Morreu Teori Zavaski, ministro do Supremo Tribunal Federal. Na boa, o melhor dele era o seu nome. Que pais criativos tinha esse camarada! Garanto que o ajudou muito na sua trajetória profissional.
Depois de morto, os colegas de toga disseram que ele era um juiz técnico e imparcial. Quanta bondade para descrever um tendencioso magistrado que colocou na rua gente suspeita. Dava medo se o processo do Lula caísse em suas mãos.
A aeronave que caiu e matou, inclusive o dono e duas mulheres, trazia de volta um ministro que passou o fim de semana em um hotel ligado as falcatruas petralhas. A namorada do senhor viúvo era gerente da joalheria onde o ex governador Sérgio Cabral, trancafiado na prisão de Bangu/RJ, fazia compras de jóias a preço super faturado.
Com mais de setenta processos para relatar até o fim de janeiro, ligados a acusados em delação premiada da Odebrecht, em vez do magistrado da alta corte nacional estar confinado no saber e nos estudos, estava passeando em lugares indevidos.
A viagem foi feita enfrentando a chuva e a ventania. Como sempre essa gente corre de lá prá cá e não pode esperar. Um conhecedor da aviação, do piloto e do lugar do sinistro, disse que foi uma tesoura de vento.
Entretanto, essa gente tem certeza que está acima do bem e do mal. Afinal, ganhou todos os pontos de nó que deram na vida. Mas é o bastante para ter certeza que quando morrem foi traição da vida, complô de inimigos ou assassinato político.
Tem avião derrubado e que morreram centenas de pessoas e ninguém duvida que foi sina. Mas se mata um aventureiro da vida e da morte só pode ser morte matada e não morrida. Tá!!!
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