domingo, 11 de dezembro de 2016

Para ver de joelhos


Quando eu tinha oito anos queria ser dançarina de flamenco.
Olé!

O bate-cabeça dos poderes da nação

                    
O confronto entre os poderes da nação não ocorrem somente no Brasil. A ingerência de um poder sobre outro, enfraquecendo o sistema de harmonia e independência de cada um demonstra que o modelo precisa ser revisto. Ou, então, os egos estão mais do que nunca maiores do que os interesses das leis, especialmente da constituição do país.

Vi um debate em um canal de Portugal onde o tema era, justamente, este. Muito debateram sobre a predominância do Executivo sobre o Legislativo e do Judiciário sobre o Legislativo. Isso mostra que, o Legislativo, mais lento e  com mais pessoas, com debates inerentes às suas especificidades, podem não atender a pressa, o ritmo dos dias de hoje. Então, atropelam as vozes dos representantes do povo e eleitos para atendê-las. Se não correspondem aos anseios das decisões personalíssimas do Judiciário, mesmo assim não pode ser ignorado. O Executivo sofre mais pressão para decidir com rapidez e não pode esperar os tramites de uma lei comum mas o abuso de medidas mais rápidas desmoraliza o Legislativo.

O debate vai longe e nenhuma certeza é definitiva ante a realidade do nosso tempo, premente das exigências de uma nação cuja população não para de multiplicar-se. Aqui no Brasil ou em outra nação, confusa com tantas novidades.

Enxurrada da história

                            


Marcelo Odebrech paga língua e, para safar-se do castigo, delata a torto e a direito querendo derrubar a república e criar o caos. É um bandido de primeira , não só porque fez um setor da sua mega empresa tornar-se idealizadora, administradora e parceira da maior corrupção do mundo. Nem os países africanos roubaram tanto do povo.
A Polícia Federal investigou e chegou ao setor da empresa e seus documentos, contendo toda  inteligência do sistema montado e executado. O dono do dinheiro do pagamento  abriu o bico. Podia ter ficado calado se tivesse um mínimo  pejo mas, para safar-se de sentença gorda, falou. O deboche ao povo, materializado na corrupção megalômana, também é estampada nos apelidos colocados nos políticos corruptos receptores dos pagamentos feitos em espécie, carregados em mochilas. São apelidos cunhados nas aparências e defeitos, porque macaco quando senta no rabo, adora falar do rabo alheio.

A lista é grande, muitos políticos estão na ativa, gente sem vergonha nenhuma na cara. Continuam exercendo o seu papel e aqueles que chegam ao cúmulo de enfrentar o povo nas ruas como se não fosse com eles, sofrem com a reação dos mais revoltados. Inclusive os filhos dessa gente quando não fazem parte, também, do esquema sofrem pressão nas escolas e lugar de trabalho. Independente da idade. Há quem se revolte com a filharada sofrer pelos atos dos pais. Há quem ataque quem vê como parte da revolta do povo cansado de sustentar corrupto, de sofrer pelos desvios da verba pública. 

Essa gente que fez tanto mal para a nação que o povo não poupa, em sua revolta, sequer os seus filhos. Estes aproveitaram enquanto a malandragem prosperou. Ninguém tem controle lá ou aqui. E, a enxurrada da história leva todo mundo.

sábado, 10 de dezembro de 2016

O Sol no comando

Nova York é outro planeta
                             
O presidente eleito dos EUA avisa que não acredita na teoria catastrofista do fim do mundo gerado pela poluição e acabando com a vida na Terra. 
Os defensores da teoria que considera o homem o responsável pelas mudanças climáticas e que a Terra está em perigo iminente de explodir, em sendo a predominante, usam de todas as armas para atacar o fulano. 

A teoria da mudança climática ser natural e comandada pelo Sol é colocada em segundo plano. Eu nem sei porque mas o Trump diz que é por interesse em destruir os EUA. Eu já acho que está nos interesses de impedir o crescimento de outros focos de desenvolvimento fora do eixo dos países desenvolvidos. Talvez ele tenha razão e seja teoria comunista para fazer a China crescer enquanto a discussão se perde com o tempo, deixando para trás os incautos. Inclusive os EUA.

Habitante de um país atrasado e com desenvolvimento industrial pífio, os brasileiros mais afoitos incorporam o discurso dos países desenvolvidos e dos altamente industrializados na sua campanha em defesa do meio ambiente. Uma das formas é tornar-se menos industrializado, controlar as fontes de energia poluente e acabar com a produção do petróleo. Fazem até campanha para encher o país de torres eólicas, caras na construção e na manutenção e com conhecimento científico importado, portanto a ser pago com dinheiro enviado para fora do país.

O Humanismo fez o planeta sair da Idade Média e colocou o homem no centro do universo. Tudo com a regência religiosa dos interlocutores diretos de Deus todo poderoso. Os séculos passaram, o conhecimento difundiu-se, idéias foram postas e discutidas, duvidosas e creditadas, premiadas e mortais mas a pretensão do ser humano em se dar maior do que tudo que existe na face da Terra é a mesma de sempre. A ponto de determinados pseudos pensantes terem certeza que Deus destrói ou mata ali ou aqui ou outrem ou ninguém só para deixar vivo algum paspalho de sua preferência.

Plantar uma árvore ninguém quer mas dizer o que o outro deve cuidar da floresta não falta.

                     

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Reforma para quem?

                         
O Brasil é um país que ia bem, nas mãos dos nativos e dos enjeitados da zoropa.  Até que Napoleão Bonaparte resolveu invadir Portugal para tentar, mais uma vez, fazer uma união do continente. Não conseguiu como não conseguem, até hoje. Mas deu um tiro nas pretensões nacionais de se formar um país longe de uma casta vagabunda que só quer levar vantagem.

Junto  com  D.João VI veio a malícia e a certeza que poderiam criar uma casta semelhante às realezas zoropéias. Mesmo que D.Pedro I tenha se misturado com o povo, ficado com uma mulher comum e andando com a  " camisa aberta ao peito, pés descalços e braços nus".

O tempo passou mas a casta dos desiguais que sugam a nação até à exaustão permanece com a mesma proporção desde 1808. Para eles as benesses, os grandes salários, as prerrogativas das aposentadorias gordas especiais e especialíssimas acumuladas e beirando a trezentos mil reais ao mes. Para eles a continuação das melhores casas, tiradas dos brasileiros desde quando chegaram com D.João. Para o estrangeiro quase a metade da arrecadação dos impostos do suor do brasileiro como pagamento das dívidas e dos juros que escoa para o bolso dessa mesma casta. Se o Brasil pagou a Portugal sua dívida com a Inglaterra para se ver livre da Coroa, nada mudou pois a zoropa continua vivendo as custas dos países que descobriu em um sanguessuga infinito. 

A proposta da Reforma da Previdência é apenas o ajeitar da lama por onde chapinha o povo. Os que vivem à margem, continuam da mesma forma; rindo a bom rir do povaréu estúpido e escravo de sempre que reproduz qual rato, gasta mais do que pode e permanece ignorante  no todo e em parte. 

Quem nasceu pra lagartixa nunca será  jacaré...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Os vários brasis.

                      

Para quem é estrangeiro ou brasileiro saudoso mas com memória perdida do tamanho do Brasil. Para que tenha o pensamento e a inteligência voltada para a avaliação do tamanho do Brasil e não  como se o país fosse somente o Rio de Janeiro e São Paulo.

Desde o descobrimento do Brasil o foco ficou no meio geográfico do mapa, concentrando as riquezas e o poder. O poder político predominou no Rio de Janeiro  por ter sido a capital do país por  séculos. E São Paulo porque foi a primeira cidade fundada e onde concentrou-se o poder econômico.

Aqui está o mapa do Brasil dividido em estados da federação e o correspondente, no tamanho, a países mundo afora. Só para se ter noção do tamanho desse país. 

Por isso o Brasil é grande e indomável. Cada estado é um país, com seus sotaques, costumes e sutilezas. Mas quem dá prejuízo é, exatamente, quem pensa que é o mais importante, sempre querendo dominar o indomável.

Acima o mapa do Brasil e  embaixo a comparação com países pelo mundo para se ter uma ideia melhor. Se quer ver maior, Klika na imagem.                                
  

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A bola está em jogo

                
Pelo menos existe petista equilibrado no senado federal. Enquanto os membros do STF brigam entre si como se não tivessem responsabilidade com a estabilidade nacional ou a harmonia entre os poderes da nação, surge um político que sabe pensar com independência. Este é o senador Jorge Viana. Ex governador do Acre e irmão do único governador eleito pelo PT. Não é um aventureiro e , parece, a república do Acre tem família hegemônica como o é no Ceará e Alagoas. Não importa nessa hora. Em lugares pequenos, as lideranças se repetem. O que importa é que Jorge Viana não foi com sede ao pote e nem com o sentimento mesquinho da revanche.

O Ministro Marco Aurélio, do STF, vergando-se ao grupo que vai as ruas bradar seus descontentamentos, deu liminar afastando o senador Renan Calheiros da presidência do Senado. Canetou, como se fosse um juizeco de primeira instância. Não importou em momento algum se sua decisão faria  o país virar de cabeça para baixo. Ao afastar Renan Calheiros, tomaria posse o primeiro vice presidente do Senado que é do PT, partido do Lula e inimigo do PMDB do presidente Temer. Todas as propostas para viabilizar o governo Temer e o Brasil poderiam perder-se. Isso na cabeça dos imbecis da nação que pagam para ver o país pegar fogo, principalmente atrás dos teclados de um computador. E, seu conhecimento de Direito é do touro na arena.

Renan seria afastado por um processo que dura oito anos e refere-se a um suposto pagamento que uma empreiteira teria pago de pensão alimentícia em nome de Renan.

Existe no Brasil, grupos ligados a gente radical de direita. Estes, criaram páginas  na internet apenas para soltar boatos, interpretar a seu modo o que se passa na política, tomar o poder na marra, conduzindo pessoas insatisfeitas com sua situação social, a classe média brasileira.
Já houve esse tipo de gente no Brasil e quero lembrar Carlos Lacerda que dedicava vinte e quatro horas da sua vida para ver o Brasil pegar fogo. Conseguiu enquanto teve poder. Morto no ostracismo, ninguém se lembra dele. Não colaborou em nada com a construção de um país melhor. Agora, o mesmo discurso e compostura permanecem tumultuando a nação. A história se repete.

Aí surge uma pessoa equilibrada e de onde menos se esperava, do Partido dos Trabalhadores. Se ele tivesse aceitado que Renan Calheiros devia ser afastado e ocupado a cadeira de presidente do Senado, poderia gerar uma crise institucional sem precedentes. Mas manteve-se sereno, focado na realidade, entendeu o jogo dos inimigos e não caiu na arapuca. A inteligência é um dom precioso e Jorge Viana, para o bem do Brasil, possui a visão própria dos acreanos como a história já demonstrou.

A bola está em jogo...       

                                       

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

- Vou acabar com ele !

- Minha casa... 
Se quer ver maior klika na foto
                         
A pior coisa que pode acontecer com uma pessoa é angariar um inimigo sem dar causa. Isso mesmo. Uma pessoa vai vivendo a sua vida, correndo atrás do futuro, estudando, trabalhando, casando, descasando, reproduzindo, ora crendo em Deus, ora tendo a certeza que Ele não existe. Sem que se dê conta, passa na frente de um medíocre, de um imbecil completo, de um frustrado absoluto. É o bastante para esse simulacro de homo sapiens deixar crescer um ódio e a vindita:

- Vou acabar com ele !

Pensa que é exagero? Pois é o que mais tem. Penso que sempre houve, pois  daí nascem os vilões das histórias e da história. Mas não se há de confundir com o traidor ou com os delatores. Não, essa corja a que me refiro age na calada da noite, nos porões da inveja, na escalada das derrotas da vida. Quando se pensa que ficou livre, lá vem a tralha nos calcanhares, outra vez. Não aceitam a derrota, não percebem que seu cuspe pra cima cai na sua própria cara. É do tipo que ameaça comer o fígado de quem não consegue chegar  aos pés.
Eu desejo, sinceramente, que toda pessoa com luz própria, jamais cruze na vida com esse tipo de gente rasteira, suja, que nunca larga a casca de inseto que veio da lama porque o máximo que consegue é virar mariposa suja e pegajosa.

Fique atento, seja implacável e não perdoe os imperdoáveis. Lembre-se, até Elvis Presley morreu disso.

                           

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Compartilhar o que gosta faz bem. E, eu agradeço

Caçando as traças desse país

- Chefe Boran, procurando as traças desse país ( Se quer ver maior, klika na foto)
                                          
O pior mal da ditadura é mascarar lideranças naturais. Ficar livre dessa chaga leva gerações ou o tempo para a formação e aprimoramento de verdadeiras lideranças comprometidas com um ideal. Isso quer dizer em todas as áreas da civilização e, mais ainda, na política partidária  que consagra os dirigentes de uma nação. Sem liderança, chapinha-se no mesmo lugar. Não tem rumo, não avança.

Através da história da civilização, podemos notar que todo lider tornado estadista, traz consigo  formação acadêmica e meditação profunda. Analfabeto pode ser, no máximo, um títere liderado por suas próprias paixões. Fernando Cortez, o conquistador dos Maias, matou quem não devia e perdeu as riquezas pilhadas para um pirata com tutano. Acabou sua vida nas masmorras, devendo quem financiou suas aventuras. Alexandre Magno saiu de um paiseco escondido para forjar uma teoria de unidade da Europa. Morreu porque não sabia fazer outra coisa do que andar a cavalo e avançar sempre em frente, procurando uma unidade que aprendeu  nos estudos e que nunca chegou até os nossos dias.

O Brasil começou com a chegada de D.João VI em 1809. Antes disso não existia mais que um bando de loucos, tirando do lugar o que podia. Até aí nada de mais, se tivesse nascido por aqui um grupo de lideres que tivesse a capacidade de dar ordenamento e diretrizes. Houveram tentativas, pois que escrever uma Constituição Federal nada mais é que dar diretrizes e normas centrais. Mas nada conseguiu firmar-se nessa terra de gente livre onde não prospera idéias de deuses e regras rígidas.

É que  sempre aparece, do nada, um bagunceiro, um fanfarrão, um cara debochado, um descarado para inverter tudo que foi construído em tempos de bonanças. Nada mais que uma década e não mais é o bastante. Quando o país vai entrando nos eixos, vem uma cavalgadura dessas, desembestada, subvertendo a ordem, embaralhando as regras, derrubando a estabilidade. Geralmente vem em grupelho e querendo impor o que lhes dá na cabeça, achado no vento das ideias perdidas.

O Ministro Gilmar Mendes disse por estes dias uma frase popular do nordeste que resume tudo sobre esses brasileiros, alienados e dispersos, sem noção de brasilidade e foco. Disse ele:

--- No Nordeste se diz que não se corre atrás de doido porque não se sabe para onde ele vai. 

Pra quê? Já bastam as traças, comendo o que lhes dá na frente...

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domingo, 4 de dezembro de 2016

Leave me alone

MAA
                             
A boa aparência é aceita para fazer novelas e filmes. A pessoa em si mesma quer ser ator ou atriz, mais do que sua aparência revela.
O maior exemplo é Marilyn Monroe. Pensou em ser atriz e foi manipulada pela indústria para ser estrela e encher as telas e os olhos dos espectadores com sua bela e sensual aparência. Quando se deu conta, já era tarde. Tornou-se mero objeto das luzes, dos flashs e dos desejos inconfessáveis.

Assim, quero entender como um ator como Mehemet Akif Alakurt passa pelo mesmo processo. Com aparência e sensualidade dos deuses, recusa-se a ser pasto de mulheres carentes e histéricas. Almejou ser ator. Como não o aceitaram somente para tal e enfadado com a perseguição das mulheres por onde passava, desistiu da profissão antes que ficasse maluco. Como outros atores e atrizes, inclusive nacionais, não aspira ser rico, ganhar grandes quantias, exibindo a si mesmo para pessoas que não respeitam sequer a si mesmas. Queria exercer sua profissão.

Em uma entrevista, disse que parou o carro em um sinal de trânsito e, de repente, este  foi quase revirado por uma dezenas de mulheres gritando como malucas. Que não consegue ficar com uma namorada porque elas são atacadas pela mídia e por onde passa e, portanto, o namoro não prospera. Que sequer pode ter uma página nas redes sociais porque os comentários são tão absurdos quanto ofensivos.
Enquanto se é muito jovem tudo é divertimento mas  a falta de respeito começa a ser notada na medida em que envelhece.
Assim, largou de vez a profissão, não aceita sequer aproximação da mídia, não está interessado em repercussão dos seus trabalhos e vive escondido em uma fazenda a beira do Bósforo com seus cachorros e criando abelhas. Não se sabe se está casado ou amasiado mas vive com uma mulher que topou ficar livre das luzes da fama.
Eu soube disso tudo por informação das fãs, espalhadas em inúmeras páginas da internet. Todas ainda histéricas e com desejos  externados sem pudor. Ele, mais objeto do que nunca.

Talvez, seja como La Arósio ou Greta Garbo e   sua vida siga, deixando suas fãs a ver navios. Suponho não ser o primeiro e nem o último. Suponho  parar por aí o desejo de ver um seu trabalho para entretenimento e prazer.

O que pretendo aqui é compreender a vida de gente que escolhe uma profissão de exposição de sua figura mas sucumbe entre o desejo e a realidade. E, como as pessoas chamam para si o direito de ferir o outro no ser respeitado. O ser tratado como objeto, homens e mulheres, por quem a sensibilidade não está na caixa craniana. Com isso, quem perde é a arte.

                                   

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Faz parte da vida.


sábado, 3 de dezembro de 2016

Touro ataca homem indefeso





Para quem passa por aqui, além do meu sempre agradecimento, gostaria que vocês dessem boas gargalhadas.

Vejam esse filminho e o gesto final do camarada...


A mulher na defesa

                                  
Eu sempre achei o mundo masculino infinitamente mais rico e interessante do que o mundo feminino. Mesmo pagando um preço mais alto com mais mortes e mais doenças, resultado das opções ou estilos de vida.

O mundo masculino é infinito. O homem vai ao espaço sideral e cria saídas para a humanidade, vai para onde quer, dorme onde quer, veste qualquer coisa  e come o que lhe dá na telha. A única barreira é ele mesmo.
O mundo da mulher, mesmo que ela pense o contrário, resume-se no útero e no que ele produz, sendo seu instrumento para viver. Seu mundinho é ali...
As barreiras que impedem o seu ir e vir ou impedem que ela seja maior do que é fica limitado na alimentação da sua própria circunstância, da sua  aparência física, escravidão aos costumes, as forças contrárias alimentadas por ela mesma. 
Nunca me canso de louvar minha sorte em ter nascido mulher porque isso faz com que não tenha que suportá-las e depender de alguma delas. Embora esteja, inexoravelmente, presa nessa mediocridade de ser mulher e suas limitações, próprias de o ser impostas e alimentadas por ela mesma.

Tenho pena dos homens. Precisam desses trastes para seguir sua vida e eles são mais vítimas delas do que a mulher o é do homem. Mesmo na guerra dos sexos. Porque se uma mulher joga de igual para igual não tem vencedor e a convivência pode ser magnífica. 

Por ter essa convicção absoluta, quando eu vi o filme dos jogadores do Chapecoense, comemorando a classificação para a final do Campeonato Sul Americano eu pensei , mais uma vez, como é bonito o mundo masculino, como é rico e livre.

Então, uma semana depois, a amostragem do perigo de viver mais e de forma mais rica mostrou seu preço. Um avião cheio de homens jovens, em viagem alegre para a glória esportiva, desaba no chão por falta de gasolina. 
Cinco sobreviventes masculinos e uma mulher. O que faz a mulher? Sai em defesa do piloto/dono do avião que deixou o tanque de combustível vazio para fazer uma viagem desse porte.

Essas imbecis não mudam! 


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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Público somos todos

                      

Um dos temas controversos é o abuso de autoridade. É muito difícil uma pessoa que é bem mandada, que aceita ordens e nasceu para ser liderada entender o que é abuso de autoridade. Pessoa que tem por lema  a absurda máxima " Manda quem pode e obedece quem tem juízo". Socorro!

A maioria das pessoas não sabe ter iniciativas, vira barata tonta se pressionada e precisa de uma voz comandando sua vida, suas ações. Sequer importa se quem lhe dá ordens é quem o prejudica pois não sabe dizer não ou, até, entender a distorção do que lhe obrigam. 
A maioria das pessoas é assim e prova disso é a ânsia em procurar um pai do povo, uma pessoa que vai resolver os problemas da nação, da cidade, do bairro, da rua, da sua casa. 
Um exemplo simples é gente que não consegue direcionar a sua vida privada e casa-se com outra, mantem o relacionamento mesmo que seja levado para a infelicidade. Precisa de alguém que decida por si mesmo. Necessita da autoridade de outrem para ser feliz mesmo que haja o abuso descarado. São os dominados e aceitam qualquer autoridade e  repudiam os diferentes, cunhando o defeito   " dificuldade em aceitar autoridade ". Caramba!

Portanto, como fazer entender a essa gente que uma autoridade passou dos limites do seu poder de decisão? Que as sutilezas do direito da  liberdade não admitem interferências que ultrapassam a autoridade e a lei ? 
Como explicar para pessoas que nasceram para obedecer que uma autoridade não tem poder sobre sua vida privada, sua intimidade do lar inviolável, seu direito de comunicação como pessoa livre? Que a interferência do estado não é infinita? Que ser cidadão não é ser escravo do estado e suas autoridades constituídas? Que ninguém é obrigado a fazer o que a lei não determina e que não pode prevalecer o estado policial ? Que o limite ultrapassado deve ser punido porque não existe autoridade livre, desimpedida e sobre a égide da hermenêutica?

Quero deixar claro para mim mesma que sei o que é autoridade e, por consequência, o que é abuso de autoridade. Sei que não quero ficar a mercê de qualquer autoridade constituída  que se arvore a fazer prevalecer sua vontade sem uma acusação onde haja o direito de defesa e provas claras da culpabilidade. Não aceito, em hipótese nenhuma, nem com revólver na cabeça que uma pessoa use seu poder para atazanar a vida de outrem sem que haja provas e não indícios ou palavra de dedo duro apontado para salvar a pele. Não aceito pé na porta ou algemas em acusados sem reação específica exercido por gente mascarada e armada até os dentes. Não admito grampos em telefones, sensores ou câmeras a não ser  para elucidar crimes conhecidos e bandidos declarados, por ordem judicial fundamentada e dentro dos princípios constitucionais que regem os atos públicos.

Não vivemos em uma monarquia onde o rei é a lei. Nem  aceito as vestais cheias de marra mas locupletando-se do seu cargo para fazer apropriação indébita do dinheiro público. Gente que considera-se líder sem que o cargo lhe permita, vestido com roupas estrangeiras e buscando aplausos em outras gentes sobre o que lhe  é obrigação funcional.

Devagar com o andor que o santo é de barro e se procurar muito não sobra ninguém. A vaidade em tumultuar a nação só leva à desgraça e à dor. Isso serve para todos que se julgam donos do Brasil e mostram a cara sem piscar os olhos, aproveitando da ânsia do povo brasileiro em ficar livres destes mesmos.



quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Formalidades a parte

                      
           
Devo estar mal da cabeça. Ou aderi aos pessimistas que veem defeito em tudo. Mas não achei nada bonita a festa do time colombiano em Medelin. Deviam estar de cabeça baixa porque o choro precisa vir acompanhado da vergonha.

O que aconteceu foi um absurdo. O avião caiu por falta de combustível. Certamente não voou pela primeira vez com o mesmo perigo iminente, sem cumprir as normas. Pois o que eu ouvi foram especialistas, dizendo  que os aviões caem porque normas são descumpridas. Que os sobreviventes estão vivos porque cumpriram as normas. Mantiveram-se  com cinto de segurança, abaixaram-se na cadeira em posição fetal e ficaram firmes. Não é pois coincidência os tripulantes vivos. Eles disseram que os jogadores levantaram-se e começaram a pular, aos gritos quando a luz apagou e o avião caiu.

Mas, se estavam sem combustível e não foi a primeira vez, alguém sabia dessa prática e não denunciou. A vergonha está aí, corrupção e pobreza de uma região que não se cansa de produzir gente sem vergonha, miserável na alma e no bolso. O proprietário do avião era o piloto, só tinha um avião e tentava sobreviver dando nó em pingo d'água. O espertinho dava-se de esperto e a casa caiu levando um time inteiro, jornalistas, técnicos de comunicação, radialistas, gente que ia para uma festa e voltou em um caixão.

O brasileiro é implacável consigo mesmo mas muito bonzinho com os estrangeiros. Alguém mencionou que a responsabilidade seria da ANAC porque é a instituição, que licencia voos fretados, negou licença para fretar avião saindo do Brasil. Este passaria pelos céus da Bolívia antes de chegar na Colômbia e isso foge ao direito de licença. São normas internacionais. Mas não tem uma voz exigindo inquérito para apurar responsabilidades. O avião saiu da Bolívia? Quem fiscaliza? Qual o procedimento? Quem sabia? Onde sabia? 
Os tripulantes sobreviventes não precisam descrever situação macabra ou de desespero mas contar porque ficaram calados enquanto o patrão sabotava vidas.

Não vi pedido de perdão no estádio e isso está faltando. O resto? É mera formalidade.

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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Passo atrás

                                   

Adicionar legenda
Se der para meditar sobre a questão acima, melhor pensar; se recuar faz parte e se é dar um passo atrás.
Não é interessante o jogo das palavras presas na realidade?
O que é dar um passo atrás nem para tomar impulso?
A derrota? O ser turrão?
Depende.

                                

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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Sempre em frente

                          
O que falta são líderes de boa cepa. A maioria espera que outro tome a iniciativa mas recua. A responsabilidade é do outro. 

Quando surge um líder que faz, geralmente por impulso, de forma que não pode controlar porque o líder faz o que tem que fazer, não é raro aparecer um medíocre para impedir ou para surfar na mesma onda como aproveitador.

Em um país tão grande como o Brasil, onde os simulacros de líderes não tem treinamento, cultura ou modelo é o bastante fazer suas próprias condutas e perderem-se em si mesmos. A certeza da ignorância de alguns seus seguidores, geralmente aproveitadores, tem feito o país pagar muito caro ao forjar lideranças espúrias.

Assim, estamos assistindo o que se passa com a liderança nos três poderes da nação. A maioria está perdida em si mesmo, sem compromisso com a história ou tentando fazer  a sua própria história pessoal. Ou quiçá e pior, são simulacros de lideres com metas e focos antagônicos ao que qualquer nação precisa.

Uma coisa é certa, muito lider de boa cepa não consegue furar o paredão de espertalhões, formando verdadeiras gangs, empacados no mesmo lugar, com a sanha de levar vantagem pessoal. E, desistem, fazendo a nação perder a chance de dar um salto a frente e sair das mãos dos sanguessugas.

Outros, tornam-se vítimas dos interesses inconfessáveis mas facilmente manipulados porque estão sozinhos na tentativa de ultrapassar a barreira que cerca os poderes da nação. Estes, perdem a vida, perdem a paz, tornam-se vítimas abandonadas quando são jogados aos lobos. 

Que seja escrita mais essa página da história do Brasil e que os lideres construtivos vençam. Que nunca recuem, que tenham bons seguidores e que o livre os traidores nefastos e indignos.



segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Exaustão

                         
Chegamos em um ponto na estrutura do estado brasileiro de aposta no quanto pior melhor entre os componentes dos poderes da nação, na hipótese da perda de seus privilégios contados desde a chegada de João VI ao Brasil.

Enquanto o povo trabalha, produz e segue sua vida, inclusive comemorando a vitória de seu time como campeão nacional de futebol, um grupo equivocado trama a queda das estruturas como se fosse um jogo de xadres. Joga-se o jogo mais sórdido da história do Brasil onde dedos duros levam vantagem e até querem loas por suas manifestações. Como se a lei fosse pretexto para pedir aplausos ou posar de herói porque abriu a Caixa de Pandora.

O jogo de egos, de interesses escusos, sem haver um interlocutor confiável como já foi em outros tempos, torna a política com o seu jogo pesado e autoridades medíocres, um ninho de baratas tontas trombando em si mesmas, subindo e caindo das paredes, disputando pedaços de lucros e dividendos no espaço do poder federal. Ou buscar popularidade na opinião pública e suas redes sociais. Puf!

Tudo se resume na prevalência de lideranças espúrias, nascidas, criadas, mantidas e impostas como consequências da ditadura que assolou esse país e que o cidadão comum ainda não se livrou. Este, pagou o preço de ser pano de fundo antes e paga o mesmo preço agora. Tudo nas mãos dos bestuntos de ontem que sobreviveram até hoje. Dos substitutos papagaios dos mesmos discursos, sem tática ou liderança pragmáticas, focadas no progresso nacional. É a mesma nota tocada como robôs do nada. O país não anda para frente.

E, nós brasileiros barrados no baile do poder e da abastança corrompida e maligna, no uso farto do dinheiro público, só nos livraremos com o tempo, tragando todos como é inexorável. Que ânsia desse dia!

A nação está exausta, não suporta tanta imundice moral vinda de todos na ânsia de seguir suas doenças mentais . Admito exceção mas não sei qual seria nesse jogo que aparece para o povo.

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Se der # compartilhe


domingo, 27 de novembro de 2016

Juan del Diablo

                                  
Nesse mês de novembro marca mais um ano sem Eduardo Palomo, 2003, ator mexicano que atuou na melhor novela de todos os tempos: Coração Selvagem. Avaliação esta feita em todo o mundo. Tanto é que outras versões do texto, nenhuma prosperou e foram para o lixo.
Em entrevista, o diretor da novela disse que a criação foi toda do ator que deu uma versão própria, tornando o papel de protagonista irretocável: João do Diabo.

A verdade é que marcou tanto a vida profissional do ator que não conseguiu libertar-se de Juan.

Mudou-se para Los Angeles para  fazer carreira em Hollywood mas morreu de ataque cardíaco fulminante com quarenta e dois anos.

Fica minha homenagem ...



A Cuba o seu lugar

                                
Fidel e Guevara  formaram a coincidência histórica do encontro dos miseráveis. Mas Fidel foi mais prático e estava no seu lugar. Na terra de anões ele sobressaiu e conseguiu impor-se. Não é atoa que, dentre suas frases, a imposição de sua inteligência fazia recuar as cavalgaduras. 

Após a Segunda Grande Guerra, os EUA passaram a competir para obter a hegemonia, acossados pelo medo da bomba atômica, caindo dentro dos seus limites. Em simulacro de disputa de cuspe, os donos da Rússia e dos EUA fizeram muita gente pagar caro. Cuba foi a corda do Cabo de Guerra.

A roda da história não para. Enquanto Trump vai dar as cartas, morre Fidel. Não é difícil que Cuba entre para os rol definitivo dos países  nanicos onde é o seu lugar. No futuro, quando os cubanos contabilizarem eternamente suas mesmas derrotas pessoais, vão fazer como o Paraguai. Este país que não sai do lugar, coloca a responsabilidade da sua incapacidade de deixar de ser uma fazenda de meia dúzia, ainda lamentando o resultado da Guerra do Paraguai e endeusando seu caudilho Solano Lopes.

Depois, quando o estrangeiro olha de banda para os latinos americanos, espantam-se  com a sua capacidade de repetir erros e forjar lideres medíocres e instáveis, vocacionados para o autoritarismo, os conduzidos ofendem-se.

No Panteon das republiquetas latino americanas, Solano Lopes e Fidel Castro estarão no mesmo patamar. Tal qual os paraguaios responsabilizam o Brasil pela estagnação, os cubanos apontam para os EUA a responsabilidade por serem nada.

O ponto de exclamação diz tudo : -"Fidel Castro está morto!".


sábado, 26 de novembro de 2016

Esquecido num estalo

                     
O frenesi continua. Fidel morto? Grandes coisas. O que esse cara aprontou na vida, o que matou e arrebentou com a vida das pessoas é um alívio morrer. Já vai tarde...

Uma pessoa cria uma teoria e resolve impor doa a quem doer. A história está cheia desse tipo de ditador, autoritário que manipula a verdade, impõe a povos e gentes suas idéias. A lista é grande.

Já é tempo da humanidade não aceitar mais esse tipo de verdugo. Com a desculpa de fazer justiça social sai matando mas transforma-se no que quer destruir. 

Vamos ver quanto tempo leva para não ser mais lembrado...