A novela do SBT , Amor e Revolução,tem como tema principal os tempos da ditadura militar dos anos sessenta a oitenta.No final dos capítulos,mostra depoimentos de pessoas que viveram aqueles tempos.Por enquanto, somente pessoas do lado vencido.
No capítulo de terça-feira apareceu o depoimento de Criméia Almeida. Uma senhora com idade indefinida, cabelos brancos, muito acabada, maltratada pela vida, sem vaidade alguma. Seu depoimento foi uma lamúria de quem jamais superou a tortura. Contou ter sido mais psicológica do que física.Ela teve seu filho em hospital militar e , parece, remoe aqueles tempos , não os superou. Parece que enquanto as pessoas que levaram a vida avante mantiveram suas aparências reais, Criméia feneceu mil vezes.
Pois Criméia foi minha colega de turma nos quatros anos de ginásio no Instituto de Educação de Minas Gerais.
Minha irmã já havia me dito que ela participara de um grupo terrorista e fora presa em São Paulo e eu não podia crer.Como assim? Mais fácil seria eu participar do que ela pois sempre me metia em tudo.Não me lembro dela participativa nas dezenas de atividades daquele tempo. Não sei como ela foi cooptada para o terrorismo.No entando,parece que continua encimesmada nela mesma pois está acabadérrima como todas as pessoas que remoem desgraças e não olham para a frente , vendo a vida como ela é.Com todo respeito... Espero que depois do depoimento, fazendo público seu sofrimento ela consiga olhar para frente e ser feliz.Pessoas introvertidas superam com mais dificuldade as trombadas da vida e, interessante, metem-se em violências onde jamais supomos, se meteriam.
No capítulo de terça-feira apareceu o depoimento de Criméia Almeida. Uma senhora com idade indefinida, cabelos brancos, muito acabada, maltratada pela vida, sem vaidade alguma. Seu depoimento foi uma lamúria de quem jamais superou a tortura. Contou ter sido mais psicológica do que física.Ela teve seu filho em hospital militar e , parece, remoe aqueles tempos , não os superou. Parece que enquanto as pessoas que levaram a vida avante mantiveram suas aparências reais, Criméia feneceu mil vezes.
Pois Criméia foi minha colega de turma nos quatros anos de ginásio no Instituto de Educação de Minas Gerais.
Minha irmã já havia me dito que ela participara de um grupo terrorista e fora presa em São Paulo e eu não podia crer.Como assim? Mais fácil seria eu participar do que ela pois sempre me metia em tudo.Não me lembro dela participativa nas dezenas de atividades daquele tempo. Não sei como ela foi cooptada para o terrorismo.No entando,parece que continua encimesmada nela mesma pois está acabadérrima como todas as pessoas que remoem desgraças e não olham para a frente , vendo a vida como ela é.Com todo respeito... Espero que depois do depoimento, fazendo público seu sofrimento ela consiga olhar para frente e ser feliz.Pessoas introvertidas superam com mais dificuldade as trombadas da vida e, interessante, metem-se em violências onde jamais supomos, se meteriam.