terça-feira, 8 de novembro de 2016

Quanta lameira

                                     
As regras da economia adotadas pelo Brasil não distribui renda mas ilusões de igualdade social. Fazer dívida para  comprar inúmeros produtos produzidos  fora do país não gera riqueza. Pelo contrário, gera  uma população sessenta por cento endividada, indústria desbaratada, comércio falido, negócios que não prosperam, doze milhões de desempregados e infraestrutura ruindo.

Os ex pobres que governaram o país nos últimos anos tiveram as mesmas práticas dos ricos de origem, qual seja, gastança sem limites e vontade de ter cada vez mais. Os ricos que ocupam os cargos  públicos tratam a coisa pública como se fosse coisa privada. Não conseguem entender a diferença ou por ignorância ou porque o uso do cachimbo faz a boca torta.

Como país pobre, governado por ricos, quem decide não sabe agir como pobre. Gasta como se país rico fosse. Considera a vida privada simples e dentro da economia do país, reflexo no todo, incapacidade de ter ou desfrutar da vida. O  stritu sensu não se aplica no latu sensu ?

Assim, embora o governo Temer tenha cortado verbas, cunhado a PEC 241 que limita gastos no que arrecada, impondo garrote nas finanças públicas, fez ontem, dia 07/11/2016, uma festa para os sambistas cariocas com o preço de quase seiscentos mil reais. Pagou Fafá de Belém quinze mil reais para assassinar o hino nacional. Qualquer grupo estudantil cantaria melhor e de graça.

Portanto, se os donos do poder não souberem poupar verbas aparentemente pequenas e que na somatória é importante e  gastar com planejamento e sem desperdício, vai ser difícil sair da lama. Por coincidência , na mesma data, fez um ano a lameira da Samarco, varrendo pedaço da cidade histórica de Mariana em Minas Gerais. E, não está fácil começar de novo.

Ups: KLIKA

domingo, 6 de novembro de 2016

A gratuidade da cidadania

                      

Se você não exerce cargo público de comando, acobertado por toda sorte de proteção como se intocável fosse, não caia na armadilha de ser contra a PEC que regula os atos dessa gente.

Não tem nada com política de direita ou de esquerda a discussão da aceitação de regras que delimitem claramente os atos e atitudes de um profissional que tem poder de polícia. 

A agressividade na defesa de benefícios, da intocabilidade, dos poderes sem limites baseados única e tão somente no bom senso do detentor do poder, não pode prevalecer. Essa balela que a lei basea-se no bom senso é mentira. Ainda mais em um país formado às portas abertas, com gente defenestrada de outros lugares onde peneiram quem entra e quem sai. Muito mais em uma nação que mantém o índice de analfabetos funcionais em mais da metade da população e coloca no pedestal que tem capacidade de passar em concurso público. Por isso, o sonho de passar em concurso público é tão disputado. Ao ser aprovado uma pessoa tem o aval de ser mais inteligente e mais capaz do que os outros mortais. Daí, o bom sendo vai para as calendas gregas. Como se as doenças e síndromes fossem patrimônio das gentes sem diploma laureado.

Há de se delimitar sim os atos que podem ser praticados por essa gente com poder de polícia. Uma democracia precisa e deve ser regulada. O ser humano, nenhum deles é melhor do que outro.  É inadmissível polícia armada até os dentes, menosprezar quem é contra o tacão distribuído com a proteção da sua vaidade e arrogância, dos peitos estufados, das máscaras escondendo a cara.
Em sã consciência, nenhum brasileiro ou estrangeiro que presa a busca da verdade, a justiça e a punição para quem comete crimes, é ou será contra qualquer  juiz que presida um processo gigantesco e difícil como o que passa hoje no Brasil. 
Algema moral para o cidadão? Jamais. 

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Cortem as visitas

                                      

Quando cheguei em Vitória/ES tive a sorte de fazer parte de um grande escritório, diversificado, de advocacia, cujo lider era um criminalista perspicaz. Aprendi demais com ele. Tinha 32 anos apenas e nunca escondeu seu talento ou boicotou seu saber. O respeito aos advogados que ali trabalhavam era irretocável, alguns mais velhos do que ele. Sempre incentivando o debate e o estudo. Se algum juiz elogiava meu trabalho ele comentava comigo, parabenizando-me. Chegou a governador do ES; Jose Ignácio Ferreira. Sou grata a ele, eternamente. Dizem que o que ele passou na política, com acusações e processos, foi vingança do crime organizado, desbaratado quando foi governador. Comigo foi sempre de uma honestidade ímpar. O que ele combinava era cumprido à risca. 

Ao conhecer os acusados diversos que iam ao escritório, pude perceber que os ligados aos crimes contra o patrimônio, eram por compulsão. Eu conversava com eles para poder entender porque homens ricos ou com altos cargos em empresas, apoderavam -se de quantias que não eram suas. Todos explicavam que cederam à facilidade, à tentação, o impulso. 

Essa gente da Lava Jato são todos viciados em apoderar-se de quantias que facilmente estão disponíveis, tal qual um jogo de poker, como um dos acusados do escritório comparou. Um dia pega pequena quantia e ninguém descobre. A quantia vai sendo aumentada pouco a pouco até que  perdem a noção.

Eu atrevo-me a dizer que essa gente petralha vai além. Muito mais do que apoderar de dinheiro alheio são gente fadada ao crime organizado, à formação de quadrilha. Não agem sozinhos mas em grupo articulado. E, como tal, de dentro da cadeia, comandam as invasões de escolas e faculdades no Paraná. Como vingança à República de Curitiba.

Parece  aplicação das práticas expostas na Cartilha do Terrorista, mas agem como bandido comum. Já foi o tempo em que preso político ensinava bandido a roubar banco. Hoje, copiam bandido comum, que manda tacar fogo em ônibus  como forma de retaliação. Todos comandam pelo celular ou através da parentada e advogados que os visitam.

Os mesmos que afirmam que traficante merece respeito e comemoram suas investidas, quiçá sejam seus clientes, são aqueles que comemoram pelas redes sociais. Travestidos de universitários e até professores, trocam hurras e querem mais. Não se importam se, pelo caminho, prejudicam quem menos merece; o Zé Povinho. 

Bandido é tudo a mesma coisa. Só muda o invólocro.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Ângulos distorcidos pela miopia.

- Chove e não molha ...
                                                         

Posso estar errada, e tomara que eu esteja mas o Velhaco mais velhaco desse país não deixou rastros. Estão procurando com lupa.

O juiz titular da Lava Jato declarou que espera que o Brasil sobreviva mas não completou com o objeto indireto. Sobreviva a que? A frase ficou no ar.

Se foi pela lancetada na ferida da corrupção, as eleições mostram que o brasileiro não é tão sensível assim, não tem pena de deixar seu voto,varrendo a sujeira da política.

É verdade que as vestais continuam por aí. Esse tipo de eleitor sente-se acima da nação, não entende o seu papel político. Faz beicinho, não se mistura. Segue sua vidinha , reclama mas não coopera. Embora deixe seu rastro de desprezo ao povo brasileiro, ao esforço na construção de um país espoliado por uma classe social cínica e perdulária, eles não descem do pedestal e omitem-se no seu voto. São piores, historicamente, que os militontos porque podem decidir pela falta, pela subtração mas irão para a lata do lixo enquanto os outros marcam para o bem ou para o mal.

Está certo que uma boa porcentagem dos votos, aparentemente, omissos, foi porque a migração é grande em tempos de vacas magras. E, muita gente trabalha no dia da eleição. Para não falar dos envelhecidos de alma e os de idade pois com setenta anos não é obrigatório o voto. Essa gente entrega os pontos e depois reclama que a adesão dos adolescentes de  dezesseis anos foi baixa.

Até o Velhaco deixou de votar. Declarou-se velho ou está entre os ofendidos pelos ingratos, pelo que não alcança suas expectativas. Os  seus apaixonados seguidores sequer choraram o leite derramado. Nem mesmo o que continua cego, sem ser seu igual, longe disso. Muito embora tenham cunhado o adesivo Somos todos Lula. Caramba!

O coração não bate? É mesmo ? Então klika 

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Os militontos tupiniquins

- Profunda meditação do futuro ...
                                                               

Então, pessoas em frente a um teclado comemoram vitórias pelo ocaso e quase desaparecimento dos petralhas. A duração do poder dessa gente foi no mesmo tempo da ditadura. Então, podemos supor que os ciclos tem duração? Se verdade, estamos melhores que outras repúblicas de dois partidos ou de antigos ditadores em exercício, mesmo que por  osmose.

Essa divisão em esquerda e direita é fruto de intelectuais distantes das verdadeiras aspirações do povo. Este, não toma conhecimento das entrelinhas dos discursos. Ou por incapacidade de ler o texto, como analfabeto funcional ou por praticidade.

O mal da ditadura foi forjar essa esquerda decoreba, repetitiva de práticas antigas, dona da  verdade e seletiva. E, dela nascer a direita raivosa, incapaz de perceber os reclames dos mais necessitados porque defende com unhas e dentes o pedestal onde julga-se merecedora. Seria isso? Ainda existe essa gente tão claramente dividida?

Uma ala ataca a outra, apodera-se do que pode e não pode falar, escrever ou manifestar. Ambas delimitam com uma linha imaginária o que as pessoas devem ser, pensar e manifestar. Seja adulto ou adolescente com suas convicções que nasceram como qualquer outra, do que já existe.

Ou será que essa gente, faz uma lista para classificar quem é da direita e outra lista para cunhar na testa ser de esquerda?

Para esse tipo de inteligência e teleguiado, militontos da direita ou da esquerda tupiniquim, saibam que pode existir outras vertentes de pensamento. Mas, isso é preciso desenhar...
                                  
                                      *********

Nota: Na foto, Chefe Boran, lider máximo do clã de saguis do meu quintal. Chefe democrático, disciplinador e inconteste. 

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Pá de cal

João Leite e Aécio Neves, derrotados em Belo Horizonte
                                       

Minas Gerais já foi exemplo superlativo de política e políticos. Uma gama muito grande de homens públicos fizeram parte afirmativa da história do Brasil. Hoje, é mera sombra do que foi. 
Um dos objetivos da ditadura é acabar com as lideranças, do espírito cívico de um lugar com perigo para os desejos dos ditadores e seus asseclas. Minas não vergou-se à ditadura e entregou os pontos, como se diz por lá.

O resultado das eleições na capital, Belo Horizonte, pode ser o espelho da decadência, à lona, do que se passa em MG. Não se pode omitir, também, o leque de mineiros participantes de crimes de corrupção, quando não foram os criadores do mensalão, da Lava Jato e quem sabe quantos mais projetos políticos desviados de seus objetivos reais. Pois que,  Dilma Roussef, Zé Dirceu, os vários presos do mensalão são oriundos de Minas Gerais. E, não saíram do meio dos miseráveis. Eu conheço pessoalmente uns três que moravam na minha rua ou nos bairros vizinhos ao meu em BH, estudaram nas escolas mais caras e jamais misturaram-se à nós nas brincadeiras, nas ruas sem calçamento. E, há quem defenda petralha como se eles estivessem atentos às necessidades dos mais pobres.

Então, restou ao eleitor de Belo Horizonte a disputa do futebol. Eliminados os candidatos que não fossem da camisa preto e branco do CAM, restaram o goleiro e o dirigente do Clube Atlético Mineiro. Obvio que a vitória seria do dirigente. Ou dariam  para o goleiro? 

De políticos tradicionais , o povo está cheio e farto. Que comecem tudo de novo.

Tá por fora? Então klika

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Perfumando a vida

                                  

A última vez que fui a Belo Horizonte/ MG foi para comparecer a uma audiência. Há um ano. Cheguei pela manhã e voltei à noite. Fiquei em uma pousada na Praça da Liberdade. Simplicidade beirando à pobreza. A moça da portaria garantiu que não era de alta rotação. Só mesmo eu, uma epicurista.

Resolvi dar uma volta pelas redondezas, depois do almoço em um restaurante onde havia a comida divina de Minas Gerais. Comprar o autêntico pão de queijo -  para trazer para meus filhos - e  que não se torna uma pedra quando esfria. Matar a saudade pelos lados da igreja da Boa Viagem, do Instituto de Educação, da Avenida Bias Fortes, da própria praça. Lugar onde vivi toda a minha vida, pois estudei no Instituto, li muitos livros da Biblioteca Pública, paquerei Luiz Flávio nas noites frescas da adolescência e transitei pela Feira Hippie. Exerci meu direito de ir e vir incontáveis vezes. 

Belo Horizonte é chamada Cidade Jardim por suas plantas. Sempre foi assim e quando cheguei em Vitória/ES foi difícil adaptar-me em uma cidade onde não havia um mato vagabundo, crescendo entre as pedras da rua. Quando comentei isso com uma amiga de meu marido ela debochou de mim mas nem me importei porque ela não sabia do que eu falava.

Assim, andando à esmo, parando pelo caminho, senti um perfume muito forte. Procurei aqui e acolá e quando virei-me havia, às minhas costas, um pé de manacá muito florido, na frente do prédio. Quase chorei, de saudade daquele que havia no jardim da nossa casa e papai tratava com tanto carinho. E, quando ele floria dava até dor de cabeça.

Plantei dois pés de manacá um no quintal e outro entre o portão da garagem e da entrada. Este último, não é um bom lugar mas pretendo mudar  quando ele estiver maior. Ele floresce mais de uma vez ao ano. Começou com uma florzinha merreca que não durou dois dias mas pouco a pouco as flores vão surgindo e já exala perfume a entrar casa a dentro. Essa foi minha intenção quando o plantei. O manacá não é flor de beira de praia e quando floresce nunca é como os que vemos nas montanhas. É sempre raquítico.

Quem tem bom olfato não pode morrer sem antes sentir o perfume de um manacá.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

A lei mas sem ameaças

                    
Não, não e não. O medo da retaliação é o fim da picada. É a instalação do autoritarismo no país. Ameaça velada do presidente do Poder Judiciário ao presidente do Legislativo é inadimissivel!

Sim, um senador deve ser julgado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal mas, quem julga um ministro desses ? Uma pessoa pode responder , o próprio STF. É mesmo ?! Quando houve isso?

Acho bom. Que se escancare o que  passa o povo brasileiro, o advogado abandonado à própria sorte por um órgão de classe tão aparelhado politicamente como qualquer sindicato de segunda.
Que percebam que, se contrariar um magistrado ou mesmo um funcionário de secretaria, o mundo vem abaixo e o advogado pode rasgar o diploma. 
Vou dizer uma coisa, estou doente, estou furibunda, sapateio de raiva por ver uma presidente de um poder da república, fechar a cara, assumir todas as vaidades da sua classe inerte, pesada e caríssima como se tivesse prerrogativa para isso, como se estivesse acima do bem e do mal. A toga não pode ser tocada como nos tempos em que, se alguém tocasse na roupa do rei, cortavam-lhes a cabeça.

Impessoalidade do juiz? Faz-me rir... Isso não existe. Estão politicamente aparelhados  como se pertencessem a qualquer ONG.
Essa gente é MEDIOCRE. Essa gente impede o crescimento do Brasil. Essa gente alimenta historicamente as ditaduras, o autoritarismo, o medo da mudança , a corrupção. O Brasil é subdesenvolvido por causa dessa gente. Perdem-se em firulas, em citações, em exibições de cultura inútil, em palavras jogadas ao vento, não assumem o seu papel no desenvolvimento de uma nação.

Que lancetem essa ferida nacional. Que rasguem as togas e máscaras , que respeitem o povo brasileiro. Reforma política? Sequer é prioridade porque se o judiciário funcionasse as coisas andariam. Há de jogar  cal nas filosofias baratas, nas teses ultrapassadas, nas esquisofrenias de gente que faz o que quer. Urge tirar o tacão do pescoço do povo brasileiro e todos ser o que são, iguais perante a lei.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O demônio brasileiro

                                 

O horror, a vergonha, a ignorância, a baixaria, o mau exemplo instalam-se nos poderes que compõem a república. E, pior, através dos presidentes do Poder Judiciário e do Poder Legislativo.
Medem forças, esticam a corda. Encaram-se como gladiadores em uma arena medieval. Armas em riste. Um tenta acordo mas o outro está de mal. Faz biquinho. Recusa composição como namorada afrontada. Será que vai rolar a Lei Maria da Penha? Há algum interesse escondido e inconfessável?

O que detem a melhor arma, a espada de Tântalo, com olhar de águia cospe nas tentativas de ser colocado no mesmo nivel dos outros poderes. Se ninguém nunca se atreveu, não vai ser agora. Afinal, a corda que segura a espada na cabeça do outro está esticada. Para romper não custa nada. O povo que se lixe, a nação que se ajoelhe, a verdade que seja escondida como sempre o foi.

São os detentores da justiça, da liberdade, da honra do povo, do cidadão, da república, dos poderes. 

O demônio tem cara e sabe onde mora !

Acha pouco? Então KLIKA

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Jus sperniandi

- Esperando Maurício e por dias melhores 
                                                          

Estou com a cabeça pinicando com o jogo das vaidades, aparecendo qual feridas lancetadas.
Que fique claro, Renam Calheiros, senador por Alagoas, é um sobrevivente. Desde o ex presidente Collor quando foi capitão da sua Tropa de Choque, o homem sobrevive a qualquer embate. Inclusive daqueles que não se conformam de ele ser nordestino. Até nisso ele sobreviveu. A história do Brasil já teve líderes vindos de regiões diversas mas pouco a pouco foram desaparecendo no que se chama baixo clero da política. Até Minas Gerais, que já capitaneou grandes mudanças, teve líderes de destaque, hoje tem um Aécio Neves, rejeitado eleitoralmente  em seu estado de origem onde não mora mas quer liderar.

Que saibam todos, juiz não é intocável, não está acima do bem e do mal. Renan Calheiros pode ser tido como venal mas não tem condenação. E, está certo quando diz que um juiz de primeira instância apenas não pode inverter competências e chamar para si atos exclusivos, como se fosse ministro do STF. 
Que papelão a  Presidente do Poder Judiciário bancar treta com o que diz ou faz o Presidente do Legislativo. Ambos estão no mesmo patamar, possuem as mesmas prerrogativas. Renam tem razão, nem na época da ditadura invadiram gabinete e residências de senadores. 
Diz a presidente do Judiciário que mexeu com juiz mexeu com ela. Caramba! Parece que mandou recado : - Aguarde sua vez quando seus processos caírem no STF. Coisa de máfia dos filmes de Hollywood.

Quando meu filho acompanhou-me  em uma audiência, ao que esta terminou, ele perguntou como eu aguentava aquele autoritarismo. Na ocasião o juiz perguntou se eu queria o processo para fazer a audiência e eu dispensei. Sou do tempo em que não havia xerox e a forma de armazenar peças dos autos era ter uma pasta para cada processo, anotar as páginas que interessavam e guardar tudo na memória. Tenho amigas que tiram xerox de todo os processos, guardam um monte de papel nada a ver e dizem que eu tenho memória de elefante. Pois bem, o juizeco de primeira instância foi grosseiro, debochou por eu não precisar dos autos e, ainda o jogou na mesa, na minha frente. A sentença? Hummm... Um ordinário desses não perdoa. Preferi fazer acordo.

Qualquer reação ao autoritarismo dessa gente tem o meu apoio. Eu sei quem são eles. Deixa espernear. Como eles mesmos dizem quando há reclamação de uma sentença absurda:
 - Jus sperniandi.
 Não se vergue : KLIKA

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Os verdadeiros donos do Brasil

                       
Eu não sei quem passa por aqui e lê meus textos. Portanto, escrevo como se fosse para mim mesma e para deixar registrado um ponto de vista. Não sou radical na política mas reservo-me o direito de escrever com o direito à liberdade de pensamento. Pobre de quem mede seu saber pela régua alheia. Tem opinião porque alguém explicou alguma coisa. É preciso ler opiniões diversas para chegar à sua própria. Principalmente em um momento histórico por que passa o país.

Quando leio o que acontece  debaixo dos panos da Operação Lavajato me dá engulhos. E, não é figura de retórica. Por trás disso tudo, da roubalheira inimaginável havida na parceria entre políticos poderosos e empreiteiros de obras públicas  está muito longe do que o povo miserável desse país pode alcançar. Todos nós.
Mas o jogo de poder entre as partes não fica atrás. Há um embate de vaidades e manipulação, perigosas em manter a estabilidade, entre os poderes da república e a necessidade de querer ser o autor dos atos previstos em lei e dentro da obrigação funcional. Cumprir a obrigação pelo qual é remunerado não pode e nem deve ser considerado mais do que sua obrigação. Não existe prêmio por exercer sua função com honra e de acordo com a lei. Não faz heróis. Buscar incensos porque trabalha no que é sua função é o fim da picada. É emparelhar-se, embora em vértices opostos.

Só quem trabalha com a lei sabe o  abuso de  prerrogativas contra um povo sedento de justiça e de desenvolvimento. A coisa chega a tal ponto que um cidadão tem medo de manifestar seu pensamento e alguma potestade ofender-se, e, um dia, cair nas suas garras. Espinhas vergadas ante arrogâncias sem limites é de dar medo nas piores ditaduras. A democracia está em jogo. Atitudes autoritárias minam o entendimento e disfarçam filosofias inaceitáveis.

O Brasil é subdesenvolvido não porque seu povo está longe da vida imposta pelo capitalismo, cheio de lantejoulas e miçangas mas porque suas autoridades intocáveis cospem na cara da nação , unidas, acima do bem e do mal. O corporativismo é uma doença que mina os alicerces de uma nação porque sutis e difíceis de perceber. 


Vou parar por aqui porque até ministro da suprema corte foi denunciado porque ousou fazer críticas a essas gentes. Pobre país de semi analfabetos porque quem tem um olho é rei. E, eles o tem. Portanto, eles são.

Desqualificar é fácil? KLIKA 

Para esse? Inércia...

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Vertentes do autoritarismo

                 

A liberdade do cidadão está em grande perigo. Todos tem medo da ditadura política, exercida pelo Poder Executivo. Entretanto, existe um muito pior, a exercida pelo Poder Judiciário.


É princípio constitucional a inviolabilidade do lar. Esse princípio diz que ninguém pode entrar na sua casa sem o seu consentimento. Quem o faz comete crime de invasão de domicílio.
Entretanto, o que se vê é juiz dar uma ordem e a polícia, armada até os dentes, entrar na casa do cidadão, mexer em seus armários e gavetas, pegar seu computador e sair, muitas vezes mascarados, levando tudo, sem um recibo, sem um rol do que foi apreendido. Muitas vezes no alvorecer do dia, tirando a pessoa da cama. Quando não aparece na televisão, com o acusado levado algemado sem oferecer resistência como se fosse um bandido perigoso e condenado. A presunção de inocência não existe para essa gente, tanto magistrado como policiais. Somos todos bandidos até provar que temos honra.

É um atentado aos direitos mais simples, sob qualquer pretexto alguém entrar na sua casa, pegar de surpresa e levar o que você tem, guarda ou exerce na inviolabilidade do lar. Não há justificativa, não se pode aceitar. Sua casa é seu reduto sagrado. Se a polícia e a justiça precisam de provas, de seus documentos, devem intimar o acusado, formalizado processo e como tal, a entregar tudo ao juiz. E, ele entrega se quer, se pode, se acha que deve. E, arca com as consequências.
Ninguém pode ser subjugado pelo estado e seus representantes. É mais que mero abuso de autoridade mas crime de violação de domicílio, crime de abuso de autoridade, crime de injúria, crime de difamação. Para quem não sabe, comete crime de difamação todo aquele que divulga - afora mera notícia da imprensa - ato que desabona outrem, inclusive crimes cometidos mesmo que a pessoa já seja condenada. 

É fácil fazer discurso, política, mesmo quando é proibido ao magistrado, usar subterfúgios, no calor de uma crise política como a que está passando o Brasil com a Operação Lavajato. Com a desculpa de que está fazendo palestra para seus pares,  juiz aproveita para fazer palanque político, usar seu cargo como se parlamentar fosse. Insuflar o povo que desconhece a lei, contra os parlamentares, destruindo um poder importante para a construção de uma nação. E, sendo corporativista. Isso é ditadura, pessoal.

Cuidado cidadão brasileiro, existe autoritarismo com várias vertentes e a liberdade é o bem mais precioso que um ser vivo possui, depois de a saúde perfeita. Não se pode apoiar uma autoridade expor um cidadão sob qualquer pretexto.

Imaginem que um escritório de advocacia não pode ser invadido e levado os documentos. Então, como aceitar que sua casa o seja, com homens armados, levando o que guarda na intimidade? Talvez seja aceito para o crime de pedofilia como única exceção e nada mais mas com ordem judicial bem fundamentada e não mera ordem policial. 

O estado foi criado para organizar a vida das pessoas. Não é verdade que, ao ser declarado cidadão,  essa mesma pessoa transforme-se em refém do estado e seus poderosos. Sem nenhum pretexto. Meter  o pé na porta, entrar e pegar o que é guardado na sua casa? Não pode ser admitido. Não pode ser admitido. É o fim.

Portanto, ao ler manifestações contra o projeto de lei que regula o abuso de autoridade dos magistrados, não vá apoiando a esmo, sem conhecer. Amanhã você pode ser a vítima mesmo que aceite o tacão do estado no seu pescoço.

Quer conhecer mais? KLIKA
E há quem defenda! É o fim! Pedir socorro a quem? KLIKA
Todos são gente fina? KLIKA

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Queremos a prisão do Chefe

- Eduardo Cunha escoltado pela Polícia Federal
                            

O fosso do castelo dos poderosos foi ultrapassado. Por ordem do juiz federal, responsável pela Operação Lava Jato, um dos políticos mais poderosos desse país, Eduardo Cunha, caído do poder há um mês, foi preso ontem. 

Uma das consequências da ditadura, a mais grave, é  impedir a renovação na política. Com o AI 5, proibindo reuniões e associações classicistas, estudantis ou assemelhados, a liderança permaneceu a mesma ou com asseclas indicados. Prova é o atual quadro político do país. Dominam as atividades políticas as lideranças havidas e cunhadas pela ditadura na certeza de ser intocáveis.

A Justiça Federal foi criada pela ditadura e seus juízes a serviram por muitos anos. Muito recentemente, começaram a desgarrar-se dos interesses dos poderosos e voltar-se para os interesses do estado de direito. 

A prisão de Eduardo Cunha tem muito a ver com a renovação das lideranças. É importante destacar que sua prisão teve origem em Curitiba, Paraná,  por ali estar a competência do juízo da Operação Lava Jato. E, todo estado da federação tem sua Região Jurídica.
Mas, de forma certa, conta muito a competência ser no Estado do Paraná. Se o fosse em São Paulo, Rio de Janeiro , quiçá Minas Gerais, esse pessoal poderia ter saído ileso. A corrupção nestes centros é sedimentada. Os interesses políticos dominam a Região Leste do Brasil e muitos se dão de donos da nação. Não contaram com a grandeza do Brasil e  mantiveram sua hegemonia nos estados que dominam esse país desde a Revolução de 30. E, o Sul do Brasil reivindica primazia e respeito há décadas. Não deixariam passar essa chance. Não deixaram. Não deixarão.

Queremos a prisão do Chefe.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Como cuidar da sua vida

                                  

Ninguém está a salvo nessa vida. Uma notícia dá conta que um menino estava brincando no quintal de casa e, ao lado, eram feitas obras com retroescavadeira. Isso há vinte e cinco anos e na Grécia.
Depois desse tempo,  chegaram a conclusão que a máquina jogou entulho no mesmo lugar em que o menino brincava e, depois recolheu, levando para um aterro. Escarafunchado, neste tempo todo, acharam recentemente um objeto que teria sido do menino.

Outra notícia diz que um rapazote de treze anos recolheu-se em casa por vinte e sete anos porque sofria bullyng na escola.

A minha avó paterna teve três irmãos. Uma irmã, minha tia avó, Maria, casou-se com dezesseis anos e seu marido, após ter o terceiro filho, foi buscar cigarros e nunca mais voltou. Maria ficou sozinha, sem emprego, sem sustento e com dezenove anos. Foi morar com os pais. E, a partir daí nunca mais saiu de casa. Somente quando mudou-se. Por mais de sessenta anos,  o máximo que fazia era chegar na janela. 
Eu a conheci. Era magra, muito branca, olhos claros, alta, cabelo liso em um coque apertado.

A filha de Maria casou-se e teve uma filha, sua neta. Esta moça, portanto, conheceu sua avó trancafiada dentro de casa.
Ela cresceu e estudou  psicologia. Ao estudar descobriu como tratar Maria, sua avó. E, pouco a pouco, com muita perseverança e cuidado, conseguiu tirar a avó de dentro de casa para dar uma volta de carro.
Enquanto andava pela cidade de Belo Horizonte/MG, viu as transformações, os ficus não existiam mais na Avenida Afonso Pena, o asfalto onde haviam pedras, o bairro onde morou quando veio do interior  eivado de edifícios. Ela chorou muito durante o trajeto. Já estava idosa e a saúde debilitada. Morreu pouco depois.

No caso acima, do menino que ficou recolhido em casa por vinte e sete anos, houve uma denúncia de um vizinho que mudou para o lugar e ouviu o caso, contado por alguém. A polícia foi lá e está processando os pais por negligência. USA.


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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Perdão a quem não merece perdão

                      

Juiz comprometido com o passado decreta Perdão a José Dirceu, preso por falcatruas e corrupção em crimes petralhas.

Mal sabem os brasileiros quantas sentenças são dadas por simples copiar e colar  do computador. Fora das provas dos autos, com indiferença, com esgares dos assessores. Outro dia fui conversar com uma assessora e fui colocada para fora da sala, aos gritos e ameaças porque funcionário público tem direitos, por uma simples estagiária. Fiquei pasma, boquiaberta e, quanto mais eu ficava estática, mais a moça gritava, abriu a porta, chamando a atenção de todos no corredor. Estou traumatizada até hoje com a desfaçatez e a segurança da moçoila em desancar um advogado e sob ameaça.

Eu advogo desde priscas eras e, quando comecei, juiz dava sentença em audiência e nem havia computador. Ditava a sentença para o escrivão, em máquina de datilografia e saia sem rebatida nem erro. O memorial, o advogado ditava, em audiência,o juiz ouvia e prolatava a sentença. Alguns recursos eram feitos no momento após a decisão. Não haviam arrogância, grosseria mas respeito e ética.

O argumento central para que a magistratura tivesse vencimentos altos seria para o juiz não ser corrompido. O tempo passou, a lei os beneficiou mais que a qualquer outro profissional. Tornaram-se uma casta, tão seguros e poderosos que decidem contra o estado, contra o povo do qual são agentes, assalariados, sem pejo, sem lastro, sem ética.

Os poderosos perderam-se em querer ser mais ricos do que os ricos, em querer contar dinheiro pelo dinheiro. Urge abrir a Caixa de Pandora e trazer o Poder Judiciário para o lugar que é dele, para a importância de manter o equilíbrio social para uma nação em desenvolvimento. A arrogância da falta de talento e vocação, substituída pelo tipo de inteligência que tem facilidade em decorar regras mas não tem raciocínio para sua aplicação voltada para a Justiça.

sábado, 15 de outubro de 2016

Dia do Professor

Grupo Escolar Barão do Rio Branco- Belo Horizonte, capital de Minas Gerais
                         
Estudei em escola pública. Lá em casa éramos os únicos da vizinhança porque as outras crianças estudavam em escola particular. Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, minha cidade natal. Fui alfabetizada no Grupo Escolar Lúcio dos Santos por Dona Efigênia Rodrigues. Como mudamos de bairro no meio do ano, passei para o Grupo Escolar Barão do Rio Branco. Da primeira sala, sabendo ler e escrever perfeitamente, fiquei na última carteira da última sala. Lembro-me que a professora fazia um jogo, escrevendo palavras no quadro negro para quem soubesse ler. Era só levantar a mão. Como eu levantava, lá de trás e sabia todas, ela mandou-me ficar quieta.
Chegavam, dividiam o quadro com riscas e escreviam as matérias sem falar uma palavra. Até hoje eu escrevo com uma rapidez incrível porque inventamos apostar quem acabava primeiro. Quando a professora ia chegando na última parte do quadro, nós começávamos e quem chegasse primeiro, junto com professora, ganhava o jogo. Então, ficávamos conversando demais e eu fui para a diretoria algumas vezes e papai foi chamado para falar com a diretora.

No terceiro ano, a professora mandou fazer um diário das férias. Papai comprou um caderno de capa dura, que custava uma fortuna pois papel bom era importado. Eu fiz rascunhos antes de passar a limpo, ilustrei com desenhos simples porque nossos lápis de colorir eram daquele tipo pequeno e somente as sete cores principais. Se precisasse de algum matiz tinha que misturar as cores. A professora mandou alguns alunos ler na frente, sem sorteio, sem nada. Eu ouvi as leituras dos escolhidos, peixinhos da professora como eram chamados e achei tudo óbvio. Não ganhei nem um risco como resposta ao meu esforço. Nem devolveu o caderno.

Quando fui professora, prometi a mim mesma ser completamente diferente e fui. Meus alunos tinham as carteiras em meia Lua, porque passar entre as carteiras era complicado pelo meu tamanho e o espaço ou em mesinhas. Todos os cadernos tinham meu conceito, eu avaliava cada aluno conforme o esforço de cada um e com eles, enquanto terminavam. Os sabichões, para não ficarem de lado, eram meus ajudantes, ajudavam os colegas, eram como monitores. Toda segunda-feira o aluno podia escolher um lugar novo e eram mudados os ajudantes: Cantinho de Leitura, Cantinho de Ciências, Cantinho de composição, Cantinho de Aritmética, Cantinho de música, Cantinho de Futebol. Aqueles que haviam se esforçado substituíam os outros.  Dava para mudar porque era toda semana. Eles sabiam que os esforçados ocupavam os lugares e participavam da escolha, havia um esforço para ficar no lugar. Fizemos quadro com o nome dos responsáveis pelos  Cantinhos e, as fichas com o nome da vez, eram mudadas.

Eu comprei um triângulo em um loja de instrumentos musicais e fazia, com eles,  jogos de atenção, de raciocínio, de disciplina. Um dia um aluno estava tocando um ritmo com ele e os outros, em volta, batendo palmas. Pena que não se podia mostrar ao vivo, como se faz hoje no Face. Esta seria uma cena antológica.
O máximo que minhas professoras fizeram nas minhas escolas, foi mandar fazer suco de groselha e nos colocar em fila, no pátio, debaixo de um Sol infernal, para ganhar um copo, no Dia da Criança.

Humpt !

Nota: O Grupo Escolar Barão do Rio Branco foi a primeira escola de Belo Horizonte. Fez cem anos. KLIKA


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Amargura do cidadão brasileiro.

- Bons tempos quando viver era sem controle do estado
                               
Desde que os petralhas começaram a sua trajetória, o mundo ficou mais carregado. Isso porque essa gente tem, em cada um de si, um ódio, um espírito de vindita, de perseguição, de caça às bruxas, de uma fúria contra todos aqueles que não se enquadram em sua ótica.

Desde que a Caixa de Pandora Petralha foi aberta, não para de sair, de jorrar denúncias, mostrando como essa corja foi perigosa para o Brasil e para cada brasileiro. Em conjunto e separadamente. Mas para  mim que fiz política junto com a petralhada capixaba, o sentimento é pessoal. Não posso contar detalhes que não me pertencem mas eu acho que muita coisa guardada no meu inconsciente está vindo a tona e eu estou com uma amargura no peito, aparentemente sem explicação.

Por exemplo, eu vi petralha, perseguindo trabalhador para obrigá-lo a pedir exoneração do cargo. Essas pessoas, muito sensíveis, choravam pelos corredores. Denúncias vazias foram feitas e pessoas sendo processadas sem fundamento, apavoradas porque sequer podiam pensar que um dia precisavam provar inocência em alguma acusação. Eles sempre tiveram mania de ir para jornal, junto com jornalista petralhado, difamar um e outro de forma contundente e convincente. Uma pessoa comum, sem nenhuma experiência política, não aguenta a pressão, sendo capaz de morrer. E, morre mesmo. E, morreram. Eles sempre comemoraram qual demônios satisfeitos com o desfecho. Guardam o sangue dos desafetos ou dos que tombaram. E, não é figura de retórica. É tática guerrilheira. É tocar o terror, é fazer o pânico tomar conta. É subjugar o outro com o poder nas mãos e a maldade dos infernos. Assim é o comunismo, o nazismo, o fascismo, os totalitários. Senhores, eu vi!

Essa política de criminalizar todas as ações humanas, disciplinar tudo que a pessoa faz ou fará é nascedouro da ditadura, do cerceamento da liberdade, do  domar a capacidade de reação.Tratar a todos como criminosos em potencial, tornar a pessoa carregada de discriminação a tudo e todos. É o inferno.

De onde surgiu essa gente? Chegam a pregar disciplina férrea a pais, mestres. Tornar-se palmatória do mundo. Tratar animal como se fosse gente, criminalizando até mesmo uma pessoa que faça um burro puxar carroça! Essa petralhada quer acabar até com a tração animal!  Em qualquer lugar que se vá tem sempre uma vestal, impondo conduta antes inimaginável. Gente jovem, dando aulas de conduta e postura ante a vida, engessada por paradigmas petralhas. Dizendo como uma mulher deve ser, como um homem deve abaixar a crista, como uma criança deve denunciar os pais se as obrigar a algo. Ao mesmo tempo deixam correr solto a pândega, as drogas, o ingresso de armas pelas fronteiras, a roubalheira institucionalizada, o aumento dos privilégios e dos vencimentos dos poderosos, enquanto distribui migalhas aos pobres.

Meu texto está confuso, perdido, sem pé nem cabeça. Mas é porque estou começando a ter um sentimento que não admito em nenhuma hipótese: O medo de perder minha liberdade. O medo de não poder ir e vir  sem que um policial me pare porque tenho que fazer exame para verificar se bebi ou não. Isso é uma afronta. Não sei se alguém vai chamar a polícia porque discriminei algo ou alguém, se esbarrei em alguém que ofendeu-se. Amargura é a mãe do câncer.  Não gosto de engolir sapo e toda a população brasileira está entalada com esses sapos.
Não posso admitir ser pessimista. Não teria sobrevivido se o fosse ou tivesse sido, por um momento, na minha vida.

 Abrir a Caixa de Pandora foi uma faca de dois gumes. Ando muito mal. Parece que é comigo...

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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Imitando a natureza

Primeira viagem do filhotinho.  De dois, um é sempre mais esperto.
                               Quer ver maior? KLIKA na foto

Primeiro, os zoropeus dizimaram a natureza e  deram-se de  deuses da criação. O criador deles mesmos é um narciso loiro de olhos azuis. Depois, cunharam teorias de convivência através de pensadores bem treinados pelo sistema. O mundo veio no rastro. Passaram a ser os gênios da espécie humana. Gente que mais fala do que produz. Quem acredita que os acompanhe. A  maior produção sempre foi retirada dos desarmados, dos bobos que se deixam levar, daqueles que não são espertos o bastante e os reconhecem os deuses que são. Mesmo.

Para que tudo isso? Porque o bando de saguis das redondezas da minha casa, não precisa de nenhum cérebro ou teoria complicada para sobreviver. Nem de guerras. Tudo está como sempre esteve. 
Tem um chefe que sabe mandar e não faz nada, pula de galho em galho, invadiu a casa de cupim que está no cucuruco da sibipiruna, depois de saborear seus habitantes. E, lá, fez morada.
Comer? Caça os bichos que dão moleza, ganha comida de um e outro humano que se dá protetor da natureza, desde que seja banana madura, no ponto, iguaria preferida. 

O domínio dos humanos bestuntos é total pois grita para ser atendido, come e vai embora, volta quando dá fome e invade as casas se não é atendido. Alguma semelhança com o umbigo das gentes?

A natalidade é sem controle. Dois filhotes por fêmea, duas vezes ao ano, sem preocupação. Que sejam alimentados e a população cresce porque os humanos são bonzinhos. Melhor dar comida do que arriscar alguma peste transmissível. E, não tem nenhum paramentado, exigindo explicação.

Pra que teorias? Está tudo aí para qualquer um observar. Se não tivessem matado os animais não seria preciso filósofos e prêmios direcionados pelos mesmos e para os mesmos.

O Mundo é aqui e não há nada de novo no front. 

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A verdade nua e crua

                                   
                          
                                 Las Vegas  


  Quando vejo uma foto dessas percebo

  o quanto minha vida foi e é medíocre!