Como assim ? Nos tempos de Antônio Carlos Magalhães ( BA ) o discurso era o mesmo. Os políticos temiam alardeados dossiês que jamais foram mostrados.
Renan e ACM são do nordeste, lugar mantido longe da industrialização para criar mão de obra barata para o sudeste. Preocupados com a sobrevivência do dia a dia, quem vai perder tempo com quem manda no senado federal? O eleitor acredita em quem está acostumado e não arrisca por quem pode ser pior.
É preciso ficar atento com os noticiários. A mídia hegemônica é paulista à medula. Essa gente defende o dinheiro com afinco e de forma que não emigre para outras regiões. Custe o que custar, o paulista vira bicho se alguém atreve-se a criticar seu papel na economia e na política nacional.
Percebam que a oposição cega, seletiva é porque os cargos políticos estão sendo preenchidos por políticos de outros estados, sem nenhuma formação com influência do curintia e parmera. Chegam a querer a prisão de uma ministra porque pegou uma índia para criar, tirada da subnutrição alegando que esta foi sequestrada. Moro não estudou na USP nem os desembargadores do Tribunal Regional Federal do RS e nem Lorenzoni. Dão destaque a Jean Willys (RJ ) e suas lutas sem estratégia, de peito aberto mas não fizeram nem uma menção sobre o senador pelo ES ser casado com um homem.
O eleito para presidir o senado espantou os paulistas. O cara veio do Amapá, tem 41 anos e foi relegado pelas hostes paulistas a pertencer, e calado, ao Baixo Clero. Quem criou essa ignomínia, Baixo Clero? Quem foi o autor desse epíteto discriminador e imundo, colado como garrote vil naqueles que não passam da cancela dos coroados pela USP?
Pois o AM tem oito deputados federais, Alagoas tem nove. Enquanto SP tem setenta, MG tem quase isso. Que raciocinem comigo sem eu precisar explicar nada.
Mais do que cair Renan Calheiros, para mim natural por conta das mudanças e das adaptações ante tanta novidade foi mostrar para os paulistas para vir mais devagar com o andor e analisar quem foi quem nas eleições do senado. Os paulistas negam haver nova política mas já articulam para desmoralizar quem não está sobre a bandeira preto e branca. E não é a do curintia...