quarta-feira, 7 de novembro de 2018

A disputa do capiroto

                     

Agora é suportar a RESISTÊNCIA, Como se não bastassem os textos distorcendo tudo, nas entrelinhas de tudo que lemos na mídia, ainda contém a saudade da turma rubicunda, capaz de tudo.

É cansativo conversar procurando as palavras, tendo que observar se a pessoa   faz parte dos oprimidos da lista petralha. Ou nós mesmos.
Essa gente se mete na vida privada, nas relações familiares, nas palavras ditas e não ditas, atos e obras do cidadão. Ai de quem não andar na linha. A corja vem em cima com tudo. Essa violência aparecia até nas propagandas do regime, nas pseudos mensagens do fim da violência doméstica, do modo como eu devo usar meu cabelo ou  suportar o meu traseiro.
Com ares de buscar a igualdade e o respeito entre os sexos, a petralhada usou propaganda subliminar para jogar homens e mulheres  uns contra os outros, aumentando a violência, o antagonismo. Muitas petralhas de grelo duro tem é Complexo de Castração. O  Velhaco mais velhaco da humanidade, captou  e usou a expressão com propriedade. E eu que sempre achei que Freud era maluco e que isso seria impossível. Fui eu que não captei a mensagem, olhando a minha volta e, portanto não identifiquei o que ele o fez nos seus consultórios. Gleise Hoffman poderia ter marcado um horário com ele.

Mas tem uma coisa, já que Bolsonaro ganhou as eleições poderia mudar o discurso e parar de falar em  Deus a toda hora. Não estamos em nenhum culto. Até posso aceitar que a sua vitória teve um dedo divino, no mínimo salvou sua vida, mas basta, já está ficando chato.

Vai ser do barulho acompanhar a petralhada, batendo de frente com o mega cristão. Uns ateus e os outros sentados na mão de Deus. Mas, no fundo, disputando a atenção do capiroto.

Não acabou a contenda.

Não sabe o que é Complexo de Castração? Então klika  ou AQUI

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

As nuances ...

Envelhecer é um desaforo
                   
Quer dizer que o Capeta ganhou porque usou a internet ? E, não porque concorreu com uma falange de viciados em práticas abomináveis de fazer campanha, todos da mesma corriola de corruptos nos mais variados  matizes da esperteza no apoio, na covardia  ou na prática ?

O preço das campanhas políticas, orçadas em milhões e sempre crescente, foi preocupação inclusive de reforma eleitoral. O dinheiro vindo por fora, doações de interesseiros mal ditos. Os candidatos ligados pelo mesmo cordão de origem, cujo obstáculo imposto não permitia renovação. Desconheciam, solenemente, novas lideranças ou lideranças com pretensão de algo mais que não fosse bater palma para chefão do poder. Uso da hierarquia por tempo de serviço. Ou por idade.

Novos tempo se avizinham. Novas caras na política. E mais, sem ligação com ditadura, com teorias alienígenas, com pretensões de querer ser salvador da pátria e detentor de compostura superior ao cidadão comum, de dar mais valor a opinião estrangeira, vinda de quem só conhece carnaval e futebol ou passa pelos palcos despedindo-se  da vida vetusta e inútil.

Ganhou quem se atreveu a enfrentar os eternos espertinhos, dos  marqueteiros pagos a preço da vileza  e  especializados em vender produto de consumo doa a quem doer.

Algo emblemático que continua aparecendo na internet  são duas notícias antagônicas: Uma diz que Bolsonaro vai doar metade do seu orçamento em sobra de campanha, em um milhão e meio por aí. Outra é Haddad pedindo doação aos correligionários para pagar dívida de campanha, quando teve vinte vezes mais dinheiro para lançar-se presidente.

Se não pode ser considerado sintomático para começar a tentar  entender quem ganhou e quem perdeu é porque o povo é bem mais sabido que essa corriola por aí. Só o começo. Mesmo que depois todos deem com os burros n´água como sói acontecer.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Às múmias, o sarcófago...

                                  
Não sei se viver na  Região Sudeste  seja grandes coisas. Histórica e economicamente concentrada na população e na riqueza, deixa  seus habitantes muito longe do que acontece fora desse eixo. 
É como se fosse verdade apenas o que acontece  no mesmo lugar e o resto do país fosse um apêndice indigesto. 

Essas eleições mostraram que a informação e a comunicação não está mais concentrada na mídia dos grandes jornais paulistas. Que a forma midiática de pressionar os políticos e seus interesses podem estar com dias contados. Principalmente vindo com essa geração formada com a informação nas mãos.

Bolsonaro tem filhos jovens e a internet caminhou com eles no muito que isso conta. Os marqueteiros da política, formados em universidades  com impedimento para a liberdade do pensamento, caíram do cavalo, esborracharam no chão da arrogância midiática, com notícias falsas ou versões de quem sabe fazer textos distorcidos, com a ótica empanada por interesses diversos.
É bom ficar ligado em lideranças jovens que surgiram pelo país, sem discursos atrelados à ditadura, a teorias alienígenas assimiladas por quem viajou para Paris e voltou, achando que o Brasil é um país comum e seu povo eterno manipulável.
 Essa gente que cospe pra cima, falando mal do Brasil, aceitando estrangeiro como amigo para ter discurso ditado de fora, humilhando o povo que desconhecem. Artistas e políticos com informação direcionada e fora da realidade nacional, admitindo estrangeiro a nos cuspir na cara.

O melhor dessas eleições aconteceu pelo Brasil  afora, sobrando novidades e defenestrando múmias.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Haddad não é líder

- No meu quintal
                           
Ninguém tem vergonha de bater em Bolsonaro. Batem com uma vontade inexistente na forma de bater em Lula. Cheguei à conclusão , só  pode ser por ele ser branco, o Palmito, que ele tirou de letra e virou Mito. E pegou porque o cara mitou mesmo. Não é verdade que as surras dadas no Velhaco trilhavam a mesma maldade. Ou será que eu não soube?

A hipocrisia da sociedade é tão grande que , se ele fosse preto a atitude seria outra. Eis o verdadeiro racismo invertido. Não bateriam jamais, da forma com que o fazem, em um cara com outra aparência. E que não tivesse a coragem de enfrentar o sistema como enfrentou sem preocupar-se o que pensam dele e sem defesa de entidades virulentas a dar cobertura. Maluco beleza?

Politicamente, posso não concordar com muita coisa que ele faz e nem preciso. Mas sendo diferente dos donos do Brasil, que se acham os melhores e com direito de mandar até no que penso, prefiro. A menos que estejamos caminhando para passar por linha paralela mas que leva ao mesmo lugar. Aí, não... 

O Brasil depende muito mais do brasileiro, das suas atitudes e comportamentos do que de uma autoridade no poder executivo. Tenho a convicção absoluta que o Poder Legislativo tem muito mais interferência na sociedade e suas atitudes do que os outros dois poderes. Sem ter a segurança do seu direito garantido, aplicado com imparcialidade e de forma rápida, ninguém está seguro, desanda tudo.

Jamais o Haddad, petralha vencido,  será o novo  líder a conduzir o Brasil ao confronto, às demandas infindáveis Não tem estofo, não tem brilho, não tem independência. Até a Hoffman tem mais jeito pra coisa.
O que sei é que desde os anos vinte do século passado, essa gente tumultua, reverbera incompatibilidades , fazendo o país avançar e retroceder. 

Aguardemos o próximo lance.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Os judicantes aparelhados

- Marca de mico estrela no limoeiro. Se até macaco sabe seu espaço ...
                                     
Eu sempre me perguntei quem seriam os fornecedores de notícias para o estrangeiro, sobre o Brasil, que os faz dar palpites com tanta certeza e com viés político óbvio,  defesa intransigente dos petralhas a ponto de usar um Lula Livre. A justiça brasileira, para essa gente é formada por incapazes de julgar, haja visto o fazer sem provas e sem defesa ampla.

Por esses dias, tivemos notícias de  reunião de advogados em manifesto contra o Coiso, em São Paulo. A lista é estarrecedora. Todos ligados aos petralhas. Um deles é  representante do Brasil na ONU. A aparência é de vetustos, parados nos tempos da ditadura. Mais essa, mais esses !
Está explicado. Aparelharam, também, com os amigos de sempre, os órgãos representativos no estrangeiro e soltam notícias e interpretações sobre apenas uma ótica, pois não admitem outra. Ricos, riquíssimos com seus clientes e com as verbas  tiradas do erário público. Vergonha? Nenhuma.

Essa gente, metida a oráculo e olhando a nós outros, o povo ignorante e pouco letrado, pouco viajado, que vive vidinha medíocre de brasileiro subdesenvolvido, longe dos Pink Floyd da vida e chegado a um sertanejo ou funk, tem a certeza da necessidade da tutela dada aos incapazes.
É isso, o povo é incapaz de escolher, de querer reger seu destino. Imagine um povo que não conhece Karl Marx e Nietzsche , que não compreende o que é avançado na lista fora do padrão cristão, isso sim uma aberração porque Deus não existe.

Essa gente não captou que Bolsonaro é detalhe, que está no lugar certo e na hora certa. Eles não adoram essa metáfora? Não querem aceitar que subestimaram o brasileiro e este  reage ao ser tratado como gado tangido a berrante desafinado e quer arriscar coisa nova.

Essa gente rica, não importa como, não leva em conta que o brasileiro pobre não quer ser rico mas respeitado para encontrar seus caminhos, sejam quais forem. O brasileiro cansou de ser pobre porque trabalha para enriquecer uma casta de nariz torcido e boca torta, quiçá olhar de pistoleiro, a dizer o que ele deve fazer, rosnando para o adversário que lhe é diferente.

Chega de gente querendo dar caminhos intelectualizados como se todos nós fôssemos necessitados de tutela e incapazes de escolher. Chega de subestimar a capacidade do brasileiro por não querer receber aulas de como ser e proceder na vida  mas apenas ter autoridades que cumpram seu dever e a Constituição, sem roubar e dispersar seu dinheiro pago por impostos.

Mentirosos, manipuladores, autoritários com cara de santos . Dissimulados a fingir, mudando como camaleão seu programa politico de campanha e ao sabor das manifestações.

Essas reuniões de advogados só mostram o motivo dessa petralhada ser tão judicante, querer resolver tudo na justiça, nas costas da  magistratura  como se eles não tivessem outros processos para julgar.
O Brasil é mais, muito mais do que isso.

Achei isso:  KLIKA

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Chuva de honestidade


                           
                           

                   Flávio Leandro, Cicero Mendes e Chico Justino

                                 


Como já estou perto do fim do  prazo de validade, começo a ter piripaques que nunca tive. Um exemplo são  esses apoios ergométricos para pés nos escritórios. Sempre me perguntei o motivo de sua existência. Pois tive que comprar, pela internet, um desses para mim. Descobri que a musculatura do joelho, especialmente  a de trás começa a dar problemas se uma pessoa fica com a perna recolhida durante muito tempo e fora da posição correta, quando sentada.
Com a ociosidade, sentada em leituras, computador, televisão, tablet e  tudo o que a vagabundagem me dá direito, depois de décadas de muito trabalho, vem também a cobrança da idade. Caramba! Quando podemos fazer as coisas sem que a vida nos cobre o preço?

Com as eleições em plena reta final, com tanta coisa para acompanhar, continuo fazendo meus exercícios mas fico sentada demais. Sou obrigada a me vergar às evidências e digo que aproveitem a mocidade porque envelhecer é o maior desaforo. Minha meta é Dona Senira, minha vizinha e de quem já pedi para ver a Carteira de Identidade para creditar que ela tem 98 anos. Contemporânea da minha mãe que morreu há seis anos,  dando tiro para todos os lados. Mas ela continua com jeito e disposição de sessenta anos. Impressionante! Um dia tiro foto com ela para mostrar para vocês, a pele impecável nas viagens pelo mundo afora e votando como qualquer adolescente.

Por falar em eleição, quero mostrar para vocês uma música brasileira, à perfeição, nordestina com sotaque de primeira , sanfona e roupa típica, que nos deixa anos luz dessa música ordinária sulista de pseudos gênios,  vomitadas pela rede de canais de televisão hegemônica com seus artistas que tacam pedra no povo mas lá de Miami.

A letra da música:

Quando o ronco feroz do carro pipa, cobre a força do aboio do vaqueiro Quando o gado berrando no terreiro, se despede da vida do peão Quando verde eu procuro pelo chão, não encontro mais nem mandacaru Dá tristeza ter que viver no sul, pra morrer de saudades do sertão Eu sei que a chuva é pouca e que o chão é quente, Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de honestidade Molhando as terras do meu sertão Eu pensei que tivesse resolvida, essa forma de vida tão medonha Mas, ainda me matam de vergonha, os currais, coronéis e suas cercas Eu pensei nunca mais sofrer da seca, no nordeste do século vinte e um Onde até o voo troncho de um anum, fez progressos e teve evolução Israel é mais seco que o nordeste, no entanto se veste de fartura Dando força total a agricultura, faz brotar folha verde no deserto Dá pra ver que o desmando aqui é certo, sobra voto, mas falta competência Pra tirar das cacimbas da ciência, água doce que serve a plantação



domingo, 14 de outubro de 2018

Mudando o disco

                        

Um belo dia, um deputado federal, espantado com a falta de reação de seus pares ante tantas denúncias de corrupção, resolveu juntar-se a meia dúzia para bolar uma forma de reação.

Os primeiros encontros começaram a atrair outros e outros simpatizantes. A coisa cresceu e virou campanha para  agir conforme seus entendimentos de política e de Brasil.
 Liderança não é participar de conchavos ou cargos que aumentem o poder e a glória. Liderança é quem vê o que precisa ver e reage quando ninguém reage. O líder pula na frente e nem sabe dizer o motivo.  O perigo é, quando tem sucesso, perder-se no emaranhado do que vem pela frente, perder o foco, deixar-se seduzir pelo poder a que tudo corrompe.

O próximo presidente é tão líder quanto Lula. Dilma não é e nunca foi líder. Esse foi o erro de quem fica caolho por ação do poder. Indicar Dilma e o resultado errático dessa indicação amadureceu o eleitor. Duvido que aconteça de novo; ser eleito alguém desconhecido,  apenas porque colocado  por um líder, como fez Lula com Dilma.

 Um segmento ligado a palavras alienígenas e conduzidos por batuta quebrável, manter-se firme em suas convicções  é normal porque tem memórias que não conseguem esquecer catecismo decorado e falta de informação livre para mudar.
O Brasil não é a zoropa nem brasileiro é zoropeu. !!!!!! Pois é lá que esses intelectuais buscam as palavras; nas sorbones, nas conversas dos bares parisienses, nos sartres e suas palavras initeligíveis para parecer mais inteligente do que é. Nos barbudos do século retrasado  com realidades e exigências outras. Nas lideranças a cavalo, com espada na mão das cordilheiras andinas. Nos argumentos levados pela culpa judaico cristã que mostra as burras cheias e o coração contrito pela miséria alheia   mas que os sustenta politicamente. Na vontade napoleônica de juntar nações como se junta gado , com berrante desafinado.

Eu não tenho paixão por nenhum líder. Se posso ter um preferido, fico com D.Pedro I. Se não fosse brasileiro estaria no panteon internacional e na frente de muito endeusado nos livros de história e documentários parciais. Quando meus filhos saíam da adolescência eu dizia que queria resultados porque D.Pedro com 23 anos já havia proclamado a independência do Brasil, brigado com o parlamento brasileiro, viajava a cavalo pra baixo e pra cima, buscando unificar o Brasil, mudava ferradura de carruagem que atrapalhava o caminho, deixado seu filho de cinco anos para trás, e, com 35 morria em  batalhas  na Europa pela  reconquista do trono,  em Portugal. E, tudo sem ter nada mais do que sua vontade e suas doenças pelas farras na vida, vivida em um Brasil  em construção, em seus  primeiros passos. O brasileirinho... Diga ao povo que fico!

O fato é que o brasileiro gosta de arriscar. Não concordo que não saiba votar. Sabe sim. O que ocorre é que o escolhido trai  seu eleitor, perde-se nos caminhos traçados pelos seus erros. Mas, para isso serve a democracia, com o voto, tentar de novo outra via, outro líder. Voilà!

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

O senso comum do brasileiro

                                        - O Brasil é mais do que isso

A Inglaterra não tem Constituição escrita. Prevalece o senso comum. Uma das iniciativas emblemáticas foi na ocasião da Guerra das Malvinas. Margareth Tratcher declarou guerra a Argentina, mesmo contrariando alguns conselheiros e alegando que o senso comum da população exigia. O governante conhecendo e atendendo o seu povo.
É verdade que a Inglaterra tem milênios na sua formação e na  participação  ativa da história da humanidade. Então, não podemos comparar em nada com o Brasil que começou, efetivamente, com a vinda de D.João VI em 1808.
Mesmo assim, existe um senso comum na população brasileira, no povo. Um gigante que mantém pontos em comum, senão não seria uma nação e teria sido fragmentada em vários países.
E, aí está o que interessa. Desde D. João, passando por os dois Pedros, com figura emblemática de Caxias  e Rio Branco, está introjetado no povo brasileiro o orgulho em manter-se inteiro, falando a mesma língua e tendo a mesma esperança de construir uma grande nação próspera e igualitária.

As figuras de Getúlio Vargas e JK, embora tenham seus graves defeitos, ficaram na histórias porque  ajudaram a construir a união e os pontos em comum de unificação da nação. Algumas figuras tentaram ficar em destaque na história mas permanecem no segundo ou terceiro time, exatamente porque faltou-lhes essa argamassa.

Então surge, nos nossos dias, um camarada que julgou-se e julga-se o maior de todos estes. Não percebe que lhe falta a chama do estadista, do construtor da nação, do fazer um elo na  brasilidade. Sobrou-lhe velhacaria mas faltou-lhe sabedoria.

Uma coisa que o brasileiro incorporou na sua nacionalidade é o orgulho de ser único, de jamais ter sido dominado por nenhuma nação, de ser diferente e assim manter-se desde que Cabral colocou os pés nas praias da Bahia. Sequer quer receber a alcunha de latino, dado pelas nações de primeiro mundo aos sul americanos. Custe o que custar e ofensas vem e vão.

O povo comum não está interessado, nem conhece,  um ex  Pink Floyd da vida, que toca guitarra nas terras industrializadas, cobra mais de mil reais por um show e ofende o brasileiro em pleno momento de uma eleição cascuda. E, reage quando o jogam na vala comum da zoropa periférica.
O brasileiro não teme o comunismo mas a possibilidade de fazer parte do mesmo balaio roto de repúblicas que não falam o português e permitiram ser escravizadas e divididas conforme ocasiões e interesses de seus líderes, desde o cerne de sua formação. Não passa na cabeça dessa gente que o brasileiro não possa aceitar  substituir seus líderes do passado por líderes alienígenas, ainda mais de países que considera ( mesmo que não o sejam ) inferiores ao Brasil. E, essa soberba é senso comum.

Portanto, erram os analistas quando afirmam que o brasileiro tem medo de comunistas. O brasileiro não tem medo de nada. O brasileiro não admite é ser jogado na mesma vala comum, junto com outros povos, sejam quais forem. Esse é o senso comum da população brasileira e essa gente que surge do nada, qual minhoca na goiaba do quintal, atrapalhando a construção do que se pretende, sem compromisso com o povo mas com os apertos de mão em pactos escondidos. Tudo com a finalidade  de juntar o Brasil com outras nações que não somam nada. É, no mínimo, motivo de rasgar seus diplomas de doutores e mestres e voltarem para os bancos  da escola brasileira, perdida no meio do sertão.
Brasileiro não tem medo do vermelho.Só não quer vestir uniforme que não faz parte do seu time.

#elesim
#elenao

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Sangue nos embates

                                               

Os redutos feministas crescem e se mostram conforme toca a banda para cada mulher envolvida.
Eu fui presidente de um grupo feminista nos anos oitenta, quanto caímos na Constituinte e os direitos passaram a ser iguais, pelo menos no papel.
Mas meu marido morreu e eu  não tive mais tempo para nada a não ser ganhar dinheiro para sustentar meus filhos e minha vida. Naqueles anos, quem era feminista tinha sabotado toda e qualquer pretensão profissional. As forças contrárias, incluindo mulheres, talvez as piores, impediam o meu avanço em ganhar a vida com minha profissão. Não tive outra saída senão abandonar tudo. Valeu enquanto durou.

O equívoco que as feministas buscavam esclarecer e que  era por direitos iguais, não é o que prevalece. Hoje é guerra dos sexos declarada e as armas são muito violentas, de ambos os lados. Tô, literalmente, fora. Nunca me prestei para colocar a baioneta na frente do peito em defesa de nada. Não esmoreço quando a coisa é civilizada e não aprovo esse embate onde um bando de mulheres apoderaram-se de um discurso e o vestem com roupagem diferente, muitas vezes em confronto entre elas mesmas. Tudo é válido mas é preciso cuidado e estratégia de tomada de poder, para atingir as metas.

Daí eu publicar esse filmete de Thiago Carmona, para deixar arquivado aqui e mostrar para vocês como protestar sem  ofender ninguém.

Os Binitinhus

Com trinta dias. Ainda mama mas já dá voltinhas na amoreira
                       

Para quem segue meu blog, já sabe que tem um bando de saguis na minha vizinhança e comem bananas no meu quintal.
Para os que não seguem e caíram aqui por acaso, esclareço que chegou um casal há alguns anos e ficou porque conquistei a confiança do chefe. Colocamos o nome de Chefe Boran e a fêmea de La Fúria. Nos meses de fevereiro e setembro nascem as crias, duas de cada vez.

Com o aumento dos indivíduos, eu telefonei para o IBAMA e a Secretaria do Meio Ambiente e um técnico esteve aqui em casa. Eu não poderia ficar com um bando de mais de doze para fazer o controle. O técnico, educado e atencioso, veio com aquele discurso padrão, para  não alimentar e não chegar perto mas eu mostrei  para ele que isso é impossível. Com o discurso de que Eles se viram  para encontrar alimentos, eu o fiz esperar o bando vir na hora da tarde, antes de recolherem-se para dormir e mostrar como eles faziam isso, procurando comida aqui em casa.

O fato é que, depois disso, sumiram quatro duplas mais velhas e eu não sei se foram os técnicos, se foram turistas porque foi no mês de janeiro. Pode ser que tenham ido cuidar da vida, expulsos pelo Chefe Boran em busca de seu próprio território.

Dia 03 de setembro apareceram os novos filhotes. A fêmea comeu às 10 horas e às 13 horas apareceu com os filhotes na carcunda. Eu fiquei feliz porque foi demonstração de confiança. Ela é muito brava e arisca e, das outras vezes, os filhotes apareciam nas costas do Chefe Boran.

Cada dupla de filhotes é diferente, possuem suas características  e sabemos diferenciar enquanto crescem. Infelizmente não sei dizer como seria quando adultos porque não estão mais aqui.
O que eu gostaria é de ter uma câmera filmando, presa na amoreira onde aparecem as cenas do Chefe Boran, ensinando a andar nos galhos, a seguir o caminho para passar de um lado e outro, a iniciar a comer a banana, a saltar, a descer das costas de algum membro do clã.  O cuidado em proteger quando meu filho aparece, provocando o chefe e fingindo que vai pegar um deles.

Infelizmente, os documentários preocupam-se em mostrar os macacos saltando, cruzando ou sofrendo a ação dos predadores quando há muito mais do que isso. Inclusive o Chefe ensinando a obedecer e os filhotes não tomarem conhecimento enquanto são pequeninos, até dois semestres. Depois ficam na fila, esperando os pais comerem primeiro. E como furam a fila quando eu dou a banana um a um em pedacinhos.

Se eu conseguisse fazer um documentário com toda a evolução desses animaizinhos, o menor macaco do mundo, poderia exibir em algum canal para quem tem interesse na natureza livre. Se fosse um animal estrangeiro, já estava feito por um profissional do ramo. Um dia, quem sabe, evoluímos ou eu mesma deva procurar esse caminho. É... Vou ver se consigo.
     
- Chefe Boran, ensinando  a andar no galho
                                                                                                         

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Quem mandou não morrer!!!

- Enquanto isso, a natureza continua linda no meu quintal
                                             

Para quem tem alguma sensibilidade e educação, suportar a campanha política , daqui pra frente, vai exigir estômago de avestruz.

Tão logo acabaram as apurações, o candidato do Apenado  foi pedir instruções na cadeia da República de Curitiba. Voltou com as ordens de posar de gentil, educado à boca torta. Os olhos, mais que nunca, tornaram-se semelhantes aos de um pistoleiro que ia ao meu escritório e fazia cobrança para um lojista meu cliente. Escondem a verdadeira personalidade  das intenções debatidas na cadeia.

Para quem já ouviu o rock pauleira transformado em valsa de Straus,  o Apenado pode ter razão. Afinal, o outro candidato não é nenhuma figura mansa e pacífica. Proposto a ele posar de Jairzinho paz e amor, reagiu dizendo #issonao. E, ainda chamou de canalha o adversário na proposta de assinar acordo contra fazer calúnias, injúrias e difamação na campanha. Para quem faz da política a sua cama da criminalidade a ponto de estar na cadeia, o vigarista não sabe que a proposta tem a lista de crimes e, portanto, não  existe o  fazer cartas de intenções para não cometer crimes. A menos que seja como aqueles filmes de Hollywood onde o bando de ladrões de banco fazem reunião para combinar como ludibriar a polícia.

A classe política vetusta e viciada levou um tranco nessas eleições. Percebe-se que a campanha contra a reeleição surtiu efeito. Só não aderiram os que precisavam cumprir algum plano estratégico ou quem está velho e não consegue captar as novidades. Um exemplo é o Chefe da CNBB, que continua misturando política com Bíblia, ficando para trás, tal qual as suas vestes do século zero.

O futuro é incerto, os mesmos continuam agressivos e violentos à medula e, como sempre, a responsabilidade é do outro.

#lulanacadeia

Ao sabor dos ventos interessantes e interesseiros ? KLIKA

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Mantra da urna eletrônica

                           
Vamos  combinar: Esse negócio de fraude nas urnas eletrônicas está parecendo mantra de neurótico, gente que o lé com cré não encaixa bem.

Durante as apurações recebi um monte de filminhos de gente, claramente, meia boca e dizendo que apareceu erro na urna, no momento em que votou. E tem  quem acreditou. Parece que não sabem que, divulgar  mentiras pode ser enquadrado como crime. E, talvez não saibam mesmo.
Ou será estratégia para coibir possível fraude? De tanto falar ninguém se atreve?

As urnas são confiáveis e ponto. Se houver problema em alguma, esta será trocada imediatamente. Não se pode interferir no sistema eleitoral porque ele não existe. As urnas são numeradas e independentes. Durante a eleição estão presentes agentes da Justiça Eleitoral e fiscais de vários partidos. E ninguém está ali para brincadeiras. Para alguma coisa serve um número grande de partidos políticos.

Oh gente chata, para com essa ladainha. Parece doença, ideia fixa. 

#urnaeletronica

Construção da história ou a ver navios?

                     
Não sei se algum político expõe suas idéias por inteiro. Com os espaços públicos ou  mídias vigentes até então, os candidatos falavam o óbvio e nem sempre com algum compromisso com a sua palavra. Não havia registro e, portanto, as coisas perdiam-se  no tempo pois palavras o vento leva. 
Um exemplo é o Velhaco de quem não falaremos mais se o Hadadd perder o segundo turno. Como diz o ditado, o velhaco é velhaco por velhacaria mas como o próprio nunca leu na vida, provavelmente ele nunca ouviu isso e esqueceram de lhe dizer.

O país está por conta dessa peça ultrajante há muitos anos. Seu caminho começou por acaso, por falta de quem fosse  instrumento dos intelectuais do comunismo, idealizado e havido nas páginas dos livros mas derrapante na realidade. Tomou gosto, aprendeu na pior escola do homem público, que disfarçar  é o melhor negócio. Criou hostes de sem esperança para fazer o trabalho sujo da violência e do corpo a corpo truculento. No final deixou de ser velhaco e tornou-se canalha.

Os intelectuais da USP, com teorias alienígenas e torcendo o nariz para o povo brasileiro a fazer história do Brasil, foram o cérebro dos petralhas. Aceitaram a liderança do Zé Dirceu, homem que usou sua inteligência e perspicácia para fazer do partido político um Caverna de Ali Babá, com a palavra mágica na sua posse.
No entanto,  não contaram que o velhaco, ignorante por vocação e uso, não respeita ninguém. Ele,  reverteu a Ditadura do Proletariado, que é o proletário no poder decidindo a seu favor e sob sua ótica, para  uma ditadura que usa o proletário a seu favor e com ótica distorcida.

E nós, povo joguete dessa gente, ficamos a sua mercê até então, momento histórico em que abriu-se a Caixa de Pandora chamada internet e suas mídias. Nela há gravação de tudo, armazenado ad eternum, compartilhado por inteiro. Fica pior se alguém cortar e colar. Máscaras feitas de última hora não podem prosperar. Os planos para chegar lá precisa de um caminho construído e de um passado para o povo analisar. Goste, este, ou não. E, onde se pode avaliar a evolução do ser humano pretendente a cargo público.

Quem não sabe usar a internet para pesquisar, comparar e decidir estará ultrapassado, preso ao que mostra ruir e preguiçoso no mudar e ir em frente, repetindo apenas o que lhe dá interesse e retorno.


domingo, 30 de setembro de 2018

Pequenina com voz de gigante

                                                         

Morre Angela Maria. Talvez a maior cantora brasileira.
Eu a vi cantar em um restaurante em Vitória/ES, nos meados dos anos setenta. Fui com meu marido, criado na roça do ES e estudara em internatos. Não sabia quem era ela.
Eu ouvia e via na televisão. Quando ela entrou levei um susto. A mulher era uma tampa, não chegava a um metro  e sessenta de altura, acho que tinha um metro e cinquenta.  Mas quando abriu a voz era imensa, belíssima e sem nenhum esforço.

Eu já fui em shows de todos esses cantores da época. E em teatros ou ambientes pequenos onde é possível ficar a poucos metros do artista. As cadeiras são numeradas a terceira fila é o ideal. Portanto, a avaliação da voz e do desempenho é total. E, Angela Maria era top. Ainda mais que o lugar era quase improvisado. Eu soube, depois, que a banda era local mas mesmo assim parecia que estavam integrados completamente.

Depois do show peguei seu  autógrafo. A mulher era pequenina e com uma voz de gigante.
Mais tarde, por esta década, a voz já não era a mesma mas a majestade continuava.

Veio ao mundo e deu seu recado.
Minha homenagem em mesuras.


- O autógrafo para mim
      Mais?  KLIKA