segunda-feira, 15 de maio de 2017

Agrupamento de velhacos

                           
           


O Brasil não é mais o país dos moços. Foi minha geração que produziu o maior número de nascimentos. Há lógica na consequência quando foi maior número de adolescentes, adultos e começa o maior contingente de velhos. 
Uma geração que parou as guerras, encontrou maneiras e formas de melhorar a qualidade de vida e buscou a igualdade social. Portanto, nada mais compreensível que tenha produzido, também, pessoas nefastas. Mesmo que agindo em seu nicho próprio.
Quando olhamos as idades dos caras presos na Lava Jato, percebemos que são da mesma geração. E, da mesma geração que levou, de uma maneira e outra a uma ditadura de vinte anos.
O embate foi mais ideológico do que concreto. Quando chegaram ao poder, implantaram suas idéias mas buscaram pagamento alto. Portanto, não foram ideológicos mas velhacos. Ficaram na ala dos que defendem a igualdade social porque excluídos do meio social que sempre teve vantagens. Entretanto, tão logo chegaram ao poder, buscaram imediatamente a saída para não voltar a fazer parte dos excluídos da mesa farta.
                             
Essa gente pensa e age como qualquer poderoso descrito na história. Não são pessoas comuns mas vieram ao mundo com a inteligência acima da média. O que diferencia é o ajustamento dos parafusos.Uns ficaram soltos e outros mais ajustados que outros. Os medíocres, os certinhos ficaram no limbo, servindo os primeiros. No confronto, uns ganham e outros perdem mas sempre em função das vantagens que eles levam.

Se a Lava Jato não estivesse em Curitiba, duvido que teria o mesmo desfecho. 
No lugar onde a  história do país agrupou os espertinhos da nação, não tem e nunca teve uma máquina judiciária para decapitar vagabundo. Se não for para enricar, os lugares hegemônicos não produzem uma cabeça cujo catecismo decorado tenha essa previsão.

domingo, 14 de maio de 2017

Paciência, veja até o fim



É da minha natureza...

 

                               Pequetito e a livre pesquisa...                                              
                                   
Quando se tem o pensar livre, sem medo, a pessoa escreve e diz, tendo como limites a educação e o respeito. Expressar suas ideias faz parte de um mundo civilizado, de viver em um lugar sem o autoritarismo da censura e das imposições dos poderes do estado. 

Quem fala bem tem em primeiro lugar o DNA da fácil expressão. As vezes sequer a pessoa precisa ser culta ou letrada, cheia de diplomas. Muita gente sabida não é falante.

Sou de uma família onde tem grandes oradores. Papai foi orador da sua turma de odontologia. O pai dele também em medicina e depois  foi o orador da cidade nos seus eventos e inaugurações. O bisavô materno era contador de causo. Sentava na praça, em um tempo sem rádio, televisão e cinema longínquo e contava causos.

Meu irmão, Fernando, se fosse filho de pais do tipo de Elvis Presley teria sido um grande artista, desses de ficar sozinho em um palco, contando causos e divertindo multidões. Era convidado de honra nos eventos de fim de ano para fazer seu show. Teria ficado rico. Mas na família, nem pensar. Uma vez comentei com ele sobre isso e ele deu de ombros.Literalmente não falou nada.

Isso tudo é para dizer que nos blogues, Facebook, etc, é uma temeridade fazer um comentário.Aqui mesmo todos preferem passar batido. Dá preguiça pensar que não será entendido em sua opinião e quando não, receber uma réplica grosseira.

De agora em diante, vou me esforçar para não fazer comentários. A página é de uma pessoa e terceiros entram e partem para a ofensa. 
E, depois eu é que sou ruim. 

Cansei!

Nos EUA, acabei de ver um documentário, um rapaz ficou preso dezessete meses, condenado em primeiro julgamento porque trocou textos como se fosse um livro, escreveu uma história de canibal na sua caixa de emails. Descoberto não sei por quem, foi preso com a hipótese de não ser mero texto mas plano para sequestrar, matar  e comer uma moça. No Brasil não seria possível ser preso porque, mesmo que fossem atos preparatórios para cometer o crime, isso não é considerado crime. Isto é, atos preparatórios não são considerados crime.
Mas como os  macaquitos copiam tudo, ainda mais dos EUA, periga correr o risco de ser humilhado publicamente porque é livre para pensar e escrever o que lhe dá na telha. Punir o pensamento é passar dos limites. E, comentar não fica longe.

Meu presente para o Dia das mães




O que falam e escrevem horrores desse ator é de corar o capeta.
Um retrato de um estadunidense sem máscaras, se dando de poderoso porque viveu o seu tempo, no lugar que pode e não pode desde que tenha dinheiro.
Não importa. O que vale é o prazer de seu talento de melhor ator entre tantos. Os santos merecem outro nicho na humanidade.

E, mãe que é mãe, também gosta disso.

Nem um, nem outro

- Mostram  o leão sempre dissociado dos rebentos. Aqui um leão finge que sofre o ataque do leãozinho para ensinar o ataque.
                         
Em uma rotina de datas, mais um Dia das Mães. Uma data necessária para homenagear a importância   da mãe na sociedade. Entretanto, essa figura vem sendo construída pelo sistema no sentido em  que a mulher reconheça seu lugar e assuma a responsabilidade que não é somente dela.

A propaganda oficial separa a mãe da figura do pai, delimitando seus papeis como se fossem dois. Mas não são. Isso foi em sociedades superadas pela modernidade.
O estado devia educar o cidadão, fazendo confundir o pai e a mãe como educadores e colunas do equilíbrio pessoal e social e não delimitar em duas vertentes bem separadas.
O resultado é a mulher sentir-se dona do parir uma pessoa e o homem aceitar ser coadjuvante. E, no social a mulher assumir, muitas vezes, sozinha os seus filhos e o homem, muitas vezes, dar de ombros quanto a sua presença fundamental.
O ser humano é construído a partir da convivência dos dois papeis sociais a caminho da felicidade e do equilíbrio. E, homem e mulher sequer precisam reproduzir a sua própria cria.

O número de pessoas, tendo  presença na educação e convivência familiar  somente do pai é muito grande, preocupante. E, o sistema ignora e mantem a mensagem da figura da mulher ou do homem na família, dissociada um do outro. 
Qualquer Dia das Mães e Dia dos Pais deveria vir em conjunto com o casal mesmo que estivesse um e outro como pano de fundo, mas com destaque ao principal da data. 

Até Napoleão Bonaparte, essa figura de mãe extremada a sacrificar tudo e todos pela cria não existia. O mito do amor materno surgiu nessa época. Como as mulheres não criavam seus filhos e davam para terceiros, a mortalidade infantil era muito grande. O general precisava de soldados e construiu a mãe desvelada a criar seus próprios filhos. Com o passar do tempo sedimentou-se a teoria  na sociedade ocidental. E, colhemos homens irresponsáveis a virar as costas para seus rebentos, o jogar nas costas das mulheres a total responsabilidade com as crias.

Precisamos avançar. Eu não pactuo com os que  homenageiam as mães como figuras impolutas e santas aos pés da Virgem Maria. Se não forem responsáveis e educadas serão tão danosas como qualquer homem que nega ou abandona a paternidade. 
Sou pela construção da maternidade e da paternidade confundindo -se, levando a uma sociedade melhor porque os humanos serão melhores e mais completos, no espelho dos dois.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Alimentação natural

                    

Os  naturebas voltam para fazendas de pequeno porte para plantar e colher sem nenhum aditivo moderno. Nem adubos, nem defensivos. A produção é caríssima e a promessa da compensação é grande porque rende pouco. Mas pregam que, alimentando-se de forma natural, com produtos tratados um a uma na atenção individual tem a garantia de mais anos saudáveis e vida mais longa.
Campanhas contra o uso de produção em larga escala chamada a Revolução Verde é, solenemente ignorada quando não combatida com veemência. Química na comida nem pensar. 

Óbvio que aqueles que se alimentam mal tem mais doenças e a medicina  relata à exaustão. Mas o mistério continua, o motivo dos longevos ainda é causa para pesquisas sérias. Um exemplo são pessoas que nunca fumaram morrerem de câncer no pulmão e outros que fumaram por sessenta anos e não tem nada. Outro que tem vida regrada, não bebe, não come coisas gordurosas e tem gota, enquanto outros esbaldam-se no torresmo com cachaça e passam a largo das consequências.

A mistureba que forma o brasileiro é uma Caixa de Pandora. Melhor viver o dia a dia para não ter surpresas e fazer parte da fila quilométrica dos hospitais. Saúde devia ser premiada nos descontos do Imposto de Renda.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Fica na tua

                       
Não sei bem o que quer dizer uma pessoa pensar como o sexo oposto. O que seria isso?
O sistema, a cultura fixaram limites tais que uma pessoa não pode pensar livremente sem ser tratada como exótica, aberração ou diferente?
O que é pensar como mulher? Ficar no nicho dos esmaltes, pintura nos cabelos e saltos altos ? Filhos, cozinha, casa limpa e arrumada custe o cansaço que estiver ? Dupla jornada de trabalho com um sorriso nos lábios e sempre gentil ? Ser delicada e não falar palavrão? Argh ! 

De certa feita, um perito do juiz, em conversa informal no corredor do Forum, esperando  audiência, sabendo que eu era militante feminista  disse que a mulher era naturalmente submissa. Por isso, servia, naturalmente, ao homem. Quem saísse desse padrão era aberração e devia ser combatido ou tratado como doente. Eu não respondi porque não respondo a quem tem viseira. Pelo contrário, dou um ponto final na conversa e deixo a pessoa  falando sozinha. Mas não me esqueci e quando exigem que eu seja mansa e passiva em um confronto entre machos, alimento-me dessa fala.

Eu fui comprar material na loja de construção e ao pedir os itens, disse que era para combater a maresia  em ferros pois em época de chuva  precisava fazer a manutenção.
Não devia ter dito nada, falei demais, porque o vendedor passou a explicar sobre materiais próprios que eu devia comprar e que não eram os que eu havia pedido. Em uma atitude de patrão a explicar a um idiota ignorante, como se eu fosse criança.

Eu era a única mulher e, observando o atendimento dos homens na loja, não vi nenhum receber aulas semelhantes. Eles chegaram, conversaram e pediram. Foram embora, antes de mim. Tive que ir a três lojas porque a insistência foi muita nas duas primeiras. Na terceira eu não disse nada, não dei conversa, pedi firme, com cara fechada e fui atendida. Quase com estupidez, cortei a fala inciada pelo vendedor, como se eu fosse uma bestunta e somente os homens soubessem sobre raspar, lixar e pintar  em uma manutenção de um ferro com princípio de ferrugem trazida pela umidade da maresia.

Decididamente, minha cabeça não é feminina e eu fico muita satisfeita por ter fugido do discurso pronto e acabado de uma sociedade como essa. Para essa gente, devo ser homem. Que se danem. 

sábado, 6 de maio de 2017

Anistia a amotinados da PM/ES

Digno representante da malta: Deputado estadual Fraga
                                     
Vocês lembram dos policias do estado do ES que fizeram motim , escondendo-se debaixo da saia de suas mulheres e cujo resultado foram mortes, saques e cárcere privado da população por uma semana?

Pois um deputado estadual apresentou projeto de lei para que todos recebam anistia pelos crimes que cometeram. Dois mil e duzentos bandidos de farda, emporcalharam a polícia militar do ES e o deputado pretende que sejam anistiados de seus crimes como se nada houvesse.

Um projeto inconstitucional porque um crime dessa natureza não pode ser anistiado por lei estadual. Os crimes estão descritos no Código Penal que é lei federal. E, previsão de anistia por crimes ali descritos, também é regulamentado por lei federal.

Enquanto o povo fica distraído com os crimes da Lava Jato, os estados mequetrefes tramam contra o povo. Quem vai indenizar os comerciantes, levados a falência pelos saques de suas mercadorias? E as mortes e assaltos em via pública?

Tudo é possível quando a vergonha na cara foi pelo ralo.

Quando vejo um policial, forte e bem nutrido, vestido e armado da forma mais moderna, me dá vontade de vomitar. Uns imbecis com revolver na cintura.Argh !

Não viu? KLIKA

Leia sem vomitar : KLIKA


O Deus de si mesmo

                           
Em que ponto um líder natural perde-se e torna-se um ególatra? 
Nos registros da história  não é raro tonarem-se deuses deles mesmos.

Enquanto interessa, escrevem sua trajetória, liderando pessoas que não percebem como o líder passa por cima de tudo até a chegada do poder que planeja. E, não escapa nenhum. Usam os ingênuos, os autênticos idealistas, os intelectuais metidos a sebo perdidos nas teorias, a morte, a falcatrua, a mentira. Esse tipo de líder nunca acaba bem. São mortos, se matam, conhecem o ostracismo entre o álcool ou a loucura. Que sina os impulsiona e os mata?

José Dirceu, o político brasileiro da vez, é um autêntico líder natural que usou sua inteligência privilegiada para construir suas hostes e usar a seu prazer. Em nenhum momento de sua trajetória ele respeitou alguém mas usou todos a favor dos planos para chegar ao poder e fundir-se com ele. Usou o operário semi analfabeto Lula, a fina flor dos intelectuais da igreja católica e da USP, os anseios dos trabalhadores, sempre com um sorriso de escárnio e um olhar debochado, únicos resquícios que deixou entrever  nos seus planos de domínio.

Fundou um partido político, fazendo parecer que o fazia com um grupo escolhido mas sem ele o PT não daria um passo a frente como acontece com outros partidos de esquerda. No poder da república, afastou Lula em viagens para armar a máquina da corrupção em trilha do dinheiro do PT e nos bolsos da cumpanheirada. Foi tão fácil manipular os esquerdinhas presos aos livros e regras de Karl Max que foi mais longe e aliou-se aos capitalistas, usando todas as falhas do sistema.

Preso, o líder natural organizou a cadeia, liderou os presos no contínuo uso do sistema, e tocou, com sua batuta, como queria. 
Acabou livrado solto por magistratura de alta patente, seu admirador, porque líder é líder.
Lenin, Stalin, Fidel são as metas. Se pudesse seria um Napoleão Bonaparte, um Júlio César, um Alexandre Magno, todos lideres que não titubearam em assassinar hordas de jovens para cumprir seus delírios e ficar na história.

Não pensem que Zé Dirceu perdeu-se em si mesmo. Agora, de tornozeleira e em casa, maquina como dar volta no juiz Sérgio Moro que obedece leis e tem liderança em linha reta. Vai ganhar mais essa, se não agora, no futuro, em continuidade ao feito na cadeia da ditadura, quando ensinou  bandidos comuns como assaltar banco e organizarem facção.
Os resultados ? Estão todos aí.

Mais informação? KLIKA

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Observação de animais.

                                       

Chefe Boran chegou adolescente e hoje é um sagui, o menor macaco do Brasil, que convive comigo em confiança absoluta. 
Quando ele chegou recebi uns tapas de desconfiança e para impor autoridade. Ele não morde pois tem os dentes muito pequenos, mas dá tapas rápidos e suas unhas são como agulhas. Rasga tudo.
Pouco a pouco, durante três anos, consegui que transite em meu quintal e permita que seu bando faça o mesmo, sem espanto nenhum. Não posso escrever sem medo porque Chefe Boran não tem medo de nada.

Em fevereiro nasceu a quinta ninhada. Desde a primeira, eu quis filmar seu comportamento, ensinando os filhotes a descer de suas costas ou caminhar nos galhos. Mostrar o caminho de saída por entre um galho e outro, saltar, comer quando desmamado. 

Nesse filme, que afinal consegui fazer, ele não fugiu e parece que sabia estar sendo filmado. Estou com problema de configuração do Youtube para gravações mais longas mas consegui, afinal, baixar este. que publico hoje.

Quero chamar a atenção para quando Chefe Boran mostra o filhote como direcionar-se, ele volta para o muro e fica de costas como se quisesse dar liberdade para o filhote assumir o aprendizado.

A gritaria do filhote, eu acho que é mostrando medo e pedindo socorro porque ao ouvir esse vídeo em casa, Chefe Boran apareceu de repente, procurando ansioso e eu percebi que ele ouviu o som e veio atender o chamado. Então desliguei o som, ele ainda procurou um pouco mais, e, foi embora.

Para você que gosta de aprender, ama a natureza, estamos no mesmo barco

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Aos observadores de animais

                                      

Se alguém se interessa, aqui Chefe Boran mostra  ao filhote como  descer das costas, caminhar e orientar-se.

Atenção para a patinha, mandando subir nas costas.

São muito frágeis mas muito respeitados pelas pessoas da vizinhança. A minha intenção é que eles percebam que minha casa é terreno absolutamente seguro, sem necessidade deles ficarem assustados.

Noto que Chefe Boran deixa os pequeninos sem que ele esteja junto. Para mim é sinal de confiança.

Data de quando Chefe Boran chegou

                           
                             - Filhote nascido em fevereiro de 2017, quinta ninhada.

Apenas para deixar registrado que Chefe Boran chegou com uma fêmea e um filhote em 11 de janeiro de 2014.

O filhote muito assustado desapareceu dias depois. Escondia-se e não se adaptou. Muito depois descobri que foram deixados pelo IBAMA e o casal pode ser irmãos.
É que em junho de 2016 um casal foi tirado do bando como controle de unidades do grupo. Seria como os cães e gatos, separados aleatoriamente e sob a decisão dos humanos. Lamento o dia em que a dupla dos fortinhos também serão retirados e levados.Nunca mais os verei. São uma graça, nasceram grandes e espertos desde pequenos.

De toda forma, a vida segue. Os animais vivem muito pouco, estão aí sem mim e ficarão depois que eu me for.
Já filmei coisas fantásticas mas não consigo baixar no Youtube porque tem dois minutos e lá não aceita meus filminhos com mais de 40 segundos, pouca coisa, não mostra nada.

A vida segue ...


Movidos a letargia

- Bebedouro dos passarinhos na vida que segue blasê
                               
O ser humano acostuma-se a tudo, até com as torturas na cadeia.
Por isso, pouco a pouco vai ajeitando-se em um lugar onde a corrupção é endêmica. Pouco se fala nisso no dia a dia e a vida segue. Para a mídia é cadência profissional. Pano de fundo para a pantomima de quem é cúpula no paí.

Um povo acostumado a ter novos ricos, surgindo sem explicação, não se importa por a industrialização ser focada em uma região e com todo o beneplácito político. Carrega a madorneira do atraso como se nada precisasse mudar pois não conhece outra vida. Não faz diferença se os ladrões da pátria estão em cadeias há milhares de quilômetros de distância ou comendo pizza com pinhão e os amigos.

A miséria é o que tem e, transformar o sonho de viver melhor, continua sendo a figura exótica dos palhaços do Velho Mundo ou os faxineiros da derrota, no único primeiro  do Novo Mundo do lado de cá. Só vale o dinheiro ou a lenga-lenga dos pregadores do conformismo, vestidos com togas e batinas ultrapassadas  em  mil anos.

Que se lasquem os idiotas por  sustentar essa gente que se entende e exclui o povo da sua eterna felicidade. Por isso mesmo, qualquer brasileiro tem muita dificuldade em sair de sua área de conforto. Qualquer mudança reage com pânico e violência. Preferem uma vidinha medíocre a uma perspectiva de avanço  mas de efeitos desconhecidos, como se fosse difícil mudar de time que só perde.

Enquanto isso os traficantes de drogas, bem organizados e atentos, nadam na violência para fornecer a tempo e a hora sua pasmaceira dos viciados.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

O esgoto do Brasil- STF

                    
O povo brasileiro toma conhecimento da forma como o Poder Judiciário funciona. A máxima que diz " em cabeça  de juiz e barriga de mulher grávida ninguém sabe o que vai sair " está ultrapassada, somente na barriga. 

Ora, se tem princípios jurídicos, leis e julgados, como pode uma pessoa não saber como vai ser o resultado de sua demanda?
Hoje em dia, nenhum advogado atreve-se a dizer que uma causa é ganha. Nenhum deles sabe o tamanho das entranhas do tráfico de poder, da influência nefasta que mancha honras, direitos, sonhos e esperanças de um país mais justo e desenvolvido.

Por isso as demandas  crescem todo dia. O arriscar o seu não direito ser protegido por algum venal não é impossível. A insegurança jurídica é total. Justiça mequetrefe, mais do que nunca. Não existe mais  boa demanda, tudo é buraco sem fundo.

Antigamente, advogado chicanista era punido pela OAB porque fere a ética profissional. Hoje, faz parte do jogo,para facilitar a sentença a favor do absurdo. Advogado espertinho confunde-se com advogado bom.
Talvez sequer seja o juiz mas seus diversos assessores, muitas vezes de confiança pessoal e não concursados. Estes são grosseiros, tem mais empáfia do que muitos juízes, arrogantes em muito jovens para servir de capacho aos poderosos. A OAB não faz nada. Não atende aos reclamos dos advogados que envelhecem vendo tudo piorar a cada dia. O resultado é a contaminação  geral, até na suprema corte com suas hordas de servidores da maracutaia e do abandono da cidadania.

O que os petralhas fizeram, armando o  estado brasileiro a seu favor ficará para a história como o período mais negro. Os três ministros a serviço dos amigos e sem nenhum resquício de imparcialidade choca o mundo. Pobre do povo e da nação enxovalhada para sempre.

O lixo acumulado no STF fede no nariz do povo.

Não sabe? KLIKA



terça-feira, 2 de maio de 2017

Mania das manias

                       
Incrível, se me contassem não acreditaria. Isso porque vi em um programa na televisão sobre pessoas, nos EUA,  que possuem distúrbios psicológicos que os tornam acumuladores de coisas. Não são meros colecionadores  mas acumulador, tornando suas casas impossíveis de sequer entrar. 

Mas ontem, passou dos limites. Uma mulher, acumulava dejetos fecais. Em vez de fazer suas necessidades normalmente ela juntava em garrafas pets e as colocava pela casa, pelo quintal. No final, quando as autoridades chegaram na casa, custaram a convencer a mulher a deixar entrar e resolver o problema que, no final, foi derrubar a casa, inabitável. 

Dezesseis milhões de pessoas sofrem desse mal nos EUA. Existem psicólogos, especialistas nesse distúrbio compulsivo de acumular porcaria. Tem gente que anda pela rua catando objetos nos lixos das casas. Em todos os casos o distúrbio começou quando houve uma perda de alguém ou de algo importante e a pessoa surtou, acabou abandonada pela família e chegou ao extremo da intervenção do estado.

Em sendo um distúrbio psicológico, não há privilégio de lugar e nem de pessoa e no Brasil deve ter aos montes. A mídia devia dedicar-se mais a mostrar esse comportamento para que muitos possam identificar em si mesmos. Juntar coisas não é normal. Pode começar com lembrancinhas pela vida e tornar-se compulsão de guardar o que pode ser jogado fora. 

Nunca é demais um alerta para todos nós.

Quer ver no Brasil ? KLIKA

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Ou mérito ou medo.

- Hoje, eu não quero outra vida. 
                        
Protestos do povo em praça pública é fundamental para a democracia. Um povo inerte, que não manifesta sua contrariedade com os mandos públicos e seus dirigentes é mau sinal.
O povo brasileiro é, até, manso demais. Essa malta de corruptos quer livrar-se solto porque sabe que pode transitar livremente no seu direito de ir e vir. 

As manifestações agressivas no quebra-quebra é aplicação de catecismo decorado dos extremistas. Mas, pensando bem, se não fizer notícia e correr tudo ordenado ninguém percebe nada. Principalmente quando o grupo não é tão grande para encher ruas e becos e virar notícia de primeira página. O que precisa é penalizar quem comete crime.

Uma vez, quando eu era militante feminista, Sandra, uma afiliada do meu grupo onde haviam várias jornalistas, perguntou a forma de uma reivindicação  aparecer na  primeira página. Recebeu como resposta: - Fazendo com que virasse notícia.
Era uma manifestação na Assembléia Legislativa  contra os votos nascidos nas trompas das mulheres, dados a deputados, médicos eleitos com votos comprados com ligadura de trompas. Meu marido dizia que dávamos o nome errado e que devia ser Operação Bandeide ( do esparadrapo Ban daid ) porque eram operações rápidas, em série, onde o médico abria um buraquinho, dava um nó na trompa, dois pontos e gritava "A próxima". O pagamento era o voto nas eleições.

No dia da manifestação, um dos deputados que era alvo,  veio para o parapeito que separava o plenário do populacho e começou a nos ofender. Sandra saiu de sua cadeira, num ápice, partiu pra cima dele aos berros. Eu fui atrás para contê-la porque parecia que ela ia bater no cara.  Foi um quiprocó do caramba, com Sandra esperneando e mais de uma segurando-a. Tudo encenação. 
Saiu na primeira página, virou notícia, o deputado sequer foi reeleito. Anos depois,  eu encontrei sua esposa, trabalhando na mesma empresa que eu, e ela me disse que o marido tinha ódio de mim porque eu havia liderado tudo.

Que venham os protestos e melhor seria se houvessem mais pessoas para fazer pressão nessa bandalha e nunca mais acontecesse.
Se não por mérito, por medo.

sábado, 29 de abril de 2017

Honra versus maracutaia

- Bingo!
                                        
                               
Em um país onde existe uma lei inconstitucional como a Lei Maria da Penha, onde uma simples rusga entre casais, dentro de casa, é motivo de enxovalhar a honra de um homem, sem direito  a ampla defesa, onde trabalhadores são tratados em condição de escravos e o MPT finge que não vê e juízes declaram seu lado a favor do empregado, é de espantar que haja tanta polêmica contra  as modificações na CLT.

A Justiça do Trabalho difere dos outros juízos porque é fática, julga com base nos fatos. Só decide sobre direitos quando estes forem a inteligência do mérito da ação. As provas servem para mostrar que o empregador cumpriu a lei, pagando os direitos do empregado. Se o patrão tentar burlar a lei não consegue vencer a demanda. Portanto, a gritaria dos advogados não tem razão. Quanto os direitos garantidos, nada vai mudar. Juiz do Trabalho ganha fortunas e possui uma arrogância muito grande porque convictos que sentados nas decisões, podem ou não falir um empreendedor se este não cumprir suas obrigações com seus empregados.

Quando eu fui a África do Sul, na capital, a guia mostrou um edifício e disse que era o Palácio da Justiça. Eu perguntei a ela se havia a Justiça do Trabalho e ela respondeu que as relações trabalhistas eram resolvidas nos sindicatos. Não sei como funciona porque um homem paulista  estava no grupo e interrompeu nossa conversa, dizendo que não estávamos ali para a guia responder minhas perguntas e que eu pesquisasse quando voltássemos para o Brasil. Eu não pesquisei porque não me interessa o assunto e nem vou pesquisar porque não quero saber mais nada além do que já sei e  considero muito além do que mereço. Mas isso mostra que em outros países existem outras formas de resolver uma relação trabalhista. No Brasil a Delegacia do Trabalho homologa acordos, refaz cálculos e orienta o trabalhador. Os advogados é que complicam para ganhar seus trocos. Portanto, não é lei que vai aprimorar as relações trabalhistas mas a fiscalização e o resultado diverso com prejuízo para  as partes.
Eu já prestei consultoria e até tive relação trabalhista com empresas e instituições em caráter preventivo. Empresários e líderes  com visão ampla, espírito democrático e respeito ao advogado. Já trabalhei em lugares onde o número de ações trabalhistas era um horror e pouco a pouco foram diminuindo a quase zerar porque a lei teve seu cumprimento correto e não porque o contador da empresa pensava que cumpria. Os advogados anteriores a mim tinham parceria com escritórios e levavam vantagem na divisão dos honorários. Tudo é possível, até a mediocridade em não aceitar que o Brasil precisa ter cidadãos honestos de ambos os lados nos tempos da industrialização, sendo esta a alavanca do progresso.

O que precisa é que o cidadão seja honrado, cumpridor das leis para que o Brasil entre na Era Moderna e deixe de ser um país onde tudo é resolvido na justiça e na polícia porque continua na Era Cartorária dos tempos de D.João VI. A questão é valer o saber e não a maracutaia.

#novaleitrabalhista

sexta-feira, 28 de abril de 2017

O pior do melhor?

                          
Dentre os países desenvolvidos e que  cresceram sem explorar gentes e povos, destaca-se a Alemanha. Embora tenha uma ferida aberta na sua história recente, ainda pode ser exemplo para o Brasil. Quando a Alemanha sofre alguma crise econômica, no pós guerra, o povo trabalha mais para sair do buraco.
Não há comparação entre o Brasil e a Alemanha, nada de nada mais nada é igual a nada. Mas não quer dizer que, pelo menos dessa vez, imitem esse país  e não a França ou Itália.

Para certos intelectuais tupiniquins, estudar na Europa é mérito desde que assimilem formas de criar caso com o crescimento nacional. Até parece que, quando vão estudar por lá, o que lhes ensinam tem essa intenção. Mas não é só isso porque bagunça é coisa que francês ama de paixão. E, depois, ainda tiram onda que o mundo mudou porque foram para a rua em vez de criar saídas produtivas.Essa mania de ensinar aos geniais intelectuais brasileiros que parando um país em plena recessão é o correto, mostra que ser teleguiado e não usar novas saídas para a crise é coisa de quem tem boa memória, decora catecismo e o implanta como se fantoche fosse.


Situação de risco econômico/financeiro tem que ser enfrentado com idéias e atitudes novas. Ouvir juízes, dizendo que a Justiça do Trabalho foi criada para defender empregado é de corar o capeta. Pensei que o poder jurisdicional existisse para dirimir conflitos e aplicar a lei.


Dessa vez, parece que mais do que defender trabalhador explorado, a raiva de ter perdido a boquinha no sindicato sem verba fácil é mais forte. Ou mostrar poder, nas costas do chefe com o pé na cadeia. É o autêntico jus sperniandi.


Favor trabalhar em dobro e, afinal, procurar construir um país mais rico e generoso. Infelizmente, se não tiver disciplina e vontade férrea ninguém vai para frente.


#grevegeral

#paralizacaodiadotrabalhador

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Imperdível



Se você não viu, está perdendo...
A natureza é soberba !

Militares no Poder

                        
                     Vocação para campeão de salto resolveu não pular nesse dia
                                       KLIKA

Um deputado, com forte sotaque carioca, militar de origem, berra diariamente,  na tribuna da Câmara Federal a favor do Exército Nacional tomar os três poderes da nação. Quer os militares mandando no Brasil, faz propaganda, quer o coturno qual tacão no povo e nas instituições. Reverbera o que aprendeu nas hostes autoritárias da hierarquia e da obediência. A embocadura da continência para os superiores e fazei tudo o que o Sr. Mestre Mandar. Nasceu para ser mandado, receber ordens, repetir catecismo decorado. É adepto do Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Estremeço só de ouvir essa frase de uma boçalidade sem limites, cunhada pela Ditadura Militar e aceita pelos eternos submissos. Vão se catar!

Esse pessoal que pede a volta da ditadura militar não é civil, não é democrata e tem forte vocação para o autoritarismo.  Tratam  a exclusão social com  a certeza que há pessoas inferiores que lhes devem obediência em estado rígido e comandado por suas regras de quartel. Essa obediência é devida porque aqueles são inferiores na natureza, na inteligência e na forma de ver o mundo. Possuem a certeza de sua grandiosidade escolhida por sua força e destino. 

O Brasil é o que é por linha direta com o Exército se metendo nas instituições para as quais não é de sua competência. E, desde a proclamação da república e banimento de D.Pedro II na calada da noite. O povo é mantido na ignorância para sentir-se frágil e precisar da tutela das armas institucionalizadas. Obviamente com a população desarmada para não esboçar reação.

Se somos uma nação com democracia mal estruturada, devemos as ditaduras e intervenções militares. Autoritários, nunca admitiram que os verdadeiros líderes civis, tão escassos, pudessem desenvolver-se desde o nascedouro. Para haver democracia, as lideranças devem ser estimuladas desde cedo nas crianças, nos adolescentes, nos adultos bem formados em uma trajetória constante, da escola à vida profissional. Políticos de escol são como treinados desde a infância. Não nascem em um clique como fantoches a serviço de forças ocultas.
O líder natural tem vocação e, como tal, suas ações são impulsionadas pelo que os guia. Isso em todas as formas de vida. Uma pessoa sem vocação falseia em suas ações, demora a agir, refuga,  não tem a visão própria dos vocacionados. Até os animais possuem a vocação para ocupar um lugar na sua linha de origem: Cachorros, cavalos, gado, galinhas.

Essa gente que pede a ditadura e não percebe que foi ela que deu origem a tudo que temos hoje no país, não teria a liberdade de expressão se fosse na ditadura do proletariado. Todas as ditaduras são iguais, depende de que lado seu assecla está.

É importante ressaltar aqui que o Exército Brasileiro da atualidade, aprendeu com o passado e não quer intervir como foi feito, muitas vezes acionados pelos lideres civis. Mantém-se na expectativa dos direitos constitucionais. Se o fizeram antes, devem ter analisado bem a história na qual envolveram-se e preferem olhar de longe os ataques de abstinência de certos ex verde olivas.

Desde quando militar é vestal? KLIKA 

#intervençãomilitar