segunda-feira, 27 de julho de 2020

Nem manso...

                             
                                  El Cordobes - Anos 1960

Sobrou tempo para abrir gavetas esquecidas na memória. Uma delas foi onde existem resquícios das touradas dos anos de Manuel Benitez, El Cordobés.
Uma amiga que foi a tourada na Praça de Touros de Madri disse que eu não suportaria ver aquilo. Se já acho um absurdo o que fazem com os peixes, naquele pesca e solta, na pesca do  marlin ou outro peixe graúdo, em  luta de horas para tirar  o bicho do seu habitat e por puro prazer.
Enquanto há touradas em vários países na América de língua espanhola, no Brasil não vingou. É que D.Pedro II recusou-se a liberar e, muito menos, dar dinheiro público para esse tipo de prática. Realmente é inacreditável que Portugal dê subsídios para a tourada e entende-se  a existência de  manifestações contrárias.
As fotos mostram uma carnificina com  touros cobertos de vermelho e toureiros  todo rasgado e sujos de sangue. Mas se for observar, os grandes toureiros continuam impecáveis. Deve ter muito pretendente a toureiro, quase em luta corporal com as feras, pelas praças do interior onde a incompetência leva ao sangue espirrando, de ambos os lados.

Não sou a favor e nem contra. Pois  na televisão passam lutas entre velhotes a procura de uns trocados e na incapacidade de ganhar a vida de outra forma. E as corridas de carro onde um motorista, rebatizado de piloto para dar mais charme, procura bater no oponente, morre  ou é queimado na luta pelo primeiro lugar. Alguns são tidos como heróis! Para não falar nas guerras onde são jogadas bombas em festas de casamento. Uma coisa não tem nada a ver com a outra? Tem sim. É que a violência faz parte da vida e na impossibilidade de ser manso e pacífico, o DNA conduz para brigas, desaforos e divisões de todo tipo. Inclusive as grosserias de homens de cabelos brancos, títulos e loas a dar demonstração de violência nos altos tribunais da nação. Não sei se uma tourada cheia de sangue nas arenas  é pior do que as touradas cheias de mentiras nos noticiários onde , ao ler a notícia, não tem nada a ver com a realidade mas com a violências dos dedos, batendo nos teclados.
Macaco senta no rabo pra falar do rabo alheio.

Mais? KLIKA

                                      

Nota: Se puder, se achar que deve, #compartilhe. Inclusive tem a barrinha para compartilhar até por e-mail. A internet é uma nuvem e  compartilhar, faz parte.

domingo, 19 de julho de 2020

Diferenças na pandemia

Serra do Curral. Belo Horizonte-MG
                        
Também é importante a escolaridade da moçada. Não só fazer a falência de uma gama enorme de empresários de todos os calibres. Manter a população mundial presa em casa sem poder viver o cotidiano vem trazendo prejuízos ocultos incalculáveis.
Notaram como vem crescendo o número de mortes infringidas a si mesmos? De gente muito jovem? Da Índia à Austrália. Porque nos EUA é impressionante como aquele povo de Hollywood não suporta a si mesmo. Dizem que é resultado da depressão. Será que faz diferença ter nascido perto da Serra do Curral?
Tem gente que não podendo matar a si mesmo mata as relações de amizades, de parentesco, por razões próprias. Para quem se importa, aviso que existem mais coisas fora da culpa judaico cristã ou da Caixa de Pandora. Nem pode mais dizer para ver se está na esquina porque inventaram a resposta:- Provavelmente você , está lá , rodando a bolsinha.  

Mas voltando ao início: Estou deixando usarem o meu micro para assistirem as aulas pela internet. Então, vou publicando quando o aparelho está livre. Assistir aulas pelo celular ou tablet não é a mesma coisa quando os recursos do micro são maiores. Inclusive abrir, concomitantemente, várias páginas para pesquisas e interação em salas, fornecidas pelo próprio programa da escola. As aulas, pela manhã,  começam as oito e vão até o meio-dia. O intervalo para um lanche é de vinte minutos. Não é nada fácil quando se tem onze anos, por exemplo.

O grande prejuízo para a educação é que muita gente não tem aparelhos para as aulas e ninguém  para ajudar na complementação. Para mim será um ano escolar  perdido. A classe abastada, privilegiada de sempre, continuará a levar vantagem ao poder  partir na frente. O aumento das diferenças sociais será brutal. Para não falar na falha da educação dos futuros profissionais. O esforço para repor o prejuízo será hercúleo para o estado e para a população. 

Mal posso entender como certas pessoas vivem seus ódios e dramas, desconhecendo seus privilégios, longe da solidariedade ou cobrando alto por segurar a barra de terceiros. E,  nesse momento pior do que se fosse a Terceira Guerra Mundial.

#compartilhe Se acha que deve ou pode. Obrigada desde já.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

O ignóbil

Passa Quatro-MG
                                       
As forças que se medem, que se movimentam nas entranhas da humanidade, tramando os malefícios muito mais do que os benefícios  sempre existiram. Os documentários mostrados em filmes e livros são feitos por historiadores ou pessoas bem preocupadas em mostrar fatos e loas a algum personagem histórico. Quando não é para destratar mortos ou dar interpretações pessoais, dignas de laudos psicanalíticos. Impessoalidade é muito difícil. A verdade pode, pode, pode aparecer,  no máximo, nas entrelinhas ou entreletras.

Um dia deveriam fazer um documentário de um dos políticos mais matreiros, senão o mais ignóbil da história do Brasil. Esse sujeito transita nos subterrâneos das forças políticas, destrutivas da nação brasileira. E com visão pessoal inarredável há mais de sessenta anos. Afinal, passar a infância entre montanhas, com horizonte restrito, pode deixar sequelas qual cicatrizes eternas. Não mostra nem o nariz para o mais bedelhudo do sistema das fofocas, dos apontantes dos tropeções alheios ou dos furos jornalísticos; por mais  que seja o espertão, pau mandado da vez.  Não sei como foi formada a sua personalidade mas sabemos que surgiu no movimento estudantil fora de onde nasceu, interior de Minas Gerais. Óbvio que ele foi para São Paulo, lugar propício para esse tipo ignóbil, lugar onde   há sempre alguém conspirando. De lá foi catapultado do movimento estudantil até a Casa Civil da era petralha. Onde nasceu, onde estudou, quais as influências familiares? Alguém sabe. Sabe-se que foi capaz de mudar as feições e casar-se com nome falso quando voltou de Cuba onde decorou a Cartilha Terrorista de Che Guevara. Isso nos anos sessenta do século passado. De lá para cá, a forma de pensar, as atitudes sub reptícias, na calada da voz mansa e sotaque disfarçado do interiorrr, olhar fixado no nada, jamais no rosto do interlocutor, pouco ou nada mudou. Na idéia fixa de tomar o poder já usou muitas táticas. Para ele, deu certo quando fez mão grande no dinheiro público sem fazer um esgar de arrependimento e negando sempre, de pé junto. Da Lava Jato ficou preso, diz ele, só para que ele fizesse delação premiada. Mas, afirma com orgulho, aguentou firme e não abriu o bico. Essa afirmativa mostra que tem muito o que contar mas não contou e nem vai contar. É assim que age um guerrilheiro de boa cepa, das antigas, levantando a mão com punho fechado. Delação premiada é para os escolhidos para rastejarem para ele no cumprimento de suas instruções. Eleição para um cabra desses não vale nada porque o importante é a tomada do poder. As regras valem  todas, tramadas no subterrâneo por onde ele transita. Jamais nos tópicos das discussões e nem nas notícias de destaque dos jornalistas assalariados e prontos para ao que o senhor mestre mandar. Ele é ignóbil e, portanto, joga com os bem mandados sem remorso nenhum. Afinal, a tomada do poder exige sacrifícios dos dispostos a dar o pescoço a forca. A história mostra que muitos tombaram para poderosos serem construídos no afã de fazer a lama do pensamento autoritário emergir e tomar a superfície. Na cadeia pela condenação da Lava Jato, organizou bibliotecas, não deu um pio fora da caixa e saiu rindo, nos bailecos mostrados nas redes sociais. Nem tornozeleira eletrônica o cara colocou. E nem devolveu, até agora, um tostão furado do que surrupiou do povo brasileiro. Os outros cumpanhêro, são como a Geni: Todo mundo joga bosta. Mas dele ninguém se lembra. Com nominho bem chulé,  acho que pouca gente sabe o seu nome todo. Pois Zé já diz mais do que eu, chegou a ser cotado para indicação petralha a presidência da república. Como a Lei da Ficha Limpa não deixou, vingou-se colocando a Dilmanta no seu lugar. Pois mandava no governo enquanto o Velhaco mais velhaco da história da humanidade viajava pelo mundo, recebendo títulos Honoris Causa em discursos, dando índices falsos do salto da miséria ao desenvolvimento promovido no Brasil, nos seus trinta milhões de crianças retiradas do abandono  das ruas, doando grana às mãos cheias para ditaduras do quarto mundo, desde que a sua parte fosse paga. A vingança é o prato dos deuses e dane-se quem não o colocou no andor. Pelo menos ninguém foi macho o bastante para confrontá-lo. E ele dá lá essas confianças? Bando de energúmenos para disputar com ele o lugar escondido atrás da moita, pronto para dar o golpe que sonha até nos sonhos mais recônditos ? Nem eu que não menciono  seu nome só para saber se você acompanha a política e sabe quem é quem nos subterrâneos das tramas da tomada do puder, custe o quê custar. E, enquanto os bestuntos se expõem ele continua na moita, conspirando.


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 Agradeço a gentileza de compartilhar com seus amigos.


segunda-feira, 13 de julho de 2020

Mudanças de hábitos

                               

Tem o lado bom dessa pandemia.
Um exemplo é que acabaram os beijinhos e abraços ao cumprimentar. Eu sempre fui adepta de mero gesto de cabeça.Não gosto de desconhecidos me dando beijos e abraços, homem de barba grande acho um desaforo. Em um lugar onde o calor e a umidade beiram o inferno, a distância é sagrada.  Para mim foi um achado. Agora só um sorriso ou mero abanar de cabeça. Ou uma palavra de saudação. Oba!

Outra coisa são as filas com distância entre um e outro. Quer coisa mais horrorosa do que uma pessoa acossando por trás em fila de supermercado? Com bafo no cangote, encostando a barriga em você ou com o carrinho comendo seu calcanhar? E mulher peituda que não descobriu a distância do inferno? Agora tem que ficar um metro e meio de distância. Que ótimo! Precisava disso? A ansiedade em comprar faz loucuras. Pelo menos por enquanto estou livre dessas antas.

Em uma ocasião, bem dizia uma mulher em uma fila nas Lojas Americanas, com um monte de turistas, dando safanão no da frente. Comprar, comprar, comprar. Ela pediu calma e completou: Se ficar todo mundo junto a fila fica menor. Que se espalhem, deixem distância de um metro. Assim são obrigados a colocar mais caixas funcionando.

Que nunca mais volte ao status quo ante.

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Retrato na parede

A marca do Chefe da família
                                     
Ministro da Educação  nunca foi estrela do governo e nem destaque importante. Li, por estes dias, que o petralha Haddad foi ministro da educação. Diz ele que o foi por oito anos e que tudo que tem por aí foi ele quem fez. Deve ser por isso que o Brasil está quase no último lugar na classificação de qualidade. Uma da pérolas petralha foi  passar o aluno de um ano para o outro mesmo sem  merecimento.
Mas o que eu quero destacar é o atual indicado. Nem sei se ele já tomou posse pois o indicado anterior nem chegou a tomar posse. Para não falar ainda no anterior que forneceu currículo falso e caiu do cavalo, alardeando  ser  representante dos pretos no governo. Tá difícil para o presidente da república!

A situação não melhora quando procuramos saber quem é o senhor Milton Ribeiro, o último indicado. Sabemos que o cara é bíblia debaixo do braço. Dá até pavor quando sabemos o que ele diz sobre o papel da mulher na família. O camarada repete o Velho Testamento porque ele é pastor da Igreja Presbiteriana. Está há ,pelo menos, cinquenta anos de atraso, rege a vida pela Bíblia e, pior, desconhece que o Novo testamento veio reformar o velho.Jesus me chicoteia!
O cara tem a pachorra de dizer que o homem é o cérebro e condutor da família. Que está na Bíblia! Confunde alhos com bugalhos quando fala sobre a importância da presença do homem na educação dos filhos. Confunde obrigação de assumir o papel de homem na família ao jogar na mulher a responsabilidade pelas falhas de caráter que um indivíduo tem.
Para essa cavalgadura, mulher sozinha não cria filho honrado. Como se houvesse muitos exemplos de homens, assumindo a criação dos filhos sem a presença da mulher. Confunde os conceitos de presença masculina na educação. Nós, que educamos sozinhas nossos filhos, somos meros retratos na parede.

Tenho a convicção absoluta que a violência doméstica está alicerçada nessa afirmativa criminosa do senhor Milton Ribeiro. Na certeza que a mulher deve ser  submissa ao homem, por ordem divina e constante na Bíblia, onde está que  este é o cabeça, o cérebro e a vontade nas decisões da família, homens espancam e matam a desobediente, a independente, a mulher que atreve-se a contrariar a Bíblia. A realidade social, a falha na educação pública, a falta de creches, escolas de verdade e não arremedos, professores bem treinados e bem remunerados não fazem parte do entendimento da educação para o indicado próximo ministro da educação.

Salve-se quem puder !
Se você tiver estômago:  KLIKA


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sábado, 11 de julho de 2020

... Dispõe


                                              
-Pensa uma coisa. Existe!

A decisão do Supremo Tribunal Federal em dar aos prefeitos e governadores a disciplina da população ante o COVID19 foi muito boa. Em um país continental como o Brasil, não se pode ter a mesma regra para todos os lugares.
Uma regra para uma metrópole com doze milhões de habitantes não pode ser a mesma para um lugar de cem mil. Se na metrópole sair é uma roleta russa e, portanto, todo cuidado é pouco, em município pequeno é uma escolha.
Usar máscara protetora dentro de estabelecimento comercial serve para todos. É quase o símbolo  de demonstração que o ser humano não é o Deus que supõe ser. Nem controla a natureza. Se extermina uma bactéria ou um vírus, as regras de equilíbrio da população criam outros no entrechoques de interesses misteriosos para o entendimento humano. Assim caminha a humanidade.

Quando se mora em uma cidade pequena, longe das lantejoulas da civilização, o preço é ficar longe dos grandes acontecimentos sejam nas artes ou na política . Se este é o preço do cotidiano medíocre dos pequenos agrupamentos de pessoas, também é o preço menor das hecatombes na saúde ou nas catástrofes de todos os gêneros. 

Um mandatário não consegue controlar uma peste nas grandes metrópoles. Nem nas pequenas cidades.  A não ser dificultar que recaia sobre o número de uma só vez. Se todos vão cair na doença ninguém sabe. A menos que queira bancar Deus.
Culpa? Risca do caderno e deixe para os supostos e arrogantes senhores representantes diretos de Deus na Terra. E que estes só empatem quem os procura.

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Se acha que deve e pode, inclusive por email. Tem a barrinha para ajudar.

Pedra de reposição

                                   

Comunidade científica fala para a sua comunidade. Conselho de Medicina não é tribunal de exceção nem mordaça em pessoas comuns. Obediência irrestrita dos envolvidos é lá com eles. Se uma pessoa com cérebro fora da caixa escolheu ser cerceado e dizer, afinal e ao final, que recebeu ordens, que explique para si mesmo.
Está voltando à  moda os pseudos oráculos da humanidade dizerem o quê se pode falar. Já foi moda, já matou até em fogueiras, em praça pública ou com guerras múltiplas, de imposição.

O camarada ganha uma toga com gola vermelha ou verde e se dá de dedo apontado para todo aquele que atreve-se a não repetir  seu discurso. Como se os discursos científicos ou eruditos não fossem desmentidos desde que o mundo é mundo.
Desde quando o corpo e a mente humanos  emparelham-se com os preceitos da matemática?
Uma vez uma médica, em um debate na televisão, contradisse um discurso de um participante, dizendo que o saber médico é privilégio dos médicos. A violência do argumento foi tão grande que me nocauteou para sempre.
Tem gente que se acha porta voz da estupidez, todas elas,  e que esta não pode ser compartilhada por todos. Bolas, se não está cometendo crime o discurso é livre, as escolhas são livres e seguem seus gurus quem quer. Inclusive para quem não tem guru. Pois que claríssimo já fica, quem nasceu para mandar e quem nasceu para obedecer. Se não houvessem tantos paus mandados a obedecerem seus mestres a rigor, talvez a humanidade não fosse tão punida aos mangotes. Em algumas comunidades, disciplinadas e bem mandadas, exemplos para muita gente, a obediência canina fez estragos de dar medo no capeta.

O estado não pode  exigir cumprimento de ordens, disfarçadas em tiranetes de ocasião, para o grosso da população. Há de se dar escolhas, leques de escolhas. O corpo humano não é equação matemática e o saber científico não é pedra de Stonehenge.

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Faz parte da vida

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Modernizando

Asfalto ao fundo
                             
Existe um programa para baixar na televisão onde podem ser vistos vários lugares. São câmeras  afixadas em cidades, praças, lugares  famosos ou estradas interessantes.
Dublin também tem uma. A câmara mostra uma esquina de rua com calçamento de pedras luzidias na chuva e sob as luzes da noite. Lugar bonito com bares e restaurantes, conhecido pelos turistas e pelo mundo. As pedras do calçamento dão uma beleza ao lugar e são importantes na sua composição. 

Qual não foi o meu espanto quando vi  as pedras serem   asfaltadas. Inicialmente pensei que estariam fazendo alguma obra no sistema de esgoto ou água, quem sabe instalando fios subterrâneos para não estragar a paisagem. Mas, pouco a pouco percebi que era cobertura de asfalto sobre as pedras. E, estas são tão lustradas que devem ter dezenas de anos.

Lembrei-me  de Vitória capital do  ES, de um prefeito, na época da ditadura, nos anos setenta do século passado,  e portanto nomeado sem eleição direta. Este senhor mandou asfaltar as pedras das ruas da Cidade Alta, tornando tudo um absurdo. Na mesma ocasião em que o desembargador presidente do Tribunal de Justiça conseguiu do governo estadual a desapropriação de  duas casas da época do Brasil colônia. Ele  mandou derrubar as duas mesmo ante os protestos da população  que chegou a acampar no lugar. Disse que a casa era naturalmente tombada. Referia-se a uma delas que estava maltratada e desprezou a outra restaurada por um arquiteto mineiro.

Que vergonha para a população de Dublim  que deixou correr solta a decisão da autoridade local! Porque não vi nenhuma reação, nenhum protesto. Talvez, todos obedientes e disciplinados com a ordem do senhor prefeito para  ficarem  em casa, escondendo-se da morte.

Tô mentindo? KLIKA ou    AQUI 

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domingo, 5 de julho de 2020

O demônio reverso

Alasca
                                               
O que me deixa encucada é esse pessoal que se diz cristão, vive na igreja, amigos dos porta vozes de Deus, pregando o amor ao próximo, a caridade e (mais modernamente) empatia mas na prática é outra. Não farei nenhuma   lista porque não é  mea culpa. Prefiro perguntar sobre essa gente que usa música de igreja na maior altura, grita à voz solta suas amarguras, achando que Deus vai escutar.
Enquanto isso, a boa e suposta pessoa cumpridora das ordens de Deus, sabe de cor a Bíblia, torna a vida da vizinhança um inferno, o demônio a destroçar nervos, paz e tranquilidade alheias.
Por aqui música alta é proibido. A polícia vai no local e manda abaixar. Vale para essas pestes do demônio?
Deus gosta é de sussurros e do mavioso. Barulho alto é sinal de catástrofe.

Confundir é a ordem, incomodar idem: KLIKA
O que diz a Bíblia? KLIKA

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Para quem não tem patrocínio a divulgação dos passantes é importante pra caramba. Se acha que deve.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Reuniões

                                    

A pandemia e suas proibições para o interagir pessoalmente entre as pessoas trouxe um avanço considerável nesta área: O fazer reuniões por vídeo conferência. Se antes as reuniões de empresas ou internacionais entre chefes de estado ou autoridades representativas precisava de deslocamentos e gastos astronômicos, pagos pelo contribuinte ou alto custo empresarial, hoje basta ligar os aparelhos e a reunião está feita.
Eu já fiz texto aqui sobre a dispensa de viagens dessa gente, com loas e fotos históricas que depois serão jogadas no fundo das gavetas. Os  resultados nunca correspondem os gastos e o povo continua trabalhando para financiar o teatro do poder, muitas vezes a troco de nada. Para não dizer do custo para menores investimentos na competição capitalista.
Agora, com a recomendação  de evitar reunir in persona, por conta da peste chinesa, as reuniões passaram a ser feitas através da internet.
Assim a 56° Reunião Da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, bloco formado pelo Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina será feito por vídeo conferência nesta quinta-feira, dia dois de julho.
Certamente não é a primeira reunião de chefes de estado por esse mecanismo moderno, atual e necessário. O dinheiro do povo  precisa ser usado a seu favor e não para financiar loas e salamaleques entre chefes de estado, quando podem resolver questões administrativas sem deslocarem de um lado para outro do mundo.
Eu tenho defendido esse tipo de reunião há anos mas a pandemia resolveu positivamente a questão. Precisavam de um solavanco desse porte?

Tomara que nunca mais haja o uso de dinheiro público para este tipo de viagem e seja apenas quando um chefe de estado visita outra nação em  homenagem de seu povo.

Você faz parte? KLIKA
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Se achar que pode . Agradeço o prestígio.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Não é censura

                                       

Não considero criar uma lei contra as fake news como buscar censura. É preciso regular as notícias publicadas e que atingem a honra e a vida de terceiros.
Fake news não é meramente afronta ou piada contra o tamanho dos defeitos de outrem.É inventar notícias mentirosas, como ardil para ganhar vantagem, prejudicando outros. E não é apenas para atender somente interesses inconfessáveis. É arma de destruição e morte. Muita gente, que possui sensibilidade  maior que os cascas grossas da política, não suporta o ataque da notícia falsa e perece, morre de um piripaque, mata-se.
Uma fake news não fica somente na notícia de primeira hora mas desdobra-se, reverbera como uma pedra jogada na água de um lago. Faz as moscas do mau caratismo sobrevoarem o atingido como nuvem amaldiçoada.
Censura é outra coisa. É proibir manifestação de direito, análise pessoal no entendimento de algum pensamento ou notícia, fatos ou coisas.
Deviam entrevistar as vítimas de fake news.  Se ainda estiverem vivos.
Além disso, sou contra uma pessoa criar páginas nas redes sociais, inventando quem não é, podendo publicar o que lhe dá na telha. Parece que é pessoa de prestígio mas é mero mortal como qualquer outro. Mas procura sucesso e divulgação para ganhar aprovação e divulgação, publicando absurdos que se espalham como rastílho de pólvora. Pior, ganhar dinheiro com a desonra programada, o achincalhe e a destruição de honras e vidas.

Se há algum parlamentar descontente com o texto principal que tente emendas e busque aprovação. Não pode é deixar correr solto.

Quer ler o projeto? KLIKA

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sábado, 27 de junho de 2020

Qual máscara?

Cada coisa !
                                   

Pensam que o ridículo tem limites? Ou que o exibicionismo é privilégio dos loucos de todos os gêneros?
Começam a surgir modelos de máscaras de, suposta, proteção contra a peste chinesa. Sem contar que o povo é o culpado pelas mortes, pela contaminação. Ninguém cobra um A da China. Os donos do poder não assumem que essa peste não tem controle, como nunca houve controle nas contaminações por vírus, na história da humanidade. É fazer o que se pode sem jogar a culpa judaico cristã em quem faz o que pode.
Eu fico pensando comigo mesma, no marasmo do enjaulamento no que é melhor opção, porque motivo as autoridades são tão autoritárias durante suas comunicações sobre o Corona19. Nenhum fez a escolha de falar ao povo de forma suave, como se fosse um colóquio de convencimento, em conversa amena de  igual para igual. Há sempre, em todos os comunicados, uma voz autoritária, dura, dando ordens como se todos fossem crianças nas mãos de pais cansados de ensinar.
Essa gente é perdida na arte de administrar população. Mas convicta que o povo é ente material e estático, pronto para receber ordens e merecedor de menoscabo quando não segue a risca as ordens recebidas. Treinar um povo para obedecer as ordens sem questionar é o sonho de todo mandatário autoritário. Já li que um povo que não sabe cumprir a risca as ordens do estado é indisciplinado, atrasado e jamais será nada na humanidade. Çei, o macaco tá çerto...
Pensam que estão preocupados com a população? Com quem morre ou com quem não morre?  Essa malta de autoritários está preocupada em mero  levar vantagem pessoal, na satisfação do ego ou dinheiro desviado para atender seus desígnios inconfessáveis. Ou retardar a Curva dos Infectados (!!!). Impedir que o sistema hospitalar fique sobrecarregado ou que lhes seja cobrado por não haver vaga. Ouso dizer que, alguns, preferem que a peste dizime os moradores de rua ou os nóias da cidade em uma limpa sanitária, na falta de continentes e suas terras além mar para expurgar o lixo humano. Como já foi feito na história da humanidade e por nações que se dão de referência para os  subdesenvolvidos. As máscaras são várias, no concreto e no abstrato. Ou aquela que já  virou moda, assim como cabelos vermelhos ou azuis ou unhas qual garras e enfeitadas até com bolo de casamento.

#compatilhe
Se acha que deve ou pode; um texto compartilhado cai na rede e vira peixe.

Plantando batatas

                               

Por aqui, mero, simples e medíocre blogue sem lastro ou patrocínio, também entraram para vasculhar. Devo passar a publicar receita de bolos ou fotinhas de sacanagem?
O ideal para a intelligenza desse país é que seus habitantes sejam meros joguetes dos donos do seu destino. Que pensem apenas o que o Seu Mestre mandar. Chegamos a um ponto em que invadem seu telefone, sua casa as seis e meia da manhã, sem que haja inquérito policial em  investigação por crime que não existe em nossa lei penal. Já inspirou trotes para a moçada enfarada de ficar em casa, no telefone fixo. Recebi o meu e no deboche total.
O ir e vir já foi pro beleléu. Usar máscara, mesmo no deserto, é obrigatório. Que se lasquem, só uso máscara quando estou entre pessoas ou entro em local fechado.                                
Ao ponto de um ilustre advogado sem nada para fazer de concreto, aposentado e idoso, propor liminar para que o Judiciário obrigue o Executivo a usar máscara. É o passa-tempo dos tóxicos por natureza.
Enquanto isso, vejo nas ruas e lojas um monte de gente com máscara no pescoço. As alças estão longe da limpeza, tudo amarelado da sujeira das mãos  sem ver sabonete há dias, só no banho. Deus me livre! Seria esta a justificativa para a opção das máscaras negras?
Toda cautela é pouca para defender-se de magistrados das cortes supremas dessa  bagaça aviltada e rota, que não decidem em processos encalhados nas prateleiras. Mas que obedecem seus monitores, aqueles que os colocou nos cargos. E, para mostrar que não estão acovardados como o Velhaco mais velhaco da história da humanidade provocou um dia. Eu amo esse Velhaco pela velhacaria sem tamanho que sabe manipular os doutores mesmo sem saber escrever o zero usando um copo.

Como essa gente despreza e cospe na cidadania, no direito, na Constituição Federal que jurou defender, só mesmo uma charge de jornal estrangeiro para mostrar o absurdo que espanta o mundo. Já deu cambada, política quem faz é o político. O magistrado, mal e porcamente, exerce o papel nojento de tripudiar sobre uns e outros, sem remorso e regiamente remunerado para ser o capeta da nação.

A censura, meus amigos, até em procurar chifre em cabeça de blogue pequeno já passou dos limites. Nem na época do AI 5 houve tal censura. Deixa meu blogue em paz e parem de interferir por aqui a ponto de eu não conseguir publicar por uma semana. Não consigo fazer um texto sem problemas!
Para entrar na onda do carioca: - Vão plantar batatas!
                           
                                 ##############

#compartilhe. Faz parte da vida.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Notas Promissórias

Família da família. Klika na foto para ver maior
                           
Nada de novo no front. Nunca essa frase foi tão contemporânea. Apenas fica mais forte quando a peste chinesa nos mantém presos em casa, olhando para a cara um do outro e sem assunto.
E me lembra os solteirões. Aqueles que sempre se jactaram de não querer companhia porque sempre vem problema junto. Morar sozinho está no tremular da bandeira da liberdade. Impacientes, vaidosos e envolvidos, quiçá, com um passarinho alimentado antes de sair para ganhar seu dinheiro. O dinheiro sobra para viagens e tratamento pessoal no último. De vez em quando, desce do pedestal para ajudar um irmão que teve a péssima ideia de casar-se e ter filhos. Ora, ora, pois casar-se, ter filhos não é sinal de sabedoria.

Mas um dia, mero dia sem volta e sem trégua, aparece a ordem para isolar-se. Tem gato na tuba. Então, quem nunca amou nada ou ninguém mas apenas seu ir e vir nas glórias do oportunismo da companhia desejada, descartada  e quando quer, se vê isolado no seu castelo, mental ou físico. Reclama da solidão com quem está entulhado de gente. Ou escoceia, se volta ao aconchego de origem para colocar ordem. Minhas regras são suas regras. A sua ordem para ajustar a sua conveniência de ocasião. Sempre.

Então, me recordo do meu pai e seu irmão solteirão. Sozinho, leve e solto, rico, com escritório cheio de Diários Oficiais, amarelados,  consultados por ser procurador do estado. Debochava da vida atribulada do irmão, da vida dura, por não tirar férias, não viajar pelas zoropas, pois tinha seis filhos. Das filhas debochava, rindo, piadista, pois eram cinco Notas Promissórias para descontar. A constranger meu pai nas festas de família e não se calando quando vovó pedia trégua. Saía, todo pimpão, para curtir a vida. Os anos se passaram, nenhuma filha foi promissória a ser paga porque não estavam no nível de moeda de troca, apostado pelo irmão sortudo. Envelheceram, os irmãos. O solteiro se viu sozinho, vetusto na alma esquecida. A casa do meu pai esvaziou, sobrou lugar, sobraram quartos e armários, a mesa de dez lugares. O casamento fez cinquenta anos, os filhos multiplicaram, a casa sempre cheia no entra e sai da filharada e netos, nas reuniões onde se falava alto e alternavam-se os comes e bebes. Então, o irmão pediu para ocupar o espaço, estava muito sozinho, a casa bagunçada. Da comida repetida dos restaurantes já estava farto. Sem motivação para nada, sem lugar para ir. Não via gente por dias, sempre em casa, na aposentadoria cheia de dinheiro para nada.
Meu pai tinha muitos defeitos mas tinha uma qualidade, não titubeava em dizer não. 

Aqueles que vivem na sabedoria da solidão escolhida na juventude, sem ninguém para incomodar, dando coices em quem menos espera, sem querer saber de conversa com problemas da vida do outro, da parentada chata , que não lhe incomodem porque cada um escolhe seu estilo de vida. Pois que  entrevejam o  ontem e o hoje. Não  se confundam nas grandes certezas da vida. A solidão é o melhor castigo.


#compartilhe. Faz parte da vida.

sábado, 13 de junho de 2020

Os cacos da desonra

A noite não passa 
                                                
Não posso e não quero ficar fora do registro sobre o Escândalo Moro sobre Carla Zambeli, deputada federal por São Paulo.

O ex juiz, ex ministro sempre ávido por holofotes  Sérgio Moro, deu entrevista na semana passada, declarando seu constrangimento  em ter sido padrinho de casamento de Carla Zambeli.
Releva lembrar  que este senhor estava ministro de justiça e segurança pública quando foi convidado a ser padrinho de casamento da deputada, fanzoca  declarada do camarada, desde quando ele era juiz da Lava Jato. Ela conviveu  com ele, por ser apoiadora do presidente da república e convidou-o para padrinho  de seu casamento. Ele aceitou e ainda participou da festa com alegria e descontração.
Ao deixar o cargo de ministro, sem despedir-se de ninguém e convocando a imprensa para pedir exoneração do cargo, dentro dos recintos do governo, o senhor das glórias próprias, foi direto para os microfones da Rede Globo dar entrevistas para espinafrar com sua afilhada de casamento e acusá-la de querer comprá-lo para não deixar o cargo. Tudo engendrado a partir do ressentimento por ter sido admoestado na reunião ministerial amplamente divulgada. Inconformado por não receber os mesmos elogios dados a outros ministros mais competentes e produtivos e chamado a razão por calar-se ante ao autoritarismo de governadores, mandando algemar  adolescentes, idosos e mulheres de biquini na praia, encheu-se de razão, cresceu um ódio sem limites fazendo-o escoicear contra os que conviveu para justificar a perda do poder e da ansiada glória. É que  se chama Meteu os pés pelas Mãos.

O ex tudo, inclusive exemplo de honra e dever cumprido, visitou no hospital de São Paulo, o então candidato a presidente , recuperando-se de um atentado a faca em Juiz de Fora/MG. Ao formar seu ministério, Bolsonaro não pode descartar tão valiosa cooperação e nomeou-o  ministro. Houve  maior fofoca na oposição ante a hipótese do juiz ter feito parte da campanha política. O PR negou, o ex tudo negou. Agora está a prova de que nunca participou, sequer apoiou. Só entrou no governo com a ambição de ser  nomeado para ministro do Supremo Tribunal Federal. Mas magistratura está longe da política. Juiz não tem a mínima vocação para engolir sapos e achar os caminhos das pedras. Ainda mais depois de décadas de salamaleques, de determinar sobre a vida e a honra das pessoas. É o mesmo que juiz aposentado querer ser advogado. Não dura seis meses porque abandona a nova profissão ou tem um enfarte fulminante.

O ex tudo, inclusive senhor das honras e glórias dos honrados  e firmes, tornado pária pelo pessoal da esquerda, da direita e do centro, procura holofotes na esperança de ser candidato a presidência da república. Quiçá sobreviver com polpudo salário haja visto ter perdido a boca da magistratura onde recebia até Auxílio Moradia, tendo casa própria.

O brasileiro, na ânsia de ver produzir lideranças sem jaça, esperançoso na existência de gente  séria, honrada e sábia  na vida pública, vê-se frustrado por mais um ídolo de barro, esborrachando-se em mil pedaços. Não quer, sequer catar os cacos.

Não leu? KLIKA
Vai mal o país onde os desonrados tem vez: KLIKA

De vez

                                   

As pessoas não dão tanto valor às suas vocações. Alguns já manifestam o que pretendem fazer da suas vidas desde cedo. Outros nunca. Mas os que pouco a apouco, no passo a passo da vida as pessoas vão buscando seus caminhos e como vão viver nas profissões ou escolhas de vida. Como se fosse naturalmente.

A mim tenho certeza que não tenho vocação nenhuma para a engenharia ou  ao que a a circundam. A começar pelos cálculos, pelas medições, as equações, os teoremas aplicáveis nas construções das imaginações e criatividades. De mim passam longe. Basta uma reforma de parede ou portal da casa para eu entrar em pânico, sentir-me mal no último reduto da minha alma. Perco o sono ter que procurar um pedreiro para fazer o serviço de manutenção, combinar serviço, ajustar preços, comprar cimento, areia, cal, madeira, tinta. Dizem que há desemprego na área da construção civil. Duvido muito pois não se encontra um avulso para fazer o serviço em casa, estão todos ocupadíssimos.

Portanto, vocação é alguma coisa que não se explica. Para mim redigir um requerimento é coisa do tempo da datilografia. Fico pasma de uma pessoa adulta, com instrução, não conseguir achar os caminhos de um simples pedido de anulação de multa, por exemplo. Tudo fica por conta da vocação, que traz facilidade em mero raciocínio. De pregar um prego a costurar corações.

Quanto a engenharia e a ignorância latente, piora quando tudo está fechado, a peste chinesa  assolando vidas e esperanças, alimentando ódio, rancores e injúrias e não se  poder comprar logo o material e ficar livre desse tormento. De vez.


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quarta-feira, 10 de junho de 2020

O relativo

                              

Há décadas apareceu uma notícia com descoberta fabulosa: Encontraram o  elo perdido entre o homem e o macaco. Com foto da caveira em destaque. Estão rindo? A ciência já afirmou que o macaco desceu da árvore e tornou-se homem em um estalo. Só com décadas de pesquisas os cientistas foram descrevendo a evolução e dando nomes a cada caveira achada.
Nesse meio tempo, descobriram que a caveira do homem, dito elo perdido, tinha sido manipulada, emendada. Descobriram o engodo depois de estudos com raios ultravioletas ou o quê o valha. Pediram desculpas, voltaram atrás e o elo foi perdido outra vez.
Portanto, essas pesquisas para mostrar erudição, fechar idéias, sabichões do correto e do final,  ensaio e erro de testes e experiências , passam longe do seguir com olhos fechados.

Entidades de classe  foram criadas para organizar a profissão e a demanda dos profissionais. Mas  passaram a ser  farol científico, substituindo a iniciativa dos mais capazes e nivelando tudo aos  burocratas que tomam de assalto os Conselhos e as Organizações. Ali,  as entidades tornaram-se redutos  a serviço de meia dúzia. Sequer são eleitos em respeito a democracia, com voto universal. Mesmo que tentem renovação, a juventude é impedida com virulência, defendendo o direito de participar  até mesmo com ações judiciais para ter protegida a democracia.

Só quem está longe dos fatos ou  desconhecendo o que são essas entidades científicas,vinculadas a órgãos oficiais, com dinheiro correndo solto, viciadas à medula nos seus comandos e interesses bem distantes dos objetivos de origem, podem sentir-se seguros o bastante.
Ainda mais quando a questão é nova, no jogo escondido dos interesses voláteis da humanidade, nas ondas das teses quânticas, da Terra plana dos ceguetas das descobertas, no ensaio e erro de Pavlov , na experimentação até chegar ao resultado final.
Quando a população mundial torna-se cobaia para as hipóteses e vítimas nos caminhos da experiência, não se pode responsabilizar quem tenta, quem procura uma resposta. Muito menos  de quem mostra  dúvidas e exige soluções.
O que espanta é a sanha dos que apenas ficam parados, observando os ansiosos e responsáveis pelo comando político mas jogando pedras. Tornam a insegurança do desconhecido, disputa sem qualificação plausível. 

Então volta a questão da caveira do elo perdido quando muitas hipóteses do COVID19 são meras especulações ou disfarces inconfessáveis e  cujo estudo final só o futuro dirá.

Especulação é o que mais tem: KLIKA                                             
Pesquisar sobre empresas?     KLIKA

Nota: Parece que estão manipulando o html do blogspot porque noto mudanças, depois outras mudanças, parecendo tentativas de melhoras. Muitas vezes piora. Às vezes dá problema para eu publicar ou custo a captar a novidade, que desaparece em meio a uma publicação. Tá difícil mas vamos em frente... Não vou fazer uma página ponto com.

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terça-feira, 9 de junho de 2020

Os coquinhos da vida

Onça parda no duto da Petrobras,ontem,Mata Atlântica, Regência/ES
                             

O quê uma pessoa tem no fundo da sua alma ofendida por tantas ofensas do poder público? No agente que domina a instituição e a torna  ente vivo para si mesmo?
O que pensa uma pessoa, alçada ao poder, vitrine da sociedade quando extrapola a linha do dever funcional, da ética social, do exemplo do dever, da moral e honra? Pudor não é mais palavra da moda. A pessoa se expõe sem pejo, limites e corda curta.
Fico cá falando com meus botões, as quantas anda uma mente que exige loas e salamaleques porque sua vaidade, tolhendo a verdade ou seguindo a sua verdade pessoal, atropela os fatos, os acontecimentos e não admite contradição. É normal isso?

Passamos por um período onde perder é uma marca a ferro na testa. Marca essa indelével e exibida tal qual os romanos marcavam a testa de alguns criminosos. Então, reúnem-se para tramar formas e meios de vencer sem que algum pejo seja impedimento.  Um ressentimento cresceu no peito e tornou-se ódio. Do ódio vem a gana de vingança. Desta para a destruição. Como se bandidos fossem. Bandidos da alma ou do poder. Quiçá de honras e vidas. A ordem é destruir custe o que custar. Em frente. Quem for brasileiro que me siga. E, a moda é achar que o brasileiro que não seguir torna-se um pária. O meio termo é motivo de ofensa.  Rejeição eis o seu nome. Melhor assim. Antes isso do que qualquer outro nome cunhado pelos pseudos pensadores tonitroantes das redes sociais.

Vão catar coquinho. A liberdade de expressão não tem lado. E a escolha de onde uma pessoa quer ficar não é da conta das vestais de pés de barro, ansiosas por aplausos para vender sua empáfia lá na frente. Mesmo que sejam autoridades juramentadas e com as burras cheias, na certeza da mais valia de si mesmo do que aquele brasileiro que transita na órbita do desenvolvimento nacional.Tanto um como o outro. Mesmo que o senhor togado, engravatado ou de colarinho branco tenha certeza que vale mais e espere o momento para jogar a toalha na cara do outro, menor no maior, na maior falta de vergonha do que prega ser vergonha. Na cara do povo que lhe paga com o suor do seu rosto.

Na volta de tudo, o esquecimento. Porque o povo comum, chamado de gado pelos puristas sem respeito por escolhas, esquece quem é quem na caminhada árdua pela vida. Não é não ter memória mas não guardar nada que se acha guardável ou inesquecível. E a régua não é a mesma de quem quer mandar e de quem não quer obedecer.

Fiquem na sua porque o brasileiro  já foi joguete e hoje quer ser pedra.

Visões pessoais extremas? KLIKA

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A nuvem cresce quando tem mais participantes. E cada um é participante.
Obrigada se compartilhar. Pura e simples, espalhando ideias. Autoria de uma ideia não importa. Caiu na net, caiu na nuvem.


segunda-feira, 8 de junho de 2020

Os conspiradores

                                         
                                          Para ver maior, clica na imagem

Ah, os conspiradores !
Na falta de ter na alma a construtividade, o fazer subir a vida, o desenvolvimento da coletividade positiva há de destruir o que o outro tenta fazer.
Não são burros, isso não. Mas não possuem a ambição de deixar feito o monumento da vida completa de desenvolvimento e beleza.
Pois que amar a liberdade pessoal e do outro, quiçá do país é a glória dos grandes da alma, do pensamento, do viver, dos comuns aos estadistas. E, não dos medíocres que anseiam a prisão do outro, no concreto e no abstrato, para ser grande em si mesmo.
Money, bufunfa, dinheiro, grana como o agiota da moeda, ramifica o agiota da alma suja dos avaros  por natureza. As cadeias estão cheias de gente inteligente com a opção pela banda podre da sociedade. Fora dela também sobra o esperto,  que preferiu destruir a humanidade ou ganhar dinheiro alicerçado nos vícios, impulsos  e manhas pútridas alheias. Não tem diferença. Todos estão inseridos na sociedade e no seu nicho , mesmo, social. Muitas vezes confundem-se, pois não? Há o doutor que se acha formidável mas recebe auxílio moradia do dinheiro dos impostos, mesmo morando em casa própria. Não falta parâmetro no pouco  letrado, enriquecido  no ganhar a vida pilhando almas, honras, vidas e futuros dos vícios e viciados, mesmo sabendo  o preço do dinheiro. Então, cada um conspira a seu modo mas o lema é o mesmo, levar vantagem no  mostrar poder, sobressair no individual e dane-se o coletivo. Mesmo que o coletivo esteja inserido  no mote, escondido no disfarce vil da conspiração pelo poder, seja qual for.

Dispensa-se o conspirador, que não faz nada mais do que destruir pelo prazer pessoal de  levar vantagem.

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Jogue o pensamento na nuvem.

domingo, 7 de junho de 2020

Vivi para ver


                  
Está difícil viu ! Está perigoso dizer o que pensa. Haverá sempre um chato, um medíocre com ares de sabido,  rompendo amizades, vínculos de parentesco em quase uma cuspida na sua cara. Haja capacidade de adaptar-se a estes novos tempos, fazer das tripas coração e fingir que não viu nada. Melhor assim. Senão periga isolar-se para não haver quem se julgue dono da capacidade de ofender e, depois, fingir que nada aconteceu.
Vou dar um exemplo rasteiro mas repetitivo em várias ocasiões, com as devidas adaptações aos fatos e aos personagens.
Ontem, sábado, eu fui comprar cimento branco e que hoje é vendido como cimento de rejunte. O comércio, por ordem dada por Portaria com força de lei, pelo senhor governador do estado e se descumprida há fiscal para multar e prender o comerciante, só podia abrir até o meio-dia. O atendimento é feito quase no passeio, com uma bancada na entrada e todos usando máscaras. 
Eu esperava ser atendida quando uma mulher de péssima aparência, faltando dentes na boca -  o que é raríssimo por aqui - chegou para comprar dois parafusos e passando na frente de um ou dois que esperavam como eu. O vendedor pediu que ela esperasse e ela perguntou, a mim, se podia ser atendida na minha frente. Respondi:Tanto faz. Foi o bastante para a mulher começar a falar alto, dizer que eu a havia ofendido dizendo tanto faz como se ela fosse lixo.
Eu caí na besteira de perguntar se ela me conhecia, se eu havia me dirigido a ela. Ela, então, disse que eu estava tratando-a como uma prostituta, etc, etc. O rapaz me atendeu rápido, pedi pressa para passar o cartão de pagamento, quase nos embananamos. Enquanto isso, a mulher dizia que me processaria e que eu a havia ofendido. Saí literalmente correndo até o meu carro, ela atrás de mim, entrei e só coloquei o cinto de segurança um quarteirão abaixo.

Só quando cheguei em casa é que me dei conta. A mulher provocou uma situação para eu retrucar algo e ela fazer notícia de ofensa por discriminação, qualquer uma. Olhem o risco que eu corri. Ainda bem que o rapaz da loja me liberou logo, também nervoso ou apreensivo porque sou cliente há anos, desde quando era uma portinha de garagem e hoje é uma rede de lojas de material de construção.

Desde pessoas com conhecimento universitário até pessoas incultas, estão todos em crise moral gravíssima. Fatos e atitudes repetitivas em um tempo no qual todos querem ser o centro do mundo e cada um se acha com  mais sensibilidade e respeito, na individualidade acima do coletivo.

E como está na moda falar palavrão, desde uma sessão na magistratura ou ministério, até em notícia do jornal televisivo, faz de contas que eu soltei um bem cabeludo para essa gente que pinça pessoas para ofender, mesmo quando  tratadas com civilidade.

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Nota: Quero deixar registrado no meu blogue. Essa figura que de longe, sequer mora no Brasil  mas quer dirigir a nossa vida. Desbocado, vetusto, equivocado, arrogante! Asco! Se quer ter engulhos?  KLIKA