-Um dia é da caça e o outro do caçador. |
Nem tudo são flores em outros países. Se aqui o político contrariado diz que lhe aplicaram um golpe, o Brasil lançou moda e outros países começam a clamar contra supostos golpes que impediram a vitória nas eleições.
A gana do poder, as benesses e a berlinda para onde é lançado um governante o fazem certo de ser merecedor. Uma consequência é não aceitar a derrota pós governo.
Se no Brasil essa gente tem certeza que o osso é seu, nos EUA também é moda quando o partido Democrata não elege seu presidente. Eu não domino e nem me interessa como funciona a lei eleitoral naquele país. O que me chama a atenção é ter somente dois partidos hegemônicos , com discursos antagônicos e uma parcela nula, da população, votando. Quando os Democratas perdem é infalível pedir recontagem de votos e alegar fraude.
Não são meros esquerdinhas mas beiram o populismo quando jogam para a galera e atacam o vencedor, atirando a esmo.
Com a Vitória de Trump, Hillary Clinton mergulhou mas o Obama, esperneia sobre a derrota. Não porque teria feito um governo ruim, é arrogante demais para admitir, mas porque a Rússia teria manipulado as eleições. Diz que perdeu porque Trump é amiguinho de Putin e vai entregar os EUA para a Rússia.
Como bom populista que é prefere tumultuar o país através de uma política de quinta. Será que aprendeu com O Cara, manipular ideias a seu favor, custe o que custar?
Talvez o Brasil não seja tão insignificante e a forma de lancetar as feridas do país subdesenvolvido dos trópicos, sirva para a Águia do Norte. À vista de uma possível parceria entre inimigos forjados sobre teorias ultrapassadas talvez seja melhor avançar politicamente. Essas duas potências tem um novo inimigo comum.
O Obama preferiu ser o xerife do mundo com parceira óbvia e fraca. Mas o mundo mudou e a vitória na Segunda Grande Guerra ficou para trás. Hoje os inimigos não são as teorias sociais mas religiosas.