segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

As feridas do norte

-Um dia é da caça e o outro do caçador.
                               

Nem tudo são flores em outros países. Se aqui o político contrariado diz que lhe aplicaram um golpe, o Brasil lançou moda e outros países começam a clamar contra supostos golpes que impediram a vitória nas eleições.

A gana do poder, as benesses e a berlinda para onde é lançado um governante o fazem certo de ser merecedor. Uma consequência é não aceitar a derrota pós  governo.
Se no Brasil essa gente tem certeza que o osso é seu, nos EUA também é moda quando o partido Democrata não elege seu presidente. Eu não domino e nem me interessa como funciona a lei eleitoral naquele país. O que me chama a atenção é ter somente dois partidos hegemônicos , com discursos antagônicos e uma parcela nula, da população, votando. Quando os Democratas perdem é infalível pedir recontagem de votos e alegar fraude.
Não são meros esquerdinhas mas beiram o populismo quando jogam para a galera e atacam o vencedor, atirando a esmo.

Com a Vitória de Trump, Hillary Clinton mergulhou mas o Obama, esperneia sobre a derrota. Não porque teria feito um governo ruim, é arrogante demais para admitir, mas porque a Rússia teria manipulado as eleições. Diz que perdeu porque Trump é amiguinho de Putin e vai entregar os EUA para a Rússia. 
Como bom populista que é prefere tumultuar o país através de uma política de quinta. Será que aprendeu com O Cara, manipular ideias a seu favor, custe o que custar?

Talvez o Brasil não seja tão insignificante e a forma de lancetar as feridas do país subdesenvolvido dos trópicos, sirva para a Águia do Norte. À vista de uma possível parceria entre inimigos forjados sobre teorias ultrapassadas talvez seja melhor avançar politicamente. Essas duas potências tem um novo inimigo comum.
O Obama preferiu ser o xerife do mundo com parceira óbvia e fraca. Mas o mundo mudou e a vitória na Segunda Grande Guerra ficou para trás. Hoje os inimigos não são as teorias sociais mas religiosas.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Fora do foco dos abutres

Alan Ruschel
                              
Desde a Copa, quando a Seleção estava eivada de ex brasileiros, não vi mais jogo. Chego até sentir-me mal ao ver alguma jogada. Ainda mais eu, que sempre gostei de futebol, sabia tudo de cor, acompanhava os campeonatos. Cheguei a ir no Mineirão várias vezes e torcer de ficar rouca. Acompanhava resenhas, debates sobre futebol. Mas o complexo de vira latas falou mais alto e o futebol brasileiro começou a perder suas características, a imitar os robôs dos campos impecáveis da zoropa.
Aqui, os times não são empresas mas agremiações e o futebol é o que é, entretenimento e brincadeira lúdica. Punir jogador que dribla, que faz zueira em campo, que comemora um gol sem noção alguma, ficou demais para minha cabeça. Trogloditas, impedindo que as pessoas comuns fossem a campo, torcessem sem sofrer ameaças de não chegar em casa vivo, campo de futebol tornar-se lugar de manifestação política grosseira e partidária de gente que defende a sua própria mediocridade e falta de educação... 

Quando eu li sobre o Palmeiras tornar-se Campeão do Brasileiro, ganhando apenas de um a zero do Chapecoense, fiz pouco caso porque estou desatualizada.

Então, vem a notícia sobre a queda do avião da Chapecoense e o drama instalou-se. Impossível ficar indiferente. Ainda mais quando sabemos que o motivo da queda foi resultado da pobreza, da miséria e da vontade de ter uma empresa aérea de sucesso. Um empresário querendo vencer na vida em um lugar onde ninguém consegue sucesso se não for dando nó em pingo d'água. E foi o que ele fez. E o avião estatela-se no chão matando tanta gente.

Quinze dias depois os sobreviventes brasileiros começam a dar entrevistas. A façanha, tão grande como a sobrevivência desse pessoal, é o magnífico trabalho de todos envolvidos na vontade de salvar um por um. Seis entre setenta e sete mas nenhum foi perdido. Todos estão lúcidos e vivos para contar para nós o que sentem, como foi. Saciar a curiosidade e a vontade de entender como tudo aconteceu. Esses profissionais mereciam prêmios de suas entidades de classe porque as enobreceram cem por cento. Em um tempo onde profissionais envergonham seus pares pública e historicamente, há de se aplaudir quem exerce sua função com saber e denodo.

Nem tudo está perdido nesse país onde a mídia preocupa-se em mostrar a sujeira, o lodo, a vergonha. Tem gente produzindo, estudando e não é somente nos grandes centros mas nos interiores do  Brasil, nos lugares longe dos focos dos abutres da nação.

Que alívio...
Quer saber ? KLIKA

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Burrice escancarada !

- Suada, cansada, horrorosa e chateada pela burrice que ostenta.Ninguém merece! 
                                                 
Eu faço academia há mais de quinze anos. Três vezes por semana. Segunda, quarta e sexta. Duas horas de variação de exercícios. Minha intenção é envelhecer sem dar trabalho para ninguém. Luto para não acabar minha vida usando fraldas. Especialmente, gastar com médicos e cuidadoras pois nunca fiquei doente na vida. Se eu, também, dependesse deles estaria mal. Nem limpar os ouvidos  eles sabem. Antigamente, fazer uma lavagem nos ouvidos era só ir à farmácia que qualquer bestunto fazia. Hoje, tem que ser médico e não resolve o problema.

Por isso me sacrifico na academia. É preciso muita disciplina. Muita força de vontade. Muita paciência. Muita mesmo.
Preciso  administrar meu corpo para caber nas roupas das lojas porque não   existe  quem faça  sob medida. Nas lojas só tem roupa para gente sem bunda. Como se brasileira fosse chapada. Nas academias, os exercícios são para crescer a bunda mas, quando a mulher vai comprar roupa são todas de medida milimétrica. Quanto a saúde, tenho minhas dúvidas. Não sei se a prática de exercícios físicos torna alguém mais saudável  ou mais longevo. Os exemplos contrários são inúmeros  mas os da minha casa já me bastam: Papai era atleta e morreu com 88 anos, mamãe só praticava levantamento de copo e morreu com 93. Minha irmã Consuelo, não fumava, não bebia, fazia esporadicamente exercícios físicos e caiu morta, literalmente num suspiro, com cinquenta anos. Minha outra irmã Juliana bebe wisky todo fim do dia, fuma quase uma maço de cigarros por dia, come torresmo de lamber os beiços e se falar com ela para parar ou dar  uma volta no quarteirão, andando, periga virar sua inimiga. Está vivinha da silva. 
O que eu sei é que, na academia, suando como se estivesse em uma sauna, fazendo exercícios repetitivos, olhando as pessoas caladas, sem olhar para os lados, se eu puxar conversa nem respondem, olhar parado e mal humoradas, tenho a certeza que nenhum de nós tem cérebro privilegiado. Somos uns bandos de energúmenos com expectativa de ter melhor qualidade de vida. Espectativa e nada mais. Ora,  que melhor qualidade quando perde-se tanto tempo naquele lugar horroroso?

A burrice é um estado pessoal sem previsão de ser revertida.                                

Não há previsão

- Jardim de inverno do meu quarto
                             
Brasil pensante em política é parcela mínima. Pensam muito pouco em uma nação como um todo e para todos. Se assim não fosse, essa gente não estaria nas ruas, pedindo para o presidente da república sair e que hajam novas eleições gerais. Mesmo sem previsão legal, os grupelhos  dos dois extremos políticos quebram, depredam, brigam e publicam textos na internet com a ladainha de sempre.

Ora, a corrupção praticada  estava em pleno vapor  e, porque ninguém sabia, tudo andava. Se por bem ou por mal, a vida continuava. Agora, descoberta a tramóia, o dilapidar do erário público, o embolsar das quantias da corrupção,  com prisões, processos em andamento, quantias voltando aos cofres não podem esperar mais dois anos. A pressa em fazer cair quem  fez o cidadão de bobo é tão urgente que o resto da população e o desenvolvimento do país merecem ir junto.

A verdade foi escancarada. Destrancaram a Caixa de Pandora. Agora só não sabe quem não quer saber. A cúpula de sabichões e sabidos da nação está contaminada pela distorção de caráter. Pela inversão da realidade. De ponta a ponta. Todos os três poderes tem a certeza que são superiores aos outros brasileiros. Ou porque passaram em concurso público ou porque elegeram-se com dinheiro vil. Estão convictos que sua superioridade genial tem que ser muito bem remunerada pelo dinheiro da plebe estúpida que corre atrás da vida dura e subdesenvolvida. De uma maneira ou outra. Na cabeça dessa gente, se  o Brasil é subdesenvolvido não é por conta deles mas do resto da população  que não tem a capacidade de ser magistrado, funcionário público ou elegerem-se dando nó em pingo d'água.

O segmento do povo, marionete de lideranças capengas e escondidas, como gado tangido a rosto encoberto e rojão nas mãos faz parte, historicamente, da voz dos frustrados e vencidos em qualquer sistema. Na dificuldade de fazer parte dos construtores da nação, ou que seja, preferem ser os abutres. Eventualmente, exercem o  direito de ser touro miúra que escabeceia na arena, corre de lá prá cá, bate a cabeça no alambrado mas morre na ponta da espada do toureiro. 

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Mudança de tática

                     
Os amiguinhos da discórdia internacional, os vendilhões das vidas dos jovens sacrificados nas arengas entre Rússia e EUA estão a arrancar os cabelos.
Desde  o fim da Segunda Grande Guerra, forças ocultas fomentam bicadas nas rinhas de galos, abstratas mas sangrentas da Guerra Fria. Quem ganha é a indústria de balas saindo da boca dos canhões, pequenos ou grandes, matam e mutilam da mesma forma.

Mas, talvez, tenha aparecido algo novo no front da história. Parece que o presidente eleito dos EUA prefere ser amigo de Putin e fazer, com ele, parceria, contra inimigo de turbante e barba hirsuta. Ataques mútuos não lhes convém mais. Até Cuba voltou para seu lugar insignificante do mapa. Outro que não gosta, esperneia...

Então, os que perderam as eleições nos EUA  comportam-se como os comunistas e os populistas que carregam essa gente nas costas. Não satisfeitos, minam o próximo governo com injúrias pessoais, boatos certeiros. Quem diria que os EUA perderiam a capacidade de governar sem as fofocas semelhantes as  do terceiro mundo? 

Enquanto os perdedores das eleições dos estadunidenses preocupam-se com Putin os chineses avançam pelas beiradas. Olham para os dos turbantes, com seus olhinhos puxados e dando boas risadas pelo dinheiro gasto com as   arábias em  uma briga que não lhes é comum. 
                                 
                                              %
#compartilhe
Faz parte da generosidade


Os respingos da desonra

                      
Quando uma pessoa é honesta, proba, industrial ou intelectual de destaque, que torna-se rico e famoso, sua família locupleta-se. No nome do patriarca ou de seus descendentes abrigam-se como em um guarda-chuva. É assim em qualquer lugar do mundo e por gerações. É o nome de família. Por isso pessoas sacrificam-se e esforçam-se, adoecem e morrem. 
No caso desses grandões da Lava Jato, enquanto locupletaram-se do dinheiro público, suas famílias, filhos, esposas viveram uma vida de ostentação. Andaram de carrões, com motoristas, tiveram secretárias, babás, jóias, plásticas, roupas de grife, festas, comemorações de nababos, viagens pra cima e pra baixo em primeira classe, helicóptero para levar a clubes, fazendas, iates, etc. Nenhum deles andou na rua, de ônibus e amigos misturados com do povo. Os filhos não reclamaram, os convidados também não.

Mas a casa caiu, a fonte secou, os pais perderam a maciota, alguns estão na masmorra como nunca dantes ocorreu nesse país. Não contaram com esse desfecho. Então, os colegas de sala, de chacrinha dessa gente, alguns revoltados do povo  estão  reagindo com ataques, até físicos, contra os rebentos antes orgulhosos, hoje indignados com a reação geral.

Que fique claro que eu não apoio nem deixo de fazê-lo, a mim pouco se me dá mas os pais que apoderaram-se do dinheiro do povo e distribuíram moleza para seus filhos, deviam ter medido as consequências. Mesmo alguns, trazendo diretamente os seus filhos para a farra da riqueza tirada da miséria do povo, não isenta os filhos apenas no uso dela. O povo brasileiro sempre foi magnânimo com esse tipo de gente. Mas, chegou no limite da revolta, no mesmo patamar dos absurdos cometidos, às raias do inacreditável.

A reação do povo começou e não vai ser pequena. Os que safarem-se da cadeia e quando safarem-se, dificilmente poderão viver no país. Se o irmão da Richtofen, que foi vítima também do crime da irmã, mudou-se para a Austrália para viver sem os olhares de banda, imaginem como será um filho do Odebrecht.

Pior é um povo que não reage, nem para o bem e nem para o mal. Melhor um povo que constrói sua honra sem guerras ou pactos de sangue.
Para quem quer construir o Brasil em cima de um bom senso filosófico e interesseiro, que preparem-se pois isso não existe. Se respinga quando se é honrado, respinga também na desonra. Ainda mais nessa dimensão sem parâmetro na história da humanidade. Se suja o ser brasileiro, fatalmente atingirá quem locupletou-se diretamente.


#compartilhe


domingo, 11 de dezembro de 2016

Para ver de joelhos


Quando eu tinha oito anos queria ser dançarina de flamenco.
Olé!

O bate-cabeça dos poderes da nação

                    
O confronto entre os poderes da nação não ocorrem somente no Brasil. A ingerência de um poder sobre outro, enfraquecendo o sistema de harmonia e independência de cada um demonstra que o modelo precisa ser revisto. Ou, então, os egos estão mais do que nunca maiores do que os interesses das leis, especialmente da constituição do país.

Vi um debate em um canal de Portugal onde o tema era, justamente, este. Muito debateram sobre a predominância do Executivo sobre o Legislativo e do Judiciário sobre o Legislativo. Isso mostra que, o Legislativo, mais lento e  com mais pessoas, com debates inerentes às suas especificidades, podem não atender a pressa, o ritmo dos dias de hoje. Então, atropelam as vozes dos representantes do povo e eleitos para atendê-las. Se não correspondem aos anseios das decisões personalíssimas do Judiciário, mesmo assim não pode ser ignorado. O Executivo sofre mais pressão para decidir com rapidez e não pode esperar os tramites de uma lei comum mas o abuso de medidas mais rápidas desmoraliza o Legislativo.

O debate vai longe e nenhuma certeza é definitiva ante a realidade do nosso tempo, premente das exigências de uma nação cuja população não para de multiplicar-se. Aqui no Brasil ou em outra nação, confusa com tantas novidades.

Enxurrada da história

                            


Marcelo Odebrech paga língua e, para safar-se do castigo, delata a torto e a direito querendo derrubar a república e criar o caos. É um bandido de primeira , não só porque fez um setor da sua mega empresa tornar-se idealizadora, administradora e parceira da maior corrupção do mundo. Nem os países africanos roubaram tanto do povo.
A Polícia Federal investigou e chegou ao setor da empresa e seus documentos, contendo toda  inteligência do sistema montado e executado. O dono do dinheiro do pagamento  abriu o bico. Podia ter ficado calado se tivesse um mínimo  pejo mas, para safar-se de sentença gorda, falou. O deboche ao povo, materializado na corrupção megalômana, também é estampada nos apelidos colocados nos políticos corruptos receptores dos pagamentos feitos em espécie, carregados em mochilas. São apelidos cunhados nas aparências e defeitos, porque macaco quando senta no rabo, adora falar do rabo alheio.

A lista é grande, muitos políticos estão na ativa, gente sem vergonha nenhuma na cara. Continuam exercendo o seu papel e aqueles que chegam ao cúmulo de enfrentar o povo nas ruas como se não fosse com eles, sofrem com a reação dos mais revoltados. Inclusive os filhos dessa gente quando não fazem parte, também, do esquema sofrem pressão nas escolas e lugar de trabalho. Independente da idade. Há quem se revolte com a filharada sofrer pelos atos dos pais. Há quem ataque quem vê como parte da revolta do povo cansado de sustentar corrupto, de sofrer pelos desvios da verba pública. 

Essa gente que fez tanto mal para a nação que o povo não poupa, em sua revolta, sequer os seus filhos. Estes aproveitaram enquanto a malandragem prosperou. Ninguém tem controle lá ou aqui. E, a enxurrada da história leva todo mundo.

sábado, 10 de dezembro de 2016

O Sol no comando

Nova York é outro planeta
                             
O presidente eleito dos EUA avisa que não acredita na teoria catastrofista do fim do mundo gerado pela poluição e acabando com a vida na Terra. 
Os defensores da teoria que considera o homem o responsável pelas mudanças climáticas e que a Terra está em perigo iminente de explodir, em sendo a predominante, usam de todas as armas para atacar o fulano. 

A teoria da mudança climática ser natural e comandada pelo Sol é colocada em segundo plano. Eu nem sei porque mas o Trump diz que é por interesse em destruir os EUA. Eu já acho que está nos interesses de impedir o crescimento de outros focos de desenvolvimento fora do eixo dos países desenvolvidos. Talvez ele tenha razão e seja teoria comunista para fazer a China crescer enquanto a discussão se perde com o tempo, deixando para trás os incautos. Inclusive os EUA.

Habitante de um país atrasado e com desenvolvimento industrial pífio, os brasileiros mais afoitos incorporam o discurso dos países desenvolvidos e dos altamente industrializados na sua campanha em defesa do meio ambiente. Uma das formas é tornar-se menos industrializado, controlar as fontes de energia poluente e acabar com a produção do petróleo. Fazem até campanha para encher o país de torres eólicas, caras na construção e na manutenção e com conhecimento científico importado, portanto a ser pago com dinheiro enviado para fora do país.

O Humanismo fez o planeta sair da Idade Média e colocou o homem no centro do universo. Tudo com a regência religiosa dos interlocutores diretos de Deus todo poderoso. Os séculos passaram, o conhecimento difundiu-se, idéias foram postas e discutidas, duvidosas e creditadas, premiadas e mortais mas a pretensão do ser humano em se dar maior do que tudo que existe na face da Terra é a mesma de sempre. A ponto de determinados pseudos pensantes terem certeza que Deus destrói ou mata ali ou aqui ou outrem ou ninguém só para deixar vivo algum paspalho de sua preferência.

Plantar uma árvore ninguém quer mas dizer o que o outro deve cuidar da floresta não falta.

                     

No mundo virtual, quando gostamos #compartilha


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Reforma para quem?

                         
O Brasil é um país que ia bem, nas mãos dos nativos e dos enjeitados da zoropa.  Até que Napoleão Bonaparte resolveu invadir Portugal para tentar, mais uma vez, fazer uma união do continente. Não conseguiu como não conseguem, até hoje. Mas deu um tiro nas pretensões nacionais de se formar um país longe de uma casta vagabunda que só quer levar vantagem.

Junto  com  D.João VI veio a malícia e a certeza que poderiam criar uma casta semelhante às realezas zoropéias. Mesmo que D.Pedro I tenha se misturado com o povo, ficado com uma mulher comum e andando com a  " camisa aberta ao peito, pés descalços e braços nus".

O tempo passou mas a casta dos desiguais que sugam a nação até à exaustão permanece com a mesma proporção desde 1808. Para eles as benesses, os grandes salários, as prerrogativas das aposentadorias gordas especiais e especialíssimas acumuladas e beirando a trezentos mil reais ao mes. Para eles a continuação das melhores casas, tiradas dos brasileiros desde quando chegaram com D.João. Para o estrangeiro quase a metade da arrecadação dos impostos do suor do brasileiro como pagamento das dívidas e dos juros que escoa para o bolso dessa mesma casta. Se o Brasil pagou a Portugal sua dívida com a Inglaterra para se ver livre da Coroa, nada mudou pois a zoropa continua vivendo as custas dos países que descobriu em um sanguessuga infinito. 

A proposta da Reforma da Previdência é apenas o ajeitar da lama por onde chapinha o povo. Os que vivem à margem, continuam da mesma forma; rindo a bom rir do povaréu estúpido e escravo de sempre que reproduz qual rato, gasta mais do que pode e permanece ignorante  no todo e em parte. 

Quem nasceu pra lagartixa nunca será  jacaré...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Os vários brasis.

                      

Para quem é estrangeiro ou brasileiro saudoso mas com memória perdida do tamanho do Brasil. Para que tenha o pensamento e a inteligência voltada para a avaliação do tamanho do Brasil e não  como se o país fosse somente o Rio de Janeiro e São Paulo.

Desde o descobrimento do Brasil o foco ficou no meio geográfico do mapa, concentrando as riquezas e o poder. O poder político predominou no Rio de Janeiro  por ter sido a capital do país por  séculos. E São Paulo porque foi a primeira cidade fundada e onde concentrou-se o poder econômico.

Aqui está o mapa do Brasil dividido em estados da federação e o correspondente, no tamanho, a países mundo afora. Só para se ter noção do tamanho desse país. 

Por isso o Brasil é grande e indomável. Cada estado é um país, com seus sotaques, costumes e sutilezas. Mas quem dá prejuízo é, exatamente, quem pensa que é o mais importante, sempre querendo dominar o indomável.

Acima o mapa do Brasil e  embaixo a comparação com países pelo mundo para se ter uma ideia melhor. Se quer ver maior, Klika na imagem.                                
  

Nota:   Se gostou, #compartilhe


A bola está em jogo

                
Pelo menos existe petista equilibrado no senado federal. Enquanto os membros do STF brigam entre si como se não tivessem responsabilidade com a estabilidade nacional ou a harmonia entre os poderes da nação, surge um político que sabe pensar com independência. Este é o senador Jorge Viana. Ex governador do Acre e irmão do único governador eleito pelo PT. Não é um aventureiro e , parece, a república do Acre tem família hegemônica como o é no Ceará e Alagoas. Não importa nessa hora. Em lugares pequenos, as lideranças se repetem. O que importa é que Jorge Viana não foi com sede ao pote e nem com o sentimento mesquinho da revanche.

O Ministro Marco Aurélio, do STF, vergando-se ao grupo que vai as ruas bradar seus descontentamentos, deu liminar afastando o senador Renan Calheiros da presidência do Senado. Canetou, como se fosse um juizeco de primeira instância. Não importou em momento algum se sua decisão faria  o país virar de cabeça para baixo. Ao afastar Renan Calheiros, tomaria posse o primeiro vice presidente do Senado que é do PT, partido do Lula e inimigo do PMDB do presidente Temer. Todas as propostas para viabilizar o governo Temer e o Brasil poderiam perder-se. Isso na cabeça dos imbecis da nação que pagam para ver o país pegar fogo, principalmente atrás dos teclados de um computador. E, seu conhecimento de Direito é do touro na arena.

Renan seria afastado por um processo que dura oito anos e refere-se a um suposto pagamento que uma empreiteira teria pago de pensão alimentícia em nome de Renan.

Existe no Brasil, grupos ligados a gente radical de direita. Estes, criaram páginas  na internet apenas para soltar boatos, interpretar a seu modo o que se passa na política, tomar o poder na marra, conduzindo pessoas insatisfeitas com sua situação social, a classe média brasileira.
Já houve esse tipo de gente no Brasil e quero lembrar Carlos Lacerda que dedicava vinte e quatro horas da sua vida para ver o Brasil pegar fogo. Conseguiu enquanto teve poder. Morto no ostracismo, ninguém se lembra dele. Não colaborou em nada com a construção de um país melhor. Agora, o mesmo discurso e compostura permanecem tumultuando a nação. A história se repete.

Aí surge uma pessoa equilibrada e de onde menos se esperava, do Partido dos Trabalhadores. Se ele tivesse aceitado que Renan Calheiros devia ser afastado e ocupado a cadeira de presidente do Senado, poderia gerar uma crise institucional sem precedentes. Mas manteve-se sereno, focado na realidade, entendeu o jogo dos inimigos e não caiu na arapuca. A inteligência é um dom precioso e Jorge Viana, para o bem do Brasil, possui a visão própria dos acreanos como a história já demonstrou.

A bola está em jogo...       

                                       

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

- Vou acabar com ele !

- Minha casa... 
Se quer ver maior klika na foto
                         
A pior coisa que pode acontecer com uma pessoa é angariar um inimigo sem dar causa. Isso mesmo. Uma pessoa vai vivendo a sua vida, correndo atrás do futuro, estudando, trabalhando, casando, descasando, reproduzindo, ora crendo em Deus, ora tendo a certeza que Ele não existe. Sem que se dê conta, passa na frente de um medíocre, de um imbecil completo, de um frustrado absoluto. É o bastante para esse simulacro de homo sapiens deixar crescer um ódio e a vindita:

- Vou acabar com ele !

Pensa que é exagero? Pois é o que mais tem. Penso que sempre houve, pois  daí nascem os vilões das histórias e da história. Mas não se há de confundir com o traidor ou com os delatores. Não, essa corja a que me refiro age na calada da noite, nos porões da inveja, na escalada das derrotas da vida. Quando se pensa que ficou livre, lá vem a tralha nos calcanhares, outra vez. Não aceitam a derrota, não percebem que seu cuspe pra cima cai na sua própria cara. É do tipo que ameaça comer o fígado de quem não consegue chegar  aos pés.
Eu desejo, sinceramente, que toda pessoa com luz própria, jamais cruze na vida com esse tipo de gente rasteira, suja, que nunca larga a casca de inseto que veio da lama porque o máximo que consegue é virar mariposa suja e pegajosa.

Fique atento, seja implacável e não perdoe os imperdoáveis. Lembre-se, até Elvis Presley morreu disso.

                           

Nota:    #compartilhe 
Compartilhar o que gosta faz bem. E, eu agradeço

Caçando as traças desse país

- Chefe Boran, procurando as traças desse país ( Se quer ver maior, klika na foto)
                                          
O pior mal da ditadura é mascarar lideranças naturais. Ficar livre dessa chaga leva gerações ou o tempo para a formação e aprimoramento de verdadeiras lideranças comprometidas com um ideal. Isso quer dizer em todas as áreas da civilização e, mais ainda, na política partidária  que consagra os dirigentes de uma nação. Sem liderança, chapinha-se no mesmo lugar. Não tem rumo, não avança.

Através da história da civilização, podemos notar que todo lider tornado estadista, traz consigo  formação acadêmica e meditação profunda. Analfabeto pode ser, no máximo, um títere liderado por suas próprias paixões. Fernando Cortez, o conquistador dos Maias, matou quem não devia e perdeu as riquezas pilhadas para um pirata com tutano. Acabou sua vida nas masmorras, devendo quem financiou suas aventuras. Alexandre Magno saiu de um paiseco escondido para forjar uma teoria de unidade da Europa. Morreu porque não sabia fazer outra coisa do que andar a cavalo e avançar sempre em frente, procurando uma unidade que aprendeu  nos estudos e que nunca chegou até os nossos dias.

O Brasil começou com a chegada de D.João VI em 1809. Antes disso não existia mais que um bando de loucos, tirando do lugar o que podia. Até aí nada de mais, se tivesse nascido por aqui um grupo de lideres que tivesse a capacidade de dar ordenamento e diretrizes. Houveram tentativas, pois que escrever uma Constituição Federal nada mais é que dar diretrizes e normas centrais. Mas nada conseguiu firmar-se nessa terra de gente livre onde não prospera idéias de deuses e regras rígidas.

É que  sempre aparece, do nada, um bagunceiro, um fanfarrão, um cara debochado, um descarado para inverter tudo que foi construído em tempos de bonanças. Nada mais que uma década e não mais é o bastante. Quando o país vai entrando nos eixos, vem uma cavalgadura dessas, desembestada, subvertendo a ordem, embaralhando as regras, derrubando a estabilidade. Geralmente vem em grupelho e querendo impor o que lhes dá na cabeça, achado no vento das ideias perdidas.

O Ministro Gilmar Mendes disse por estes dias uma frase popular do nordeste que resume tudo sobre esses brasileiros, alienados e dispersos, sem noção de brasilidade e foco. Disse ele:

--- No Nordeste se diz que não se corre atrás de doido porque não se sabe para onde ele vai. 

Pra quê? Já bastam as traças, comendo o que lhes dá na frente...

Quer ler? KLIKA