sexta-feira, 12 de julho de 2019

Remos ao mar

- Produzidos em Guarapari
                             
Para quem mora na costa brasileira, em lugares mais bucólicos e de beleza ímpar, onde é verão o ano todo, as possibilidades de praticar esportes é completamente diferente de outros lugares mais urbanos, com céu nublado ou garoa esfriando as madrugadas.

Avaliar o brasileiro por participação em jogos internacionais, em disputas já sabidas que são viciadas nas vontades e práticas, é desconhecer o brasileiro e querer jogar na vala comum das nações hegemônicas. Disciplina com chicote não faz parte da cultura e nem da formação do brasileiro. Disputa sim mas a chegar exaurido no pódio, duvido.

O pessoal do lugar onde moro hoje, Guarapari/ES , como boa mineira que tem as praias da cidade como suas, pratica esportes de praia e marítimos. Não é raro levantar às cinco horas para a prática de algum execício físico,  antes de partir para o trabalho.

Um deles é o remo na canoa havaiana. Mesmo com manhãs frias a primeira turma está a postos às seis da manhã.
As consequências é a boa forma, a boa aparência, a saúde em dia, mesmo havendo os de sempre,  aqueles amantes no trato da  pressão alta ou o que valha com remédios, entupindo o fígado. Tudo é possível. Mas há de ressaltar o criativo, o positivo, a felicidade.

Para a prática da canoa havaiana é preciso o colete salva vidas, o remo, tudo pessoal,   e um barco  de um clube onde sentam-se seis remadores de cada vez. Não tem idade para praticar mesmo havendo competição entre turmas e cidades. Existem barcos menores ou maiores, no tamanho e na contagem dos remadores.

A vida pode mudar quando a pessoa  consegue viver de forma mais tranquila, acostuma-se com o pensar, o meditar com o silêncio cortado pelo cantar dos pássaros e o grito dos saguis.

Tentar mudar a vida, ficar longe dos raivosos, vale a pena pela qualidade de vida e do ar puro. Mesmo havendo telefone e redes sociais, puxando o incauto para a contrariedade.

Vida tranquila? Nem que seja nas férias. A cidade tem vocação turística o ano todo.
Fica a dica.

Para entender melhor? KLIKA

#fériasemguarapari
#feriasemguarapari
#guarapari
#amigosdacanoa
#esportespraianos

O tiro final

- Lugar de criança é na escola
                         

Trabalho infantil  admitido por lei federal. Essa aberração teve hipótese na fala do presidente da república.

Dar exemplo pessoal de trabalho na infância quando se tem mais de sessenta anos é o fio da meada da maldade. É fingir que não envelheceu, que os tempos mudaram, que tudo é diferente daquele tempo.  É desconhecer que hoje esse tipo de coisa só é cobrada da  criança que trabalha para ajudar  a sustentar a família de reprodutores sem educação ou disciplina sexual. Gente que não pensa antes de ter filhos em uma nação perversa com seus cidadãos.
Reprodução, na atualidade,  só é bonito em fotos, sequer em  novelas.  Até a forma de parir virou bandeira para loucos de todos os gêneros. Para não focar no suposto  poder médico, apossando-se da decisão da mulher na forma e modo de parir, com suas teorias perversas, defendendo o parto normal. O que, aliás, nunca existiu. Tudo em  paga do preço, sem a mínima vergonha na cara, transmitindo para  o filho o pagamento pelos seus erros, buscado em trocos, moedas vis da humilhação para manter-se na camada social onde está.

Trabalho infantil não. Dá pavor só de pensar que o Brasil admite, mesmo em tese, mais um golpe desse para a punição em ser brasileiro.

#naoaotrabalhoinfantil
#nãoaotrabalhoinfantil
#trabalhoinfantil

quinta-feira, 11 de julho de 2019

O uso do cachimbo ...

                                         

Os ânimos de guerrilha urbana implantado no Brasil pela política partidária  torna insuportável ler jornal, ver notícias na maioria dos panfletos do país.
Eu já fiz um texto sobre esse assunto, ainda nos tempos do Velhaco. Perguntei na ocasião, quem era o guru desses jornalistas que campeiam entre si, para ver quem panfleta mais do que o outro. 

Com a Lava Jato e seus corruptos pegos e encarcerados, soube-se que o governo tinha verba gorda para muitos panfletários escreverem a favor ou contra o governo e a oposição. 
Com as respectivas verbas cortadas ou interrompidas pela queda dos petralhas do poder, esse pessoal, que foi pago para contar mentiras ou fazer loas aos petralhas e seu governo corrupto, agora escrevem contra quem deu causa ao corte das verbas. 

Tem um provérbio popular que diz: O uso do cachimbo faz a boca  torta. Isso quer dizer que o costume de fazer algo cria  hábito, difícil de reverter.
Então, deduz-se que, essa gente que ganha a vida escrevendo e escondendo-se atrás da liberdade  de expressão, continua com o velho hábito de falar mal de quem não lhes regala. Às vezes para vingar quem os regalou.
Sabemos bem que aquele que tem o dom da palavra escrita, cumpre qualquer sugestão ou ordem de quem lhe paga para escrever sobre o que for. Cada um sabe o que faz e os motivos de ser livre não é para quem quer mas para quem pode.
Só como lembrança, remonta quase a CatilinaCícero no Senado do Império Romano ou  Emile Zola no J´accuse.
Ah, comecei a viajar ...
La nave va...

#blogdamagui
#lulanacadeia

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Deuses militantes

                      

Observo as reações do Velhaco mais velhaco produzido pela humanidade ante  as decisões e atitudes do juiz Moro, com suas sentenças, suas decisões aplicadas sem pestanejar ao dito cujo. Fico pensando cá com meus botões, o quê a alma mais honesta do Brasil sente. É nada mais do que  uma horda de brasileiros e brasileiras passam nas mãos e pensamentos desses deuses da alma humana.
Ou as pretensões do cidadão em busca de justiça, de dirimir conflitos como se cumprissem os princípios elementares do direito humano fosse possível no planeta Terra. Pode ser, para o lado a que pende os gostos e desejos atingidos.

O Poder Judiciário está qualhado de militantes. Desde um juiz recém aprovado em concurso público até um senhor feudal do Supremo Tribunal Federal. Ai do advogado que ousar contrariar um desses deuses do Olimpo, abuletado nos foruns dessa nação inculta e rasurada na sua civilidade. Ganha quem está do lado a que milita quem decide.

Nas Varas de Família, nas varas criminais criadas pelos tribunais para alocar militantes feministas da pesada, cujas  decisões são sempre em proteção do feminino. Mesmo que os direitos sejam claramente a favor do masculino. Pois não existe masculino de onde os homens juízes fogem como diabo da cruz. Interagem todas, juíza, promotora, delegada, defensora para encobrir sequelas de uma sociedade sem educação, sem cultivo da generosidade e amor ao próximo. É a revanche, o tiro na outra e quiçá da família toda. É o cutelo da guilhotina da Revolução Francesa, em sua criação de esquerda e direita. Se  executou lá, continua  cá aos sabores dos ódios e do tempo que não ficou para trás.

Na área criminal, o poder tem acesso ao que quer. E,  pobre alma mais honesta dessa nação, que pregou o ódio e o antagonismo  entre as diferenças da nação para levar vantagem, aprisionar o poder a seu favor. Acabou vítima dele mesmo. Se as linhas cruzam lá, cruzam aqui pois jamais a justiça tem linha paralela, delimitada no certo e errado mas nos interesses muitas vezes inconfessáveis. Nos meandros das linhas cruzadas, embaralhadas, jamais será encontrado o fio da meada. Os juízes que sempre erraram, nunca foram militantes de nada mas tão somente porta vozes da cultura a que faziam  parte.Hoje, os militantes, as militantes de toga, deuses intocáveis com seus assessores recrutados entre as hostes de cartazes nas mãos, decidem sem ler os argumentos dos advogados. E, não há tribunal que reverta uma sentença como era feito  antigamente. Toda sentença é confirmada. Simples assim.

O Velhaco não deixou de ser o velhaco mais  velhaco mas enroscou-se e  foi pego na própria velhacaria.

sábado, 6 de julho de 2019

Pressentimento.

Dama da noite. Dura uma noite.
                                       

Vai me acontecer alguma coisa ruim
Estou com o pressentimento.
Se não der em nada, apago esse texto.


sexta-feira, 5 de julho de 2019

Dinheiro escondido

- Guarapari / ES
                                 

A construção civil é uma das grandes indústrias urbanas. Quase  a base de um emprego em massa. Desativada, os desempregados crescem aos borbotões.

Com as promessas dos chineses em instalar uma empresa em Anchieta / ES, os construtores acabaram com a característica de casas típicas da cidade e , mais que nada, das cidades vizinhas. Foi feérica a animação em encher de edifícios onde haviam casas ou lotes vagos. Ainda mais que a Samarco estava a todo vapor.
No fim da tarde, os trabalhadores saiam das construções, com tapumes impecáveis, como se fossem formigas. A ruas eram cheias de bicicletas e motinhas.

Mesmo com tantas construções, não havia barulho que pudesse incomodar. Eram preparativos para atender um progresso que não veio. É que a verdade dos  chineses tornou-se mentira pois deram o cano e  foram embora sem dar satisfações. Sem deixar uma pedra em cima da outra como contribuição das empresas que nunca vieram. Foram para Juiz de Fora/MG e mais ainda, para Porto Alegre / RS. A última é que estão em Goiás, com a mesma conversa safada, mentirosa, pilantra. Sempre em instalar indústria ou empresa de grande porte. Bilhões para a economia. Tudo mentira, tudo boquirroto, rindo do brasileiro. Nunca cumpriram e ninguém disse nada. Nem notícia nem bronca.  Na ânsia do povo em  desenvolver e crescer economicamente , frustraram as expectativas e  a construção civil desabou.
A Samarco? Nem precisa dizer a que foi embora o sonho e os empregos, junto com a lama de Mariana.

O número de apartamentos vazios, edifícios com um ou dois moradores é de impressionar. As ruas vazias. Sumiram as bicicletas e as motos.
Quem comprou os apartamentos? Quem sabe compraram  para lavagem de dinheiro? É o que se comenta a boca pequena. O cara compra, vende depois em uma linha de transferência difícil de detectar , pegar o fio da meada. Quem comprou, quem vendeu, em compra e venda sem gente mas que alimenta os cartórios e as muitas lojas de corretores. Quem ? Com o fim da pilhagem dos cofres públicos, desabaram também sua aplicação?

Com as delações premiadas falando em milhões desviados, propina paga e recebida, os milhões roubados da nação, do povo miserável desse país, malas de dinheiro e lei que só rastreia o caminho da grana de quem lhes interessa. Onde ele é aplicado ? Essa grana saiu do país para paraísos fiscais sem deixar rastro? Ou o rastro está no compra e venda de imóvel, tornado moeda de troca?
Um país continental desses, em cidade perdida no mapa da economia desenvolvimentista, aqui é o paraíso para comprar e vender imóvel, esconder dinheiro sem lastro, burlando a Receita Federal que só pega cachorro pequeno.

Então,  o barulho da máquina capenga, parada há um tempo, ao ser posta a  funcionar  na construção de um supermercado, talvez conte o segredo para  os ávidos em buscar os parcos dinheiros do povo e só encontram grãos de areia.

#compraevendadeimoveis
#lavagemdedinheiro
#construçãocivil
#construcaocivil
#desemprego
#chinesesnobrasil

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Morcegos

                             

Comprei pela internet um dispositivo pequeno,  que acoplado na tomada , em tese, emite um som que espanta morcegos e pernilongos. Como o preço era barato, achei que valia a pena fazer o experimento contra os morcegos que transitam a noite pelas redondezas. Eles entram e saem, rapidamente,  mas são inofensivos, voam sem trombar em nada. O efeito do aparelho seria em um  raio de trinta metros. Então, comprei dois. Coloquei um no meu quarto para espantar os pernilongos  e outro na sala de televisão onde os morcegos  me tiram rasante.

À noite, quando vou dormir, no meu quarto, eu fecho a porta que dá para um jardim de inverno mas deixo uma fresta para ventilar.
Meu filho me avisou que estava entrando um morcego no meu quarto. Eu duvidei porque havia o tal  aparelho. Achei exagero pois havia somente a fresta na porta, de um palmo mais ou menos.
Pois quando fui ver, o danado  estava no ar, quase parado, em cima do dispositivo que coloquei na tomada, longe da porta, na parede do outro extremo. Parecia que estava verificando o que era aquilo.
Foi fração de segundos. Ele voou e passou pela fresta e eu dizendo: -   Aqui não, cai fora.

Podem acreditar ou não, mas ele não voltou mais.

Não me canso de admirar a natureza.

Quer saber sobre ? KLIKA

#morcego

Como brasa


                                
                   

Para quem não conhece um país tropical, onde a natureza é grande e indomável, quero mostrar para vocês um formigueiro que encontrei em uma rua perto da minha.
As formigas são minúsculas,vermelho escuro e que quando picam é como fogo. Para quem tem alergia, a picada inflama, queima, coça num sofrimento de pelo menos uma semana.
Esse formigueiro apareceu em uma semana. Notem o caminho feito na grama.

Já fui picada mais de uma vez. Já fiz um texto, mostrando como ficou meu pé quando pisei em um desses na grama do meu jardim.

Achei tão interessante que fotografei para mostrar para quem não conhece. Eu nunca tinha visto  assim tão exuberante.
Infelizmente, joguei veneno para formigas mas ainda não voltei lá para ver se surtiu efeito.

                                        


Mais? KLIKA

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Couro de jacaré.

                                     

Apenas para meu arquivo e para quem passa por aqui. Há de não se perder o evento onde um ministro vai, espontaneamente, em respeito a casa legislativa, responder dúvidas dos deputados. Note-se que um estrangeiro, apátrida, exercendo o jornalismo sem licença alguma no país, em nome de pretensa liberdade de expressão, raquea computadores de autoridades da nação a paga e mando de desconhecidos. E, quer derrubar o governo eleito por brasileiros.

O ministro Moro foi chamado de cínico, de ladrão, de covarde porque não reagia às provocações . Manteve-se impassível. No Youtube tem fragmentos e a seção completa para quem quer ver.

Publico o final da reunião, planejada milimetricamente pela oposição a fim de que o ex juiz federal perdesse a calma. A mesma deputada que fez Bolsonaro reagir, ser processado por ela e obrigado por sentença a retratar-se, tentou fazer o mesmo com Moro. Chamou-o de cínico como chamou JB de estuprador em tática guerrilheira. Mas ele ficou impassível.

Ao final, os seus seguranças o retiraram do recinto. Afinal, o jogo do Brasil 2 e Argentina 0, ja começava. Onze horas de conversas sem sentido, perguntas e reações na baixaria dos representante do povo brasileiro.

Nem Beira Mar, traficante e homicida, preso em segurança máxima em presídio federal de Goiás, incomunicável, Chefe do Crime Organizado do Rio de Janeiro, recebeu as ofensas feitas ao ministro quando lá esteve quando disse que ele não era diferente de ninguém ali presente.

Alguns países usam a Guerra Civil para caminhar. Foi o que buscou essa gente , antes teleguiada de Moscou e hoje de Maduro, desde os anos vinte. Tumultuam e atravancam o progresso desse país porque radicalizam e não têm liderança para governar um país do tamanho do Brasil.

Hoje, os embates são no Congresso. Moro foi lá, sabia o que ia encontrar mas tem couro de jacaré. Planejaram vencê-lo pelo cansaço mas não foi dessa vez.
Para você que passa por aqui e não tem tempo a perder, vendo onze horas de depoimento, veja o final, onde o presidente da seção iniciou, chamando a reunião de Escolinha do Professor Raimundo.


segunda-feira, 24 de junho de 2019

Os bedelhudos

Minha escola : Instituto de Educação de Minas Gerais
             

Os meios de comunicação bem que fizeram de tudo para prestigiar a seleção feminina do Brasil  na sua participação na Copa do Mundo realizada na França.
Mas não conseguiram nada mais que narizes torcidos.
Afinal, quem se importa com as mesmas jogadoras  selecionadas há décadas para compor a seleção? A estrela do time já está com corpo de trintona sem a sorte de parecer mais nova.

Quando eu estava no ginásio, hoje ensino fundamental, minha escola tinha piscina, quadras e aulas de futebol, basquete, queimada, vôlei e natação. Aprendi a nadar lá e tinha, até, aulas de nado sincronizado. D. Terezinha bem que esforçou-se mas não conseguiu muita coisa a não ser que as alunas fizessem  estrelas e batessem as pernas, revezando as fileiras. Eu, inclusive.

No basquete eu ia bem, até Beatriz me dar um chega-prá-lá, debaixo do garrafão que eu caí no chão cimentado, arranhei-me toda. D. Terezinha disse que era assim mesmo. Nunca mais.
No vôlei tinha umas moças  que jogavam no Minas Tênis Clube e não deu espaço. Afinal a meta era fazer um time para disputar com outros colégios. Apenas fiz aulas para aprender os fundamentos. Meu braço ficava todo vermelho por conta do saque dado por baixo da bola e doía uns dois dias. Depois, eu  arrisquei jogar no fim de semana quando eu ia no  no Centro Esportivo Universitário da Pampulha. Até que, os rapazes tomaram conta da rede e , praticamente, expulsaram as mulheres de lá.
Exatamente como foi todas as vezes que eu tentei jogar futebol. Fizemos um time na faculdade e, enquanto jogávamos, sempre , sempre, sempre aparecia um cara para ensinar, para apitar, para dar palpites, para rir dos nossos erros e, até, pasmem, para  reforçar o time.
Uma vez eu fiquei de goleira e estava pegando tudo. Um imbecil percebeu que eu não ia cair para fazer a defesa e ensinou o outro time a atacar com bola rasteira. Fizeram os gols e só não viraram o placar porque o jogo acabou. De outra feita, eu fiquei como quarto zagueiro, posição que eu gosto até hoje para acompanhar jogos e um idiota entrou para jogar no time contrário e me driblar até fazer gol. Eu não quis meter o pé nele para não correr o risco de ser chamada de sapatão mas me arrependo até hoje. Eu devia ter dado uma ombrada nele, chutado os tornozelos, sei lá o que ele merecia... Rsss...
Outra vez, um solão dos infernos, férias em uma colônia de férias da qual meu marido era o arquiteto, eu fui jogar em um dos campinhos de grama, pequenos, acho que society, também como zagueira, e um cara apareceu para corrigir as regras, dizer o quê era impedimento, diz ele diferente do marcado em campo. Perdi a paciência, tirei meu tênis e nunca mais me atrevi. Foi o ponto final. Minha paciência esgotou-se, ainda mais que a gente joga e o Sol marca a manga no braço, o calção na perna e  eu me queimo com muita facilidade. Nunca mais.

Conto minha experiência porque percebo que o mesmo acontece até hoje nos campinhos onde as moças vão jogar, nos clubes e no esporte amador ou profissional. Tem sempre um homem tutelando as bestuntas. Os bedelhudos, os palpiteiros, os geniozinhos que fracassaram no esporte masculino. Sempre com ares de sabichões, autoritários e, pior, feios. Nunca tem um homem bonito, caramba!
A Seleção brasileira de futebol não foge as regras. Só tem homem querendo dar palpites na prática do esporte que, por ser feminino, tem outra forma de jogar. Não deixam emergir a forma feminina de jogar e querem impor a forma masculina. Resultado? Não tem elenco. Mulher não aguenta mais homem mandando e desmandando no que ela faz. Saiiii ...

Portanto, não acredito que vá para frente. Com homem tutelando, querendo impor seus bofes. Duvido que a mulher brasileira vá jogar como os homens, descalça, machucando os pés, ficando toda marcada pelo Sol, cabelo estragado pelo Sol ? E a pele do rosto?  Esqueçam, não vai dar certo.

Aliás, posso afirmar que isso vale para o mundo todo. Podem partir para outro tipo de futebol, em quadra fechada  porque em campo, mulher não topa. E, de preferência, com homens somente na torcida.

sábado, 22 de junho de 2019

Quem chora ?

                               

Minha música preferida, Pedacinhos do céu de Waldir Azevedo.
Eu o vi tocar no Teatro Carlos Gomes em Vitória, capital do estado do Espírito Santo.
Quando ele veio para fazer a apresentação eu disse a meu marido que não podíamos perder pois poderia ser a única chance. E foi não só  a última mas a única.
A emoção que eu senti quando ele apresentou Pedacinhos do céu, poderia ser comparada a que eu, certamente, sentiria em um show do Elvis; emoção à morte...

Para  quem não é brasileiro e procura conhecer o Brasil, informo que o instrumento é o cavaquinho e a música é o choro, estilo musical brasileiro. Mesmo sem ser prestigiado pela mídia, pelos grandes empresas, grandes gravadoras, nem sei se as pequenas, sobrevive no meio do povo com grandes intérpretes, criatividade, improvisos.
A partir desse choro acima, o interessado pode encontrar outros tantos no Youtube. É somente a ponta do iceberg.

Desejo um bom fim de semana.

Outra versão?  Pelo próprio autor? KLIKA

Ouvido de tuberculoso

                                       

Quando uma pessoa tem um ouvido que escuta de forma supimpa diz-se que tem ouvido de tuberculoso. Não sei o que tem de verdade ou se é crendice popular quando se diz que um tuberculoso escuta melhor. Deve ser coisa daquele tempo em que a doença não tinha cura.
Você tem bom ouvido? Daqueles em que os músicos chamam de ouvido absoluto?
O violinista gaúcho Yamandú Costa diz que tem. Jô Soares contava que seu filho, já morto, sabia a nota musical do som de um papel caindo no chão. Como não consigo captar a melodia tocada pelo violinista e por isso desisti de seguir sua carreira., sou bestunta absoluta, não  afirmo nada. O músico, na visão da minha mediocridade, toca o que papai dizia " lo que saíre".

Então, resolvi colocar para vocês um teste para ver se conseguem captar sons diferentes de guitarras, em uma apresentação interessante no Youtube.
Eu amo guitarrras, daquelas bem estridentes, tipo AC/DC.

Convido-os a testar seus ouvidos para o som da música., no filmete acima.
Que sejam felizes!

sexta-feira, 21 de junho de 2019

A trama

                                      
                                    
Se algumas nações foram construídas com guerras, extermínios e confrontos civis, ao Brasil coube ser  com fofocas e alcoviteiros.

A maior arma política do Brasil, portanto, não são as guerras civis, os confrontos com inimigos a invadir nosso território para firmar um lado, apoderar-se de riquezas e pedaços de terras. No Brasil, vale a fofoca política para buscar o poder e destruir o  adversário. Da fofoca mais simples a mais sórdida.

Um exemplo foi D.Pedro I,  vítima dos fofoqueiros que levantaram calúnias, desmentidas quase cem anos depois, quando exumaram os restos mortais da imperatriz Leopoldina e  constaram que ela nunca teve o fêmur quebrado. A fofoca, que minou o imperador, foi que ele  espancou-a e empurrou-a escada abaixo, fazendo-a quebrar o fêmur, abortar e morrer vítima de tudo. As fofocas do alcoviteiro mor do palácio, o Chalaça, fez história nos meandros  do romance entre o imperador e Domitila e mostrou que chegar ao poder com fofocas, rodeando o mandatário principal vale  pena e pode derrubar o alvo como se fosse um petardo.
Outro exemplo, a Inconfidência Mineira sucumbiu a um fofoqueiro que entregou a revolta contra a Coroa e levou Tiradentes a ser  enforcado, esquartejado e espalhado seus pedaços pela estrada até  Vila Rica,  com cabeça exposta em praça pública.  Quer coisa mais macabra?

Na história contemporânea a fofoca é aplicada como arma de guerrilha, por cartilha decorada. Sem ter o que fazer, cabeças pensantes de apenados de Curitiba, matutam dia e noite para criar factóides, versões políticas estapafúrdias jogada em  meio a plebe de um país inculto, de gente que nunca leu um livro na vida, não sabe, portanto, interpretar texto. Tal qual, perde-se dinheiro e alimentam os fofoqueiros na   política nacional e os alimentam para não produzir nada que faça avançar o progresso. O Congresso Nacional é uma casa de fofocas, exibição do mais reles perder o tempo como as  futricas de esquina.

O velhaco mais velhaco da história da humanidade, sem igual em qualquer fofoqueiro na  humanidade, que passou a perna e convenceu humanitários, intelectuais e intelectualóides, com discurso na mentira, na fofoca, nas calúnias, difamação reles e afinal punido por tratar o Brasil como se fosse um sindicato de esgoto, usa seu cérebro para criar fofocas e atacar a quem o desmascarou.  O único que não foi na sua conversa de cachaceiro, que teve coragem para arrancar-lhe a máscara é seu atual alvo. Como qualquer chefe de quadrilha que a Justiça não consegue isolar e continua a dar ordens a seus asseclas, o Velhaco continua tumultuando o Brasil, na tentativa de não deixar grama viva na meta a que se propõe. Até quando?

Fofoqueiros, uni-vos ...


quinta-feira, 20 de junho de 2019

A construção do ego

Foto:Jair Amaral,Ouro Preto/MG
                                     
As exibições em procissões das comemorações religiosas de Corpus Cristi, neste 20 de junho, escondem uma cara que ninguém vê. Nas roupas dos padres, dos anjos, dos participantes, só está quem pode pagar os paramentos e as asas.

Mesmo sem o hábito de olhar para trás ou lamuriar o que não tivemos, eu vejo essa gente com outros olhos. O quê é isso tudo?
Para entender melhor quero relatar um fato que aconteceu comigo. Esqueci por muitos anos mas me veio à mente nessa data, quando vi crianças vestidas de anjos.
Estudei no Grupo Escolar Barão do Rio Branco, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, situado na Av. Getúlio Vargas, no bairro Funcionários. Construído no início da fundação da cidade, início do Século XX, soube que ficou abandonado e quase em ruínas mas foi feita restauração, voltando ao seu esplendor inicial.

As festas do mês de maio eram comemoradas todo ano e com coroação de Maria, com um altar  erguido no pátio principal, onde duas escadas laterais subiam  até o alto. Tudo enfeitado de branco, com flores naturais, papel crepom, laços de fitas. Muito bonito.  Culminava com a coroação onde uma menina cantava uma canção acompanhada de outras tantas postadas nas escadas, em um coro ensaiado durante algumas semanas na aula de canto orfeônico.
As  meninas deviam vestir-se de branco  com sapatos idem.                         

Eu nunca participei porque papai não comprava as roupas  e muito menos os sapatos para eventos assim. Mas  eu   resolvi participar sem autorização de papai. Sempre quis participar das festas mas nunca pude. Eu ainda tinha meu vestido branco da primeira comunhão e sabia que podia ir com ele. Fui aos ensaios e, no dia, vesti meu vestido branco, desenhado e feito por mamãe, mas fui com meu sapato preto. Ninguém lá em casa disse nada, eu apenas fui para a festa. Eu tinha oito anos.
No momento em que as participantes da coroação ficaram perfiladas para entrar, uma professora notou que meu sapato não era branco. Veio até a mim, com outras para dizer-me que eu não podia participar. Mas eu fingi que não era comigo e não saí da fila. Fizeram uma rodinha, conversando, apontando para mim mas eu permaneci no lugar. As meninas a meu redor, disseram para eu sair porque estava de sapatos pretos mas continuei firme no mesmo lugar. Lembro-me do burburinho, da falação, dos dedos apontados. Não sei o que aconteceu, não sei se chegou  o momento de entrar, o fato é que a fila andou, caminhando e cantando para, afinal, a coroação. E, eu firme, participei de tudo. Já bastava escolherem a menina que coroava todos os  anos por ter a voz bonita. Não achei justo ficar de fora se  já não participava da coroação na igreja, pelo mesmo motivo.

Essa lembrança me veio enquanto eu matutava para  entender por que não suporto essas festas, esses anjos, essa pantomima, essas caras de santos dos organizadores e dos padres. O inconsciente é poderoso.

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Nota: Quando houver um destaque em azul ou vermelho, klika em cima porque remete a site ou link sobre o grifado.

terça-feira, 11 de junho de 2019

Os cordéis do poder

- Literatura de cordel
                                     

Pouco depois de Padre Manoel da Nóbrega, em 1554, ter fundado a cidade de São Paulo, ele correu atrás da Coroa portuguesa para fundar outra cidade, onde seria o Rio de Janeiro. Mais de uma década. Percebeu, desde então, que para o paulista valia o dinheiro, os negócios, a mercancia. Precisava de uma via de escoamento mais do que isso para gerar uma colônia melhor que dinheiro, dinheiro e sua exploração. Não sabia bem o que era mas antevia qualquer coisa que não lhe agradava. Isso é verdade histórica e não minha opinião. Tem mais de um livro sobre isso. Comprei pela internet, em sebos porque não vendem facilmente.

E, os dias de hoje continuam a estampar o mesmo perigo que se  espalha pelo Brasil afora, impedindo que seja uma nação civilizada, fora da grana e de seus interesses nefastos; que seja sugado o  país, com acordos políticos  espúrios, imundos, impedindo o crescimento de outras regiões e fazendo  metade do país manter-se ajoelhado para fornecer-lhes  mão de obra barata e poder político sem limites. No mínimo.

Mas, não conseguiram impedir ou esqueceram, essa corja nacional, que os ditadores do Brasil saíram todos do sul do país e, portanto, não se vergam facilmente aos desmandos. Pelo contrário, estão mais para mandar do que para obedecer. 

Portanto,  a Lava Jato jamais aconteceria se dependesse de São Paulo, do seu Poder Judiciário estadual ou federal, dos seus pensadores de meia tigela, repetidores de idéias alheias, decoradas  e usadas como o livreto de Mao Tze Tung, como se fossem oráculos da nação.

Agora, SP com seus políticos encarcerados, apenados em Curitiba, capital de  estado sulista, Paraná,  por  decisões de juízes e tribunais sulistas , resolveram inovar e exigir que juiz não pode falar com promotor de justiça ou  advogado sobre as ações que tramitam nos foruns. Não pode, sequer, ter amizade, companheirismo, ligação nenhuma com ninguém. O juiz deve ter vida de monge e nada mais. 
E mais, juiz sequer pode trocar mensagens com alguém porque, um haker inimigo, a serviço da pauliceia, em estratégia de guerrilha, pode invadir e fazer público suas conversas, quiçá fotos e troca de idéias com alguém. Como se juiz não trocasse ideia com outros do mundo jurídico, seus posicionamentos políticos e sociais.

Juiz não gosta de advogado e vice versa. Mas isso é porque são profissionalmente antagônicos . Mesmo que, em tese, o juiz precise ser  alheio as contendas e fixe-se na lei. Mas conversam civilizadamente, frequentam festas de uns e de outros. Será que não interagem? Imagine se fosse anular toda audiência onde juiz e promotor troquem idéias...

Nunca vi, em toda as minhas décadas de profissão e querendo ver juiz a metros de mim, um desembargador ir contra um juiz, um julgamento judicial, tomar partido de alguma tese jurídica de forma pública. Nem a OAB ir em defesa ou atacar qualquer juiz, mesmo que massacre um advogado, a não ser de forma administrativa, e, o profissional em audiência.

Portanto, desembargador paulista e presidente da OAB, contra Sérgio Moro e a Lava Jato é uma vergonha que deve ser anotada na história quando da análise desse momento onde o povo exige sejam presos os corruptos e que o tempo passe rápido para aposentar essa horda de velhos corruptos, frutos de uma geração que nasceu em São Paulo e ainda continua com a mesma política de levar vantagem sobre todo o resto da nação. Um resto, que não se sabe se de SP ou de todo o Brasil.
 E, o presidente da OAB, oriundo do resto usado como mão de obra barata para alimentar a locomotiva,  não faz mais que deixar seja manejado seu cordel como nos livretos de seu estado de origem, Pernambuco. Como sempre, pelos paulistas.

Não sabe? KLIKA

quinta-feira, 6 de junho de 2019

À forra !

Qualidade de vida? Olhar a chuva cair.
                                     

Eu nem estou ligando a televisão em noticiários. A coisa anda tão feia que eu preciso poupar meus nervos, meu cérebro, minha tranquilidade.
Se eu vivo em um lugar plácido onde a qualidade de vida é ótima, por quê vou viver a vida das metrópoles? E, pior sem as vantagens que elas oferecem como teatro, museus, cursos, sei lá o quê mais.

A bandalha dos lamaçais que antes ficavam escondidos do povo, agora são como reality show ou novela com capítulos a cada hora.
A vida de uma pessoa que atreve-se a ganhar muito  dinheiro em um país de miseráveis, com treze milhões de desempregados, casa própria indo pro brejo nos financiamentos  executados aos mangotes pelos bancos, o jogador de futebol derrapa na sorte e vende a alma para o diabo. Foi na onda dos debochados, importando prostituta astuta do Brasil para Paris, em hotelzinho semelhante ao da  beira de estrada, dos antigos. Com enredo enredado, a mulher colocou  corda no pescoço do jogador destaque da Seleção e puxou. Caramba ! Já foi o tempo em que ninguém importava-se . Estão comendo o fígado do gajo , afogando-se no ódio das frustrações subdesenvolvidas e inflando os egos dos advogados. Estes são como moscas na bosta de vaca. Não que eu tenha vivido no interior, em fazendas mas fiquei impressionada quando vi na fazenda do meu sogro e nunca esqueci.

Imagina hoje, João Goulart, quando vice presidente do Brasil,  indo a um prédio na Av. Atlântica, no Rio de Janeiro, atirar na fechadura do apartamento porque a vedete não abria a porta e dar de cara com o Garrincha semi nu, saindo do quarto da libertária?
E uma ordem do Poder Judiciário do Estado do Espírito Santo, em pleno anos setenta,  proibindo a entrada de mulheres, trajando calças compridas? Incluída a Justiça Federal. Já pensou o quebra quebra da mulherada  nos dias de hoje?

Já lá se vai os tempos em que ao homem era garantido que nada pegava, nem a paternidade. Hoje os golpes são engendrados com celular, gravando às escondias. A forra não tem limites.

Para quem acredita na reencarnação, a grosso modo porque não entendo patavina mas só de ouvir falar, essas mulheres encarnaram nessa geração para ir a forra de algo de vidas passadas. É a única  explicação para tanta coragem, exposição e busca de uma grana que vai levá-las ao plano superior. Se não na outra vida, nesta mesmo.

terça-feira, 4 de junho de 2019

Nuvens diferentes

                               
- Bons tempos quando tudo era bonito


Morreu um camarada que eu pensei ser um maluco quando ouvi uma música de sua autoria. Nem ouvi tudo porque senti-me mal com os termos, com as frases, com o discurso doentio e tóxico a Chernobyl.

O cara, MC Reaça, orgulhava-se de ser de extrema direita, cantou em campanha do presidente eleito . Mediocridade em estado bruto.  Parece que o Ministério Público de Pernambuco chegou a pedir suspensão de suas músicas por incitar violência e discriminação contra a mulher. Mas como é moda confundir liberdade  com libertinagem, ele  continuou a cantar horrores. Até que, mesmo casado, envolveu-se com uma mulher e quando ele disse que queria terminar ela disse que estava grávida. Sem raciocinar, avaliar a situação, o cara espancou a mulher. Pensou que a havia matado. E, o que ele fez? Pegou a moto, parou na beira da estrada e enforcou-se. Não sei como o fez porque não noticiaram mas está morto. Deixou esposa e mensagem, pedindo que a mesma cuidasse da amante e do filho.
Como funciona a cabeça de uma pessoa assim? Será que os pais não perceberam que o filho não estava bem? Ou tentaram conter um misógino de quinta grandeza e não conseguiram ?  Um extremista, gritando a quatro ventos sua doença e a família não faz nada? Os pais permitem que o filho chame feminista de cadela e coisa pior, ao microfone, para uma multidão? Ah, mas é funk e, para esse estilo, isso não é nada.

Paralelo a isso, vem a notícia que o jogador de futebol, estrela da Seleção e do esporte, estuprou uma mulher em Paris. E a moça faz um BO em São Paulo... Socorro! O que dizem é  que a moça está toda roxa depois de, no mínimo, um sexo selvagem.

Alguma coisa está acontecendo e precisa, urgente, ser estudado. A menos que sempre tenha acontecido e só agora ficamos sabendo... Acontece é que , no mínimo ler notícias é perigar não dormir a noite. Mesmo que sua vida seja tranquila e nem conheça essas jamantas.

Deixa prá lá. O mundo sempre teve esses energúmenos. Só que não tomávamos conhecimento.
O que resta é a música ordinária do MC Reaça que vai ficar para sempre na nuvem; ele e sua música. Em nuvens diferentes.

Não vou colocar músicas e fotos dessas duas peças. É muito deprimente.

Só por curiosidade: KLIKA


quinta-feira, 30 de maio de 2019

Dentro da cachola

                         


Existem expressões que alguém inventou e são repetidas à exaustão.
Muitas veem e vão, sem deixar rastro.

Uma delas é :
-Arrependo-me do que eu não fiz e não do que eu fiz.

Passa pela cabeça  que a frase  poderia  ser:
- Não me arrependo de nada ?




terça-feira, 28 de maio de 2019

Barbas de molho

                      

Dar palpites na moda feminina todo mundo dá. A partir do princípio que a mulher deve estar na moda, ficar antenada nos cortes de cabelo, no último lançamento das roupas, joelhos de fora, tudo  proposto pelos estilistas. Desde a endinheirada que pode comprar roupas caríssimas até a simplesinha que veste roupa em série. Maquiagem ? Estoura palpiteiro na propaganda e no palpite.

Por isso mesmo vou falar da moda masculina porque da feminina não precisa. E, especialmente do uso de barba grande,escondendo o formato do rosto, o desenho do queixo.

Para quem mora em um lugar de clima quente e úmido fica inviável barba grande. A moda vem da zoropa, onde a barba é quase proteção do frio, do vento a machucar a pele. E, está no top da moda.

Como consequência da barba a cobrir o rosto, no clima tropical, mesmo a de máquina um, aparecem brotoejas,  alergias e, pior, o mau cheiro. Fumante? Esquece. Um horror! O suor no rosto é inevitável e, para ir mais longe, namorar é impossível se não de um lado, o da outra. Não adianta disfarçar. Para manter uma barba sedosa não é em um clima tropical. Os rapazes tentam mas desistem com a coceira, o repuxo, o desconforto. Talvez uma barba rala possa vingar mas essa não conta. Dá igual sem ela ou com ela. Refiro-me a barba bonita, bem formada, bem masculina.
Tenho dois filhos adultos e que puxaram o pai, com  a barba bonita, fechada, bem posta. Mas  desistiram há tempos dos cavanhaques, dos bigodes, das costeletas. O mesmo se dá com os rapazes  circunstantes e agregados.
Uma conhecida, de certa feita, deitada para dormir, sentiu um odor estranho. Farejando no espaço, acabou no rosto do marido. Ele nunca mais deixou a barba crescer.

Então, a moda para os homens depende  do lugar, do clima e da compostura. Assim como para as mulheres.
É óbvio ? Nem tanto... Nada é obvio nessa vida.


- Depois reclama, que as mulheres só querem o seu dinheiro ...
                                            

Batendo cabeça

                                     

Interessante os analistas, os especialistas em política, em fatos ou acontecimentos políticos. Não têm o mínimo compromisso com as palavras. O que falam hoje é esquecido hoje. Os participantes de programas na televisão aberta estão fadados ao sumiço. Se antes haviam sabichões capazes de dar palpite sem paixão, hoje o medo impera. O medo da patrulha, pior do que a dos tempos da ditadura.

A manifestação sobre a importância da educação, dos cortes das verbas das universidades foram consideradas motivo para derrubar o governo. Não importa se a dinheirama, saída dos bolsos do cidadão e gastas sem planejamentos ou projetos, suportavam a bancarrota das palavras levadas pelo vento. Pois, ficar discutindo com estudante que não sabe nada e está na universidade para aprender é jogar fora palavras e dinheiro que não dá em árvore.

Chega a ser piada quando um estudante não pode fazer seu trabalho final de formando, contrariando qualquer tese ou pensamento. Nem mesmo criar uma terceira via, depois de analisar o que lhe foi apresentado. Tem que concordar com o já existente sob a vigilância de um professor escolhido para estalar o chicote. Direcionado, bem entendido.
Ao mesmo tempo, essa mesma estudantada pode ficar discutindo o sexo dos anjos no diretório acadêmico, pichando parede e fumando maconha. Improdutivo a perder de vista.

Lembro-me do meu tempo, em plena vigência do AI 5, quando tivemos aprovado  pelo diretor pedido de poder estudar em grupo em uma sala da faculdade, na Praça Afonso Arinos em Belo Horizonte-MG. Dali, discutíamos a matéria, fazíamos o relatório, quem iria datilografar, tirar cópia na gelatina,  e quem iria fazer a exposição. Tudo sem interferência do professor. Só depois é que a turma dava sua opinião, depois o professor, no final a nota. Bons tempos aqueles.
Talvez por não haver internet, computador  e impressora fôssemos obrigados a pesquisar em livros de grandes pensadores do direito, hoje relegados as poeiras das estantes abandonadas.

Os mesmos analistas que deram as passeatas contra cortes de verbas na educação como motivo de tirar o governo, entendem que os que saíram neste fim de semana para fincar pé nas mudanças custe o que custar, dão ao governo motivo para extrapolar nas decisões. Não houve briga, não se perderam na pauta de reivindicação, conforme as previsões mais otimistas.

Uma pena, porque mesmo preocupados com o que pensa o estrangeiro sobre o que faz o eleitor brasileiro não conseguem tanger a massa para o seu curral. O brasileiro insiste em não se importar com o que pensa o estrangeiro de suas exigências com  o governo. Será que o complexo de vira latas está nos deixando?