sábado, 17 de agosto de 2019

Vetando o cabo de guerra

                         - A polícia está chamando. ( vejam o detalhe do relógio)                                            

O último confronto em que a sociedade está participando é o que se refere a Lei de Abuso de Autoridade. Todo mundo fala mas tem preguiça de ler e pouca técnica para analisar. Gente do povo, defendendo direitos de Olimpo para autoridades, sem perceber que amanhã pode sobrar para ele.
A  lei foi votada e está na mesa do presidente para análise e decisão de  possível veto.
Nessas alturas o presidente da república, a quem cabe o veto total ou parcial, está com a corda no pescoço. É que o seu ministro da justiça, o poderoso Sérgio Moro, ex juiz da Lava Jato, quer que ele vete, na certeza que uma lei dessas, se aprovada, vai beneficiar a bandidagem. O maior argumento para seduzir os incautos é que a Lava Jato não existiria se houvesse uma lei que coibisse o abuso de autoridade. Aberração maior não é possível. Só para gente sem cabeça nenhuma pode aceitar uma afirmativa dessas e apoiar. Deve ser aqueles bestuntos que clamam por ditadura, fechar o Congresso, impinchar ministro do STF, desmoralizar as instituições como se estas fossem as saidas honrosas para a bagunça moral.

Como se não bastasse, o pessoal do Ministério Público Federal, eternos autoritários e certos que a moralidade e a honra de qualquer um está em suas mãos, querem mais poderes que a própria prerrogativa lhes dá.

Acham pouco? De um lado o presidente da república e de outro o seu ministro da justiça, os procuradores da república e de quebra os truculentos senhores fardados da Polícia Federal. Estes nem se fala: Querem algemas, correntes nos pés, na certa para imitar os filmes de Hollywood com seus truculentos armados até os dentes. Para não citar a PM dos estados e destas nem quero falar pois a base dos argumentos é a nefasta violência do Rio e SP, seus bandidos organizados, seus consumidores em absoluto jogar de lantejoulas na cara de quem procura viver sóbrio.

Que fique claro, o cidadão vai comer cortado com essa truculência, com carta branca para quem já tem todas as prerrogativas pensáveis e impensáveis. Até grampo em seu telefone pode haver se alguém disser que você é amante do bonitão que chega na sua casa e você nem sabia que ele tem rabo preso. E, pior, nem amante é.

O presidente faz o que quer  mas seu ministro não pode colocar corda no pescoço dele para ter seus poderes sem arranhão. Um dia a casa cai e quem vai explicar?

Mas quem sou eu , que vivo encastelada, quase em uma redoma social  e não sei o que Bolsonaro sabe pelos tantos anos de carruagem.
Para pegar bandido tem que haver prova, indício forte, inquérito e ordem judicial para ouvir conversa privada. Para quem comete crime, o rastro é o que vale e não pé na porta de quem pode sofrer ação de algum inimigo. E, no Brasil nada é impossível. Seguro morreu de velho.

Bolsonaro     : - Sem veto.

A lei ? KLIKA

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Elvis forever

                         

Não sei o por quê papai resolveu morrer no mesmo dia de agosto que Elvis.
Em um tempo do pater familiae, as adolescentes deviam brincar de bonecas e, espanto total era já estar ligada no sexo oposto. Ciúmes ou espanto, nunca saberei.  Passei perrengue. Até mamãe implicava. Deixa eu...

Nessa data, lembramos de Elvis e sua trajetória que tanto nos trouxe prazer sensorial. A mim deu e dá muito prazer. E, toda vez que publico algo sobre ele, os acessos explodem. Então, somos muitos.

Papai deve ter se encontrado com Elvis em algum lugar no transcendental, na trajetória dos que chegam no mesmo dia e  espero tenha dito:

- Minha filha te ama...

                                     
       
                                                         

                       


                                       
                                                          

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

O bem mandado

Desconfiando
                             
Há muito tempo, talvez décadas, pode ser desde quando comecei com esse blogue lá no zip.net em agosto de 2003, quem sabe quando comecei a ler jornais com meus oito anos, vai saber. Mas sempre me perguntei quem é guru dessa gente que escreve em jornais e revistas e, hoje, nos portais da net, porque o mote, o caminho, a forma de conduzir um texto, direcionar a notícia é sempre a mesma.  Já fiz, inclusive, alguns textos aqui nesse sentido, na esperança de alguém dar uma resposta na caixa de comentários.

Pois, por nesses dias, eu li em um comentário em alguma matéria por aí, nem sei qual, que dizia ser o jornalismo brasileiro direcionado pelo The New York Times e a sua máxima : The good news is the bad news.

Foi como se abrisse uma cortina há muito fechada e que eu tentava abrir. É quando tentamos entender uma fórmula de matemática e nosso cérebro não passa por uma espécie de barreira, no cognitivo que não alcança a resposta.

Ler uma notícia tornou-se uma tarefa hercúlea em retirar a verdade dos palpites que não interessam. Ainda mais, com a certeza que o jornalista por trás das letras é um pau mandado, um bestunto a serviço do dono do jornal e que escreve o que lhe mandam. Exatamente como meu pai me disse quando pensei em estudar jornalismo e ele me demoveu.

O maior bem da pessoa é a vida, depois vem a liberdade. Pois que graça tem você viver bem mandado? A ponto de haver seguidores fiéis do; Manda quem pode e obedece quem tem juízo.
Chego a ter um troço quando escuto alguém dizendo essa frase. É sempre dita por quem acredita em ; Estava na hora errada e no lugar errado... Difícil.

A liberdade de expressão escrita  pode estar nas redes sociais. Em letras garrafais para atrair seguidores, façam o favor.

Tomara que a minha descoberta seja útil para vocês, também.

#redesociais
#liberdade
#badnews
#goodnews
#thenewyorktimes

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Megalomaníacos como sardinhas na lata

                                        -  O toque do  berrante

Por falar em tocando o gado e frente ao desespero dos zoropeus ante a criação de gado no Brasil, vou colocar lenha na fogueira e mostrar para os que passam por aqui, a diferença entre gado de lá e gado de cá. E, lugar também. Sou má...
Confesso que o que sei é por documentários da televisão. Neles mostram as falas de criadores de gado de lá, sobre a diferença entre as possibilidades na criação de gado de corte onde precisam de subsídios governamentais para aguentar o tranco.
Em um dos programas, o entrevistado quase chorava, tinha a voz embargada enquanto analisava a diferença de clima, Sol o ano inteiro, e o tamanho do território.

Só de maldade publico esse filmete. Essa gente não tem nem ideia do que é o Brasil. Se ninguém roubar os cofres dessa nação, não tem para ninguém no futuro.  E, nem vai precisar de esmolas da Alemanha ou Noruega, uma vergonha para quem a tem.
Ressalte-se que não acredito em desmatamento a ritmo de rock pauleira. Tem que fiscalizar porque tem muita gente imediatista, sem nenhuma capacidade de planejamento a longo prazo. Mas tem que verificar quem compra a madeira da amazônia porque brasileiro é que não é. E, há muito tempo.
Pelo que se sabe, historicamente, quem gosta de ostentação não é Escola de Samba mas megalomaníaco  com patacoada de gente rica. E, no Brasil ninguém é rico. Um remediado já se acha.

Ricos ? Eles se juntam e ficarão, no futuro como sardinhas na lata, em lugar tão pequeno que só vai caber quem pode pagar.

Tocando o gado

                      - Uma lição macaquítica: Como ensinar sem interferir 

O presidente da república está mais desembestado do que nunca. É verdade. Ele nunca escondeu que fala o que quer, goste quem goste. Alguns analisam que é estratégia para desviar atenção de ataques políticos dos jornais. Claro que é de jornal, pois não há oposição. Esta parece barata tonta em torno de um líder preso e cheio de sujeira na alma e no corpo.
A imprensa que já foi o quarto poder, esperneia para tentar reerguer seu status. Se derrubou presidentes da república em defesa de  interesses de uma classe social sedimentada e dominante, o cão late para todos que lhe fazem perigo. Ler jornal hoje em dia, de papel ou na internet é um exercício de yoga mental, por tantos contornos, necessidade de respiração controlada, para cérebro desavisado, tudo com entrelinhas inconfessáveis.

O tiro saiu pela culatra de muita gente que abusou da ignorância cultivada do  povão. Deixado à margem das escolas, grudaram nas igrejas, nos cultos pessoais de interpretações bizarras de um livro modificado ad infinitum que é perigoso dizer que tenha muita coisa do original. Mas mostra que as pessoas precisam de um pastor a conduzir suas ovelhas e estão dispostas a seguir qualquer camarada com convicção em suas falas. Ainda não chegamos ao nivel dos EUA que, de vez em quando, aparece com lideres espirituais que levam pessoas à morte por convicção e batuta.

Misturar crenças religiosas e políticas é provinciano, simplório e bobo. A menos que seja caminho político estudado e com trajetória certa como por exemplo manipulação das massas.
E, se o for, nada de novo no front. Se antes era usada a Cartilha Terrorista, hoje é livro manipulável por uns e outros a apontar com a caneta as frases, as palavras, em tela grande das igrejas , enquanto interpreta a bel prazer de um cérebro que não sabe a regra de três.

                              

domingo, 11 de agosto de 2019

Quem sai aos seus não degenera

                                     

Meu filho mais velho tem mania de inventar e  modificar aparelhos eletrônicos em geral. Já disse para ele que, qualquer dia a casa pega fogo pois não vai dar tempo dele correr para pegar um balde de água.
Mas, depois de inventar aparelhos para amplificar sons, modificar o que já existe, esconder os fios,  eu tenho que ouvir como foi que ele fez. Como se minha inteligência fosse capaz de captar alguma coisa de engenharia, qualquer especialidade. Entra por um ouvido e sai pelo outro. Não entendo patavina.

Então, leio que os pais estão mais interessados na internet do que escutar as façanhas dos filhos. Até onde isso pode ser verdade? Eu não me lembro dos meus pais, aplaudindo o que os filhos faziam e o que faziam não era mais do que obrigação. Ficávamos horas lendo e ninguém interrompia, muito menos para conversar fiado. Acho que eu conversei mais com meu avô paterno. Embora tenha trocado meia dúzia de ideias com mamãe e papai, depois de adulta. Para eles, o corre-corre era grande frente ao tempo e as obrigações. As regras eram postas e ninguém discutia. E, quando tomava rumo na vida, também ninguém metia o bedelho. Só se pedisse socorro.

Essa política moderna, onde os filhos não podem ser contrariados, onde a prioridade são sempre os rebentos, todo mundo de olho nas gracinhas do pequenos e cedendo aos desejos dos adolescentes não leva a lugar melhor do que ensinar a achar o seu caminho, cortar o cordão umbilical, contar consigo em primeiro lugar e não ficar de olho em que o outro pode fazer, dar, conceder ao sedento de atenção. 

A diferença, entretanto, está no temperamento amoroso e sensível que precisa das asas dos pais. Não é insegurança mas apego que só consegue entender quem padece do mesmo sentimento, a alma inexplicável do afeto e do amor.

Como sou pai e mãe ao mesmo tempo, e o pai foi eleito A mãe do Ano mas não está mais aqui, que Deus me dê sensibilidade para alcançar o papel  que me deu a vida.

Feliz Dia dos Pais !

Nota : Para ver a foto maior  é só clicar nela.

Nota: Dá para #compartilhar ?

Nada mais do que longa distância

Guilherme Costa / Foto de Sátiro Sodré
                     

Natação é um esporte nobre. Não sei se é meu inconsciente agindo mas ver um nadador no podium é a coisa mais bonita que existe no esporte. Um esporte solitário, depende do talento mais que nada, para quem nasceu para deslizar nas águas com elegância e velocidade até bater o final.Dentro d´água o atleta faz seus cálculos e estratégias e ninguém vê. Mas de todas as modalidades é o nado no 1.500 metros o mais sensacional.
Nesse sábado, um nadador de vinte anos ganhou a medalha de ouro no PAN e com folga: Guilherme Costa.
Não basta a vontade de nadar e chegar. E, eu sei porque tentei nadar e pouco rendia por meu biotipo equivocado para a natação. Nado bem mas para nada. Também tenho um filho que gosta de nadar. Nada como um peixe mas não teve talento para velocista. Além disso é preciso disciplina e sacrifício, não deu. Namorava mais do que treinava e eu bufando perto da piscina. Deixei prá lá, ainda mais porque meu marido ficava rindo de mim por exigir o que não fazia diferença alguma.
Quando o levava à aula de natação, naquelas competições de fim de semana no próprio clube, percebi que ele rendia mais na chegada e não na largada e nos cem metros. Nos cinquenta? Esquece. Como o professor não estava interessado em incentivar eu busquei na internet natação a longa distância. Então, em um ano sabático em que eu morei em Belo Horizonte-MG, pedi ao professor para inscrevê-lo nos quatrocentos metros. Acho que ele tinha treze anos e, como meu marido já tinha morrido e não havia ninguém para rir de mim, eu dei dura para ele competir dessa vez e para ganhar. Não era competição relevante, não havia nenhum destaque, era coisa simples. Pois ele partiu um pouco lento e foi crescendo do meio para frente, dentro do que eu falei para ele, controlando o ácido lático e arrancou no final. Ele competia com um rapazinho, campeão da modalidade e perdeu na batida de mão porque caiu na besteira de olhar para o lado e perdeu o rítmo. Eu quase o matei de tanta raiva, de tal modo que ele disse que era a última vez. E, foi mesmo.
De volta para Vitória-ES passou a praticar natação no mar e só perdia para um nadador campeão olímpico, quando este participava. Suas medalhas estão em uma caixa, comidas pela maresia. 
De certa feita, estava no trabalho e quando abri a página de esportes lá estava ele, saindo da água. Eu olhei a foto e achei que parecia com ele  e ao mostrar ele disse; mas este sou eu mamãe. E, eu nem sabia da competição.

O último nadador da modalidade de 1.500 metros e que eu me lembro, foi Luiz  Lima,  representou bem o Brasil nas Olimpíadas, ganhou medalha no revezamento mas não podia competir com os estadunidenses todos umas jamantas, imensos e fortes, enquanto ele era esguio como é o biotipo do brasileiro. Mas brilhou nas competições.

Tomara que Guilherme Costa, com apenas vinte anos, consiga evoluir e ganhe muitos podiuns importantes pois tem pais atletas, sabem o que é competir.

Quer detalhes? KLIKA

#jogospanamericanos
#medalhadeouronanatacao
#medalhadeouronanatação
#nataçãonopan
#natacaonoPan
#natacaonopan

sábado, 10 de agosto de 2019

Que tal? Nunca mais

                                          

O ano de 1956 foi importante para a carreira do iniciante Elvis. Deixou a gravadora provinciana, pequena onde gravou o seu primeiro sucesso e que divulgava somente pela região sulista dos EUA. Assinou com um novo empresário e com grande gravadora. Ganhou seu primeiro dinheiro graúdo e pode comprar a primeira casa com banheiro e quarto privados, deixando o predinho de um quarto e banheiro comunitário.
Ao explodir seu sucesso  pelo país, apareceu em programas famosos em Nova York, o norte do país que o chamava de lixo sulista.  Andou pela última vez pelo comércio sem preocupar-se em esconder-se da turba que, dali em diante o assediou e o obrigou a viver arredio, longe da vida comum dos mortais.

O norte debochava de sua dança, nunca tinham visto aquilo, acostumados com jazz, baladas ou cantores engessados. Mas nesse filme acima, podemos verificar que o apelido jocoso, feito para ridicularizar o que não entendiam, não tem nada com a realidade. Elvis não aceitava o deboche e seguiu em frente. Recuso-me a colocar o apelido aqui porque sou de respeitar o cantor, mesmo que já morto há tanto tempo. Se ele não gostava, não gosto também.

Eu suponho que os pais de Elvis deixaram que ele seguisse seu talento, sem boicotar como tantos fazem ainda hoje, porque sabiam que ali estava uma fonte de renda, evidentemente reconhecendo o seu talento. Mesmo porque os pais também cantavam em casa e na igreja, acompanhavam o filho em todos os lugares. No início por ser menor e depois  porque gostavam de estar nos estúdios de gravação e  de televisão. Pobres e sem profissão, tudo representava  ganho e renda. Como era novidade, devia ser interessante saber como o pessoal do meio artístico pensava. Mas não saberemos, pois estão todos mortos e não há como inventar como hordas o fazem para ganhar dinheiro, aparecer nas costas de quem exploram desde que apareceu para o mundo das artes.

O pai de Elvis gravava o filho e, quando Elvis voltou a Tupelo, estado do Mississipe, sua cidade natal, em setembro de 1956, com 21 anos ( 08 de janeiro ) para apresentar-se, foi gravada a apresentação em um estádio a céu aberto, coisa pequena. Eu conheci quando fui lá, estava aos pedaços, quase em ruínas mas foi restaurado pela prefeitura da cidade, já nos anos dois mil e tantos, como chamariz para os turistas. Tudo na cidade vive em torno do cantor. Embora a religião seja outro chamariz pois em cada esquina tem uma igreja protestante.
A curiosidade é a  camisa que ele veste no show, de veludo, foi feita por Gladys, a mãe do cantor. Em setembro lá faz calor e imagino o sacrifício dele. E, ele limpa o suor do rosto em dado momento. Mesmo porque,  Elvis suava no rosto, na cabeça.

De toda forma, para quem gosta de história da música e ver o que aconteceu em uma época que não volta mais, publico o filme acima.
Lembro que é comemorada a Elvis Week, A Semana Elvis, até  19 de agosto em Memphis, e em Graceland a casa de Elvis.

Que desfrutem, para verificar que a língua do povo é maior do que a realidade. A não ser pelo talento enorme de quem nasceu para ficar para sempre.
                                     
-Em Nova York / 1956
                           


#elvisweek
#elvisemnovayork
#vidaprivadadeelvispresley



Ultima aventura da liberdade
( Caramba, eu tive um paletó de tweed igualzinho.Até o enfeite no braço)

                                 

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

O estado no controle errado

                           

Uma nação que opta, escolhe direcionar seus cidadãos através da  punição e não pela educação está fadada a manter os mesmos erros, em não avançar, em não mudar.
A punição por comportamentos inadequados é importante mas só funciona a contento se houver a educação, dando base para escolhas e direcionamentos de vida. E, a escola para passar conhecimentos diversos à escolha, à comparação e firmar atitudes e  habilidades que levem a uma boa convivência e sustento de vida.

Talvez seja mais vantajoso ao poder e à manutenção da casta que lidera e comanda, manter o povo na ignorância e punir os desavisados. Essa tese é batida e repetida à exaustão por intelectuais e fulminados em seus sonhos. Mas não leva avante um país que  continua subdesenvolvido, bancando a derrota e cuspindo na cara de um povo sempre à margem da história da nação e de si mesmo.

Temos conhecimento de leis punitivas de tudo no Brasil. Todo dia nasce uma lei que pune e quer levar um brasileiro à marca da punibilidade do estado. O sonho dos sociólogos é ter planilhas, demonstrando que o brasileiro é criminoso por natureza, violento, inculto e incapaz. Pinçam crimes em um país continental para provar a incapacidade do brasileiro em ser civilizado.

O povo educado é uma das condições para uma nação grande. E, a educação é a base do controle do estado e não a punição como forma de enquadrar o cidadão no convívio civilizado. Como um indivíduo vai fazer escolhas no comporta-se se não teve direcionamento, conhecimento para escolher ? Ou seja, o cara reage por  instinto e não de forma educada para reagir. E, os instintos do ser humano nem sempre são o que as regras, a educação, o controle do estado permitem para viver em sociedade e não agredir os adversos.

Continua a mesma lenga-lenga: Ou educação ou não adianta construir cadeias, juízes militantes nas causas da violência simples ou doméstica, condenação de um ou dois meses por troca de tapas, brigas nas cachaçadas ou desaforos domésticos. Valeria para crimes de morte, estupros e... Todo mundo sabe, que para esses crimes o estado brasileiro não leva em conta.

Está tudo errado se o inculto prevalece. Não se pode punir quem não sabe escolher porque não sabe.

                                   


Se acha que deve, se gostou do texto

#compartilhe

#educaçãonobrasil
#educacaonobrasil

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

O filhinho

No congado, em Belo Horizonte-MG
                                 

Depois que o presidente da república indicou seu filho, o Zero 03, para ser embaixador nos EUA, com apenas trinta e cinco anos, fazer o que o pai deseja e fixar o futuro com um olho só, não é problema.
O filho de alguém seguir a profissão do pai é normal; um médico, um engenheiro, um cantor, ator nem se fala, mestre de obras, pintor de paredes e de quadros, idem. Meu pai era dentista e falava a bom som que a única coisa que não podíamos estudar era odontologia. Só depois que fui advogada de entidades ligadas a odontologia é que entendi suas palavras. Sua argumentação não  posso colocar aqui porque preciso resguardar-me. Mas eram verdadeiras e muito mais. Isso vale para todos e tudo.

A argumentação do JB é que, se o filho de um presidente da república for embaixador e precisar marcar audiência com ele, esta audiência será marcada imediatamente e se for um embaixador comum ele manda marcar data na agenda. Como assim ?

Eu já vi entrevista com o Zero 03 e dá medo. O cara é de uma arrogância a ponto de  portar arma na cintura para tirar foto com autoridade em Brasília. E mostrar, afastando a aba do paletó. Há muito, transita pelo mundo em viagem privada, tendo audiências com autoridades estrangeiras em nome do Brasil. Fez e faz amizades com gente graúda e não é como pessoa física mas , certamente usando o nome do pai ou o cargo que ocupa. Vale dizer: Dando carteirada.

Não conseguimos ficar livres de políticos que falam demais, nem ontem e nem hoje. Mas cheguei a conclusão que para ser líder de alguma coisa no Brasil não basta o talento e a vocação, há de ter um padrinho que lhe acompanhe. Não morre pagão. Ser barrado porque  solitário é coisa certa.

O futuro dirá até onde vai o atropelo do agente.

#traficodeinfluencia
#indicacaoparaembaixador
#profissaodefamilia

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Tranca de pneu

                           

Mostro para quem passa por aqui uma forma de evitar furto ou roubo do seu automóvel.
Não digo que a ideia é privilégio dele mas meu filho  desenhou e  mandou fazer uma tranca para pneu  em um marceneiro habilidoso  e sem oficina sofisticada. Ele teve a ideia porque, também, desenhou e mandou fazer uma carretinha para transportar canoas havaianas e não coube na garagem. Precisou deixar exposta a predadores. Como é de alumínio,  melhor prevenir do que remediar.

A tranca pode ser feita sob medida para a variação do tamanho do pneu e até para moto. Pode ser feita de alumínio ou ferro galvanizado. Isso porque a maresia come tudo mas na sua cidade, não sendo litoral,  pode ser combinado com o marceneiro. Na foto dá para ver o que a maresia já fez no metal. Coisa de pouco tempo.Tem chave e se observar a foto dá para ver. Eu pensei em colocar uma seta no lugar da fechadura mas acho que não precisa. O marceneiro que executou  está vendendo pela internet e, parece,  tem muita gente interessada. Meu filho liberou a ideia e não participa.
É só medir o pneu e levar para um profissional que vai cobrar o material e a mão de obra. A fechadura é colocada escondido, por baixo e não custa quase nada.

Façam bom proveito.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Nem toda beleza é para maluco dançar


                                    

A sanha dos petralhas  ao poder, dominando os pobres e comprando parceiros entre grandes capitalistas, acabou em um buraco que ultrapassou as terras brasilis. Pegou incautos pelo mundo e deixou muita gente sem acreditar, até hoje.

O povo, mero joguete de uma centenas de espertalhões, juramentados nas cartilhas da guerrilha elaborada por guerrilheiro bonitão, ainda não recuperou-se do susto ao tomar conhecimento dos bilhões de seus impostos, sendo levados para as estranjas. Porque essa malta sequer deixava o dinheiro brasileiro rolando no país mas mandava para outros países para sustentar a boa vida  de suiços ou caribenhos. Esses países não produzem bulhufas mas vivem como se fossem de primeiro mundo porque o dinheiro que os sustenta chega nas suas contas de corruptos do terceiros mundo, quiçá do quarto. E, ainda tiram onda...

No Brasil, procura-se uma saída para derrubar a quadrilha que prefere assaltar os cofres públicos. Aos poucos os caminhos vão sendo limpos, trilhados devagar. Mas não faltam pedras, buracos e bicho gente, feroz às escâncaras para impedir a abertura do caminho até a civilização. Os sacos de dinheiro, encontrados nos meandros, escondidos, voltam até os cofres públicos de onde nunca deveriam ter saído. Quem os segurava teve que largar porque foi mandado para a cadeia.

O emaranhado de linhas, ligando os ladrões, os corruptos, galgados ao poder de mãos dadas, está difícil de cortar. A ponta da linha jamais será achada porque está na mão de desbravadores e já mortos. Mas o mais incrível é a força de convencimento que os interessados mantém no controle de certa camada da população. E, quem esperneia para não ser preso na manipulação, tem que optar pela a aventura, pelo desconhecido, pelo arriscar em quem parece maluco mas está muito longe disso. É preciso muita coragem, uma certeza da dose de maluquês para quebrar a linha encontrada e que forma o círculo vicioso , com cerol besuntado pelos pseudos intelectuais do nada. Quando esse povo fala a sensação é que somos umas bestas quadradas. Citam fulano e beltrano, todos estrangeiros, preferencialmente de dois séculos passados, para confundir e tirar a palavra da sua boca.

Então, ter uma pessoa sem cultura universal, em lato e estrito senso, não é novidade. O governante tem que ser representante  do povo. E, se houve um que odiava livros e nunca leu um na vida, como é a maioria do brasileiro, por que não um maluco beleza para tirar o bloco da rua e jogar as linhas cheias de cerol no lixo ?

Para não mergulhar a cabeça no buraco, não tem opção. Escolha feita e buscar resultado para não ficar pior. De normais cheios de manha o povo está cheio e farto.
                               
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Para quem não conhece e para quem quer lembrar-se do imortal KLIKA

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quarta-feira, 31 de julho de 2019

As feridas das neuroses

                                   

O povo, a nação continuam reféns dos mesmos que criaram ou provocaram a ditadura militar de 1964. Gente que participou, ou que tem algum vínculo com aquela gente época histórica, continua trocando farpas em uma rinha sem fim, enquanto o Brasil não avança. Aos trancos, tem algum barranco no desenvolvimento, para estancar novamente.
Em 1964 a população não passava de sessenta milhões de pessoas e hoje tem mais de duzentos milhões. Mas a população que não viveu, que nem quer saber de história mas de desenvolvimento, precisa conviver com bate boca sem nenhum fundo prático para ela.

O que se depreende desse eterno olhar para trás é que o povo vive a mercê de grupelhos que se metem em política para defender teses ligadas a manifestação do seu inconsciente. É o individual refletindo no povo brasileiro, eterno joguete dos poderosos, dos espertinhos, dos que conseguem furar o bloqueio criado pelos donos do poder. Há um revezamento entre eles mesmos. Os filhos de quem fez e aconteceu, os parentes, os amigos dos amigos e o povo que se lasque.

Com a informação escancarada, com os segredos desvendados, alguns pelo menos, tenho pena de quem começa a vida nesse país. Ter um filho, fazer nascer um brasileiro, que nunca será um cidadão por inteiro é uma covardia completa com o aquele que  nasce.

Um círculo vicioso, um revezamento de discursos que vem e vão, fazendo do eleitor um joguete de interesses inconfessáveis, completamente desconhecido para o todo e para cada um em per si. Os melindres dos poderosos não são no representar o seu cargo mas porque alguém  pisou nos seus calos que o povo desconhece completamente. E, depois usam o poder público, pago com o dinheiro dos impostos de um povo de terceiro mundo para resolver questões pessoais de quem vive montado no dinheiro, público evidentemente.

Basta de abrir feridas pessoais para jorro pútrido na cara do povo. Chega! Queremos emprego e renda, educação e conhecimento em massa. O que pensa essa gente não interessa para quem quer viver em paz, trabalhando e feliz por isso.

Para saber: KLIKA
Reverberando: KLIKA

terça-feira, 30 de julho de 2019

A empatia dos catadores de si mesmos

                        

A nova moda é EMPATIA. Ter empatia, confundir as emoções alheias com as suas, sofrer com quem sofre. Não leva em conta o ser feliz, com quem é feliz. Mas nivelar no sofrimento. A arte de colocar-se no lugar do outro e ser o outro. Ã?
Assim, se alguém é torturado é sinal de inteligência sofrer com a pessoa. Se alguém teve um pai morto na ditadura é sinal de bom caráter sofrer com seus filhos. Se em uma cadeia mal administrada, cinquenta e seis criminosos morrem e alguns cortam as cabeças dos outros, é sinal de empatia sofrer por eles ou com suas mães.

Se o conceito existe desde os gregos, quem foi o guru que levantou a tese só agora? Um auto denominado filósofo, australiano, com capivara intelectual de corar os pobres latinos americanos, veio ao Brasil proferir palestra em São Paulo e lançar seu livro. Foi o que bastou para alguns intelectuais apontarem, a todos os que cuidam da sua vida, por suas  falta de empatia.
Eu não tenho empatia e deve ser porque não tenho nenhum guru paulista. Aliás, se eles pensam alguma coisa eu vou pesquisar para pensar o contrário. Pois  o povo brasileiro não sai do lugar desde a Revolução Paulista que fez acordo com Getúlio Vargas para transformar essa nação em apêndice daquele  estado. Mas esse é outro assunto.

Voltando à vaca fria, essa conversa mole, essa tese - mais uma-  do primeiro mundo, está fazendo as pessoas sofrerem de tristeza, depressão e se matando quando não conseguem ser mais do que elas mesmas. Pois a tese é disseminada pelas redes sociais, lugar onde as pessoas procuram informação e saber. Ler livros, analisar teses está completamente fora de moda. O moderno é andar no meio do gado, tangido por berrante desafinado, mostrar-se bonzinho para ser aceito socialmente.
É mais um pensamento nascido de alguma culpa judaico-cristã. E, eu ando com pouca paciência para esse tipo de velha conversa,  para dominar o mundo, criar poderosos de toga e batina, fazer  soar catraca para maluco dançar.
Quando esse pessoal mandava no mundo, faziam guerras para impor seus ideais e filosofias, pilhavam o mundo, tocavam o pobre como lixo para desbravar terras desconhecidas, a empatia não era lembrada. Agora que estão vendo escorrer entre os dedos seu conforto com a volta dos explorados, dos que querem mais ações e menos palavras, inventam pensamentos de ordem para amansar o quê lhes cobram.

Por outro lado, ser cristão é condoer-se do sofrimento alheio mas jamais vestir o sofrimento do outro. Ao contrário, se tem poder e força, é cristão distribuir porque ninguém nasce para ser planta, indiferente aos e dos acontecimentos.

Mas empatia, que se dane os intelectuais de última hora, os santos de meia pataca, é para quem tem vocação para morrer de câncer pois somatizam os problemas e sofrimentos, que não são seus e nem podem resolver.

O coitadinho que vá  catar coquinho se mora longe do mar. E, conchinhas para fazer colar, se mora perto do litoral.
 Ah, lembrei-me agora, que na zoropa é proibido catar conchinhas e até sentar-se na areia da praia para não tirar um grão do lugar sob a alegação de agressão a natureza e está a contribuir pelo fim da humanidade. Quanto a coquinho, eles nem sabem o que seja.

Então, que vão se catar.

#empatia
#empatiaversuscancer
#culpajudaicocritao
#sercristao

sábado, 20 de julho de 2019

Por uma cabeça


                             
                                   
O tempo passa, envelhecemos ou ficamos velhos mas muita coisa não fica para trás.
Uma delas é a música que conhecemos ainda jovens, fez parte da nossa adolescência, faz parte da nossa vida, faz parte.
Se hoje é Anita ou K-POP não interessa se ontem foi Elvis e mais longe do ontem, Carlos Gardel.
A verdade é que já tenho a sensação que amanhã a música que eu gosto, será como o meu pai gostou ou meu avô. Passou, não tem jeito. É assim e ponto.

Mesmo com toda a propaganda, tentando fazer Elvis atual, ele ficou para trás. Inovador ou novidade, já foi.
Realmente, tenho a sensação exata que sou como aquele pessoal da Argentina ou Uruguai que mantém o retrato de Carlos Gardel na parede e diz que ele canta cada vez melhor...
Oh vida!
Só rindo e muito. Quando vi um comentário lá no Youtube de uma pessoa dizendo que no seu enterro era para tocar Por una Cabeza. É que eu digo que no meu enterro é para tocar Elvis...
É ... Muita coisa em nossa vida ficou por uma cabeça.

                                             **************

Acima na ilustração, Youtube, Por Una Cabeza de autoria e interpretação de Gardel, é fenomenal.
Para passar o seu domingo se chove e você fica em casa, no pc.

Letra em espanhol e português :

Para uma cabeça, de um potro nobre Por una cabeza, de un noble potrillo 

Isso mesmo na linha, ele solta na chegada Que justo en la raya, afloja al llegar 

E que quando ele retorna, ele parece dizer Y que al regresar, parece decir 

Não se esqueça, irmão No olvides, hermano 

Você sabe, você não tem que jogarVos sabes, no hay que jugar
Por uma cabeça, um dia de meteoro Por una cabeza, metejón de un día 

Daquela mulher paqueradora e sorridente De aquella coqueta y risueña mujer 

Que jurando sorrindo o amor que está mentindo Que al jurar sonriendo el amor que está mintiendo 

Queimando em uma fogueira Quema en una hoguera 

Todo meu amorTodo mi querer
Por uma cabeça, todas as loucuras Por una cabeza, todas las locuras 

Sua boca que beija Su boca que besa 

Limpar a tristeza Borra la tristeza 

Acalmar a amarguraCalma la amargura
Por uma cabeça Por una cabeza 

Se ela me esquecer Si ella me olvida 

O que importa perder-me Qué importa perderme 

Mil vezes a vida Mil veces la vida 

Por que viverPara qué vivir
Quantas decepções, por uma cabeça Cuántos desengaños, por una cabeza 

Eu jurei milhares de vezes Eu não insisto novamente Yo juré mil veces no vuelvo a insistir 

Mas se um olhar me machuca passando Pero si un mirar me hiere al pasar 

Sua boca de fogo Su boca de fuego 

Mais uma vez quero beijarOtra vez quiero besar
Corrida o suficiente, acabou a timba Basta de carreras, se acabo la timba 

UmUn

















#tangoargentino
#dançasdesalão
#apostanoscavalos

terça-feira, 16 de julho de 2019

Navio ao largo

- A turma da Terra plana
                                                            

Como confiar no curso dos acontecimentos se não temos informação isenta e jornalismo de verdade?
A guerra entre o governo e os meios de comunicação, cada vez mais raivosos e especializados em manter, nas entrelinhas dos textos, o jogo de poder que já perderam?

O sonho dos jornalistas é repetir a façanha que derrubou Nixon. Descobrir articulações, meandros de fofocas e qualquer ponta de linha que possa fazer de um medíocre o premiado pelos mesmos. Por que existem prêmios em que eles premiam eles mesmos ! A coisa está tão braba que existe jornalista itinerante, apátrida, metendo o bedelho e querendo mudar o curso da história do Brasil, medida nas ruas pelo povo que se animou em sair e pedir mudanças.
Pergunta se o senhor gênio das incursões ao privado, criminoso que ataca e invade aparelhos pessoais, se ele faz isso na Rússia? Putin pode ser tudo mas sabe defender a soberania do seu país e põe pra correr, de uma forma ou de outra, qualquer vagabundo que se atreva. Ali não...

Leio reclamações de brasileiros, dizendo que ninguém respeita  o brasileiro fora do Brasil, que nos EUA a lei é aplicada sem discriminação, punindo o criminoso. Pois que esse itinerante apátrida, criminoso descarado, que não se atreve a voltar aos EUA em prisão iminente por traição, é prestigiado no Brasil a ponto de ser ouvido nas casas do Congresso Nacional, sem ter cargo político, sem ser brasileiro, falando um português meia boca em sotaque  carregado e mantido de propósito. Çei...
A bem da verdade, nem toda imprensa dá prestígio para esse camarada. Isso faz  a imprensa  hegemônica, a que tem dinheiro para manter portais e meios de atingir os seus próprios interesses de sobrevivência e fama.
O cara é convidado para encontros de literatura, para falar de invasão de privacidade, seus crimes confessos, aplaudidos por pseudos escritores que ninguém lê. Um país de analfabetos, ranqueado na rabeira das avaliações da educação fundamental, com universidades caindo de podres no aspecto físico e intelectual, parado para  ouvir um bestunto que confunde privado com público, desconhece as praxes, os costumes do país e vem nos ensinar como devemos ser. 

Bom era o tempo em que as coisas aconteciam e sequer ficávamos sabendo. E, não fazia diferença porque quando querem , os poderosos dessa nação fingem que aceitam mas o navio passa a largo. Se fosse na Terra plana imbicava de vez e tchau. É o famoso juz sperniandi.

#lulapreso
#lulanacadeia
#sergiomorosempre
#terraplana

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Pressão moral no trabalho, os limites da alma

- Há muitas formas de darmos o nosso recado.
             
                     
Uma questão  importante para que possamos identificar problemas ocultos no ambiente de trabalho ou oriundo deles está sendo discutido na França.
Pois da França chega o debate  sobre a condenação por responsabilidade de suicídios de trabalhadores de uma empresa de telefonia. Seus  diretores podem ser responsabilizados pelas mortes dos funcionários porque fizeram terror com a finalidade dos mesmos pedirem demissão. 
O debate vai mais longe e quer punir todo aquele que faz assédio moral,  decorrente  e de  trabalho, tendo como final o tirar a própria vida. Tal qual já existe no Japão, onde a pressão no trabalho é muito grande, fazendo com que o mais sensível não suporte e cometa o suicídio. Lá a questão já é reconhecida e cabe indenização. A questão central é identificar essa pressão, a ligação com o trabalho e a capacidade para suportar a pressão.

É uma evolução fantástica, a justiça compreender a sensibilidade de uma pessoa, que, não suportando a pressão que lhe fazem para atingir um objetivo, acaba explodindo. Responsabilizar alguém que se julga capaz de fazer pressão em um trabalhador para que ele produza mais, atinja metas da empresa, promova humilhação, rejeição  ou peça para sair é uma forma civilizada de progredir.

No Brasil não é assunto desconhecido.  Eu mesma já presenciei , em governo do PT, em autarquia estadual, a pressão que fizeram em funcionários contratados e que trabalhavam há décadas. Não eram concursados e não tinham, portanto, estabilidade. Mas tinham muito  tempo na função. Sem coragem para simplesmente demitir, fizeram guerra de terror. O pessoal chorava pelos corredores. Não sei que fim levaram porque fizeram comigo também e antes que me armassem arapuca, difícil de me  livrar, eu saí. É que conheço casos em que pessoas perderam suas vidas porque as arapucas foram se fechando e, ao entrar em pânico, a pessoa se matou. Com a batuta de petista, por coincidência ? Não sou mais dura do que ninguém.
Quando resolvi pedir exoneração do meu cargo de Chefe  do Setor Jurídico, cargo comissionado, havia uma propaganda na revista Veja, onde um leão acuado por uma leoa, fazia a cena parecer com o que eu passava. Ou eu era o leão acuado e o chefe a leoa brava, ou eu era a leoa brava, reagindo aos desmandos do chefe e o  acuando. Eu imprimi a foto ( que aqui ilustra ) em um papel ofício e datilografei logo abaixo:

Qual personagem é a Assessora Jurídica do ... ? Por não querer ser nenhum dos dois, venho pedir minha exoneração da função de Chefe ...          E,  protocolei. 
Foi o maior rebu da paróquia porque ninguém teve coragem de reagir ao terror, a pressão imoral e pediam exoneração de forma banal. Mas eu achei essa forma de mostrar que eu saía por pressão. Deve estar nos arquivos da autarquia. 

Quer saber mais ? Klika 

#assediomoral
#pressãonotrabalho
#pressaonotrabalho

Remos ao mar

- Produzidos em Guarapari
                             
Para quem mora na costa brasileira, em lugares mais bucólicos e de beleza ímpar, onde é verão o ano todo, as possibilidades de praticar esportes é completamente diferente de outros lugares mais urbanos, com céu nublado ou garoa esfriando as madrugadas.

Avaliar o brasileiro por participação em jogos internacionais, em disputas já sabidas que são viciadas nas vontades e práticas, é desconhecer o brasileiro e querer jogar na vala comum das nações hegemônicas. Disciplina com chicote não faz parte da cultura e nem da formação do brasileiro. Disputa sim mas a chegar exaurido no pódio, duvido.

O pessoal do lugar onde moro hoje, Guarapari/ES , como boa mineira que tem as praias da cidade como suas, pratica esportes de praia e marítimos. Não é raro levantar às cinco horas para a prática de algum execício físico,  antes de partir para o trabalho.

Um deles é o remo na canoa havaiana. Mesmo com manhãs frias a primeira turma está a postos às seis da manhã.
As consequências é a boa forma, a boa aparência, a saúde em dia, mesmo havendo os de sempre,  aqueles amantes no trato da  pressão alta ou o que valha com remédios, entupindo o fígado. Tudo é possível. Mas há de ressaltar o criativo, o positivo, a felicidade.

Para a prática da canoa havaiana é preciso o colete salva vidas, o remo, tudo pessoal,   e um barco  de um clube onde sentam-se seis remadores de cada vez. Não tem idade para praticar mesmo havendo competição entre turmas e cidades. Existem barcos menores ou maiores, no tamanho e na contagem dos remadores.

A vida pode mudar quando a pessoa  consegue viver de forma mais tranquila, acostuma-se com o pensar, o meditar com o silêncio cortado pelo cantar dos pássaros e o grito dos saguis.

Tentar mudar a vida, ficar longe dos raivosos, vale a pena pela qualidade de vida e do ar puro. Mesmo havendo telefone e redes sociais, puxando o incauto para a contrariedade.

Vida tranquila? Nem que seja nas férias. A cidade tem vocação turística o ano todo.
Fica a dica.

Para entender melhor? KLIKA

#fériasemguarapari
#feriasemguarapari
#guarapari
#amigosdacanoa
#esportespraianos

O tiro final

- Lugar de criança é na escola
                         

Trabalho infantil  admitido por lei federal. Essa aberração teve hipótese na fala do presidente da república.

Dar exemplo pessoal de trabalho na infância quando se tem mais de sessenta anos é o fio da meada da maldade. É fingir que não envelheceu, que os tempos mudaram, que tudo é diferente daquele tempo.  É desconhecer que hoje esse tipo de coisa só é cobrada da  criança que trabalha para ajudar  a sustentar a família de reprodutores sem educação ou disciplina sexual. Gente que não pensa antes de ter filhos em uma nação perversa com seus cidadãos.
Reprodução, na atualidade,  só é bonito em fotos, sequer em  novelas.  Até a forma de parir virou bandeira para loucos de todos os gêneros. Para não focar no suposto  poder médico, apossando-se da decisão da mulher na forma e modo de parir, com suas teorias perversas, defendendo o parto normal. O que, aliás, nunca existiu. Tudo em  paga do preço, sem a mínima vergonha na cara, transmitindo para  o filho o pagamento pelos seus erros, buscado em trocos, moedas vis da humilhação para manter-se na camada social onde está.

Trabalho infantil não. Dá pavor só de pensar que o Brasil admite, mesmo em tese, mais um golpe desse para a punição em ser brasileiro.

#naoaotrabalhoinfantil
#nãoaotrabalhoinfantil
#trabalhoinfantil

quinta-feira, 11 de julho de 2019

O uso do cachimbo ...

                                         

Os ânimos de guerrilha urbana implantado no Brasil pela política partidária  torna insuportável ler jornal, ver notícias na maioria dos panfletos do país.
Eu já fiz um texto sobre esse assunto, ainda nos tempos do Velhaco. Perguntei na ocasião, quem era o guru desses jornalistas que campeiam entre si, para ver quem panfleta mais do que o outro. 

Com a Lava Jato e seus corruptos pegos e encarcerados, soube-se que o governo tinha verba gorda para muitos panfletários escreverem a favor ou contra o governo e a oposição. 
Com as respectivas verbas cortadas ou interrompidas pela queda dos petralhas do poder, esse pessoal, que foi pago para contar mentiras ou fazer loas aos petralhas e seu governo corrupto, agora escrevem contra quem deu causa ao corte das verbas. 

Tem um provérbio popular que diz: O uso do cachimbo faz a boca  torta. Isso quer dizer que o costume de fazer algo cria  hábito, difícil de reverter.
Então, deduz-se que, essa gente que ganha a vida escrevendo e escondendo-se atrás da liberdade  de expressão, continua com o velho hábito de falar mal de quem não lhes regala. Às vezes para vingar quem os regalou.
Sabemos bem que aquele que tem o dom da palavra escrita, cumpre qualquer sugestão ou ordem de quem lhe paga para escrever sobre o que for. Cada um sabe o que faz e os motivos de ser livre não é para quem quer mas para quem pode.
Só como lembrança, remonta quase a CatilinaCícero no Senado do Império Romano ou  Emile Zola no J´accuse.
Ah, comecei a viajar ...
La nave va...

#blogdamagui
#lulanacadeia