terça-feira, 19 de julho de 2016

Diferenças a melhor

Turco por aqui? Só ele...
                                  
       
Eu não vou fazer análise de política internacional porque não tenho capacidade para isso. Nem me interesso a ponto de saber mais do que minha inteligência é capaz de alcançar. Mas, observando os acontecimentos recentes da Turquia e tentando entender como funciona a cabeça daquele povo, penso que o Brasil está, claramente, na frente.
Não é fácil não ter ídolos e gurus como é o Brasil. Mal aparece alguém se dando de formidável e chovem textos e falas arrasadoras, destruindo o camarada. Não dura muito, se domina a mídia tem pouco, mas quando cai, passam um trator em cima da pessoa.

A não ser Tiradentes, que mesmo assim sofre periodicamente surtos destrutivos, nenhum brasileiro teve ou tem capacidade de ser um aglutinador de brasileiros. Pode ter alguém aqui ou ali mas todos absolutamente passageiros como Getúlio, Prestes, JK ou Lula. Não duram. Os focos de apoiadores são artificiais, nascidos no Rio ou São Paulo em bolsões focados nos interesses mas falsos a nível nacional.

Na Turquia dois líderes, dois gurus que já foram amigos, hoje degladiam-se como inimigos na disputa de quem leva a melhor. Aquele país não é exemplo para nada, se formos estudar sua história. Os sacos com cabeças ou postes espetados de gente possuem monumentos preservados a angariar admiração e turismo forte. Cultuar líderes e´evitar esquecer brigas e antagonismos. Bem diferente do Brasil que ultimamente tem, até, historiadores detonando com o Brasil na Guerra do Paraguai, distorcendo a realidade daquela guerra, de quem e como começou e taxando o Brasil de destruidor de povos e gentes só porque defendeu-se.

A vizinhança da Turquia também é carne de pescoço e a Zoropa continua a mesma dos tempos em que criaram seus países na base de muita guerra, muita morte do povinho manipulado ontem como o é hoje.

O Brasil nisso tudo, a forma como depõe seus governantes sem mortes e guerras, ainda é bem superior ao pessoal das bandas de lá do Atlântico.
Por falar nisso, quando acaba o impeachment da Dilmoca ?

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Elvis : Demonstração tardia

                           

                                  KLIKA que verá o filme

Eu sou fã de Elvis. E este blogue serve para eu armazenar, também, meus arquivos. Qualquer coisa que eu sei que vai sumir na nuvem.

Este vídeo acima é muito importante para eu entender alguns fatos e afirmativas da carreira do Elvis. Sempre foi dito que  foi proibido pela censura  filmar Elvis da cintura pra baixo. 1956 e ele com 21 anos de idade.
Então, depois dessa proibição, Elvis apareceu em um programa de televisão, de Ed Sullivan. Mesmo mostrado só da cintura para cima, sua apresentação foi um escândalo. Disseram que ele seria drogado, que seu olhar era proibitivo, que era uma figura perniciosa para a juventude. Logo após, ele deu uma entrevista, visivelmente contrariado, negando todas as acusações. A foto acima é dessa entrevista. 

O filme da época, da apresentação na tv, divulgado até agora, mostra Elvis cantando normal e somente fazendo um gesto com a mão ao final de uma música. A outra, também divulgada, uma música gospel,  teria sido cantada a pedido da mãe. Foi um marco pois esse tipo de música não era tocado na televisão.

Recentemente, apareceu esse filme acima , publicado por uma página especializada em Elvis. Nele aparece o motivo  pelo qual houve tanta celeuma. Realmente o bicho pegou. Elvis deu uma resposta à altura dos futriqueiros e muito pano pra manga.

Também, está explicado porque cantou a música gospel. Nada sem ser planejado e sua mãe deu pitaco.

Abaixo o programa divulgado até agora, sem o pedaço polêmico e que você viu acima. É só comparar a grande diferença.


                                      

Acompanhando Chefe Boran

- No início, Chefe Boran não entendeu o que acontecia
                                    
Para quem acompanha a saga do saguis da minha vizinhança quero passar mais uma observação que eu fiz nas últimas semanas.

Os dois últimos filhotes nasceram muito grandes. Por isso mesmo, pouco foram levados nas costas. Os irmão mais novos, com seis meses, não conseguiram ajudar os pais, como foi quando nasceram. E, os pais livraram-se  deles logo. O mesmo ocorreu com a amamentação. Por serem grandes, começaram a desmamar também cedo e vir comer a banana, junto com todos. São sete.

Nos primeiros dias, percebi que não conseguiam morder a banana, às vezes não tão madura como deveria. Então, comecei a cortar com meus dedos pedacinhos e dar na boca dos dois.

A princípio Chefe Boran não entendeu bem o que se passava. É que ele vem na frente para  verificar o alimento e liberar para os outros. Ele cheira a banana, a minha mão, dá uma lambidinha e libera para todos comerem. Tudo muito rápido, quase imperceptível.
Quando ele percebeu que eu estava dando pedacinhos para a filharada, ele ficou de lado, observando tudo. Eu pensei que ele não estava gostando por não ser servido em primeiro lugar e estivesse me dando o desprezo. Mas não, ele estava matutando sobre os fatos novos.
Depois de uma semana, ele já entendeu do que se tratava e, pasmem, só aceita a banana se eu der a ele aos pedaços.
O clã só come quando ele libera, se vem todos juntos. Mas ele não avança, cede a vez dos outros.  Depois que ele libera a comilança e come ele fica de lado, em um galho até que todos comam. Porque quando ele entende que estão satisfeitos,vai embora e a macacada vai atrás.
Às vezes, vem uns filhotes com a Sobrevivente, que é o mais velha e cujo irmão morreu. Sei que é fêmea porque já tem a mancha branca na cabeça. Mas ficam guinchando baixinho  como se estivessem monitorando com o pai, que responde de longe.

Penso que, com o pedacinho da banana, que eu dei para os pequeninos, ele percebeu a facilidade de não precisar morder a fruta e exigiu a mesma regalia para ele. 

Mas não é egoísta, deixa os filhotes pularem sobre ele na disputa pelo pedaço e até tirarem da sua boca, sem ser violento. Chega a puxar minha mão quando estou dando algum pedaço para os outros. Só exige o primeiro pedaço e dá uns tapas nos que não esperam. Liberado ele fica em um galho aparte, aguardando sua vez, até chegar o momento de ir embora.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Os prejuízos da burocracia

- Ninguém vê, ninguém viu, às calendas gregas
                                     

Se o povo soubesse os prejuízos acarretados pela burocracia não ficaria tão espantado com os caminhos dos bilhões de reais encaminhados para os bolsos dos corruptos.

A diferença e' que os caminhos dos bilhões perdidos pelo povo são invisíveis porque fazem parte da vida privada.

Tempo perdido nos balcões de repartições públicas, fóruns judiciais, cartórios distantes uns dos outros , gasolina nos deslocamentos, estacionamentos pagos em vias públicas, taxas, custas , selos, emolumentos, saúde minada na adrenalina gasta com pessoas indiferentes aos reclamos e as necessidades de cada documento, de cada um. Papel, papel, papel. Tempo, oh o tempo!

Os bilhões desviados dos cofres públicos,no mínimo, emparelham com os negócios desfeitos, dinheiro e tempo perdidos, futuro desenvolvido, distantes das amarras da burocracia dos subdesenvolvidos.

A ignorância pode ser uma vantagem para o brasileiro esquecer de si 

quinta-feira, 7 de julho de 2016

A idade média é aqui

                                    

O Brasil arrecada trilhões de impostos até o meio do ano. Isso dá direito aos donos do poder, uma classe que ganha excelentes salários, a ignorar  o estado cambaleante da nação. Sempre foi assim. 

Na época da inflação galopante e quando o Brasil devia ao FMI, nunca abriram mão de exigir grandes aumentos de salário e nem um mínimo do percentual da inflação. As pessoas morrendo por estresse ante a dificuldade de viver e os mesmos de hoje, vivendo como se não fosse com eles.
Enquanto a inflação bate doze por cento, a cambada ganha aumento muito mais alto.
Ninguém me convence do contrário, que um dos motivos por que Collor caiu é porque  mandou para casa quarenta mil funcionários públicos que sequer trabalhavam. Se todos fossem para as repartições federais cumprir sua jornada de trabalho não caberiam nas salas. Imaginem essa multidão somada com os cônjuges, pais, irmãos, filhos e amigos alienados.

Meus filhos faziam natação em Belo Horizonte/MG e, no clube, entre as mães que esperavam, algumas estavam furibundas contra Collor porque ou estavam em casa ou alguém da família. Nenhuma levava em conta os motivos, as causas e a condição de sanguessugas da nação pelo qual viviam. Quando argumentei com uma ou duas, quase levei uma surra. Fui isolada, daí pra frente.

Agora, o presidente interino quer aumentar os impostos para pagar os débitos causados para a melhoria de vida dos mesmos, dos mesmos lugares, da mesma casta que vive ou suga nos seus erros de desgoverno. O zé povinho que se lasque. Ainda vivemos os tempos dos suseranos.

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O óbvio da segunda-feira

                                          

Para quem estuda psicologia ou afins, a internet é um prato cheio para teses e estudos.  Os alunos podem fazer estudos, pesquisas mas não é  sobre assuntos ou palavras mas observando o comportamento dos internautas.

Segunda-feira é um dia medonho. Domingo o pessoal vai ao culto ou igreja e volta atacado. Só tem publicação com lições de moral, tendo Deus como mote. Parece que basta para salvar a alma e garantir um lugar no céu. Fazem pequenos murais onde o outro merece uma lição para ser melhor mas a si próprio, zero. Afinal, bateu no peito, exorcizou o capeta e tudo está ótimo.Até o próximo domingo. Quanto mais a pessoa ensina ser bom caráter e temente a Deus, mais é distante.
Aliás, a figura de Deus virou amuleto. Tudo tem Deus no meio. A pessoa acha que existe um Deus que não tira os olhos de cada um e está de plantão para atender seus desejos. De ficar rico a salvar de doença acometida porque pintou e bordou a vida toda. Chego a duvidar da minha fé em haver um Deus ou milagres. Morte virou castigo e viver um prêmio merecido.
Segunda, também é o dia do lamento porque a semana começa e a preguiça não vai embora. Papai dizia que não gostava de tratar de qualquer assunto em lugar nenhum porque as pessoas estavam com sono ou de ressaca.

Então, para quem tem que fazer aquelas teses para mostrar que captaram a mensagem do professor, aí está uma sugestão de tema e, ainda mais, a tentativa de explicar porque existem pessoas tão óbvias.

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Faz parte da vida

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Um sopro de inteligência

                                   

Eu tenho amigos juízes mas a eles mesmos eu digo que juiz tem parte com o demônio. Eles riem e tocamos a vida.
Mas hoje eu vi uma redação que merece destaque depois de décadas, lendo o que esse pessoal escreve. Muitos dão tantas voltas que é preciso ler várias vezes para entender o querem dizer. Outro dia um advogado me disse que ia submeter minha interpretação de uma sentença, transitado e julgada, definitiva, à justiça. Não interpretei nada, estava lá para qualquer um ler mas  tem advogado que é burro, burro, burro. Eu não cheguei a essa condição e me recusei a fazer o que ele queria, levar a juízo para um juiz dizer o que quis dizer. Verdade!! Sugeri que ele fosse a um cartório porque a decisão era sobre parte de imóvel em condomínio.

Então me deparo com uma decisão bem redigida. Se foi o desembargador que a assinou eu não sei. Pode ter sido seu assessor porque essa gente já não redige nada.

Foi o desembargador federal Paulo Espírito Santo, do Tribunal Regional da 2a Região. ( RJ e ES ). Ele preside a 1a Turma do tribunal e anulou a prisão domiciliar de alguns réus importantes como bicheiros e sonegadores, na chamada  Operação Saqueador. 
Sua decisão é absolutamente técnica mas sem o bolor costumeiro.

Leiam se não é bonito:
Em sua decisão, Santo afirmou que há provas que justificam a prisão dos envolvidos. 

"Desse modo, considerando que o acervo probatório demonstra a probabilidade de reiteração criminosa e que a defesa não logrou desconstituir tal constatação, autorizada está a excepcional segregação cautelar para preservar a ordem pública, de modo a impedir a repetição das condutas delitivas e, em consequência, evitar, no seio da sociedade, a sensação de impunidade e de descrédito do Poder Judiciário". 

Querem ler a notícia toda? KLIKA AQUI

terça-feira, 5 de julho de 2016

Turma do barulho



O Chefe do bando é o do alto à esquerda. Olhar firme para mim. Não tem medo de nada.
Eu coloquei o nome de Chefe Boran e ele já atende.
A pelagem é farta. 
O que está comendo à esquerda, pequeno, morreu. Era macho. Acho que caiu da árvore e ficou com o pescoço torto. Duas semanas depois apareceu morto. Enterramos ao pé do Ipê amarelo, junto com Brisa.
O segundo, da direita para a esquerda  direita é a fêmea do bando. Está amamentando e talvez por isso coma tanto e Chefe Boran dá cobertura.

D vez em quando desaparecem os maiores. Não sei se é o Boran que coloca para correr ou se os turistas levam. Pois acontece em janeiro quando a cidade está cheia de gente de fora.

O fato é que são uns amores mas não são leões ou tigres para merecerem  estudo maior dos especialistas. Eles? Estão se lixando...

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Poleiro de pato

                    
Se a população brasileira soubesse o que se passa no judiciário, os desmandos, as sentenças direcionadas, as injustiças feitas no dar de ombros, os atrasos em cartórios, os abusos de poder, não deixariam pedra sobre pedra. Nada é menor que a roubalheira dos petralhas. Feitas às escondidas, no calar da noite, às portas fechadas, no cinismo protecionista dos amigos e poderosos, nas vinganças ante a ansiedade dos advogados.

Ser advogado nos foruns dessa nação é castigo divino, é pagar um carma pesado. Ainda mais porque o advogado possui um senso de justiça, de defesa dos miseráveis, de proteção dos direitos. Essas características são intrínsecas ao advogado, senão não o seria.

Agora, a nação vê estarrecida como agem os ministros do Supremo Tribunal Federal. Protegem os amigos, fazem da lei joguete de seus interesses, às escâncaras, pouco importando-se com o cidadão, com a nação, com o futuro. São intocáveis, os píncaros do direito de uma nação , sem pejo e sem receio de punição. Qualquer trabalhador tem um chefe a dar contas mas essa gente se dá de último grau na falta de quem se dar. O povo brasileiro não vale nada para essa gente porque ganham menos, vivem menos, moram menos, comem menos, são nada na comparação dos oráculos imundos do Brasil.

Nem a revolução de 64 conseguiu mexer com essa classe, essa gente intocável. Continuam como sempre foram e o Brasil não caminhará para a frente, carregando nas costas essa gente.



quarta-feira, 29 de junho de 2016

Festas juninas, a dominação ...

- Certas coisas são de  roer as unhas
                                   
Hoje, 29 de junho é feriado de São João. Quarta-feira. Tudo fechado e eu precisando telefonar para a Zoonose da prefeitura porque apareceu uma ratazana azul, saindo do lote vago do lado da minha casa. Não posso jogar remédio à esmo porque tem preá, gambá e o bando de saguis de Chefe Boran. Preciso da orientação e atuação de profissionais e não de amadores contratados por aí.

Com esse feriado em pleno meio de semana, aproveitaram para fazer as Festas Juninas. Então, apareceu um pessoal, pastores improvisados mas espertíssimos, proibindo evangélicos  de participar dessas festas. A razão é porque são cultos a divindades e ícones proibidos pela Bíblia. Está admirado? Eu cai de costas. Não faltava mais nada. Religiões vindas dos EUA, distantes do nosso folclore, com orientação daquele país e aceito pelos macaquitos sem nenhuma reação. Pelo contrário, passaram vituperar ofensas, doa a quem doer.

Eu não atendo esse povo quando batem na minha porta, cumprindo determinação estadunidense em religião de dominação daquele povo. Mas agora estou com vontade de atender só para me divertir com esse tema. Realmente, os EUA são uma nação maior que Roma. 



domingo, 26 de junho de 2016

Interesses dos Jogos Olímpicos

                                 
No mar de pessimismo que o brasileiro atolou-se, piora quando é falado das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Serão realizadas nesse mês de julho, haja o que houver. E, o pior que tudo de ruim naquela cidade já houve até chegar na falência, de todos os tipos.

A imprensa não consegue mostrar a realidade dos fatos. Se for fazê-lo piora a situação. Sem dinheiro e em um nível de violência beirando à guerra civil, só maluco vai atrever-se viajar até a capital do estado.

Para mim é absolutamente indiferente. As Olimpíadas, há muito deixaram de ser meras competições esportivas. São palanques de propaganda de material esportivo e uso de doping em atletas que se prestam. Esse atletas que buscam recordes, em busca de segundos a menos, são maníacos doentes e precisam de tratamento. Não servem para nada na humanidade. Passam a vida sendo humilhados por outros insanos que se dão de treinadores, exigindo do corpo humano algo para o qual não foi feito. 

É verdade que determinados indivíduos são talhados para o esporte, cada  qual em sua especialidade, e, praticam os esforços físicos quase naturalmente. Mas, quando encontram interesses mercantilistas, são exigidos à exaustão, adquirindo lesões para o resto da vida, quando não morrem em sua consequência. A história do esporte está eivado desses malucos.

Nosso atleta das argolas, de tanto esforçar-se para ser campeão na modalidade, desenvolveu um físico horroroso, disforme e desproporcional. Consegue fazer maravilhas quando posta-se em cruz, no ar, com mero apoio de mãos nas duas argolas mas só Deus sabe o seu futuro no preço a pagar.

Se valesse a pena, essa gente viveria mais do que muitos cujo o único esporte praticado é o levantamento de copo. No entanto, morrem de doenças graves, coração pifando sem chegar ao nível do limite da média de mortes, mundo civilizado afora. Não vivem mais e com mais saúde do que os comuns.

Para mim, disputas desse tipo não me levam a gastar nenhum tempo para acompanhar. Que vivam nas redomas dos malucos, correndo  atrás de si mesmos.


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sábado, 25 de junho de 2016

Para uma conquista.

                                

Não sei como é namorar hoje em dia. Mas quando eu namorava valia música, fazer poesia. E, nada a ver com romantismo.A conquista  é uma arte. 

Assim, dou uma sugestão para você cantar para uma conquista. Eu fiz e deu certo. A letra é fácil e não precisa ser afinado demais se canta a meia voz. Preferencialmente, olho no olho. 

Por isso gostei de publicar.Tem letreiro, a pronúncia é boa e letra fácil. Tenta. Eu garanto.

Vale, também, para reconquista ou firmar uma.

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quinta-feira, 23 de junho de 2016

A Hora do Brasil

- A pureza das respostas
                               
   
Até o impeachment terminar o Brasil ficará preso ao suspense das possíveis retaliações de suas excelências, os ministros do Supremo Tribunal Federal.
Como se não bastasse a arrogância dessa gente, agora se dão como Espada de Tântalo na cabeça do cidadão. Por competência constitucional, julgam as autoridades federais. O país fica nas mão de juízes com suas ações individuais e não raro, ignorando as leis. Muitas vezes fazem a sua própria, em versão federal. São última instância. Não devem mas podem.
Se na versão estadual, desembargadores não revem julgamentos de primeira instância, pois sequer leem  as peças dos advogados e, para limpar estantes, confirmam sentenças personalíssimas que atendem amigos ou petições de ouvido, o mesmo acontece nos tribunais superiores.

Esse tipo de brasileiro é, fundamentalmente, um apátrida. Não quero dizer a elite, isso não pois tem muita gente da classe privilegiada que carrega esse país nas costas. Quero dizer essa gente que tem boa memória, consegue decorar mil palavras e, por isso passa em concursos públicos. Não quer dizer que tenham inteligência e capacidade de raciocínio para usar seus cargos e construir uma nação. Falo daqueles que estão onde estão para locupletarem-se dos cargos, do poder que lhes é conferido, julgando-se superiores porque passaram em concurso público e ganham vencimentos que lhes conferem vida de nababo enquanto quem os sustenta come farinha pouca.

Eu sempre me pergunto porque fiz Direito. Em minha própria busca encontro no fundo da minha memória, quiçá do meu inconsciente, um juiz, depois desembargador, que morava na esquina da  Rua Paraguai com Flórida, no Bairro Carmo Sion, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Ele tinha seu escritório com uma janela que dava para um pequeno jardim, enquanto uma das paredes dava direto para o passeio. Naquele tempo a Voz do Brasil era uma das formas de saber as novidades do poder , inclusive leis sancionadas pelo presidente da república. Era um programa oficial que passava, todos os dias, durante uma hora, à noite.

Quando passávamos por sua casa ele estava ouvindo o programa. O som monótono da voz do locutor ressoa, agora mesmo, na minha cabeça. Andava à pé, sempre circunspecto, pensativo, de terno claro e mãos para trás. A casa era modesta, pintada de bege e tinha um filho da nossa idade chamado Fabiano. Para mim, era uma figura de livros e romances de Eça de Queiroz. Aqueles homens inteligentes que mudavam tudo, sempre sábios.

Hoje me pergunto, ao ver ministros  empoados, de peruca, ternos importados, ares de senadores romanos, fazendo beiço para a imprensa, arrotando soberba  para valorizar seu voto que sustenta a república, onde ficou a honra desse país...

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Caio eu, caímos todos ...

- A vida é uma tourada !
                        
A Telefônica OI está em falência. Deve mais de setenta bilhões de reais. Pouco a pouco, sabemos a origem imunda do trânsito desse dinheiro.
O filho do Velhaco tornou-se sócio quando passou de Telemar para Oi. Em sendo sócio, fez convênio com outra empresa de sua propriedade e especializada em joguinhos eletrônicos levando milhões consigo. Valha-me Deus!
De quebra, gastou horrores por uso privilegiado dos serviços da operadora. Para se ter uma ideia, a empresa  instalou uma antena exclusiva no sítio do ex presidente mais ladrão da história desse país. Essa família se deu como uma família real dos tempos da Queda da Bastilha. Pena que nosso sistema jurídico não tenha o uso da guilhotina.

A empresa pediu judicialmente tempo para gerir sua situação calamitosa, arrumar algum ricaço estrangeiro para bancar a bancarrota e fazer as coisas entrarem nos eixos. Podiam me contratar para ajudar as coisas darem certo. É ter pulso firme e treinar melhor os funcionários que ganham seus salários, fingindo que trabalham. De quebra não fazer favor para ninguém, cedendo seus serviços como se fossem balas de chocolate. Tratar a empresa como coisa de necessidade e não como luxo para maníacos por ostentação.

Então, eu estou presa com a OI Conta total light, um programa onde tenho telefones fixo e celular e internet  por um preço metade do normal. Aderi há uns três anos. Se eu sumir daqui é porque sossobrei junto com eles. O pior vai ser o alarme que eu assino e está ligado ao telefone fixo com monitoramento vinte e quatro horas. Comigo cai a metade do país. Deus nos acuda!

O Velhaco e o filho? Continuam soltos, com o velho fazendo política e processando o Juiz Sérgio Moro por abuso de poder. Isso mesmo, para uma coisa serviu, dar um susto no juiz para ele saber como é desagradável ser processado por vagabundo sem razão e não sentenciar a aventura jurídica . 

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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Não vai dar para eles



                            
               
A descoberta da América tem sua importância na medida em que aqui está sendo feita uma nova proposta de civilização. A construção de um novo mundo. 
Minha formação cultural foi nesse sentido. Não sei como foi em outros lugares do Brasil mas saber que o Brasil faz parte do Novo Mundo e abriga os expulsos do Velho Mundo é bem claro para mim.Inclusive, meus avós que vieram fugindo da miséria e na esperança de viver melhor, sem discriminação ou cabeça baixa aos donos da zoropa, ficou bem evidente na minha referência.Adaptaram-se, ajudaram a construir Belo Horizonte/MG e tem medalhas de pioneiros.Não falavam seu idioma natal e recusaram a ceder seus filhos para lutar na guerra.Se estudaram nas escolas típicas foi para atender convite e não fazer a cabeça de ninguém com saudades do que ficou no passado. 
Os japoneses tentaram segregar seus filhos, mantendo um Japão que ficou para trás mas não conseguiram. Seus descendentes, tão logo ficaram independentes, mantiveram-se tão brasileiros como quaisquer outros.
Alguns bolsões alemães de ignorância ficaram tão distantes do seu tempo que nem o povo, de onde vieram, fala o idioma que eles cultivam.São os eternos separatistas que vieram expulsos porque sempre quiseram ser segregados e, ainda, seus descendentes mantém o discurso ridículo, pedindo a separação de o estado para onde estão  acampados.

Assim, quando leio que o pessoal da Síria, Turquia, das arábias em geral, chegam aqui e querem impor seus costumes, tenho vontade de rir. Não vai dar para eles. É questão de tempo para perder os panos na cabeça, as saias nos tornozelos e a obediência cega aos machos da família. As barbas vão sumir dos rostos e não adianta esconder as carecas nos turbantes nada a ver. Primeiro é o calor, depois o espírito indomável que reduz Deus a seu culto pessoal. E, passar desapercebido é melhor do que destacar-se para os ladrões daqui e de lá.
Os chineses e colombianos já aprenderam a lição. Na tentativa de manter suas referências em São Paulo, chamaram a atenção dos bandidos de lá e daqui,com alguns pagando com a vida.

O povo brasileiro não segrega ninguém e não está interessado saber de onde veem as pessoas. Declarar-se brasileiro e comportar-se como tal ainda é o melhor a ser feito. Quem não aceita, odeia a sua gente, tem vergonha ou o escambau, se manda para outros lugares e procura adaptar-se no lugar onde gosta dos costumes.Mesmo que seja alijado sempre, tratado como cidadão de segunda classe em país alheio. É uma escolha e que façam bom proveito.

Com a Eurocopa, jornalistas brasileiros da Globo foram agredidos nas ruas por alemães e ingleses com palavras e chutes. Quem sabe possam ter saudades de meros protestos por trabalharem na emissora que, de tão grande, assusta os bestuntos de sempre e não pelo seu tipo físico. 




sábado, 18 de junho de 2016

Semente aclimatada


                           
Uma planta precisa estar aclimatada para crescer e desenvolver-se mais rápido.
Às vezes compramos uma muda que vem de um lugar de montanha e quando chega no litoral não vinga  ou demora muito para ficar bonita.
Por isso, gosto de pegar sementes quando passo na rua e plantar para tornar-se uma planta adulta já aclimatada.

Em frente de um prédio onde passo quando venho da academia tem uma palmeira bonita. Ela não pega o Sol da tarde e, portanto, não sei se exige sombra para estar como está. Mesmo assim, peguei algumas sementes e plantei. Uma delas vingou. Do vasinho passei para um médio e agora plantei em uma lata de tinta que estava esquecida num canto do quarto de bagulhos e aproveitando uma terra que meu filho havia comprado e também estava num saco, aguardando chance de ser usada.

Isso não tem dois anos e vejam, na foto, como cresceu e está bonita. Pretendo plantar na rua e não sei onde, mas vou plantar nem que seja no meio dela. No meu quintal não tem lugar.

Uma vez eu li que uma árvore nas zoropa leva quarenta anos para tornar-se adulta mas no Brasil bastam dez.


terça-feira, 14 de junho de 2016

O Brasil de todos nós

                                       

Tenho publicado músicas e danças de vários lugares. O Brasil, como uma nação grande e diversificada, é como se cada estado fosse um país à parte. O idioma é o mesmo mas a forma de expressar, de falar nos sotaques é bem característico de cada lugar. Costumes e comportamentos completamente distintos. Assim, falar do Brasil e sua gente de forma genérica é mostrar que desconhece seu país e sua gente.
É comum ver, nas redes sociais, publicações de viagens pelo mundo, como se isso fosse alguma vantagem. Tem gente que paga fortunas para visitar lugar com cheiro de morte. E, reclama porque o preço é caro quando quer viajar pelo Brasil.
Ora, embora seja o mesmo país tem distâncias iguais ou maiores do que atravessar o Atlântico.Pagam o euro a cinco reais mas não conhecem Ouro Preto ou Goiânia.Viajam a Cidade do Cabo, na África do Sul  para ver a montanha de lá mas desconhecem que temos uma muito mais bonita em Ouro Branco.

Deixa estar. Quem sabe se animam ao ver esse filminho.



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segunda-feira, 13 de junho de 2016

Lucy Alves



No meio de tanta cópia e música estrangeira, jogada qual lixo no quintal dos EUA, sempre haverá a autêntica música do Brasil. Especialmente a do nordeste. 

Essa cantora vem surgindo devagar, saindo do regional, sempre discriminado pelo sudeste. Vamos acompanhar.

sábado, 11 de junho de 2016

Política e políticos

                      

A política rasteira encontrada no país é consequência da falta de educação formal. Quando uma pessoa não tem formação intelectual com  bons professores que incentivam a leitura e, até mesmo livros bons para ler, fica difícil fazer política.A formação cultural e do cognitivo é deficitária e reflete quando externa o pensamento e atitudes. O líder natural se perde na orientação equivocada de seus pares mal formados mas mais espertos.
Não se pode fazer política por instinto. Seria a negação do que se conquistou por séculos. Política é uma ciência social como outra qualquer e , até mesmo, os especialistas caem em contradição e falam as maiores asneiras em debates e conferências.

Por aqui, os livros ainda são caros  e não tem onde comprar, quando a pessoa mora no interior do Brasil. E, não são livros comuns  mas que descrevem a vida, os costumes de ontem e de hoje. Sei que existem coleções de livros em formato de bolso, fragmentando publicações completas, sobre o pensamento de grandes filósofos, sociólogos e literatura mas não há o hábito da ler.

Qualquer forma de leitura é válida mas os textos expostos na internet tem erros de arrepiar os cabelos. Sequer diferenciam MAIS de MAS, A GENTE  e AGENTE, pontuação execrável. Eu leio todos os comentários de qualquer texto para acompanhar o raciocínio de diversas vertentes do povo participante e muitos não conseguem expor suas idéias em uma frase. No texto podemos perceber que a pessoa tenta ter raciocínio bom mas não consegue dispor ao escrever. E, pior não entende o texto anterior, não compreende a mensagem passada mas comenta preso ao seu mundo restrito, sem leitura, com horizonte limitado.

A democracia precisa de um parlamento que represente as diversas camadas da população. Mas, se um país forma semi analfabetos alçados ao poder, corre o risco de ter uma massa inculta, com dificuldade de assimilar o que se passa e ser liderada por uma classe de espertos como ocorreu na história recente do Brasil.

Como vamos ficar com um tipo como o deputado federal pelo Maranhão, que foi reitor de universidade e ao ter o cargo de presidente da Câmara federal, meteu os pés pelas mãos, fazendo o Brasil passar vergonha internacional? Se cair toda a cúpula do poder legislativo federal, quem vai ficar no lugar? Quem teria experiência e arcabouço mínimo para exercer as funções de presidentes do senado e da câmara?

Se existe líder natural na política, com formação acadêmica boa, caráter forte e independente, formação correta do seu lugar como cidadão é o momento histórico para surgir e marcar seu lugar.


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Resposta à esperança

- Estamos assim, observando, à espera...
  Cara Magui somente você com seus artigos pertinentes nos levam da indignação ao sorriso escancarado...É o disco "C" o "D" estão todos corrompidos sem volta ..Joga Fora no lixo e o que vai sobrar? É crer que nesse universo em que cremos Deus ser brasileiro e estarmos em pleno Ano da Misericórdia , Deus se compadeça desse povo, e, aqui incluo todos: os que pecaram por omissão, os que pecaram com certeza, os que pecaram pela inocência e os que pecaram pela soberba e ganância, sem o perdão de Deus quem subsistirá? Quer saber? Te admiro por diante de tanta sujeira descoberta a cada dia , ainda teres motivação para registrar...Mas faz bem , quem acreditaria depois? 
Só me pergunto : Como e quando tudo isso vai acabar?
Bjs.                  
Em resposta a Maria  Claudete Ferreira Herculano Batista

Com prazer vejo sua manifestação. 
Mantenho meu blogue para deixar minha alma viva. Não posso correr o risco de perder a minha brasilidade e fazer como tantos que falam mal de si mesmos quando falam do Brasil como se ele, por si só, pudesse ser tão corrompido.

A minha certeza é que as outras grandes nações fizeram sua história com mais atos de vergonha porque foram corruptos, expulsaram seus miseráveis para novas terras e mataram tanta gente para chegar onde chegaram. Se isso foi há mais tempo, não invalida o nosso presente.
Ao estudar a história de outros povos, temos que o brasileiro ainda é melhor. Pelo menos não nos matamos pelo poder ou pelas mudanças. Não expulsamos brasileiros dessas terras e sai quem quer. É verdade que a roubalheira dos espertos, que detém o poder, mata muita gente pois a ignorância é um tipo de morte.Mas o preço está chegando para todos. Sempre haverá espaço para emergirem os lideres fora da linha de produção do poder.

Os EUA viveram uma fase como essa no começo do século passado, cem anos na nossa frente. Mas, historicamente não é nada se lembrarmos que houveram guerras na zoropa com duração de um século. O fim da Idade Média só foi possível depois da queda de Constantinopla e o fim dos Templários. Quero dizer que o curso da história é lento mas acontece.

Uma das coisas que pode ser uma faca de dois gumes é a super população.Pelo tamanho do Brasil estamos com população baixa para ocupar todos os espaços, todos os reclamos, todos os direitos que a população exige. Não se pode enfrentar todas as necessidades do Brasil com cem milhões de habitantes. Repare que chegamos aos duzentos milhões e, penso, começa o caminho sem volta. As ruas podem ficar cheias nas reivindicações e a tática do pão e circo é mais difícil de aplicar.

É questão de tempo: Deixa o impeachement terminar, as cadeias ficarem cheias de corruptos que a guinada acontecerá.