas minha vizinha aventou a hipótese deles terem sido levados pelo pessoal do IBAMA em resposta à minha solicitação. ( Já disse que o pessoal daqui é hermético e comunica-se por sinais).  Então, cheguei à conclusão que Chefe Boran e a fêmea podem ser irmãos e deixados aqui pelo mesmo motivo.


As crias nascem em setembro e fevereiro. E, não faltou. Eu acho que eles nascem e ficam no ninho uns três dias porque foi o tempo em que a fêmea sumiu. Depois, já aparecem nas costas dos pais, e então  há divisão entre os filhotes. O cara que veio aqui em casa disse que eles são híbridos, mistura de duas espécies, os cara preta e os cara branca e que não deviam, em tese, reproduzir. Mas que estão virando praga.

Uma coisa que eu quero filmar para mostrar a vocês é a troca dos filhotes das costas de um para o outro. Hoje foi uma luta porque eles não queriam sair das costas do Chefe Boran e ele já estava cansado. Muito novinhos.

Em assim sendo e recapitulando: Nasceram os que foram levados que tinham nome de Amoras, depois os Fortinhos, os Pequeninos e agora são Lindinhos porque parecem ser mais bonitos.Dos primeiros que nasceram um morreu e suponho que caiu da árvore. Apareceu com o pescoço torto e depois morto ao pé da árvore. Enterramos nas raízes do Ipê amarelo, junto com Brisa a cadelinha pincher zero, caramelo. O que sobrou pensamos que era fêmea e colocamos o nome de Lili.Quando descobrimos que era macho, mudamos para Lilico. 

Dou notícias .

Brasil pandeiro

                     - Lição para aprender a tocar pandeiro.

Pior para uma pessoa, é  saber da existência da tecnologia, de formas de civilização de primeiro mundo e não poder participar porque mora em um lugar atrasado. Mas tem coisa pior que  é uma pessoa conhecer os preceitos éticos e ser obrigado a viver em um país onde a cúpula do governo é a ralé moral do país.

O bom é ser ignorante, não ler nada, sequer jornal, não se interessar por política. Ainda mais em um tempo onde as mudanças são grandes e rápidas e as pessoas estão voltadas na busca da sua própria felicidade.  
É esta a constância das mensagens divulgadas e que impulsionam a sociedade. E, como para chegar na felicidade os caminhos podem ser tortuosos, no que os conduz pode haver uma arapuca. A cúpula dos três poderes da nação Brasil é nossa arapuca.

Viver em um país atrasado onde os exemplos e interesses nem sempre são honrados e gloriosos dificulta a sensação de ser feliz. E, o brasileiro reage fortemente contra essa sensação, inventando o maior carnaval do mundo. Se não houvesse essa festa o Brasil já teria explodido como uma bomba atômica.

Deixa a moçada pular, beber e viver a vida. Quando a ficha cair o baque é bem menor. Embora haja muita gente que esqueceu que foi jovem um dia e cultua o azedume da velhice até morrer pelo fel que destila.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Canção do exílio

- Subi,as vezes de dois em dois,  e desci essa escada, Maria Ortiz, por mais de década e meia. Ela  vai  dar no forum. Em Vitória/ES
                                      
As punições aos terroristas de farda, em greve e escondidos debaixo da saia das mulheres, precisa ser exemplar. A repercussão da atitude das mulheres, de colocar-se na frente dos policiais e por a estes ser vedado a greve, umas doidas irresponsáveis, aconteceu somente no RJ. É que as populações são muito ligadas, especialmente na área da polícia militar. Muitos PMs do ES são cariocas e não é raro migrantes daquele estado, bem como turistas.

O resto do Brasil não se importa porque ninguém se importa com um estado nanico, merreca que não soma nada na federação. A maior burrada que fiz na vida foi migrar para o ES, saindo de MG. Não acredito que tive a capacidade de amar um homem a esse ponto. Eu que treinei a minha mente a não me apegar a nada, nunca pensei em casar-me, fui capaz de sair de Belo Horizonte para morar em Vitória de mala e cuia porque casei-me. Às vezes penso que foi meu DNA, forjado na imigração de europeus e no antepassado dos bandeirantes que não pensaram duas vezes em mudar de vida e começar uma nova em lugar desconhecido. Como assim? Tenho ânsias de estapear-me.

Minhas amigas que casaram-se com capixabas, na mesma ocasião, todas voltaram, só eu fiquei. Talvez tenha sido porque papai nunca deu cobertura para erros das filhas. Ele dizia que na frente lá de casa tinha um mata-burros. Mas visitou a fazenda dos pais do meu namorado, na época, para conhecer quem eram, quando viu que meu namoro era para valer. Ele que nunca viajou para lugar nenhum. Dizia para mim que eu estava namorando uma ave de arribação e que eu ia receber o convite de casamento dele quando ele formou-se e foi para Vitória. Não faltou quem me dissesse para não vir para o ES pois minha chance de ter sucesso na profissão era pequena porque o lugar era atrasado e o mundo jurídico muito medíocre. Lugar de pistoleiros e grupelhos ignorantes onde a mulher era nada.
O Brasil não é fácil para ninguém e as diferenças entre a cultura, classes sociais é muito grande mas em certos lugares é capaz de triturar sua alma. Não pude retroagir nem antes e nem depois. 

Tive uma cliente cujo avô era austríaco, tocava violino em uma orquestra de Viena. Ele imigrou para o Brasil e foi morar em Linhares/ES quando ainda havia a Mata Atlântica. Fizeram uma casa quase no meio da mata e ouviam os rugidos das onças pintadas. À noite ele embrenhava pela mata, tocando violino. Morreu em pouco tempo, completamente doido, falando sozinho e dando socos na cabeça.

A vida é olhar para frente mas uma pessoa que vive em um lugar mais adiantado, onde tem suplementos importantes da civilização, não deve ir morar em lugar mais atrasado. Esses imigrantes dos quais sou descendente, saíram de lugares miseráveis onde eram tratados qual lixo. É diferente.

Enquanto meu marido era vivo tudo valia e depois não dava para voltar atrás. Não sei como eu faria hoje e fiz o que fiz porque fiz. A sorte foi lançada e  meu filho mais novo diz que estou presa a uma Belo Horizonte que não existe mais e que Guarapari, se comparada com outros lugares, é o paraíso. Ninguém vive a vida de outro e ele não sabe da missa um terço. Viver em um lugar onde você não tem um parente, uma pessoa com ligação direta, dependendo da boa vontade de um ou outro em caso de urgência e onde a indiferença é a tônica não é coisa para gente com a cabeça boa. Durante algum tempo, depois que meu marido morreu, enquanto meus filhos eram menores, eu tinha medo que alguém me matasse, em uma terra onde isso não é raro,  e que jogassem meu corpo no mangue e ninguém iria me encontrar. Ainda mais com uma profissão exercida por mulher em lugar misógino. Ainda tenho.

Guarapari talvez seja  diferente, é um lugar com gente civilizada mas fiquei exilada em Vitória por décadas. Tenho ânsias de vômito quando me lembro daquele pessoal e da capacidade de ser perverso de sua gente. São os piores turistas de Guarapari, não respeitam nada e nem ninguém. Urgh!

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Não a anistia de terroristas

NÃO VAI TER ANISTIA !

Não pode haver anistia para terrorista. Ou o Brasil é um país onde a legalidade impera ou fecha de vez.

Depois do povo ficar a mercê de gente armada, fardada, sofrer o terror, mortes, o medo e o cárcere privado o que falta para ser comparado a uma guerra síria?

Que venham as punições.

O terrorismo no Brasil

- Bem-te-vi, pegando Sol toda manhã.
                                       

A paralisação feita pelos terroristas de farda do ES, escondidos debaixo da saia das mulheres trouxe prejuízo, falências, mortes , vandalismo e cárcere privado. Foi como um toque de recolher, arma da bandidagem dos morros do RJ, mas ordenado pelo braço armado do estado. Usaram a falcatrua para não cumprir a sua função constitucional, burlar a lei e fazer chantagem com o governo. As consequências ainda alastra-se, tornam-se maiores pois espalha-se por outras corporações pelo Brasil às vésperas do carnaval, festa mais popular do país.

A mídia começa campanha para anistiar essa corja mal treinada e feita de gente de segunda categoria. Não conseguiram captar que não são civis. Como a população brasileira é desarmada, pior fica quando essa gente está armada até os dentes e de coturno, que representa a truculência a sujigar o pescoço do povo.

Se querem ser respeitados, que se façam respeitar. Se não tem vocação, que procurem outra profissão. É assim que funciona quando se tem honra, dignidade e noção de seu lugar na sociedade. Há muitas formas de reivindicar melhoria salarial mas, com certeza, não é com metralhadora na cabeça do povo e do governo.

Não há como cogitar anistia para essa gente. Se isso ocorrer rasquem-se as leis nessa bagaça. Crime é crime para todos e devem ser punidos. Que o governo não brinque com o povo e iguale-se a essa gente terrorista que usou tática de guerrilha mas é fardada e usa armas e recebe pelo trabalho, pagos pelo povo que eles escarraram na cara.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Mamãe eu quero !

                                         


Assim são as  mulheres daqui do ES.  Não sei como são dos outros lugares mas quem manda nessa bagaça são elas. Engana quem pensa que as mulheres em frente dos portões dos quartéis do ES estão cumprindo ordens de seus maridos. Não é verdade. Elas mandaram que eles pedissem aumento. Vou relatar alguns casos para exemplificar como comportam-se:

Uma conhecida minha disse certa vez, chorando, que suas amigas moravam em ótimos lugares e a casa dela era humilde demais. Depois disse que obrigou o marido engenheiro a participar de falcatruas para ganhar mais e poder comprar uma apartamento melhor para o casal. Mais tarde, como o marido recusou a ser corrupto e até mudou de emprego, arrependido e para ficar livre dos vagabundos, ela o trocou por um grande executivo de uma empresa de aviação que, afinal, faliu. Eu a perdi de vista porque ao amasiar-se com o executivo paulista, mudou-se para lá. E, não foi a única. 

Todos sabem dos índices do ES quanto à violência doméstica. Por aqui, se o homem não anda na linha, a mulher o denuncia por violência doméstica. Isso inclui auto lesão, contrariedades que trouxeram sofrimento ou voz alta com palavrões. Tudo sem provas e aceite do BO até a confirmação da sentença. Se o cara sai de casa elas o esperam no meio da rua e, quando o encontram, começam a gritar socorro, rasgam a roupa e o cara é algemado e preso no meio da rua. Se não tem dinheiro para pagar fiança passa Natal, Ano Novo o que for na cadeia. Em alguns casos, quando o oficial de justiça chega para notificar o cara, já em processo criminal, encontra o casal junto e abraçado. Delegadas, promotoras de justiça e juizas são todas feministas raivosas e tratam o camarada qual bandido, desconhecendo qualquer defesa. Dentro do Tribunal de Justiça tem Comissão de Defesa da Mulher. É mole?

Em um namoro, se o cara quer terminar, é comum a mulher quebrar o carro dele, jogar pedra nas janelas, esperar na rua e fazer escândalo. Um médico recebeu um telefonema da ex, dizendo que a polícia estava indo para prendê-lo mas se ele voltasse para ela, tudo ficaria bem.

Portanto, eu não tenho dúvidas que os policiais militares do ES são todos dominados por suas mulheres. Basta ver a cara delas na foto. São autoritárias, exigentes, fúteis só pensam em cabelo pintado, unhas e roupas. São criadas para o casamento, ter filhos aos quais se apegam como mães extremadas, os filhos são propriedade delas. 
Como por aqui, uma mulher sem um homem, seja em casamento ou juntada, não é nada, o comportamento delas pode ter origem nisso. Defesa de território e do macho.

No caso da paralisação dos terroristas de farda escondidos debaixo da saia das mulheres,  o erro fundamental é a má formação dos militares. Talvez não tenham captado que não são civis. Tomara que nunca precisemos deles para defender o Brasil. Vão esconder-se debaixo das saias das mulheres. Das mães é certo...

Homens livres? Também tem KLIKA AQUI

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Mulher no volante

                              
Ninguém pode falar que conhece o Brasil. Um país tão grande e diversificado? Duvido. Vou contar o que passei em Ecoporanga, cidade ao norte do Espírito Santo. É certo que foi há dez anos. Mas tirem suas conclusões.

Eu saí de Vitória/ ES, a trabalho, com carro do patrão, FIAT Uno, um ponto zero. Para não ter despesa  com pagamento de motorista, eu fui dirigindo. Segui em frente a caminho de uma cidade que eu não conhecia. Quase trezentos quilômetros. Um solão de rachar e sem ar condicionado no carro. Saí cedo e fui direto, sem parar. Na ida, foi tudo bem.

Ao chegar na cidade, parei em um sinal, em uma pracinha. Então ouvi vozes masculinas, gritando palavrões e palavras como piranha, vagabunda, puta, vai pro tanque lavar roupa, vai esquentar barriga no fogão. Eu fiquei espantada e pensei a quem eles xingavam tanto. Procurei, olhei prum lado, outro e vi à minha direita um grupo de homens me olhando. Começaram a fazer gestos obscenos, bater nos órgãos genitais. Então eu, pasma , percebi que era para mim!
O sinal abriu e eu fechei a cara e olhando em frente  segui, debaixo de assobios e apupos.

Logo em frente vi um posto da polícia militar. Parei, desci e  entrei. Tinha dois rapazes de farda. Um sentado a uma mesa e outro de pé. Dirigi-me ao que estava de pé, dei bom dia e perguntei se, por gentileza, podia dizer-me como chegar à delegacia. De forma grosseira, perguntou-me se ali era posto de informação. Respondi que eu era advogada, de Vitória  e precisava chegar até a delegacia. Ele disse que eu perguntasse alguém na rua porque ali não era posto de informação para atender advogado e não tinha obrigação de saber. Aí o bicho pegou. Disse a ele que eu era de fora, não conhecia a cidade, pensei que a policia seria o melhor lugar, mais seguro e confiável para informar-me, que ele estava sendo grosseiro, que era o caos a polícia militar não saber onde ficava a delegacia e qual é o seu nome, por favor. Antes dele responder, o que estava sentado, levantou-se, chegou até à porta e mostrou-me como chegar à delegacia. Parabenizei o rapaz pela educação, agradeci e fui embora. Ufa!

Ao chegar na delegacia para entregar uma Queixa Crime, havia um homem sentado, atrás de uma mesa de recepção. Apresentei-me como advogada e perguntei a quem entregar minha peça, se eu podia falar com o delegado. Ele respondeu, muito grosseiro, que era investigador, que se eu era advogada, devia saber que ele podia receber minha Queixa Crime, que nem precisava ser por escrito mas fazer um  BO. Perguntei se o delegado estava. Ele respondeu muito bravo que o delegado não estava. Pedi a ele que recebesse minha peça, carimbasse o recebido na cópia. Perguntou de que se tratava e quando respondi ficou ensandecido e recusou-se a receber. Eu, sem entender nada, perguntei qual o seu nome e se recusasse queria que ele me desse um documento com a recusa. Então, ele pegou a petição, leu, olhou para mim fixamente por alguns minutos, recibou a cópia, agradeci e voltei para o carro.

Saí da cidade, de volta, rumo a Vitória, pelo mesmo caminho. Lá fui eu pela estrada quando percebi um carro vermelho atrás, com os faróis piscando muito.  Ele emparelhava comigo mas não ultrapassava, voltava para trás e ficava colando na minha rabeira. Eu não estava com as portas mal fechadas, não estava de farol aceso, não havia nada por perto. Então percebi que poderia ser um assaltante, um perigo e entrei em uma estradinha de terra à minha direita e segui até sumir a estrada principal. Esperei um pouco.Voltei e segui em frente.

Pouco depois apareceu um caminhão que começou a forçar para que eu aumentasse minha velocidade, colando na minha traseira. O carro em que eu estava não era meu, um carro de baixa cilindrada e eu não faria e não fiz mais de noventa ou cem. Uma pista de ir e outra de voltar, isto é, duas pistas. Então, entrei no acostamento para dar passagem ao caminhão. 
Parei o carro para dar um tempo. Quando voltei, ele estava me esperando lá na frente. E, começou o terror. O cara acelerava na faixa pontilhada e diminuía na contínua. Ou vice versa. Quando eu tentei ultrapassar ao que ele diminuiu o passo de cágado na faixa pontilhada, ele acelerou e vinha outro carro. E fomos assim por alguns quilômetros. Então, percebi que ele  tinha diminuído na faixa contínua. Meti o pé no acelerador e... Na frente era um posto rodoviário e tinha um guarda que apitou para eu parar. O motorista do caminhão deu uma buzinada longa e se foi. 
O guardinha me mandou descer, me deu uma bronca porque ultrapassei na faixa contínua, sem diminuir a velocidade na frente de um posto rodoviário.

Então eu tive um ataque de raiva. Sapateei no chão, de verdade, dizendo que eu estava sendo perseguida pelo caminhão, que tinha acelerado para me proteger, que não podia ser multada, que a lei me permitia tomar decisão contra a lei para me proteger de um perigo. O rapazinho não quis saber e baixou a multa. Eu comecei a falar pelos cotovelos, dizendo que ele não estava entendendo, que devia ir atrás do cara, relatei rapidamente o que ele fez. Como ele  não se abalou eu parei uns minutos  para me acalmar e antes de entrar no carro disse que ele se preparasse porque iria acudir um desastre ainda naquela tarde, porque eu ia fazer mais de cem e pegar o cara lá na frente. Ele respondeu que eu tivesse calma, fosse com cuidado para não ser multada novamente.

Quando a multa chegou e o patrão quis que eu pagasse eu respondi que não ia pagar nem com revólver na cabeça.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Federação combalida

Salário dos PMs do ES
                           

O estado do Espírito Santo é mesmo uma merreca. Não tem votos para influenciar nenhuma eleição para presidente da república. A soma de votos é menor que muitos bairros de São Paulo. Tem dez deputados federais enquanto SP tem setenta. A arrecadação do ICMS é igual o de Sete Lagoas/MG que possui uma extração e fábrica de cimento. 

Culturalmente não existe. Roberto Carlos, por exemplo, sofre falta de respeito de paulistas e cariocas porque, com certeza, é capixaba. Ninguém entende porque ele é fechado como uma ostra e pensam que ele faz tipo. Não é. Assim é o povo capixaba. Mas  quando perde a paciência o tiro come sem dó.

Depois de cinco dias dentro de casa, eu não coloquei a cara na rua, pensei em ir a academia. Felipe resolveu abrir. Ela fica ao lado de um posto da PM onde dois ou três não fazem nada, aparentemente.
Às dez horas jogaram uma bomba caseira na porta de vidro e explodiu lá dentro. Os policiais Civis vão parar, os motoristas de ônibus, porque agrediram um deles. Mas o governo federal acha que mandando meia dúzia de soldadinhos do Exército tudo vai ficar bem. Apenas transitaram em Guarapari a caminho de Cachoeiro.

Esse pessoal não entendeu ainda o grau do absurdo dos acontecimentos. As mulheres dos policiais continuam nas portas dos quartéis e fiquei sabendo que serão tiradas na marra pelo povo organizado, ainda hoje.
Os pequenos comerciantes, já combalidos pela crise econômica com as vendas descendo cada vez mais, estão a mercê dessa gente e fecharão suas portas.

Não sou a favor que Paulo Hartung aumente os salários dessa horda porque o estado tem planejamento e não tem caixa. Mesmo porque os vencimentos dessa gente não é tão baixo como alegam. Mas sou a favor daintervenção federal para mostrar que o Brasil é uma federação e quando um segmento corporativista, como é a Polícia Militar, perde o rumo, no grau superlativo como está, o estado federal intervem. E, assim está previsto na Constituição Federal.

Acontece que o ES não tem peso na economia, não soma politicamente e o presidente da república sequer vem aqui quando está em campanha. Temer nunca colocou os pés em solo capixaba e está ignorando, solenemente, os acontecimentos.



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Intervenção Federal já no ES

                  
A paralisação dos policiais militares do estado do ES continua. Assim como ninguém trabalha ou produz. Todos à mercê da omissão e incapacidade de gestão das autoridades constituidas desse estado merreca.
Mas outro absurdo é visto a olhos nus. Quem negocia salários ou a volta aos trabalhos é uma mulher de um dos aquartelados. A senhora não tem nenhum vínculo empregatício com a Polícia Militar mas lidera um movimento onde existe uma parede de mulheres impedindo a tropa de sair do quartel e cumprir com o seu dever.

Impedido de sair de casa pela bandidagem , o povo não pode sequer reivindicar intervenção federal no estado. Se não tem autoridade constituida cumprindo sua obrigação, se o estado está parado com a população acuada em suas casas, ninguém pode ir e vir é preciso que o governo federal intervenha e assuma o comando para poder destituir os policiais , fechar os quartéis. A intervenção dura até novo concurso público e posse dos novos militares.

Um governador na porta da morte e um vice exercendo o cargo sem autoridade e sem comando, urge intervenção federal no estado, com nomeação de quem sabe decidir e com a tropa federal para garantir a segurança pública e o direito de trabalhar. Porque do jeito que está, amanhã não vai ter sequer pão pra comer dentro das casas.


Tática guerrilheira em vigor

                                  

Essa gente petralha, de vários lugares do Brasil, fez e faz muito mal a muita gente. A capacidade de julgamento e dedo apontado nunca teve limites. E, não mudou.

Pobre de quem tem sua trajetória de vida deixando rastros de sofrimento. Mas morrer com o fogo do inferno, tragando quem fica, é demais.

Petralha faz trajetória política em terra arrasada, comendo pelas beiradas, andando nos submundos das táticas e pânicos implantados nos outros. Em reuniões incontáveis tramam como ferir para levar vantagem, como aproveitar da fragilidade alheia, quais as brechas por onde eles podem transitar e surgir na frente, mesmo manchados de sangue. Ouvi muitas vezes: Não importam os fatos, importa a versão dos fatos. Eu sei porque participei dessas reuniões onde eles estavam infiltrados e, por não concordar com as propostas,  cunharam ser eu líder das putas da classe média. Como se eu me importasse com essa malta de estúpidos. Mas sei de quem morreu porque levou essa gente a sério. Os mortos foram feitos  pó ainda  na flor da idade mas eles estão aí com a mesma tática de guerrilha.

A mulher de Lula, está morta por morte morrida e não matada, enterrada, embora o marido a quisesse embalsamada e exposta em pira ardente. Mas  deixa, mesmo assim, um rastro de ódio e destruição.
Os petralhas usam supostas publicações de grupos de WhatsAp, portanto uma forma privada de comunicação moderna, para difamar médica de trinta e um anos , em perseguição característica dessa gente abominável. 
A médica perdeu emprego por justa causa e sem direito de defesa, por suposta  divulgação  de radiografias e por piada da condição da então  doente, ex mulher do Velhaco mais velhaco que nasceu nesse país eivado de  apátridas. A mídia petralha, com seus jornalistas meia boca, enxovalham a profissional em início de carreira. O CRM fica todo ouriçado, pronto para processar a doutora mas não pune médico negligente ou omisso mesmo com duzentos estupros na carteira.
A médica está abalada, com medo dos ataques. Mais uma vítima da tática guerrilheira dessa gente insuportável que , por onde passa, a grama não nasce nunca mais.
A médica deve processar o hospital. Precisa ser indenizada e o será. E, se eu tivesse um hospital, ela estaria empregada desde já.
Não duvido que, logo, esteja trabalhando porque quem leva tanta baboseira a sério nunca leu um livro na vida. 

Não sabe? KLIKA 
Mais? KLIKA
                         

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Escondendo debaixo da saia da mulher



                                

 
Eu saí de Minas Gerais, custei a me adaptar no ES, sofri muito e não voltei porque sou obstinada. No Brasil cada estado da federação é um país e até o português tem características e sotaques próprios. Os costumes são outros e a diversidade é completa. Não quero falar mal do Espírito Santo onde estou exilada há décadas. Já melhorou demais e aqui já foi terra de pistoleiros e gente dona do estado na base do revólver na cintura. Mas tem evoluído e as notícias de morte com tiro na nuca, no meio da rua, já não são comuns.

Todos viram as notícias sobre a greve dos policiais militares do ES e suas consequências. Na noite que a coisa desandou, o disjuntor do poste  da minha redondeza estourou e fiquei sem energia a noite toda. Telefonei para a companhia responsável e nada. Dormi zero por conta dos pernilongos pois  os aparelhos que os espantam são todos conectados na energia elétrica. Só vim saber do motivo pelo Face. A princípio não acreditei porque a cidade é pacífica e não podia captar que um grupo de moradores são bandidos, gente de alta periculosidade e que não assaltam ou matam porque tem polícia nas ruas. Custei a crer, mesmo vendo as notícias e fotos. Só acreditei quando uma amiga fez  comentários, testemunhando o arrastão no centro de Guarapari. Perto da minha casa não aconteceu nada mas tudo ficou fechado na cidade e tive que racionar a banana de Chefe Boran e seu clã.

Polícia nunca é confiável. Aqui em Guarapari são uns rapazotes entre vinte e vinte cinco anos. É comum a cara de paisagem quando precisamos deles. Na aparência são padronizados na cor, no tipo, na altura e na forma de ser. São moços bonitos, bem tratados. São uns bobos. Mas possuem a espectativa de autoridade e isso ficou claro na confiança da bandidagem agir com a certeza que eles não estariam a postos. 

Como policia militar não pode fazer greve, os líderes articularam, usaram suas esposas, mães, as mulheres da família para bloquear a entrada do quartel. Pasmem, fizeram até acampamento com churrasco, música e dança. Ignoraram solenemente os crimes sendo cometidos quase nas suas barbas. Nada deve ter sido feito de um dia para outro e o comando aderiu sem tomar nenhuma providência. Para mim é outro tipo de bandidagem para ferir a lei tão qual os outros que pilharam o comércio em várias  cidades do estado. Atrevo-me a dizer que as duas ações foram articuladas porque as pilhagens foram muito semelhantes entre elas. É preciso apurar com rigor.

Espero que sejam punidos bem como os saqueadores tão logo identificados. Houve forte prejuízo no comércio, na economia em geral, a cidade parou, ninguém saiu de casa por dois dias em todo o estado. Com a chegada do Exército no ES as coisas começam a voltar o normal mas o ônibus daqui para Vitória não está circulando e meu filho teve que ir de taxi.

Eu não vou me escandalizar com nada nesse mundo. Com a superpopulação e as demandas se multiplicando, a paz é uma conquista diária.