terça-feira, 16 de maio de 2017

... Aqui vamos nós.

                              
O que se passa com o Brasil e seus políticos corruptos? Passa que estamos há mais de cem anos em atraso com relação aos países civilizados pois venceram essa etapa. Passa que colhemos o resultado da mediocridade de nossa elite intelectual que endeusou um proletário para aplicar teses estranhas à nossa cultura. Passa que o Brasil não é Europa e suas vetustas filosofias dos tempos da Revolução Francesa tão cara aos intelectualóides de espinha vergada ao beabá zoropeu. Esquerda e direita no Brasil é piada ultrapassada  na boca de gente estranha.

Nos idos dos anos sessenta do século passado essa mesma gente, ainda sobrevivente e entalada na guela do povo, começou um cabo de  guerra e, no estica prá lá e no puxa prá cá, deixou o país no mesmo lugar, sapateando e escorregando mas sem sair do ponto central.

Esse é o Brasil que, quando começa a caminhar aparece alguém para travar seu crescimento. Muito lentamente, o povo consegue cortar algumas amarras mas não consegue livrar-se dessa gente que tomou o país para si e faz tudo voltar a estaca zero.

Não é o povo brasileiro que não presta. Pelo contrário é um povo manso. Mas convive com duas linhas sinistras e predatórias no mesmo propósito, roubar, matar, tirar tudo que supõe ter direito. Duas linhas paralelas, com o povo no meio: Os bandidos comuns e a bandidagem de colarinho branco.  Com suas hostes  bem cultivadas que ninguém é bobo de expor-se sem essa gente.Uns com armas convencionais e os outros com máquinas e teclados. As duas alimentam-se com dinheiro que anda longe  das instituições monetárias, sem registro e sem rastro. Sem vergonha na cara, e, não a escondem. Se atrás das grades deixam olhos baixos não é de vergonha mas de raiva pela certeza que ali não é o seu lugar. 
A hierarquia dos bandidos tem nomes diferentes mas, na prática, é a mesma coisa

Assistir o depoimento do velhaco mais velhaco produzido por este país é ter a dimensão da certeza da impunidade dessa gente. Representa as duas linhas paralelas, é o exemplo e a inspiração das duas alas. Exige ser chamado de ex presidente quando é mero réu na ação. A república passou a ter definição da monarquia e o soberano da bagaça é um simulacro de homem, um reles velhaco sem pejo e compostura mas com a soberba em dia.

O povo ? Aguarda  para ver até onde a República de Curitiba consegue derrubar  a República do Sudeste. 

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