As regras da economia adotadas pelo Brasil não distribui renda mas ilusões de igualdade social. Fazer dívida para comprar inúmeros produtos produzidos fora do país não gera riqueza. Pelo contrário, gera uma população sessenta por cento endividada, indústria desbaratada, comércio falido, negócios que não prosperam, doze milhões de desempregados e infraestrutura ruindo.
Os ex pobres que governaram o país nos últimos anos tiveram as mesmas práticas dos ricos de origem, qual seja, gastança sem limites e vontade de ter cada vez mais. Os ricos que ocupam os cargos públicos tratam a coisa pública como se fosse coisa privada. Não conseguem entender a diferença ou por ignorância ou porque o uso do cachimbo faz a boca torta.
Como país pobre, governado por ricos, quem decide não sabe agir como pobre. Gasta como se país rico fosse. Considera a vida privada simples e dentro da economia do país, reflexo no todo, incapacidade de ter ou desfrutar da vida. O stritu sensu não se aplica no latu sensu ?
Assim, embora o governo Temer tenha cortado verbas, cunhado a PEC 241 que limita gastos no que arrecada, impondo garrote nas finanças públicas, fez ontem, dia 07/11/2016, uma festa para os sambistas cariocas com o preço de quase seiscentos mil reais. Pagou Fafá de Belém quinze mil reais para assassinar o hino nacional. Qualquer grupo estudantil cantaria melhor e de graça.
Portanto, se os donos do poder não souberem poupar verbas aparentemente pequenas e que na somatória é importante e gastar com planejamento e sem desperdício, vai ser difícil sair da lama. Por coincidência , na mesma data, fez um ano a lameira da Samarco, varrendo pedaço da cidade histórica de Mariana em Minas Gerais. E, não está fácil começar de novo.
Ups: KLIKA
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