segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Não é água de chuva

                                

A polarização na política não é coisa de hoje. Os comunistas estão na ativa, buscando a controvérsia  e sizânia  desde os anos vinte com as escaramuças, o Cavaleiro da Esperança, o Grupos dos onze, das duas ditaduras de confronto, das prisões impostas por  quem venceu e do sangue nos olhos de quem perdeu e quer voltar para a vingança sem trégua.

O Velhaco mais velhaco da história da humanidade, a alma mais honesta do Brasil ao livrar-se solto entrou em um jatinho, financiado pelos amigos dos amigos, para correr o país pregando o ódio e insuflando complexos de vira-latas dos quais o brasileiro é detentor único - alguns com motivo de sobra.

O lider incontestável de uma camada da população que escolhe o lado dos perdidos,  prontos para serem conduzidos sem reação por manipulados na esperança, velhos na incapacidade de reconhecer que foram engrupidos, tem aliados no governo aparelhado por  décadas no poder. É evidente que o governo de plantão aparelha o estado a seu favor mas não há nada mais ruim do que saber que isso é uma tática de guerrilha pronta para detonar um país e fazer voltar ao pior dele mesmo.

Quem me acompanha sabe o que penso de juízes, não vou fazer defesa deles e nem precisa. Eles tem poder o bastante para detonar pessoas e a nação. Mas fazer pressão em quem não pode ser tocado, pelas próprias prerrogativas constitucionais, não é boa tática. Em contrapartida, para mostrar que não é um acovardado, vai detonar com a nação, com o orgulho da brasilidade  e demolir, definitivamente, uma das pilastras da reconstrução moral da nação, exemplo para o mundo civilizado, a Lava Jato. Não importa o hoje ou o amanhã se o ego for restaurado, respondendo a quem lhe deu o pão de cada dia com o texto da vergonha e da dor da nação.
Oposição não é só pelos discursos daqueles que tem cérebro para usar as armas das palavras. Quem tem estátua na praça pública é aquele que usou o sangue  para empilhar os inimigos, inclusive da mocidade chamada para resolver as contendas da vaidade dos senhores do poder, enquanto eles mesmos ficam nas salas protegidas. Esse tipo de gente devia ser penalizada qual criminoso de chacina da esquina.

O Velhaco em seu discurso na Bahia para dez ou vinte pobres coitados pagos com um prato comida, azedando  no isopor, disse que o governo proibe o povo preto de entrar nos aeroportos, de frequentar universidades e joga o povo preto para a bala do policial. Em praça pública, aos berros. Pelo menos já se sabe o cerne do discurso, empurrado ouvido a dentro para a  vizinhança.

Eu só quero saber se com 76 anos, bebendo cachaça no gargalo e debaixo do Sol inclemente dos trópicos, quanto tempo o cabra aguenta. Para mim é o lado mais interessante da questão.


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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Para sempre Eduardo Palomo

                            

Não vejo novelas. Eu tive um namoro que não prosperou porque o rapaz, fenomenal por sinal, achou que uma moça que não vê novelas não é confiável. Que o fazia pisar em ovos... Isso foi há décadas mas me marcou muito. Não esqueci mas não consegui me enquadrar nos conceitos que hoje não são mais usados. Não é mérito meu mas  por não gostar de ficar presa a horários, hora marcada por dias, por ver textos mal feitos e mal costurados, atores que não criam, direcionados como robôs pelo diretor, com direção frenética e iluminação forte. Não gosto, ponto.

Mesmo assim vi duas novelas na minha vida, levada  por circunstâncias. A trama de cada uma era interessante além da  boa direção e da criação livre, permitida aos atores, mesmo os coadjuvantes. Uma delas passou quatro vezes na televisão e a outra uma vez na Band.

Sou grata a quem me faz feliz, me agrada sem nada que haja como condução, a não ser pelo trabalho de agradar como artista e entreter as pessoas com sua arte. O interessante é que os dois atores das duas novelas forçaram o diretor para criar o personagem a seu modo  e ficaram marcados para sempre no desempenho do papel. De tal forma que não conseguiram mais fazer sucesso à altura da criação. A frustração os fez tentar mais algumas vezes mas largaram o gênero e foram cuidar das suas vidas em outros interesses.

A novela que destaco hoje é Coração Selvagem com Eduardo Palomo e Edith Gonzalez. Ambos falecidos de forma prematura. Em um mês de novembro morreu Palomo de um ataque cardíaco fulminante aos 42 anos enquanto ria em um restaurante em Los Angeles. Caiu para frente em meio a uma risada!

De vez em quando vejo algumas cenas da novela, sei de cor vários diálogos, nunca me canso de ver o trabalho do ator. Existem cinco versões da novela no México mas nenhuma, dizem as fãs locais, chega perto dessa versão, a definitiva.
Neste mês de novembro, minhas homenagens a Eduardo Palomo.

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Muda em quê?

                       


Vem a tona textos de especialistas sobre o uso contínuo do celular. Argumentos do seu uso, em uma população que não consegue  tirar  os olhos dele desde que acorda, alguns na madrugada interrompendo o sono.
Toda vez que surge uma mania os especialistas correm para criar teorias catastrofistas desde doenças graves até o nada. Não sei quem paga a essa gente para fazer pesquisas de comportamento. Pra mim eles recebem gordas quantias como patrocínios ou vencimentos e precisam mostrar serviço. Talvez seja de uma área da sociologia que alimenta-se no acho quê.

Antes do surgimento do celular as pessoas liam nos ônibus e até andando nas ruas, exatamente como se faz com o próprio celular. E, tal qual, não gostavam de ser interrompidos na leitura, exatamente como se faz hoje.

Teorias dão conta que as pessoas conversavam na calçada ao cair da noite e não o fazem mais por conta do celular, para ficarem dependuradas na maquininha.  Mas o costume foi deixado de lado como resultado da superpopulação das cidades, incentivada desde os anos setenta ao êxodo rural  e a televisão. Quem ia ficar jogando conversa fora com o perigo de ser incomodado por algum passante desconhecido e fora do grupo regional?

A leitura criada pela popularização do  celular pode ter maior valia do que a leitura impressa dos livros, jornais e revistas pela sua popularização, dando maior capacidade de interpretação dos textos ou incentivar a leitura, diminuir o analfabetismo, quem sabe o funcional. Quanto mais a pessoa lê, mais treina e aprende. 

Eu só queria lembrar que a leitura nas ruas e coletivos não é privilégio da Geração Y. E, isso muda em quê na nossa vida? Para eles cria a capacidade de ficar sozinho ou não suportar a solidão. Mesmo assim não se pode generalizar como se fosse atingida toda uma população diferenciada e regionalizada. Tem gente que sequer tem celular e nem faz falta. Tem de tudo nessa vida.
Pensa uma coisa... Existe.

Quer ficar por dentro das múltiplas gerações e saber qual é a sua, clicando os títulos à margem do texto principal? KLIKA

                       

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terça-feira, 12 de novembro de 2019

Ninguém está livre

                                         

Ressaca, este é o nome. O perigo de quem não mede esforços para ver o circo pegar fogo. Uma figura estapafúrdia, transitando entre quem precisa de muleta para viver. Não abre mão de ser o salvador da pátria quando esse tipo de gente não existe mais.
Depois de tantos anos de poder, estatísticas falsas, discursos decorados  repetidos à exaustão, em uma famigerada geração que sedia-se entre os 65 e 75 anos, verifica-se que o Brasil é líder no rastilho de pólvora que lastreia pela América do Sul. Exigem o fim da mentira mais do que tudo.

Bolsonaro não é nem de longe o que o Brasil merece. Mas tem uma qualidade, saber que é medíocre e que a coragem é o que lhe resta para enfrentar os inimigos. Por isso pula na frente da baioneta sem trégua e arrasta quem precisa de escora para apoiar suas frustrações de espoliado e explorado no trabalho e no ganho diário. Muitas vezes cansa a quem gosta do diálogo tradicional. Mas o mundo anda violento nas palavras substituídas que foram na bomba de guerra. Salve-se quem puder no enfrentamento das ameaças por quebradeiras e bombas inadvertidas entre o povo trabalhador.

Ninguém é livre quando escolheu ser público e servir a nação . Sequer para fazer caridade com o dinheiro roubado do brasileiro que enfrenta o dia a dia no bater o ponto na empresa ou na catraca do  transporte público.

É combinado, ninguém menciona mais o nome do velhaco mais velhaco da história da humanidade e que trapaceou até com o arrogante Obama, em público, com a cara cheia de cachaça. Bandido bom é na cadeia, mesmo que a lei mande esperar.
A lei não é ruim mas os seus julgadores que não trabalham, que gastam horas justificando votos, quando devia ser um parágrafo como fazem com as pessoas aglomeradas na planície, sobre a mira dos rifles sociais.

Devagar o Brasil avança.

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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Palmeiras da vida

                              

Eu não posso deixar sem registro a maravilha das palmeiras que floresceram no Aterro do Flamengo/ RJ  depois de 40 anos plantadas por Burle Marx.

Isso sim é amar a natureza, pesquisar e fazer acontecer de verdade. O local foi aterrado e hoje é um jardim maravilhoso. Muita gente viu o terreno nu, as plantas pequenas, plantadas de forma estudada pelo maior paisagista do país. Ele mesmo, que  não viu as plantas crescerem e nem as palmeiras florescerem, em um espetáculo de vida e beleza.
Quando vejo uma coisa assim, emerge da minha memória um desembargador do Espírito Santo, que comprou um sítio  para fazer uma plantação de seringueiras. Quando questionado para que estava plantando pois não as veria crescidas, ele respondeu que só pelo prazer de saber que daqui a cinquenta anos a borracha colhida teria origem em suas ações.

Para quem acha que ter filhos é perpetuar sua natureza, existem outros caminhos.

Mais informação ? KLIKA

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Da minha casa
                                      
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A escolha do discurso

Guarapari / ES 
                   

Uma pessoa, quando gosta da natureza, ela não demonstra com cachorro e gato de estimação, presos pela coleira. Ou porco desenvolvido no laboratório, diminuído, para ser brinquedo ou para dormirem juntos na cama. Isso é outro departamento. Inclusive  pode ser um problema, até  mesmo psiquiátrico.

Gostar é diferente de amar e aqui é gostar. Assim, uma pessoa não jogar lixo nas ruas ou não ter um monte de filhos é demonstração de sintonia com a natureza. No mesmo patamar do estar inserido no lugar onde vive. Hoje não é como ontem, quando  haviam espaços e compreensão diferentes.

Se derrubar árvores não fazia diferença para quem podia pagar a madeira, sempre cara, hoje é proibitivo. Meu avô era carpinteiro, veio da Itália e montou uma serraria em Belo Horizonte/ MG, participou da construção da cidade. Seus trabalhos ainda estão lá nas secretarias da Praça da Liberdade, tudo de peroba da Mata Atântica e Pinho de Riga importado da Rússia. Deve ter outras madeiras nobres mas não vem ao caso. Apenas exemplifico outros tempos, diferentes de hoje, quando as consequências dos atos que sustentaram um tipo de civilização precisam ser mudados. Não é verdade que a mudança é por generosidade mas sim porque o material acabou e quem vivia deles migrou-se para outro tipo de exploração da natureza, como o petróleo por exemplo. Os mesmos que tiraram das matas o material para suas vidas mais confortáveis e limpinhas, hoje andam pra baixo e pra cima de avião e carros elegantes, tudo muito moderno para discutir como eu devo viver e encarar o mundo. Quero ver para onde  irão as sucatas de seus aviões, carros e navios quando passar o tempo deles ou forem substituídos por outros mais caros e modernos. Ter vida compatível com a natureza que transforma tudo, que está no seu lugar de forma simples e bonita não chama a atenção, não valoriza nada e nem ninguém.
Essas viagens que podem ser substituídas por vídeo conferência não dão destaque para gente estranha a ensinar para o mundo que o fausto monarquista é a meta a ser alcançada, custe o que custar. Gente limpinha, cheia de salamaleques e shake hands , reunidas sob a luz forte dos holofotes para discutir o nada em comissões inúteis , gerando papéis assinados e  arquivados sabe-se lá aonde.
Mas quando querem   resolver é na ameaça, na bomba jogada na cabeça de civis comemorando aniversário, queimando árvores  ou jogando óleo  cru nas praias do Brasil.
Não importa, tudo fica na mesma e a impunidade não existe apenas no Brasil. Mas alimenta o poder, a ganância, as vaidades e o exibicionismo de atores canastrões ou de adolescentes criadas na redoma. Estes olham de longe as árvores e as vidas mas mostram nas fotos ou nas viagens rápidas, fotografadas para mostrar como são modernos e bonzinhos.

Nada é o que parece ser.
Nem qualidade de vida.

     
Da minha casa
                                     

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domingo, 3 de novembro de 2019

Nó em pingo d`água

                            

Sem a intenção de discutir Direito, mesmo porque não aguento esse papo enviesado de pseudos intelectuais que dão nó em pingo d´água quando querem.

Só para colocar em miudos: Um advogado recorreu de uma sentença que estava em recurso no STF , segundo grau de jurisdição, com seu cliente preso, argumentando que a Constituição Federal só permite prisão quando em decisão definitiva, com trânsito em julgado, isto é, não cabendo mais recurso.

Só que a Constituição não fala em proibição de cadeia, prisão mas considerar o réu culpado, pois antes disso o camarada está em julgamento. E, qualquer pessoa só é considerada culpada com decisão definitiva.

Quando eu vejo juiz se dando de sabido, meu estômago embrulha.
Não sei como meus cabelos não ficaram brancos e vivi até hoje sem ter nenhuma doença, depois de enfrentar essa gente por mais tempo que fiquei livre deles.

Nem a ditadura conseguiu resolver a capacidade inútil do Poder Judiciário. Para mim é e sempre foi o grande problema que impede o crescimento da nação.
Eu merecia ter tido outra profissão. Meu carma está no fim.
Argh! 

Manacá

KLIKA para  a música
Ou AQUI
                           
Música para atrair ouvintes tem que constar, em clipe de mulher semi nua, rebolando de forma estranha, parecendo lacraia no quintal, Nunca a figura feminina  foi tão vilipendiada. Algumas vertentes do feminismo propõe a mulher andar nua pelas ruas como forma de imposição dos seus corpos na provocação dos piores instintos dos tarados do mundo. Como se isso fosse apenas enfrentar a cultura e não as doenças desde que o mundo é mundo.
Mas a ingenuidade e a limpeza de alma ainda prevalecem. mesmo que não atraiam tantos olhares nas leituras e buscas das páginas da internet.

Por isso publico a música acima Meu pé de mancá. Ainda mais porque tenho essa planta em quatro mudas que florescem quando querem, sem sentido ou tempo, sem sincronia nenhuma.Aqui na minha cidade não tem clima propenso para essa planta. Em Belo Horizonte as folhas são grandes e o pé fica carregado de flores, perfumando as ruas e jardins. Mas basta uma florzinha para dar conta do ambiente e tornar tudo mais agradável. Em Guarapari o pé é raquítico e as flores são poucas. Observe  na foto que tem três cores. Ela começa roxinha e vai esbranquiçando. O perfume vai ficando mais suave a medida que perde a cor. Quando roxa, o perfume é muito forte. Se colocar no ambiente, até dentro do carro, perfuma tudo - em todas as fases.
Delícia.

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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

A civilização dos bichos

-Chefe Boran e seu filhote
                                                                                               


A observação da natureza faz parte da sabedoria. Ainda mais quando se tem a oportunidade de observar grandes chefes de tribos de animais. Não é nenhum absurdo a afirmativa. Os humanos criaram teses e máquinas, observando e copiando os animais. Usam os bichos para base de teorias e inventos.
O Brasil, país fecundo na natureza, costuma gerar líderes entre os humanos, que optam em ter comportamento do confronto, da criação de fatos. 
Talvez seja apenas temperamento. Mas o que fazem os  bolsonaros? Criados na fidelidade canina ao chefe fazem alguma coisa sem sua autorização? 
Nos ataques de todos os lados a saída é bater e levar para derrubar quem sempre levou vantagens e não abre mão das mordomias, recebidas com o dinheiro público. São muitos milhões. É dinheiro que não acaba mais.
Eu tenho dúvidas se é estratégia ou fato. Se é espontâneo ou forma de defesa aos confrontos. Só sei que não dá mais para ver noticiário e nem ler jornal.
Até Chefe Boran observa antes de agir. E, se os humanos coçam a cabeça na dúvida, ele coça a pata. Mas garanto, suas ações são bem mais civilizadas.

Ou as hipóteses sobre a tragédia, a difamação  rendem mais do que a verdade?

 Será? Novidade ? KLIKA                                                
                                  
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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Educação e ensino

Todo brasileiro é cidadão
                                     

Se o governo é defensor da Escola sem Partido, então não pode ter a disciplina  Moral e Cívica. Se o professor fica impedido de dar sua opinião sobre ética e generosidade, diferenças sociais e responsabilidade com o ambiente e a sociedade em que vive, será mero transmissor de conhecimentos. A educação intelectual é, também , responsabilidade do professor. Senão,   a internet já fornece sem ter necessidade de ir a escola.

Vou dar um exemplo: Eu dei aulas para escolas particulares, onde os alunos eram filhos ou netos de banqueiros, grandes empresários, industriais, dessa classe ricaça do judiciário, médicos podres de ricos, donos de jornal e televisão.

Eu percebia a inteligência dos meus alunos, crianças que tinham tudo, falavam dos  impostos de importação pagos pelos pais sobre os carros importados diretamente das fábricas, das viagens que faziam ao exterior, os motoristas buscando na saída da escola. Material escolar muito longe do que eu tivera ou tinha.
Assim, durante a aplicação das Unidades de Trabalho,  eu aproveitava para falar em generosidade, em compaixão com os que tinham menos oportunidades, promover pesquisas,  comentar sobre a pobreza de outras crianças que não podiam estudar, não tinham nada, a responsabilidade que eles precisavam ter, levando os estudos a sério porque  um dia iriam ocupar grandes cargos, ter poder de decisão, podiam interferir para melhorar o Brasil. Mostrar as diferenças, dos que  tinham todas as chances e os que não tinham. Debatia em que fossem  agente de mudança e melhorar a vida de outras pessoas, usar a cabeça para deixar rastro no mundo. Cabeça não foi feita para enfeitar o pescoço mas para pensar, decidir, fazer e acontecer sempre para melhor. Que ter dinheiro e poder sem trazer outras pessoas com menos chance consigo não valia nada. Eu fazia debates sem medir vocabulário e as professoras comentavam comigo que meus alunos falavam palavras que elas não empregavam. Tipo, em uma excursão em uma fazenda, na Unidade sobre Plantas, no mês de setembro, mês da primavera, meus alunos brigaram para ficar na janela.  Justificaram  a necessidade  de observar tudo para fazerem  o relatório depois. Quando a professora, espantada, veio conversar comigo, as crianças tinham seis anos, eu expliquei que foi consequência do nosso planejamento. Mais tarde, eu soube que essas crianças que eu ensinei a ler transformaram-se  em empresários responsáveis, políticos sérios. É verdade que um deles morreu em Nova York de overdose mas não faz diferença, eu lamento até hoje pois era alegre, brincalhão e nada caprichoso com seus cadernos e ria quando eu fazia minha colocações. Acho que já era um anarquista. Era filho do dono de uma balança famosa.

Então, discordo da política de Escola sem Partido, pois ela é radical e foca apenas no ensino acadêmico, sem nenhuma orientação social, moral e ética. Os conceitos, em uma escola, não podem ser únicos, blindar a inteligência aos outros olhares sobre a humanidade. Talvez o pulso dos pais é que esteja frouxo ou ausente, sem diálogo ou convivência. Ou as escolas não tenham orientação à altura do ensino, usando textos equivocados, sem a devida interpretação voltada para a diferença de conceitos em ensino universal. Uma escola  mostra para os pais, quando na matrícula, a orientação a que agrega os conhecimentos. Para isso, existem escolas ligadas a religião, a métodos diversos de ensino. Cabe aos pais escolher e completar em casa. Haver diálogo, atendimento das partes, decisões sem escândalos ou melindres. No que sai em desvantagem, os filhos de quem nunca leu um livro ou mal sabe interpretar um texto, restando a cultura popular, dificultando a acessão social e a distribuição da riqueza. Entendo que a desagregação da família, a falta da figura paterna   na responsabilidade da educação e da sobrevivência jogada sobre a mãe, em toda orientação, na manutenção do social em suas habilidades e atitudes, muito pior do que qualquer ensino moral e cívico das salas de aula.
Eu tive um professor meio comunista, no  Curso Normal,  e papai nunca deu autorização para visitarmos favelas, leprosários ou cadeias. Aproveitava para debater os motivos da recusa e isso foi produtivo, mesmo em confronto com os  preconceitos.

Portanto, apenas para meditar, dentro da realidade de cada um, espero que o brasileiro seja livre para escolher seus caminhos sem interferência de nenhuma ideologia pois são todas impositivas e nenhuma é certa ou errada. Cada um escolhe o seu caminho, mesmo sendo necessário conviver com as bobagens ditas no dia a dia. Minhas e dos outros.

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#compartilhe / se gostou, se achar que deve. Agradeço


quarta-feira, 30 de outubro de 2019

O mar não está pra peixe

                                       
     
Já não tenho mais dúvidas que o jogo é fazer pressão forte para que o homem desista. Ou se mate, como  fizeram tantos homens comuns e mais sensíveis. Aguentar pressão  pública, em política inconfessável,  dessa gente capaz de organizar-se em hordas de bandidos pelo poder mais do que pela disputa pura e simples,  não é para qualquer um. Em escala mundial a que aderiu até o papa argentino do caramba. Enfrentar a imprensa sanguessuga, enriquecida com o pagamento do dinheiro público em benesses sujas. Então, razões não faltam para afirmar que o cara não é normal.
Pois se estava numa boa na Câmara Federal, livre, leve e solto , vivendo a vida sem problemas. E, sisma de competir contra tudo e contra todos, sem dinheiro, sem apoio, sem partido político,  carregando nas costas um bando de oportunistas. E o preparo físico para sua faixa etária é destaque.
Mesmo com tudo contra, o cara atreve-se a ganhar? Com facada nas tripas que mata qualquer um e não mata o cabra? Quatro operações, removendo as tripas e o nem quinze dias fica de repouso?
Um Congresso acostumado, por décadas, a receber propina para votar leis de vários naipes. Consegue libertar a casa legislativa como uma inovação que levou três meses para o pessoal entender a separação dos poderes, a decisão saindo deles com a iniciativa do Executivo. Esse emaranhado jurídico, formado por intelectuais comprometidos com a dificuldade para ganhar falso respeito, vantagens e manipular os incautos, favorecendo quem lhes apetece e punindo os desafetos. A lei sou eu...

Eu não comungo com quase nada que o presidente da república prega. Seu guru é uma besta quadrada, seus filhos são cães  Fila e  incomodam com o DNA do bateu levou. Não  acostumo com esse tipo de guerra que reverbera e cai no colo da gente, em bloco e diariamente. Bom mesmo era o tempo em que eu não sabia de nada e portanto não fazia diferença no dia a dia. E, não faz diferença ainda. Mas com os jornais nas nossas mãos, as notícias chegando minuto a minuto  é impossível ficar de fora. Só se for semi analfabeto.

Meus filhos, eu, minha vida, a sanidade dos meus filhos fomos vítimas dessa gente e do que acontece quando uma pessoa sucumbe as falsas afrontas, as mentiras deslavadas, a imprensa vagabunda, agressiva onde a reunião de pauta é encontrar a má notícia para levar vantagem. Doa a quem doer, acobertados por interpretação equivocada da lei de imprensa. E, jamais, em tempo algum admitem o erro ou pedem perdão pelos danos, pelos sofrimentos, pelos crimes, pelos assassinatos de vidas e honras. Distribuem sofrimento e perdas sem nenhum cuidado.Pior, ficam impunes, todos.

Bolsonaro vive com coletes a prova de balas, cercado por guardas-costas, carro blindado até no exterior, tentativas de assassinato de sua honra, de sua família, de amigos, parentes em quinto grau, de todos os lados. Atos terroristas na Amazônia, no óleo jogado ao mar, ferindo de morte a costa brasileira, jornalistas propondo suicídio à população como forma de protestos, acuado dentro do seu  Partido por medíocres oportunistas. Religiosos querendo voltar ao comando de vidas e crenças, depois de sucumbir a crimes inconfessáveis e rasgadas as feridas, publicamente, com pus espirrando na cara dos fiéis. Buscam os fáceis de levar no bico para estancar a debandada.
É difícil captar tudo o que está acontecendo mas pela reação em massa não é por melindres pessoais, por teses de confronto. Mas pelos trilhões cortados de quem vivia fama e ostentação, sucesso falso e facilidades pagas pelo dinheiro público e cortadas pela raiz. O dinheiro do trabalhador brasileiro que se mata de trabalhar e nunca viu retorno, ser incluído na história para dar sustentação a uma gente ordinária com poder de fala e de decisão. A formação de uma casta sobre o subdesenvolvimento. A brutal diferença social dos poucos ricos e do resto da população, lutando para sobreviver.

O homem não morreu, não desistiu, caminha para levar o Brasil ao protagonismo que merece o seu povo que produz. A fonte do dinheiro público secou. Os furos da incompetência e benesses aos amigos estão sendo costurados. Dane-se o discurso ultrapassado dos costumes e que não muda nada para quem sempre viveu sem dar satisfações, sem afrontar e dando-se o repeito.
Em uma trama demoníaca, voltam o bico da maldade para o Poder Judiciário que tirou a máscara e periga entregar de vez o Brasil para os criminosos e para a bandalha. De vez. Os inimigos de um país que, queiram ou não é protagonista de sua história desde que foi colonizado pois já nasceu diferente de qualquer outro.


Dou a maior força. Acertou. Quer ver ? KLIKA


                             
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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Thor

                          

Também quero prestar minhas homenagens ao cachorro THOR, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
Ele participou das buscas pelas vítimas da tragédia de Brumadinho entre outros sinistros ocorridos naquele estado da federação. Morreu em 26 de outubro de 2019 com cinco anos.
Quando minha pincher zero, caramelo morreu com dezenove anos eu fiz minha homenagem. E, ela viveu como madame, com tudo do bom e do melhor sem fazer nada. Passeava, dormia na minha cama. comia a melhor comida canina. Ela foi para minha casa porque eu trabalhava o dia inteiro e meus filhos ficavam sozinhos, um pela manhã e o outro a tarde. O horário da escola de cada um era assim e para eles não ficarem sozinhos, comprei Brisa por duzentos reais de uma cliente cuja irmã tinha ( ou tem ) um canil no município de Serra/ES. Fez companhia para eles e para mim. Era muito linda e vivia pregada em mim. Deixou muita saudade, a chatinha.

Thor, ao contrário, foi um trabalhador, salvou vidas, deu alento aos corações de quem perdeu seus parentes nas tragédias próprias do estado de Minas Gerais, onde morros, serras, minério e mineração, fazem parte da vida, do visual, das riquezas e das tragédias. Ele era especialista em encontrar corpos e o fez até com cinco , seis metros enterrados na lama. Morreu jovem, com cinco anos e cheio de doenças, vermes, provavelmente adquiridos na sua vida incansável.

Fica aqui registrado. Que tenha todas as homenagens de um herói do Corpo de Bombeiros, morto para salvar vidas.

É como diz o provérbio português:
Até nas flores tem diferença de sorte
Umas enfeitam a vida e outras enfeitam a morte

A notícia sobre Thor ? KLIKA
Brisa? KLIKA

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Arte do equilíbrio


                           
                                   Clica na imagem. Vale a pena.

A arte do equilíbrio . Eis o que tornou-se a política. Como se não bastasse, os jornais entraram no bolo.Quem perde é quem gosta ou precisa dos jornais para saber o que acontece. Porque, na internet, há de ter-se arte em separar o joio do trigo.
Tá difícil. Educação que é bom, nada.

O nível do fico

                                 

O Brasil foi colonizado por pobres, pobre e pobres. A simplicidade no estilo de viver é uma imposição mais do que um gosto. Ou escolhe-se o simples ou vive-se em sofrimento. Gastar e ostentar dá com  os burros n'água.

Na construção de Brasília, a pressa foi uma das tônicas do serviço. A arquitetura mostra a simplicidade nas linhas e nas construções, bem como na quantidade menor dos materiais empregados. Não apenas pela originalidade visual mas por os engenheiros encontrarem o viés do tempo no erigir de paredes e telhados. Em uma entrevista o arquiteto Niemeyer, disse que procurou linhas bem simples porque JK  deu prazo curtíssimo para ele apresentar resultados.

Essas identificações nacionais, a simplicidade a todo custo,  refletem no comportamento social do brasileiro.  É sobre um país de duzentos milhões de habitantes onde alguns milhões estão em lugar onde não chega a civilização moderna ou formas e vidas nas regras mais sofisticadas de convivência e vizinhança. Jamais ouviram falar em etiqueta social, talheres para isso ou aquilo, copos e taças para bebidas variadas, modo de sentar-se ou cumprimentar, volume da voz ou gestual.

Portanto, não é absurdo quando o povo identifica - se com quem não tem traquejo, compostura. Difere dos estrangeiros cheios de charme e salamaleques, onde os emblemas do fausto estão mergulhados na história sangrenta da exploração das riquezas e dos povos por  séculos.
Presidentes do Brasil, sempre estiveram entre verdadeiros  senhores feudais, ligados a cultura do café, do leite, da indústria hegemônica, do dinheiro forte e segregacionista das regiões geográficas,  militares impostos pela ditadura, isto é, da elite cultural e de origem.

O grande mérito do Velhaco mais velhaco da história da humanidade, a alma mais honesta do Brasil, foi ter sido eleito e, portanto, receber genuflexos dos políticos aculturados ou dos miseráveis manipuláveis,  por ter vindo da camada inculta, jogada às traças pela elite. A saída, a opção desse tipo de  liderança, oriunda das camadas mais populares é liderar o crime, a marginalidade para onde são jogados. Mas o grande erro desse caterva, #lulalivre,  foi juntar-se ao opressor. Traiu o povo excluído da renda nacional e aquele que trouxe o discurso intelectualizado, decorado e repetido por ele. Pois usou para mudar, ele próprio,  de classe social. E acabou no mesmo ponto anterior, liderando o crime de colarinho branco. Ah, não contaram com sua astúcia...

Nas últimas eleições, em opção claramente definida, entre Ali Babá e os Quarenta Ladrões ou o Dragão da Maldade, o povo fez a escolha. Se a alma mais honesta do Brasil,  grosseiro, popularesco, bêbado contumaz e cuja verdade é pessoal,  foi eleito bancado por  ideologia definida , nada mais natural que outro mal educado, sem o chip da moderação e inteligência emocional -20, com ideologia oposta, seja eleito por sua vez. Gente fina está aonde?

Portanto,  houve um avanço. Iguais nos iguais.
Simplicidade é imposição nacional.  Fico...

                             
Nota: Se achar que deve, se puder #compartilhe . É assim que caminha a internet e forma sua nuvem. Agradeço.

domingo, 27 de outubro de 2019

O preço da religião



Macumba ou Simpatia ao pé da árvore,frente a minha casa.Não sei o autor.
                                  
Uma juíza, com jurisdição na cidade de Aparecida/SP, decidiu em primeira instância, que a prefeitura da cidade não pode gastar dinheiro público para pagar imagem de Nossa Senhora Aparecida, toda de aço e medindo dezenas de metros de altura,  de autoria de uma artista famosa. O preço pago para a artista, também não podia sair dos cofres públicos. Anulou a doação de terreno público para erigir estátuas de santos e para a igreja local. A defesa argumenta que a religião católica e Nossa Senhora Aparecida é que movimentam a cidade com o turismo religioso. Não se preocupem, são apenas negócios.

A mesma entidade que propôs a ação em Aparecida, também propôs outra,  no DF, contra o dinheiro público gasto com a viagem de dezenas de autoridades para Roma, na festa de santificação da baiana  Irmã Dulce. Querem, inclusive, prestação de contas. O estado brasileiro é laico, com previsão   na Constituição Federal.

Entre os políticos viageiros da  fé da Igreja Católica Apostólica Romana,  estava um judeu, o Presidente do Senado Federal. Que, pelo que se sabe, desconhece a consagração de pessoas santas ou genuflexa o perdão  do cristianismo.
Em regência da santificação da Irmã Dulce, está o papa argentino, que mudou o foco do cristianismo. Antes dele, a palavra de Jesus, Deus filho, era o centro da fé cristã, católica. Depois do papa argentino, passou a ser o pobre, os pobres explorados pelos ricos, vítimas da ganância de quem os explora, os que são, portanto, vítimas da sociedade gananciosa e exploradora dos fracos e oprimidos. Ele também, e  até, criou um novo pecado, o ecológico. Por osmose desse pecado, quem não tratar a Amazônia como sua cairá no fogo do inferno.

A santificação de Irmã Dulce atende a propaganda  de um papa que saiu do anonimato, sem nenhuma ação que justificasse ser nomeado para o lugar. Depois de defenestrar e encarcerar  Papa Bento XVI. A única ação conhecida, de relevância para o papel de um sacerdote é sua dedicação às pessoas em situação de rua em Buenos Aires. Dizem que continua fazendo o mesmo em Roma, mesmo que alguns brasileiros tenham procurado essa gente e não encontrado. Irmã  Dulce veio a calhar para fechar o discurso. Ganhou novo nome, Santa Dulce dos Pobres.

Apenas como argumentação, essa prática  de erigir igrejas,  imagens ou estátuas em praça pública com dinheiro do erário é coisa dos tempos atuais. Antigamente, os artistas doavam  suas obras de arte ou mecenas pagavam pelo trabalho.  A maioria era para pagar promessas. Hoje,  esse pagamento de promessas alimenta a indústria de pernas, braços e cabeças de plástico.
Campanhas para  doações, em carnê, teatrinhos, leilões em barraquinhas e rifas sustentavam a concretização da fé. Existem igrejas construídas em Ouro Preto com o dinheiro dos escravos  da época de Vila Rica e Aleijadinho. A Igreja do Carmo, em Belo Horizonte/MG  foi construída com a participação dos paroquianos. Os vitrais foram doados por personalidades políticas, ricaços ou artistas. Cada um tem o nome do doador, basta ir lá para ver. Tudo foi assim. Até existe uma frase que diz: A construção é em ritmo de igreja.

Os autores da ação contra a gastança dos políticos, com ida em avião da FAB, são ateus e agnósticos, através de sua associação.  Querem que sejam ressarcidos aos cofres públicos  os gastos com a romaria. Mas, deviam pedir o presidente do senado para pagar em dobro, só pelo tamanho da sua cara de pau.

Não viu ? Aparecida DAQUI 
A  romaria :  KLIKA

                                           
                           

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