quinta-feira, 8 de setembro de 2016

As bibliotecas locais

                            Puxadinho das  zoropa .Foto tirada DAQUI                         


Os petralhas, sempre confiantes em manipular a verdade e os fatos, não contavam que esse país tão menosprezado pelos derrotistas, pudesse gerar autoridade com coragem para fazer o seu papel e cumprir a lei.Fazer história, construir um país, uma nação.

Um segmento de brasileiros, sai do país para estudar, construir um curriculum diferenciado e volta para trabalhar e produzir em nome da construção o Brasil. Outros saem pelas portas dos fundos e, de longe, atacam o Brasil mas na verdade estão atacando suas deficiências e suas derrotas como se o país fosse o responsável.

Ser pioneiro, ter vontade de ir além e fazer o que ninguém fez é componente do DNA da pessoa, assim como tirar vantagem e correr atrás dos resultados do que outro construiu. Talvez não seja bom nem um e nem outro porque a pessoa o faz por impulso desconhecido, sem querer, na razão de fazer o que manda alguma coisa superior.

Mas uma coisa é certa, esse pessoal que optou por outra cidadania, vivendo do jeito que gosta em outros países não deixará nada para as próximas gerações. É o dorme, come e defeca. Na segunda classe of course. Pior, em português porque não é inserido na sociedade local, fica sempre à margem, só se casa com gente de lá para garantir o visto permanente. Casinha ou ap? Sempre modesto e no nível dos emergentes do Brasil.

Agora, saiu uma decisão de governo na Grã Bretanha onde só será empregado o camarada que tiver passaporte inglês. Já tem neguinho que passou os últimos anos atacando o Brasil e os brasileiros, arrependido, voltando atrás, anunciando sua volta e .... Pedindo emprego!!!!

O Brasil precisa de quem tem garra, de quem sabe enfrentar as dificuldades e sair delas. E, com soluções próprias para ninguém entender a gente, mesmo.

Sugiro a esse pessoal que fala mal do Brasil e cospe em nossa cara, em português ou sotaque carregado, que frequente as bibliotecas públicas locais. Vai servir para aprender o novo idioma e saber como correu sangue nas terras por onde ele pisa e mora. E, mais, que não correu nenhuma gota do seu própro e nem de seus parentes.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Roberto Carlos e Alexandre Nero




Poderia tirar o diálogo anterior à interpretação mas, ficar, melhora o entendimento da própria. Mas , quem não quer ver papo furado , a música começa no minuto 2.58.

Para quem não é brasileiro ou mora fora do Brasil, Alexandre Nero é um ator de novelas da TV Globo e na ocasião dessa comemoração de fim de ano, interpretava um quarentão, Comendador, referido no início por RC e que  namorava uma ninfeta, representado pela ruiva ( Marina Ruy Barbosa ) que aparece jogando beijos para eles. É um grande ator e vimos que canta direitinho pois tem CD gravado e banda própria.

Esse dueto vai ficar para a história.
Por isso Roberto Carlos é o REI da música brasileira. Não se justificam as agressões de alguns. Mas, vamos descontar porque tem gente que não se conforma com a chegada dos portugueses em 1500.

Aproveitem o feriado ...

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Pirâmide de livros

Eu, em Graceland. ( Se quer ver maior, KLIKA na foto)
                                  
Fui convidada a participar de uma espécie de pirâmide de livros no Face. Por duas vezes. Topei. Recebi o nome dos que eu devia enviar o livro e enviei.
Tenho tantos livros que não cabem nas minhas estantes. Já doei muitos para bibliotecas públicas, deixei para trás nas mudanças que fiz. Doei para faculdades, arquivos públicos. Mandei pelo correio para quem eu percebi que gosta de ler. Alda, minha amiga de décadas, deixou caixote com livros aqui em casa e eu passo pra frente. Não sou acumuladora, não gosto de coisas paradas dentro de armários ou nos cantos. Jogo fora, não guardo nada. Quando eu morrer vão jogar fora sem sequer olhar o que é. O melhor até seria se meu cérebro só tivesse armazenado o que fosse mais fácil para eu viver feliz e apagasse tudo que me dá saudade ou sofrimento. Já falei com meus filhos que no fundo do meu caixão, embaixo de mim, podem colocar os discos de Elvis, as fotos, as revistas porque para ele meu caixão vai ter gaveta.

Eu soube que os fulanos que eu mandei os livros, fruto da pirâmide do Face, os receberam e não é gente ignorante. Mesmo porque toparam participar da brincadeira. No entanto, nunca recebi livro algum e, pior, nenhum dos que recebeu, com endereço de remetente e podendo procurar minha página, mandou sequer uma figurinha de obrigado.

Depois reclamam da vida, do governo e deitam cátedra sociológica, moral e ética. Cínicos !

Vão ver se estou na esquina!!!!

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Garrote vil em praça pública

               
Quando alguém poderia pensar que funcionários do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica não pertencessem à casta gloriosa desse país? O sonho de tanta gente para passar nos concursos desses bancos e viver sem preocupação o resto da vida, era ideia certeira de muita gente. Quando Márcio, nosso vizinho passou no concurso de Banco do Brasil, sentiu-se tão importante que nunca mais cumprimentou nenhum de nós, mais ou menos da sua idade.

Agora, fico sabendo que trabalhar lá dentro nunca foi fácil, que tinha cupinchas, perseguições, horas extras não pagas. Que haviam suicídios em quatro por ano e chegou a  quatro por mês por ocasião dos governos FHC e Collor, quando, a título de Planos de Adesão, obrigavam muitos a aderir sem que, na verdade tivessem vontade. Que muitos que aderiram, deram com os burros n´água.
Descobrir que aquela pose, aquele tratamento dado como se fossem os tais, era miragem não era verdade e proviam de nós, e, talvez, eles sequer  soubessem o nosso pensamento.

Quando os Fundos de Pensão começaram a investir em fundos de investimento, comprar ações da Petrobrás e do escambau, eu achei que nadavam em dinheiro, sabiam o que faziam. Eu sempre acompanhei porque invisto em fundos de renda fixa e preciso aprender sempre o que se passa, muito embora eu não consiga aprender sequer dez por cento. Mas sei que dinheiro não aceita desaforo e não dá moleza para quem não sabe poupar e gerir o que tem. Sei que, só fica rico nesse país quem  ganha em alguma loteria, trafica armas e drogas, incluindo a bebida alcóolica e cigarro ou mergulha na corrupção. O resto pode ser miragem e a falência de supostos milionários não deixa margem para dúvidas.

Mas, o que os petralhas fizeram com os Fundos de Pensão de oito estatais não tem parâmetro. Essa gente merecia a tortura em praça pública, com garrote vil e a cada apertão o povo gritar palavras de ordem.
Pensar que ainda há gente que defende essa corja pútrida, a vergonha da honra e do mérito. É gente que não consegue ver o que está ao lado mas decorou catecismo e repete sem pestanejar. E, pior, insiste em atrasar tudo, o mundo, a civilização desde 1917. 

Não sabe? Então prepare-se:  KLIKA

domingo, 4 de setembro de 2016

Mulher e mulher

- Uia !
                                                    

Como hoje é domingo e as pessoas dão uma pausa nas contestações queria especular porque acham que eu sou homem, no mínimo sapatão. Não sei se isso acontece com outras mulheres.
Quando meu irmão dizia que era o único irmão entre cinco irmãs e alguém rebatia:
- Você tem cinco irmãs?!
Ele respondia:
- Isso na certidão de nascimento ! 

Papai tinha oito irmãos. Uma vez, reclamei com ele que estavam me chamando de general no meu trabalho e ele disse que eu devia estar satisfeita, tinha sido promovida pois  vovó Umbelina, sua mãe, era chamada de sargento. 

No Face não é raro ser tratada no masculino, quando alguém rebate um comentário meu. Depois que eu editei, nessa semana, que sou mulher, no topo da minha página, recebi uma mensagem de um homem dizendo que sempre pensou que eu fosse homem. Caramba!

Não fomos criadas para ser femininas, nenhuma de nós o é. Papai dizia que só veio saber que mulher come como homem depois que crescemos. Porque na frente dele, nos tempos de rapaz, as moças comiam como passarinhos e ele ficou espantado quando viu, em uma festa, pela greta da porta, uma moça comendo muito na cozinha.

Nossa educação foi tão dura quanto a do meu irmão. O pau comia e jamais ouvi frases do tipo , mulher não faz isso ou aquilo. Um exemplo é que, com dez anos fui deixada sozinha, na porta da Secretaria de Segurança, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte/MG para tirar o Atestado de Boa Conduta ( !! ) para fazer o exame de admissão no Instituto de Educação. Anos mais tarde, eu fiquei pasma quando vi um colega meu na Faculdade de Direito da UFMG, fazer a renovação da matrícula para o terceiro ano, acompanhado do pai. Desde os  meus 14 anos papai não fazia renovação de matrícula para mim!

Uma vez na faculdade, eu estava no quarto ano, fiz o quarto e quinto à noite porque trabalhava de dia, uma colega veio me dizer que um rapaz do terceiro ano estava dizendo que eu era sapatão, que nunca ninguém havia me visto com algum homem. Eu nunca namorei, paquerei, flertei, sequer via qualquer rapaz na faculdade sem que fosse como um igual. Nunca passou pela minha cabeça ter alguma coisa com advogado. Meu negócio sempre foram os engenheiros porque traziam novidades diferentes de mim, na forma de pensar e ver o mundo. O que eu ia fazer com um homem com pensamentos e inteligência semelhantes aos meus? E, nunca gostei da postura debochada do advogado e do médico. Gostava mesmo é da mentalidade de concreto armado do engenheiro, como diziam os estudantes de medicina.

Eu não podia permitir que um cara dissesse que eu era sapatão porque se isso espalhasse poderia trazer-me problemas. Isso, lá pelos 1970. O cara era amigo de um ex meu, que eu tinha tido um namorico de férias alguns anos antes e, mesmo apaixonadíssima por ele, não foi pra frente. Não sei se ele baseou-se em que minhas conversas com o ex eram sobre política, sociologia, literatura, que eu não lhe dei intimidade com um mês de namorico, sei lá, e que o cara me havia dito que comigo ele pisava em ovos. Nunca saberei. O fato é que eu o abordei no corredor, pedi a ele que fôssemos até mais embaixo, na Praça Afonso Arinos com Avenida Bias Fortes, em Belo Horizonte/MG porque eu queria falar com ele assunto muito sério. E, ele aceitou, todo fagueiro e sorridente. Lembro-me do sorriso desaparecer do seu rosto quando na virada da rua, sem ter ninguém por perto, eu o peguei pela gola da camisa, num cara a cara que até perdigoto espirra no rosto, e disse a ele, que se ele pensava que eu era sapatão, que soubesse que eu era muito macho para dar uma surra nele na porta da escola se ele continuasse a falar mal de mim. Que nunca mais falasse nada de mim. Agisse como se não me conhecesse. Que a partir daquele dia mudasse de lado quando passasse por mim. Ele não disse nada. Nada mesmo. Voltamos para a escola e ele nunca mais me olhou no rosto e passava rápido por mim.

Na mesma ocasião, quando eu dava aulas em uma escola, para crianças de sete anos, o namorado de uma outra professora dizia que eu era sapatão, que eu não tinha namorado. Jogava isso na minha cara, com sorriso debochado, sem que eu lhe desse a mínima intimidade para tal. Ele não sabia nada de mim. Talvez porque eu tinha um sapato de  camurça azul devido a música de Elvis, Blue suede shoes, e era um sapato fechado, talvez masculino que papai comprara para mim. Mesmo ele me vendendo muitas pulseiras de prata que ele trazia da cidade de Tiradentes para vender. Eu não levei em conta porque era um traste, um idiota, um medíocre absoluto mas ele parou de dizer isso quando eu o encarei no portão da escola bem firme nos olhos e com todos estes julgamentos, que eu fazia dele, saindo pelas córneas. Nem sei se parou de julgar-me  ou outra pessoa da escola. Eram uns bobos que estariam e estiveram na minha vida de forma ligeira, temporária e eu não tinha nenhuma ligação com nenhum deles que não fosse naquele local e hora.

Já cheguei a pensar, por outras ocasiões em que me fizeram esse julgamento, se eu era mesmo sapatão mas tenho tanto horror a mulheres, que sequer as abraço para o peito não encostar no meu. Como diz uma amiga, Sandra, não entramos em elevador que só tem mulher só para não correr o risco de sentir o cheiro delas. E, quem supita só de olhar para um retrato de Elvis Presley não pode ter nenhuma duvida que é mulher. Uia !

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

A Festa da Ilha Fiscal, não acabou

- Braçadeira de escravos da elite.
                      
Quem por aqui trafega, com o gosto de ler pensamentos alheios, inclusive  para fortalecer o seu próprio, sabe o que penso sobre o Poder Judiciário e seus afins. Por advogar desde estudante, com Carteira de Estagiário, não posso estar tão errada nas minhas observações.  Desde 1970. É pouco?
É óbvio que o Brasil é muito grande e não posso generalizar. Ainda mais que moro em um dos estados da federação mais atrasados do país. Culturalmente é uma negação absoluta. Se você mantiver uma conversa por aqui, a pessoa é de fora.
Também, é certo que há esforços para tirar o lugar do marasmo e o desenvolvimento foi imenso desde que aqui cheguei. Longe de mim querer desmerecer qualquer coisa. Mas é que vim do estado considerado o mais culto do país e sua educação está em primeiro lugar na escala de avaliação. Não por mérito absoluto mas, como dizem por lá, não tendo praia o que resta é ler. Estudei direito com as melhores cabeças, na UFMG, a única escola de direito de MG e comecei cedo a praticar a profissão em Belo Horizonte/MG.

Depois que vim para o ES, precisei estar em dia com o direito porque haviam mais três mulheres a advogar, formadas na federal, a única escola da época.
No meio de homens, lá estava apenas eu. As outras sequer atreviam-se a participar de nada.  Muita discriminação.Talvez espanto.
É verdade que haviam inscritos na OAB/ES pouco mais de mil advogados e a minha transferência de seccional foi a primeira enquanto em MG haviam quase vinte e um mil inscritos.

Tudo isso é para vocês acreditarem em mim quando eu digo que juiz tem certeza que é deus, que não cumpre prazos, que advoga dentro do processo, que  encontra teses terceiras ou quartas que não fazem parte dos argumentos processuais. Que é vingativo, maldoso e protege os interesses havidos nas petições de ouvido e dos amigos. Piorou muito desde que comecei porque naquele tempo juiz dava sentença em audiência e não havia computador nem assessor. Hoje é sine die e o juiz ainda diz que vai demorar porque ele vai tirar férias e só volta no mês que vem. Um mera ação declaratória leva dois meses para haver decisão em urgência e por assessor. Querem aumento, ganham fortunas e, a maioria trabalha meio expediente. Como pode?
Entram em greve por melhores salários enquanto um médico do SUS recebe cento e setenta reais por uma cesariana, cinquenta reais por uma operação na coluna, dois reais por consulta em trabalho exaustivo e diário, diante do caos da saúde.

Agora, Sua Excelência o presidente do Supremo Tribunal Federal, jurado em defender a Constituição Federal, às escâncaras, na cara da nação, aos olhos do mundo decide contrário à letra da lei. Rasga a Constituição da República Federativa do Brasil, em já havendo decisão anterior do próprio tribunal e sem vergonha, sem pejo, à sombra dos seus cabelos brancos trazidos com a idade e das décadas de trabalhos prestados ao direito, vivendo sua vida de nababo às custas do dinheiro do povo miserável e sedento de justiça desse país.

Depois, os comunistas falam que a elite desse país é burra, venal e indiferente aos seus deveres para com a nação e vem algum imbecil contestar. Essa é a verdade nua e crua. O rastro de crimes cometidos por essa gente inviabiliza a construção de uma grande nação. Dá náuseas, tira a esperança, mina as forças de quem é honesto e trabalhador. Traz aos olhos e na alma o pranto da dor da desesperança.

A prisão é pouco para essa gente. Deviam sofrer as penas do garrote vil e em praça pública. Acho melhor tomar tento, porque o Brasil está com duzentos e seis milhões de pessoas, a gentalha reproduz muito mais que a elite e, entre estes pode estar nascendo o líder que vai colocar um ponto final na Festa da Ilha Fiscal.


Importante: Mero assessor  comanda as decisões do Presidente do STF e decide: KLIKA

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Tratamento desigual para direitos iguais

                      

Afinal, Dilma Rousseff caiu. Depois de meses de julgamento com os olhos, de parte da população, voltados para o desfecho. O povo que trabalha, não quer falar no assunto. Não acredita. E, se não pode fazer nada o que vale sua opinião? Se seu voto e sua esperança são manipulados pelos poderosos, resta a planície.

O desfecho, com os acordos e conchavos na calada da noite, mostrou que os donos do poder fazem o que querem.
O impeachment não nasceu no Parlamento. Nasceu das manifestações do povo nas ruas e a duras penas. Concretizou-se em ação de dois advogados. Foi que foi, com políticos tirando linha, aparecendo mais do que deveriam, aproveitando da divulgação superlativa para dar o seu recado. Os que possuem retórica avançada e sabem falar para as multidões fizeram a festa.

No final, virou briga de saberes jurídicos, de jogo de palavras do texto da lei, de prevalência de quem pode mais, do dar um jeitinho, de pegar os senadores confiantes de surpresa. Quem pode mais, pode menos?

Sinto o desalento nos meus conhecidos. Ninguém comemorou. Todos querem paz para trabalhar, tocar suas vidas sem precisar depender dessa corja bandida que tem assegurado o seu gordo cheque no fim do mês.

Mais um ex presidente assume a presidência da república. Mais um, cujo afastamento deixa feridas em quem estava satisfeito com os seus atos. 
Não digo que Dilma decepcionou porque ela nunca foi nada a não ser ocupante de cargos públicos sem ter feito concurso público. Nunca enfrentou eleição nem liderança partidária. Quando no poder não soube fazer política que é uma das coisas mais difíceis entre tantas profissões que exigem muito preparo e saber. Não é sábia, não é generosa, não tem astúcia e visão do futuro. Ela é comunista e como tal tem cartilha decorada. Sua verve guerrilheira foi camuflada enquanto lhe interessou mas ressurgiu das cinzas para reagir as agressões pessoais e políticas. É cria do Velhaco, sabidamente astuto, esperto e venal. 
Dilma não é desonesta , é incompetente.E, subserviente agradecida ao Velhaco. Quem ocupa um cargo dessa envergadura corre o risco de acreditar demais em assessores e cair em arapuca. Ela caiu. Demais. Quem dava  e dá as ordens, quem comanda com pulso firme  era e é ainda o Velhaco mais velhaco produzido por este país. Nesse estágio da vida política de Dilma, que começou com a sua indicação para a presidência e acabou com sua queda, ela está entregue para as baratas. É anjo caído, fósforo queimado. Daqui pra frente representa cachorro morto para o partido e para o Velhaco. Quiçá para os políticos que ela pode oferecer perigo, abocanhando seus cargos eletivos.

Pra mim ela ocupará cargos públicos enquanto  precisar  usufruir de foro privilegiado no enfrentamento de possíveis ações de responsabilidade, nomeada aqui ou acolá. E, usufruindo da condição de ex presidente com todos os ganhos e benesses, acumulados com os vencimentos de eventuais cargos ocupados para fingir que trabalha ou exercer seu temperamento autoritário e grosseiro com os demais.

O pior é ver que a mulher continua em defasagem com o homem e assim ser considerada . Não verei homens e mulheres com o tratamento dos mesmos direitos. Infelizmente, morro antes.
O homem, quando pode decidir; ou assume a sua  indiferença, ou aplica a violência ou oferece o beneplácito pela convicção da inferioridade feminina. Vimos isso na comparação entre Collor e Dilma. Foram implacáveis com Collor e condescendentes com Dilma.

Boa análise do direito desmembrado da Constituição. KLIKA
Acertei: BINGO! KLIKA

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Nenhum blá-blá-blá

                      
Já foi o tempo em que eu participava das reuniões políticas que varavam a noite e eu nem percebia. Talvez porque eu era uma espectadora sedenta em aprender. Queria ser política. Na sessão do Congresso em que a Constituição de 88 foi votada eu queria estar lá. Participei de reuniões incontáveis para mandar sugestões e muitas delas foram aproveitadas. Não eu pessoalmente mas dos grupos dos quais eu fazia parte.

Os debates para o afastamento de Dilma Roussef vararam a noite. Não tive tempo para acompanhar durante o dia. Não tenho mais paciência e nem interesse em ouvir tanta coisa sem nexo, jogada no ar, palavras sem nenhum compromisso com a verdade mas   com os votos que levaram o senador até ali. 
Mas à noite resolvi cumprir minha obrigação com a história.Os senadores desfilaram em ordem exposta no painel e, chamados pelo presidente da seção, foram prolixos, perderam-se em contradições, usaram tempo em demasia. Um deles confundiu Conjunto da Obra por Conjunto da Ópera, expressão cunhada por um dos senadores do ES.

O último foi Romário. E, para ser bem clara, foi um dos  melhores deles. Não se perdeu em blá-blá-blá, foi discreto, direto, prático e tratou do que interessava, o crime de responsabilidade que levou a presidenta ao impeachment. Sem vícios de retórica, deu impressão que corre por fora. Mostrou seriedade, não estava ali para brincar  nem fazer dribles ou firulas. Interessante é que ele está controlando seu forte sotaque carioca, procurando falar o esse sem tantos xxxxiados. Surpreendeu e sua voz deve ser interessante para a democracia, visto que é fundamental que o parlamento tenha representantes  de todas as camadas e interesses nacionais.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Seria bipolar ?

O ator MAA. Seu  personagem volta-se enquanto é  baleado pelas costas.

Eu gosto de fã clube. É formado por um grupo de pessoas que se junta em torno de algum artista. Nesse lugar trabalham com o que chega através da mídia ou dos assessores, que soltam o que lhes convém.
Geralmente, escondem as doenças e transtornos sofridos pelos artistas e  só chegam completamente com a notícia de sua morte. São como nós, com suas inseguranças, doenças e traições de amigos, parceiros, empresários espertinhos. A vida não é fácil para ninguém.

Atualmente estou acompanhando as fofocas sobre o artista Mehmet Akif Alakurt porque chegou até nós com a novela Sila e o que tem publicado no Youtube. Então, não é nada bom saber que ele não tem equilíbrio e força para enfrentar os invejosos, os medíocres os que não aceitam que o artista queira ter sua independência para criar.

Vi um documentário sobre o filme O Beijo da Mulher Aranha, onde o diretor , Hector Babenco, relata como escolheu o elenco, como buscou tirar o máximo de cada um. Especialmente  William Hurt, porque ele teve que fazer dois tipos no mesmo papel e durante a história. O  ator reclamou, muito nervoso, que Babenco queria comer sua alma. O ambiente ficou tenso mas o ator seguiu as instruções do diretor e foi brilhante.

Entretanto, o que chamou minha atenção foi Babenco  dizer que em todo ambiente de filmagens é sempre cheio de irritações, questiúnculas, discordâncias e ranhetas. Que o diretor consegue tirar tudo de um artista que questiona e reclama porque este quer acertar e está com a adrenalina do filme.
Tudo isso é para dizer que MAA entrou em parafuso e, dizem, que foi colocado na geladeira por reclamar e exigir demais, achando-se estrela.

Eu só queria saber como um artista é encostado quando dá audiência, dá retorno, tem sucesso no mundo todo. Como pode um ator ser encostado porque exige melhor condição nas roupas desleixadas pelo roupeiro ou não gosta quando os  outros atores não chegam  na hora certa e prontos para as gravações. No Brasil esse tipo de artista é tratado a pão de ló. Ah, esqueci que a Turquia não tem artista internacional, é principiante na teledramaturgia  e sequer é uma democracia.

Que MAA encontre a maturidade para continuar mostrando seu trabalho. Tomara que não  seja bipolar. E, aprenda que em toda profissão tem aqueles que tentam dificultar, que querem nos ver pelas costas. Que seja mais tolerante, menos perfeccionista . Ser belo e mimado  não basta e o controle da sensibilidade passa pelo amor das fãs.

                                     @@@@@@@@

Nota: agosto de 2019. O homem não voltou mesmo. Mudou de vida. Ponto.
Sua novela principal, Sila, ainda passa no mundo todo. Tem fã clube pelo mundo todo, página nas redes sociais.
Exibe-se em egolatria e nada mais. Ainda bem pois é, sem sombra de dúvidas, o homem mais bonito do mundo.
E, melhor, deixa que o degustemos.


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Senador não é juiz togado

                                                            
Dilma Roussef tem poucas chances de não ser afastada do governo. Para muitas pessoas é difícil entender que seu julgamento no Senado, onde os senadores se dão de juízes, não é o mesmo quando ocorre com juízes togados. No Senado é um julgamento político. Obedece rito próprio e a interpretação dos atos que levaram a presidenta ao estado onde se encontra, pouco tem com as convicções dos  ritos dos tribunais.

Na verdade, estamos assistindo em escala maior o que se passou em várias oportunidades onde os petralhas acusaram alguém, algum dirigente, de responsabilidades por condução de terceiros mas mantidos honrados na sua essência.

O mesmo veneno que eles usaram desde 1981, quando surgiu o PT, agora os mata. Assim como matou muita gente, desonrou outras, cortou sonhos, planos, talentos Brasil afora. A tática guerrilheira de comer pelas beiradas, não importam os fatos mas a versão deles, repetir uma mentira à exaustão a torna verdade, voltou-se contra eles mesmos. Fizeram tantos inimigos pelo caminho, a descoberto e atoa, que esqueceram que os comunistas matam quem lhes opõe porque podem voltar-se contra eles. Eles mesmos não foram mortos pela ditadura e chegaram ao poder, explorando a miséria que não colocaram fim. Fizeram tantas vítimas do ódio, do dedo em riste, da difamação a pessoas indefesas e alheias às regras desse jogo vil, que o veneno empaturrou a bocarra sedenta de poder e dinheiro e cegou a ambição de escarro.

A Terra é redonda e gira sobre ela mesma. O hoje será amanhã. Quem não acredita que o amanhã existe, é substantivo comum e não começa com letra maiúscula porque não é próprio, veja a história acontecendo na sua frente.
Quem planta colhe e a vingança não é completa quando muitos partícipes, ainda caminham na lama. No dia em que sossobrarem todos, tudo estará completo e finito. A calma voltará naqueles que foram suas vítimas e não deu em nada.

sábado, 27 de agosto de 2016

A burca na zoropa

- Na  zoropa
                          

Quando eu fui à África do Sul, no momento de embarcar de volta para o Brasil, na Cidade do Cabo, não havia lugar no avião. Os paulistas deram um surto e exigiram embarcar a qualquer custo. Repetiam a frase mais ouvida por mim, durante a viagem em grupo:
- Quero tudo que eu tenho direito.

A guia ficou muito nervosa por não conseguir convencer alguns a ficar para trás. Eu só fiquei olhando aquele pessoal em um frenesi absurdo. Quando a guia perguntou se eu podia ficar para trás, perguntei como seria. Ela me disse que eu ficaria em um hotel e que embarcaria à noite. Que no horário da manhã o voo faria escala em Buenos Aires e o da noite chegaria pela manhã em Miami, baldeando para o Brasil.
Pensei no trajeto do avião indo e voltando, via Buenos Aires ou parar em  Miami, (  Sequer me perguntou se eu tinha visto para descer nos EUA e eu tinha)ficar  livre para andar pelas redondezas do hotel, na Cidade do Cabo e decidi. 

Fiquei  para trás. E, pouco depois, eu fui de taxi até um hotel. Conversei com o motorista que respondeu perguntas que a guia recusara. Ele me deixou no hotel e disse o horário que me pegaria à noite. No intervalo eu poderia fazer o que quisesse. Foi a parte mais proveitosa da minha viagem. Tenho casos únicos para contar. Mas vou ficar com a minha ida à praia.

Coloquei um biquini por baixo da roupa, peguei uma canga e fui para a praia a um quarteirão do hotel. Quando cheguei lá não vi nada semelhante às nossas praias. Areia suja e preta, pedra por todo lado e, em um pier de pedras, estavam mulheres e crianças totalmente vestidas de preto.
Parei na borda do passeio, pisei na areia pegajosa, olhei em volta e achei melhor ficar na sombra de uma árvore merreca e não ficar de biquini. Como eu ficaria de biquini em uma praia onde as pessoas entravam no mar ou pegavam Sol como focas, todos vestidos da cabeça aos pés?
Ainda mais com a cor de praia e com corpo de brasileira? Avaliei e pensei que seria falta de respeito, talvez até uma afronta, ou perigo de ser presa por algum atentado ao pudor. Sei lá, vítima de estupro porque há gente que pensa que  se uma mulher mostra o corpo quer ser estuprada. E, lá, chegamos a andar cercados de homens armados quando  na visita de um ponto turístico.

Agora li que na zoropa há uma discussão se as muçulmanas podem ou não andar em público com burcas ou véus cobrindo o rosto. E, que vão à praia vestidas.
Pena que eu não possa andar com burca. Pelo menos poderia sair de qualquer jeito e nem precisaria pentear o cabelo.

Cada coisa? KLIKA
Versão francesa/muçulmana do Vão Ter Que Me Engolir ? KLIKA





Nó em pingo d'água

                                    
Como na advocacia, muitos espertinhos escolhem a política na certeza que a melhor qualidade para o sucesso é a velhacaria. Esse tipo de conduta esconde a ignorância, a falta de neurônios e desfaçatez. Quem confia que compre. São os que seguram o desenvolvimento e sedimentam a ignorância.

Mesmo com a prova da OAB para impedir que  analfabeto jurídico possa exercer a profissão de advogado, os tribunais ainda ficam abarrotados de ações sem a mínima base legal, pelas quais espertinhos, em aventuras jurídicas, arrancam dinheiro de seus clientes.
O mesmo se dá com os políticos.

A democracia exige que todas as classes sociais tenham representação nos parlamentos e, com a falta de escolas e estudo, os espertinhos proliferam  como horda de velhacos.
Um deles chegou a presidente da república.
Sem ler um texto na vida, semi analfabeto mas com grande memória para armazenar o que ouvia a sua volta e a esperteza no grau superlativo, deu baile em muito doutor cheio de diplomas. Cansou de gritar, nos palácios do governo federal, a seus assessores engravatados e beócios, que ele nunca estudou mas tinha gente estudada em volta para trazer tudo pronto para ele. E, que fosse rápido.

Então, com esse desprezo pelos livros e pelos que nele buscaram saber e vendo que isso não valia nada quando se tratava dele mesmo, Luiz Inácio Lula da Silva, o Velhaco mais velhaco da história desse país, deu nó em pingo d'água.

Agora, que a casa caiu para ele e para os sabichões, levando de roldão o povo e o Brasil, que desatem o nó. Ele duvida que o façam. Continua rindo dos que ficaram debruçados sobre os livros enquanto ele arquitetava velhacarias.

Dilmanta fez o que pode e tinha competência. Se não tem nem um e nem outro, cobrem do Velhaco. Ele? Continua a comandar, e , fora da cadeia.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Violência feminina na política

Mulher violenta  em bate boca com o presidente do Senado.
                                     
Só para deixar gravado por aqui meu protesto por uma mulher, mais uma, a envergonhar por sua postura destemperada, grosseira e vil. Gleisi Hoffmann,  senadora da república pelo PT no julgamento do afastamento de Dilma Roussef.

O esforço em trazer a mulher para a política desaparece com a postura de Dilma Roussef , presidenta afastada e Gleisi Roffmann senadora da república pelo estado do Paraná. Ambas desonradas, mentirosas e grosseiras com os circunstantes. Não somam nada de positivo na política nacional.Vieram para atrasar o desenvolvimento do país, fazer vergonha para a busca da representatividade feminina. Mas, pior, fazer um papel que nenhum homem prestou-se, qual seja, gritar, vituperar, perder as estribeiras em pleno Senado Federal.

Eu já fiz política e sei que a mulher não tem tempo a perder com tanta zoeira inútil, com tanto diz que diz sem fim. Quando eu ia a uma reunião do Instituto dos Advogados Espíritosantenses  do qual fiz parte da diretoria ou da Ordem dos Advogados/ES do qual fui conselheira, quando a conversa não desenrolava-se eu pedia para resolver rápido porque eu tinha que estar em casa para colocar meus filhos pra dormir. 

Essa conversa fiada só atrasa o país, envergonha os políticos, afasta o povo honesto da política, atrai vagabundo, perde  a democracia.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Olé mulher rendeira

                             

Meu marido era arquiteto. Minha prima Sara, apelido Piti, disse-me uma vez que meu inconsciente me traiu quando ele disse que era estudante de arquitetura. Eu ia para a casa dela ( Tio Asplênio e Tia Dirte , ela irmã de mamãe) e ficava embaixo de uma mesa enorme onde os desenhistas faziam as plantas dos projetos porque titio era engenheiro sanitarista. Os armários de madeira e portas de vidros, estavam cheios de rolos de papel manteiga.O cheiro me fascinava. Ela disse-me  que não entendia porque eu ficava ali enquanto eles brincavam no quintal gigante e gramado.

Eu digo para meus filhos que, enquanto os reis fizeram palácios para as mulheres que amavam, o pai deles  fez uma casa para mim. Esta onde moro hoje. Quando ele perguntou-me como eu gostaria da casa eu lhe respondi que podia ser uma casa estilo mediterrâneo espanhol, branca, com a fachada bem simples que ninguém desse nada mas quando entrasse nela soltaria uma exclamação. Com poucas paredes e separação pequena entre a cozinha e a copa porque enquanto a pessoa cozinhasse, poderia participar da conversa de quem estivesse sentado na mesa. Que não houvesse nada que fosse estilo estadunidense ou afrancesado. Nada de vidros ou alumínio ou rebuscado.
O projeto só não é perfeito porque o lote é pequeno e irregular. Mas é exatamente como falei. Todos, que aqui entram, soltam uma exclamação. 

Na decoração tudo é brasileiro. As flores,sempre-vivas colorizadas, os jogos de mesa que Maria Inês mandou de Minas Gerais, as toalhas e as colchas que mamãe fez de tricô, no qual  era exímia, as toalhas de enfeite feitas pelas rendeiras do Ceará. As plantas as quais procuro seguir porque meu marido era paisagista também.Os detalhes, as retas e as curvas, os azulejos lembrando a dominação árabe completam detalhes na cozinha e na copa.O teto, com ventilação natural, de madeira, sobrepostos ao de laje na área interna. A única coisa que  ele não aprovaria são os quadros nas paredes mas eu não posso jogar fora os que estavam na decoração da nossa casa em Vitória/Es ou de Belo Horizonte/ MG.

Na festa de encerramento das Olimpíadas houve um balé, compondo as rendas do nordeste com uma rendeira no meio do palco. Foi belíssimo e não sei se os estrangeiros captaram a mensagem, se repararam na beleza da cena. As rendas do Ceará projetadas pela computação gráfica são  muito comuns e eu as tenho todas as que apareceram e mais outras maiores. Inclusive comprei uma, recentemente, para a casa do meu filho que ele decorou e não sabia o que enfeitar na mesa de jantar.

Eu sei que todo brasileiro, que por aqui passa, conhece essas rendas mas os estrangeiros precisam saber os detalhes e até adquirir uma beleza dessas quando aqui vierem. Eu até mandei uma para Moçambique, para uma blogueira quando ela contou que estava decorando a casa dela. 

O encerramento  das Olimpíadas, no estádio maravilhoso do Maracanã, serviu para divulgar nossas danças e artes, a alegria do brasileiro, a força do conjunto. Li que alguns comentaristas estrangeiros não entenderam bem o que se passou, embora tenham recebido, como todos, uma sinopse do que era projetado. A ignorância sobre o país é muito  grande porque a maioria é como o nadador mentiroso, acha que aqui só tem batuque e bandido. Do frevo, escreveram que é folclore !!!! Deixa pra lá. Quero dar destaque as rendas do nordeste e como foram mostradas nas dançarinas com suas roupas lindíssimas e na projeção de computador e que as tenho, todas, revesando  na decoração da minha casa.

Imagens precárias mas a única que encontrei KLIKA

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Destaque nos destaques

Thiago Braz
                                           
Thiago Braz e Isaquias Queiroz são os nomes das Olimpíadas Rio 2016 para o Brasil. Salto com vara e canoagem.
Não sei quais são os grandes nomes do esporte de outros países que participaram e não vou procurar. 

Estes dois estão fora dos nossos olhos, fora dos olhos das mídias hegemônicas e das modalidades que os queridinhos da pátria praticam.

Thiago Braz voou como um pássaro. Medalha de Ouro. Se tentasse altura maior conseguiria. Fez chorar o francês, campeoníssimo destronado, que não acreditou. Como todo francês, arrogante como ele só, desmereceu a vitória, ofendeu a torcida brasileira, não percebeu porque a América é chamada de Novo Mundo. Aqui, a adaptação ao novo é questão de sobrevivência.

Zoropeu não muda. Acostumado a impor seus costumes, teorias e práticas não sabe que brasileiro pouco se importa com filosofia importada e fica mesmo é com as suas. Mesmo que uma camada aculturada insista em aplicar nomes e perjúrios na massa ignara. Danem-se ! Aqui não tem platéia. Aqui tem auditório.

Na canoagem, veio o baiano da gema, Isaquias Queiroz. Sem importar-se com nada marcou suas metas; três medalhas.Pegou de surpresa os alienígenas e a mídia de viseira.

Parabéns gente!

                       

    

domingo, 21 de agosto de 2016

Jean Dujardin: Diferenças


Por que eu sei que esse ator  é europeu ?

Como eu sei que não é ator de Hollywood?

Observem bem ...

É natural no sorriso e na arcada dentária. Seus dentes são naturais. Não passou por dentistas que fazem de todos os dentes o mesmo teclado de piano.

Eu sei que muitos artistas de Hollywood mudaram seus dentes porque eram feios, mal alinhados e depois deram a impressão que todos as gentes daquele lugar já nascem com seus teclados de Steinway e sons.

Talvez tenham usado esse ator para fins escusos. Ele apareceu mais de uma vez na minha página. Não fui atrás porque gente ordinária se esconde com virus para atravessar páginas da net. Cuidado ! Impressionante!
Mas, na esperança que seja ele mesmo, quero dizer que o acho sedutor apesar de ser francês. Gosto de seus filmes e , infelizmente, passam pouco no Brasil.

E, tardiamente, parabéns pelo maravilhoso filme, O Artista, e o Oscar de melhor ator. Um ator que consegue fazer um filme, que todas as vezes que o vimos parece novidade, é uma grande conquista.

Mesmo em sendo arapuca e não seja ele, sou fã.

Quebrar a cara? Não tem preço

- Charge antes de começarem as Olimpíadas
Já sei, todos sabem mas vou deixar arquivado para o meu futuro. 
Gosto de escrever os sentimentos que não aparecem na mídia e, portanto, serão perdidos no tempo.
A mídia há muito deixou de ser arquivo para o futuro, onde um estudioso pesquisa para fazer sua tese. Tornou-se texto pago para atender interesses políticos de ocasião. Chegaram à conclusão que escrever pitangas ou esculhambar atrai mais leitor. Enaltecer os EUA e seus nativos ou o mesmo com a zoropa faz vender notícia e jornal porque seus leitores adoram não sentir-se o último biscoito do pacote. A malta injuriada não lê jornal.

Eu escrevi vários textos, protestando pelo pessimismo, pela falta da verdade na informação e pela ânsia de servir interesses escusos. Ficar bem com o estrangeiro, mostrando o Brasil e os brasileiros da pior forma possível. Só tomei conhecimento do que, realmente, se passava no Rio de Janeiro quando a TV Bandeirantes passou a transmitir programas sobre as Olimpíadas. Mostrou as mudanças, o que era feito, os preparativos, as pessoas, o entusiasmo próprio dos cariocas. 
                              
Quando veio a festa da abertura dos jogos, eu não fiquei espantada como percebi em muitos daqueles escrevinhadores das mesmas mídias destrutivas. Peguntei e pergunto quem é o guru dessa malta de haters que assola o jornalismo. Pensar que lutaram para ser obrigatório o curso especializado! 

Da mesma forma que mostraram um jornalismo falho, cheio de barriga, agora dão meia volta para mostrar os sucessos. Mas continuam deixando nas entrelinhas a biles destilada do fígado carregado de  drogas mentais.

Depois reclamam que ninguém mais lê jornal e choram pitangas pela falência de oráculos esquecidos nas bancas de jornais e com acessos limitados na internet. 


- Quebrar a cara dessa gente? Não tem preço.
                                    
Ele não desculpou-se mas repetiu discurso decorado. KLIKA
                                     

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Doença contagiosa

                        
Há males que veem para bem. Talvez o episódio dos nadadores mentirosos, dos EUA, sirva para o estrangeiro perceber que o Brasil tem civilização, que brasileiro não é como Zidane, Stallone e Robbie Williams disseram em entrevistas controvertidas, como exemplo típico do pensamento alienígena. Que não somos como os índios da época  do descobrimento quando sorriam enquanto eram injuriados, recebendo miçangas como presentes, dançando samba ou quicando bola em terreno baldio. Todos incultos, a não ser aqueles que conseguem esmolas para estudar com eles. 

O número de injúrias sofridas em nossa cidadania, de forma generalizada, tem mostrado  o tamanho da difamação de que é capaz a mídia estrangeira  e parte do estrangeiro. Com as Olimpíadas a coisa estourou de ponta a ponta. Gifs animados com atletas da natação ou canoagem vomitando bosta, surgiram aos montes. Pessoas sendo assaltadas por qualquer dá cá aquela palha foi o ganha pão de muitos jornalistas e piadistas estrangeiros. Aqueles brasileiros, vítimas de uma doença medonha chamada Amo Falar Mal do Brasil, repercutiram qualquer notícia, denegrindo todos, desde o ribeirinho do Amazonas, até o cuteleiro dos pampas gaúchos. Foram meses e meses de injúrias de todos os tipos.

A mentira dos nadadores estadunidenses é apenas o resultado da certeza introjetada no cérebro de quem só lê jornal ou vê televisão. O que foi mostrado é exatamente o que um segmento de ignorantes pensa sobre o seu próprio país. Agravado com os pronunciamentos de repórteres sem curso acadêmico, que fizeram carreira, gritando qualquer coisa que lhes vem na mente e tornados oráculos do direito penal pátrio. As aberrações jurídicas faladas nos programas datenóides é de arrepiar qualquer acadêmico de direito que jamais passará em algum concurso que envolva leis.

Os nadadores mentirosos  são nossos conhecidos dos filmes de Hollywood para adolescentes: Atletas, universitários, arrogantes, bonitões, bem nutridos, namorados da Chefe de Torcida, brigões com os colegas mais fracos, mentirosos quando se trata de defender os valores estadunidenses ou seus interesses de poder.

O episódio mostra o que pensamos deles mas quebraram a cara porque não aconteceu  como o que eles pensam de nós.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

- Sabem com que estão falando?

Os macacos do Brasil
                       

Para quem defende que os EUA possuem leis aplicadas de forma igualitária para todos, só resta a piada.

Sabemos que lá tem os amigos do rei. Os brasileiros, cidadãos de segunda categoria que vivem por lá, são tratados com dureza porque atrevem-se a mudar de nação e  querer ser como um nativo. Pensam que todos são tratados como eles, escória atrás de esmolas dos ricos. Tal qual a diferença do pobre que trabalha na casa de gente comum e do ricaço no Brasil.O segundo se acha superior. Oh céus!

Ontem mesmo  vi um filme com Denzel Whashington onde um campeão de boxe foi preso por vinte anos sendo inocente. Tudo como perseguição racial e para que delegado, promotor e juiz fizessem carreira, visto que por lá são todos eleitos pelo povo.

Nessa semana da Olimpíada Rio 2016, atletas da natação da equipe dos EUA, simularam ter sofrido assalto a mão armada, em Falsa Notícia de Crime, com extorsão da PM. Descoberto o engodo, foram  impedidos de sair do Brasil até apurar a verdade.

Pois a imprensa daquele país disse que o Brasil é uma bagunça, que não vale nada mas dá mais valor a uma mentira, que tiros dados em ônibus. Que uma notícia falsa de crime é uma bobagem a não ser levada a sério. 
Esse pensamento não é bastante petralha? Não é assim que pensa o bandido chulé? Não é isso que queremos mudar? E, não existe o argumento que A Grande Águia é o exemplo a seguir com sua visão igualitária  de que todos são iguaizinhos perante a lei? Nos EUA não existe proteção a poderosos?
Não é a repetição abominável que queremos riscar da nossa sociedade:
- Sabem com quem estão falando ?!

Essas Olimpíadas já valeram ponto a ponto. Muitas máscaras caindo. Foi mostrado a cara imunda dos arrogantes que chegaram aqui e pensaram que vivemos como nos tempos do descobrimento, em ocas, com saguis pulando e fazendo xixi nas nossas cabeças.

A mídia daquele país está  horrorizada, senão espantada  ao descobrir que brasileiro tem amor próprio, orgulho de o ser, que não admite ser desancado na sua cidadania. E, a certeza que somos macacos de circo, prontos para dançar samba e jogar bola para o zoropeu, à vista de uma moeda jogada a seus pés.

E não é que a Embaixada dos EUA divulga, imediatamente, que um grupo de atletas doaram aparelhos de ginástica para uma favela do Rio? 

São asquerosos.

Não leram ? Então klika 

Detalhes? KLIKA A

Genética do infeliz

                          

Como é difícil ser feliz !
Ou será que existem gens ativados ao superlativo, da tristeza, da constante infelicidade?

A mãe dessa moça Tina Onassis, era a tristeza em pessoa. Uma infeliz ambulante até que se morreu.

Não existe uma foto dessa moça com qualquer vestígio de alegria e felicidade.

E, onde está a felicidade do ser humano? Como fazer para ser feliz quando se tem tudo?

Será que é por isso que dizem: 
-  Pobre ri atoa.