quarta-feira, 6 de maio de 2020

Adeus velhice

Envelhecer ou não, eis a questão
                                       

Velhos colocarem fim na vida não é novidade. Não é privilégio do Brasil. De vez em quando lemos que senhores com vida longa e produtiva, enfararam-se da vida e se mandaram.

Meu pai contava que na sua cidade de  Pium-í - Minas Gerais, havia um rapazinho, Zezito, com desejos de ser escritor. Então, ele fazia bilhetes e cartões para as pessoas, enquanto escrevia seu livro de contos. Em um bilhete de aniversário ele escreveu:
- Parabéns pelo aniversário. Desejo que chegue até os sessenta anos. Não mais porque a velhice não tem poesia.

Se Pium-í tem, hoje,  trinta e seis mil habitantes, imagine na década de vinte do século passado. Mesmo assim a filosofia adolescente já dava rumos ao verdadeiro de cem anos depois.

Toda vez que alguém fazia mais de sessenta anos, papai repetia o causo.
 
A velhice e a morte ? KLIKA

E ? KLIKA
Ou : KLIKA

O tratamento

                                       

Em meio a centenas de milhares de mortes em consequência da peste chinesa, noto o receio em passar à análise da origem real do vírus e da pandemia do COVID-19. Fico cá pensando com os meus botões, se a origem dessa peste contemporânea fosse no Brasil. Qual seria o comportamento do senhor chefe da Organização Mundial da Saúde e da ONU propriamente dita? E daquelas figuras que se metem em tudo o quê o Brasil faz ? Se uma queimada na Amazônia, que não matou ninguém e que reconduz ao estado natural da natureza, abandonada que for,  fez com que inúmeros oportunistas jogassem pedra na cidadania e na nação brasileira? O contrário, o silêncio é sepulcral. E quem atreve-se a exigir satisfações ou indenização é tratado exatamente como deveria ser o chefete daquela nação.

Enquanto o mundo ocidental preocupava-se com os terroristas da arábias, os autoritários do oriente preparavam sua jogada de dominação. Compraram papéis de dívidas estatais, criaram badulaques no preço da escravatura moderna, aproveitaram-se  de quem não vive sem as lantejoulas da civilização, fecharam o cerco.

A China e seus mandatários precisam prestar contas, deixar de ter melindres quando é exigida resposta. Urge dar explicações detalhadas de como tudo aconteceu. Dar provas e não palavras que o vento leva. Indenizar de alguma forma os  cadáveres reais, vidas, sonhos, planos perdidos para sempre. Dar o tratamento em coro, exatamente como fizeram com o Brasil e as queimadas da Amazônia. Humilharam o povo brasileiro com a participação de muitas cigarras, algumas desafinadas ou vetustas, com  o coro dos apátridas de sempre, prontos para sair da toca infestada de bolor.  Todos  travestidos repentinamente de defensores da natureza mas que nunca plantaram um pé de feijão. Alguns com  conhecimento da natureza apenas na produção da manutenção das barrigas cheias e dos cérebros movidos a aditivos vindos da terra. Há  de exigir-se  resposta, pedido de perdão, satisfações pelas consequências de seu estilo de vida, na tomada de ações para mudar tudo, ou resultados dos estudos e pesquisas vazadas por incompetência ou não.

O que vemos é o vergar-se a nova espécie de  dominação. E, isso não é novo na história da humanidade. Mas cuidado, pode ser pior hoje do que foi ontem. Catástrofes podem não vir sozinhas quando o pânico deixa   apáticos os crédulos.

Enquanto isso, idiotas são os brasileiros que não saem com máscaras, conforme disse o prefeito falastrão de Belo Horizonte-MG. Ou bandido a ser algemado, como aquele que vai tomar Sol na frente da sua casa. Preferencialmente mulher e de biquini. Çei.

Não sabe? KLIKA
A quarentena dá tempo? KLIKA


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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Rubiácea na balança

                                             

Quando eu fui a Cidade do Cabo, na África do Sul, passeando pelas  ruas do centro, achei uma cafeteria onde haviam vários boxs com cafés de vários países. Eram grãos torrados e  moídos na hora. Aproveitei  para experimentar o café da Bolívia  porque eu sabia que este país produz muito menos do que o Brasil mas tem uma qualidade bem superior.
Na Bolívia, os pés de café são quase como se fossem de fundo do quintal, em propriedades pequenas. O grão é colhido um a um, por pessoas e somente os maduros. Os verdes permanecem no pé até a maturação. Como consequência o sabor é menos amargo, o aroma é mais forte  e tem definição bem melhor entre os seus tipos. 
Sempre foi difícil para o produtor brasileiro  assumir esse tipo de colheita. As  propriedades nacionais são muito grandes, com milhões de pés o que tornaria inviável no preço final da saca.
Mas  interessante é que o Brasil achou uma saída para assumir o mesmo método. Os grãos verdes  permanecem no pé porque inventaram uma máquina colhedora somente dos grãos maduros, identificados por sensor. Depois, se algum grão verde é colhido ou cai na colhedora, ainda tem uma outra máquina de lavagem dos grãos que separam os verdes na esteira, também por sensor.

Como consequência, a retomada do mercado pelo consumidor estrangeiro é realidade. Países que haviam abandonado ou diminuído  o consumo do café do Brasil, voltaram a interessar-se e, novamente, mandam seus provadores para degustarem os sabores da produção de grandes fazendas de café.

E, ainda, ao descartar o grão verde, o café fica doce e sequer precisa de adoçante. Em alguns casos  é mantido o grão verde para atender quem gosta de sabor mais amargo. O  mais torrado fica  mais forte.

Sem que eu tivesse essas informações, percebi que o café vendido para o consumidor nacional, vem com  a diferença Sabor Amargo ou Mais Forte na embalagem, assim como Tradicional. Experimentei um e outro e achei que fogem a proposta que é tomar café natural. Mas pensei que houvessem aditivos ou qualquer coisa artificial para ajustar os sabores.
Pensei que meu paladar fosse fraco e nada exigente, que não eu tinha condição de diferenciar sabores diversos. Para minha surpresa, percebi que diferenciei bem os sabores. Sem ter informações, acabei dando preferência  ao Tradicional. E mais, não uso nenhum adoçante por não haver necessidade quando o café é natural, de boa qualidade. E a qualidade melhorou demais se comparado com anos anteriores.

Uma riqueza importante para a balança comercial brasileira, a retomada das exportações em grande estilo, garantindo novamente o primeiro lugar na preferência do estrangeiro.

Mais informações sobre a qualidade do café? KLIKA
Fábrica das colhedeiras? KLIKA

Em tempo: O rubiácea do título é porque este é o nome científico do café. Tem um prédio  de seis andares na  esquina da minha rua, construído por um cafeicultor para alugar os quatro apartamentos por andar. O dinheiro do café, que cai no cofre é forte.

                           

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sábado, 2 de maio de 2020

Os outros

                                         

No combate a praga chinesa, comparar o Brasil com a Noruega é de uma maldade monstro. Uma pessoa só pode ser muito distante do Brasil pobre, da população que não pode ficar em casa, que depende da sua força de trabalho informal para viver o mínimo de vida digna. Ou no uso do espaço da rua, público,  como extensão da sua  casa, o privado.

O povo está desesperado, a pobreza alastra-se no desespero de cada rosto, de cada olhar, no frenesi doente da loucura por desconhecer o futuro.
Conversei com a confeiteira que me fornece empadão de frango e ela está desesperada. Ninguém tem dinheiro para comprar com ela mas as contas continuam chegando. Não sei se ela queria me pedir algum dinheiro pois a população está assim, no extremo  do pedir esmolas. É uma corrente de miséria.
Aqueles com fonte de renda ou trabalho sem restrições não podem denegrir quem só vê o sofrimento na frente, nas restrições da sobrevida.

O que importa, neste momento de pânico,  é a amostragem  da cara monstruosa dessa nação onde exploradores poderosos sugam a alma da cidadania e da vida miserável do povo comum e ainda brigam pelo poder. Malditos sejam os que solapam a vida do brasileiro para inflar seus próprios egos, encher as burras, roubar na cara dura porque há lei que permite mas se dão de vestais. Malditos sejam os traidores  do povo brasileiro, por os fazer de joguetes da ambição, da arrogância, da maldade em momento onde campeia  o sofrimento e a angústia pelas  incertezas do futuro.

Quem chama o povo brasileiro de Gado  possui  a formação da razão pura da excrescência mental dos pseudos  intelectuais movidos a maconha, a LSD  e suas leituras nas  orelhas. Aberrações sociais, frutos do oportunismo da vida e do dinheiro do povo miserável, desviado para decorar páginas estrangeiras e vomitar ofensas de volta. Preferencialmente de longe.

O salto que o Brasil deu depois do Plano real, as reservas monetárias acumuladas servirão para manter a mesma casta no poder e o povo mais servil do que nunca.
E as mesmas forças que mandam e desmandam na política já se ajeitam nos golpes de sempre.

Novidade? KLIKA

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terça-feira, 28 de abril de 2020

Próximo verão

                            

Eu conheci o mar quando tinha dezoito anos, em Ubatuba-SP.
Para falar a verdade, a praia era um horror, cheio de caparanã, picando as pernas. Fiquei com uma ferida no tornozelo que me deixou marca. O mar cinzento e carregado demais para quem desconhecia como funciona a umidade da praia.  Pelas fotos, hoje a praia é saneada e com muitos prédios.

Mas só quando conheci Guarapari, no estado do Espírito Santo é que percebi o que  é praia de verdade. As areias de Guarapari possuem uma textura diferente,  não encontrada em nenhuma das praias onde fui. É opinião unânime a beleza da cor do mar, o contraste com o céu, a luz do  Sol refletindo nas águas. Mas o melhor é  a cor que o Sol dá na pele. É  única, de um dourado diferente. Se a pessoa tem a cor jambo, ela vai tornando-se dourado forte. A pele morena fica como cobre lustrado. Minha amiga italiana, passou algumas férias comigo. Ela tem os olhos azuis e o cabelo  castanho. A pele não é daquele branco leitoso porque ela é natural da Sicília. Da última vez que ela esteve aqui, a pele parecia ouro e  os olhos destacavam-se  como nunca. Ela  me disse que fechou o tempo quando desembarcou em Paris, em escala para a Itália.
Quando fui ao Amazonas e fui nadar no Rio Solimões, voltando do verão de Guarapari, o pessoal ficou admirado com a  minha cor e ao comentarem  eu respondi: - É a cor de Guarapari.

Por estes dias, o mar está terrível, batendo tão forte que sacode a casa.
Mas todos estão com saudades da praia e, de repente, sem pegar Sol há um mês, estão  descobrindo sua verdadeira cor. E que surpresa!

Na sua próxima viagem, de férias ou não, por tempo curto, fim de semana ou prolongado, viaje pelo Brasil. Vai surpreender-se  com a comida diferente, sotaques e costumes novos e uma terra diferente do que pintam os eternos raivosos.


                                     praia-imagem-animada-0090
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segunda-feira, 27 de abril de 2020

O Centrão

                                               A vida copia a natureza


O quê é o chamado Centrão da Câmara dos Deputados?
É a aglutinação dos deputados, que não fazem parte das pontas do poder, dentro do legislativo federal. Pontas dos  chamados extremos da direita, da esquerda e daqueles que conseguem fazer parte dos comandos principais.
Por estarem na planície, muitos sequer tem suas propostas analisadas ou na ponta da faca, formaram  grupos entre os deputados de outros estados e com os defenestrados dos peixinhos de sempre. Com dezenas de partidos políticos, alguns com a mesma proposta ou semelhantes propostas, sem fazer parte da extrema direita ou da extrema esquerda, os deputados federais aglutinam-se para obter o poder, efetivar suas participações.
Esse pessoal recebeu o nome de Centrão. Já teve o nome de Baixo Clero, quando a esquerda estava no poder e o país tinha menos polarização. Não faz diferença. Porque o nome foi dado em tons de deboche, de menosprezo, menoscabo. Afinal são considerados os medíocres, que se juntam como lobos, para auto defesa. Alguns dizem que é para fortalecer  cada unidade e negociar vantagens, pessoais ou político regionais. Pelo menos no passado recente. Tem havido mudanças importantes.

O PR veio do antigo Baixo Clero e hoje chamado Centrão. Não conseguia destaque relevante. Inclusive por não receber pagamento para apoiar ou não, no que  entendia, no momento político necessário. Para sobressair achou o nicho da oposição sem tréguas, montado no  que ele entende por direita liberal. Seguiu seu caminho e acreditou no discurso, sempre no Baixo Clero, hoje Centrão. De lá saiu para a presidência da república em um salto quântico.

Agora no poder executivo do país,  o PR Bolsonaro, eleito sem apoio e sem fechar grupos, não tem outra saída a não ser  buscar apoio no Centrão. Mesmo porque está sem partido. Não vai articular projetos de lei ou aprovação de Medidas Provisórias mas encontra votos para sua aprovação se conseguir convencer os deputados, mantidos no lugar político de onde vieram. Pelo menos em tese.

A oposição e a mídia raivosa, então, tratam o Centrão como sempre trataram ou tratam os medíocres, com absoluto descaso. Apenas tecem loas e tornam heróis os que destacam-se, custe o que custar na desonra da pátria, alvejada pela corrupção e pelos interesses inconfessáveis, escondidos nos porões do poder. Pretendem manter  a matilha no lugar pré fixado mas os tempos mudaram.

No entanto  e por enquanto, segue o bonde...

Nota: Alguém do Turcomenistão vem no meu blogue. Obrigada pela visita e por deixar eu conhecer o país: KLIKA              

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Rememorando: KLIKA

sábado, 25 de abril de 2020

Brasil pequeno

                                   

Eu também entrei em pânico quando o ex presidente da República de Curitiba, ex juiz, ex ministro, Sérgio Moro, pediu pra sair. Fiquei com uma raiva tremenda do presidente da república.
É difícil entender, quando se está longe dos acontecimentos, com informações da mídia e dos fanáticos, truncadas ou direcionadas pelos enfoques pessoais e até inconfessáveis. Leva tempo para chegar a uma compreensão, no mínimo, viável.
Eu gosto de política e lamento não ter participado dela de forma direta. Transitei nas periferias  medíocres de uma política popular mas não tive a sorte de conhecer alguém que pudesse caminhar junto. A maioria era mulher. E, mulher não tem muita independência pessoal porque os filhos seguram o alçar voos fora do universo doméstico. A maioria tem um medo grande, atávico, do julgamento público. Normalmente os ataques são em cima da aparência ou da sexualidade. Como nunca fui, exatamente, feia os ataques eram no me chamar de sapatão. Cheguei a duvidar da minha capacidade de não ter nenhuma atração sexual por mulheres, pelo número de afirmativas. Quase fixei na parede uma foto do Elvis para me lembrar que sapatão não acha um homem  desses sexy. Uma companheira de trajetória consolou-me uma vez, dizendo que ela não abraçava mulher para não encostar os peitos. Outra disse que não entrava em elevador cheio de mulher porque detestava cheiro de mulher. Acabávamos rindo mas afastou muitas delas. A mim, em circunstâncias pessoais, me catapultou longe de tudo.

Agora, assisto uma figura importante da história recente  da república, cair na mesma esparrela das circunstâncias pessoais cheias de futricas da corte, barreiras no poder que julgava ter, na vaidade e arrogância dos tempos de juiz federal.
Para quem não conhece, o advogado tem, por lei, o direito de acesso a cartórios, secretarias e salas de juízes. Mas o juiz federal é inatingível. Uma barreira impede que qualquer advogado chegue perto. Talvez os amigos do rei. Tem elevador e saída privativos. Julgam e desjulgam sem dar satisfações a ninguém pois formam uma casta, altamente remunerada e distante. Do alto do pedestal do oratório são deuses. Alguns tem certeza que são vestais. Se não oráculos. Pois decidem, friamente, sobre a vida, a honra, os bens, a felicidade, as mentes, a liberdade  de quem quer que seja. Tem lei? Tem. Mas afrontam na cara dura, com sentenças muito pouco modificadas nos tribunais superiores. Terceira e quarta instâncias são uma piada. É vedado juiz advogar no processo mas eles não estão nem aí. Os assessores, sem concurso público, completam a pantomima do alto da empáfia copiada do chefe. Processos estacionam por anos em simples pedido de alvará. Danem-se.
Quem me acompanha sabe que eu já fiz inúmeros artigos, dizendo que para ser juiz  há de fazer pacto com o demônio. Já fiz alguns artigos sobre Moro mas deletei, depois que ele tornou-se ministro. Para não ser desmancha prazeres.

Agora, o cara, contrariado em suas demandas, boicotado pelo Congresso Nacional, querendo ser juiz onde estava político, chefe onde era comandado, em balaio cercado por hienas vetustas, marcadas por cicatrizes dos embates duros e licenciosos, sai atirando para todos os lados. Ministro da Justiça e Segurança Pública, não comunica o chefe mas convoca pronunciamento público televisado pelos inimigos. Atingindo gregos e troianos em fúria egoísta. Em plena crise de saúde do COVID-19 onde morrem centenas por dia. Rouba cena. Inoportuno porque correu para o inimigo, mostrando suas arapucas e atingindo incautos.
Mas pior, mostra que é capaz de tudo quando quer algo. E, não tem nenhum espírito publico, só vaidade. Pensou que foi eleito. Esqueceu que chegou depois da eleição. Que não fez parte da festa. Entrou e saiu como juiz, perdeu o ser. Não é líder. Não conseguiu captar o rumo da vida pública onde o líder responde o mínimo estímulo, para o bem ou para o mal mas reage, sabe lutar pelo seu lugar e pelos seus caminhos. Política não é imposição em uma democracia. Agora está na planície. O Brasil não precisa de fofoqueiros, gente sem ética que só usa o privado quando lhe convém. Nem do olhar, por cima da plebe, dos supostos letrados das cortes nacionais.

Disse minha amiga, tivemos escritório de advocacia juntas antes dela tornar-se promotora de justiça: -  Conhecemos a arrogância de um juiz. Pensou que iria governar e deu de cara na pedra.

Amanhá é outro dia. Segue a história de uma nação dentro de um balaio de gatos.

                                     
                                       hiena-imagem-animada-0006

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Híbrido do macaco

Arara, livre na natureza, vem, com seu bando, comer na varanda 

                                       
Como fazer entender aos estrangeiros que o Brasil não é do tamanho da França? Que a pandemia destruindo gente em Manaus, no Amazonas não é o limite da barbárie no país? Que tem muito de política do prefeito da cidade para esconder a fragilidade da população e dos serviços públicos locais. Nem é o governador que está fazendo escândalo.
Que prazer tem a França em referir-se ao Brasil com tanta raiva e menosprezo, se o brasileiro alimenta o turismo, estuda e gosta daquele país? O Brasil não tem nenhuma ligação política ou contas a ajustar com a França. A não ser pelas frustrações, deles, por  não conseguirem invadir o Rio de Janeiro ou o Maranhão, sendo expulsos com flexadas na bunda. Não perdem a chance de tratar o brasileiro como bárbaros, destrutivos, escória do mundo.
Tenho um amigo que foi fazer intercâmbio cultural na França e, ao lá chegar, foi colocado na casa do cachorro, como ele conta. A comida eram os restos da mesa deles. Nunca sofreu tanta humilhação na vida. Voltou antes de terminar o tempo do intercâmbio.

A pandemia do vírus chinês, por aqui, ocorre como em qualquer lugar do mundo. Não se pode entender a reação de alguns, buscando que o Brasil atinja o primeiro lugar no pódio de mortes. Os noticiários mostram  a lista da disputa como se fossem as medalhas nas disputas das Olimpíadas.

Que necessidade tem essa gente de informar que o brasileiro é uma ruma de ignorantes, incapazes de entender uma disciplina a ser mantida na pandemia?

Deve ser muito difícil, como brasileiro, ter que explicar para os estrangeiros, se a pessoa convive com essa gente, que o nativo dessas terras não são macacos saltando de galho em galho. Que o brasileiro é preservacionista por natureza, que entende as regras e as seguem.
Quando estava no auge da escravidão dos africanos, foi feito um  sínodo religioso para debater se os negros tinham alma ou não. Os gregos, na época de Sócrates, também, debateram se a mulher tinha alma. Seria bom se os franceses fizessem um congresso, com debate acirrado para debater se o brasileiro é ser humano ou híbrido do macaco.

Contrariada mas só para saber a quê me refiro: KLIKA

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quinta-feira, 23 de abril de 2020

O equilíbrio

                                        

O quê interessa hoje é  não termos políticos à altura do momento histórico. E, isso é responsabilidade da ditadura e, principalmente, do Ato Institucional número cinco, o AI-5.
O AI-5 proibia reuniões de qualquer forma. Mais de quatro pessoas juntas era considerado reunião e , portanto, proibido. Com isso acabaram as associações, os institutos literários, intelectuais, profissionais ou congêneres. Nas escolas, os grêmios desapareceram. As disputas literárias nas escolas e faculdades ou esportivas estavam proibidas.
Como consequência as lideranças naturais foram impedidas de aparecer, a partir do desenvolvimento da mocidade para  exercer sua vocação. Sobraram os puxa-sacos, os subalternos, os vendidos, os fanáticos bem mandados pelos poderosos. Pouco a pouco, as lideranças nacionais, surgidas na democracia anterior a ditadura, foram envelhecendo ou retiraram-se para não fazer parte da conjuntura. Perderam sua força. Os que deram causa para a instalação da  ditadura resolveram partir para o confronto. Pouco a pouco desapareceram. Por auto exílio no exterior ou mortos em confronto  com a polícia na sua proposta de luta armada. O povo ficou na ditadura por vinte anos por conta de meia dúzia.
Mas o maior  preço foi pago pela a nação como um todo. E desembocou na Lava Jato que é consequência direta da volta dos exilados e na sedmentação dos puxa-sacos. Acabamos no mesmo lugar de antes. Os mesmos com os mesmos discursos. Os mesmos com os mesmos atos, as mesmas propostas. As mesmas caras nos líderes vencidos ontem, voltando em nova chance e caídos no mesmo lugar anterior. Tudo obra e responsabilidade da ditadura de 1964.

Mas pior do pior,foi o fim do político mediador. Não há mais aquele negociador que sabe achar saídas e proteger a democracia. E não tem, porque o confronto é entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Brigam entre si em todas as áreas. O mediador, historicamente vinha de Minas Gerais. Mas outro mal da ditadura foi acabar com as lideranças de Minas Gerais. Um estado onde cultiva-se a democracia, Terra da Liberdade, por fidelidade a Tiradentes. O mineiro retraiu-se. Com  Minas Gerais de fora, desapareceram os políticos negociadores que davam equilíbrio aos confrontos.

Portanto, é com bons olhos que eu vejo surgir o equilíbrio, a calma e o sotaque carregado longe dos erres e xis, dos mais em vez do mas, do governador de Minas Gerais, Romeu Zema. 
Seria um sintoma que a ditadura acabou, efetivamente, e que começa a surgir gente sem sua influência?

Espero que possa ser o   vislumbrar de novidades, equilíbrio, racionalidade  nesse balaio de gatos da política nacional. Que apareçam  outras lideranças, longe,  realmente, das velhas práticas de luta pelo poder nacional.

Não sabe? KLIKA  

                                     

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quarta-feira, 22 de abril de 2020

Tudo a ver


                                      

Como convencer uma população a usar máscaras se não for de forma compulsória?
Uma população que não consegue entender que o lixo doméstico deve ser colocado na lixeira da rua somente à tardinha porque o carro de lixo passa de madrugada, não tem disciplina para coisa nova e passageira.

Não sei qual vizinho coloca o lixo do dia anterior pela manhã na lixeira da rua. Não tem a capacidade de observar que o lixo fica ali o dia inteiro mas não está lá na manhã, quando coloca novamente.
Então, durante o dia,  passam cachorros e  catadores que rasgam o saco, sujam tudo e ninguém varre, ninguém limpa.
Eu me pergunto, será que a pessoa entra em seu carro, com vidros escuros, sai de casa sem olhar para os lados? Não percebe o andamento da sua rua, dos arredores?Ou é tão senhor do seu ego que não consegue ver nada na sua frente, onde mora, onde vive? A casa pode estar limpa mas cercada de lixo?

Um povo que quer derrubar presidente, colocar corrupto na cadeia, se sequer sabe  tratar o seu redor. E, isso é sintoma da falta de educação, da capacidade de querer que o outro faça mas não é capaz de fazer a sua parte. Nem que for dar ordens para terceiros, pagos e bem mandados que o façam. Gente que sequer jamais arrumou a sua própria cama, lavou o prato que comeu e quer mandar no mundo, ensinar como colocar máscara ou deixar de trabalhar para satisfazer a camada rica que pode ficar em casa sem fazer nada. Se o simples, tratar do  seu próprio lixo, o mais simples e comezinho,  como pode querer mandar na vida dos outros?

Uma coisa não tem nada a ver com a outra? Tanto tem que o Brasil não caminha para frente e o mais simples da vida, cuidar do seu próprio lixo, essa gente não consegue captar. Não tem visão periférica, não tem controle de sua própria sujeira.
Vai fazer entender o uso de máscaras porque o estrangeiro jogou sua sujeira no mundo. Lixo é lá e cá da mesma forma. E a peste negra já era pulga de rato no lixo.
                                     #

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terça-feira, 21 de abril de 2020

O espalhafato

                                     

Semana passada fui ao supermercado  na quarta-feira, à tardinha. Achei que estaria mais vazio. Mas qual não foi a minha surpresa em encontrá-lo  fervilhando de gente. Mas era muita gente, gastando dinheiro em bebida aos montes, falando pelos cotovelos e rindo às escâncaras. Será que, confinadas, acharam um jeito de sair de casa, visto que só pode sair para comprar comida?
Talvez tenha sido porque  o supermercado tem preço de atacado quando comprado em maior volume? Então, junta-se todos da família ou a vizinhança e vão fazer compras juntos ? E as bebidas, se o bares estão fechados? Predominava entre tanta gente, os de baixa renda, presumivelmente jogados à própria sorte. Cheguei a pensar que, com a rescisão trabalhista, foram gastar o dinheiro em comidas e bebidas. A euforia  deve ter uma explicação.

A coisa estava tão parecida com uma festa, gente conversando em cima dos legumes e verduras, que eu perguntei a um grupo de funcionários, aglomerados conversando e rindo, se não tiveram recomendação da casa de, pelo menos, ficarem em silêncio, já que estavam sem máscaras. A reação deles foi imediata. Em conjunto com alguns consumidores, começaram a dar gargalhadas, em fingimento espirravam e tossiam, com aumento de euforia e barulho. Realmente, com espalhafato.
Eu saí, rapidamente.
Ouvi atrás de mim, acompanhado de muita risada alta:
 - Atchim!
-  Kof-kof.
- Atchim!
-  Atchim !
-  Kof-kof.


Então, esta semana, resolvi ir na abertura das 7 horas e com máscara. Levei meu álcool gel, passei no corrimão do  carrinho, passei álcool do supermercado nas mãos e coloquei a máscara. A máscara é o objetivo do meu texto. Eu mesma fiz de acordo com um filminho de um senhor da Itália, que eu recebi no zap. Mas não o encontrei para mostrar para vocês. Então, publiquei acima outro semelhante.
Eu fiz a máscara com papel toalha e gominha, isto é, borrachinha de escritório que eu já havia comprado, tão logo começou a pandemia na Europa e  no caso de precisar por aqui. As lojas ainda estavam abertas. E grampeador pois é o que mais tenho no meu escritório.
Entrei no supermercado, fiz minha compras, estava com pouca gente e, ao sair, tirei a máscara, arranquei a  gominha e joguei o papel no lixo. Mas reparei que alguns usavam máscaras de pano e...imundas.

Essa vida é uma piada !

                                

Se der para você e já agradeço:

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Saber médico

                                   

Estamos em um momento vil da civilização. Quando precisamos pagar o preço da sujeira, cometida do outro lado do planeta por uma gente que recusa-se a comer proteína processada. Somos apenas grão de areia na inutilidade da vida.
Pensar que os humanos tornaram-se joguetes de uma ciência que se julga salvadora do planeta e jamais erra. A história vai contar os ensaios e erros de uma geração ignorante de cientistas acostumados a pesquisar para ganhar dinheiro e inventar lorotas sem consequências. Na hora do vamo vê ficam perdidos.

Quando vejo o bate-cabeça dessa gente que detém o poder do saber médico, caloteiros do saber em estado generalizado, arautos da certeza científica  sem retoques, lembro-me de uma teoria científica: Teoria da  Geração Espontânea.
Essa  é a típida, Saca com  fé e crie uma nova doutrina.
(A palavra saca, no contexto da frase quer dizer criar. Pra não repetir o verbo, substituiu por um sinônimo. Senão ficaria:  Crie com fé e crie uma nova doutrina.)

A Teoria da Geração Espontânea é aquela que acredita que uma espécie viva pode surgir do nada, de forma espontânea sem base anterior. (KLIKA AQUI para ter a teoria completa). Toda vez que eu vejo surgir, não sei de onde, aquelas mosquinhas na casca da banana eu me lembro dessa teoria. Oh céus!
Ela prevaleceu até ser demolida por gente que leva mais a sério a pesquisa científica. Mas muita gente graúda ganhou dinheiro e notoriedade com a ignorância e a certeza do saber sem retoques. Desde sempre o organismo vivo é base para controvérsias e inteligências raras sentirem-se mais raras do que o são de verdade.

Experimentos são feitos para chegar a um resultado final, sem medo e sem preconceito. Cientista de verdade não refuta a possibilidade de procurar solução só porque outro deu uma ideia. E a história mostra que nem sempre é o doutor médico que resolve a questão. Defender médico como o único senhor da doença e da cura é erro cometido desde os tempos de Parmênides. A propósito,  Pasteur não era médico.

Com tempo? KLIKA

                                   

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segunda-feira, 20 de abril de 2020

Arapuca no código

                                     

O IPVA, imposto de veículos auto motores, só pode ser pago por boleto gerado através da internet. Tudo digitalizado. Ou você resolve na internet ou precisa ir no Detran tirar as dúvidas. Telefone, nem pensar.  Não há necessidade de imprimir o boleto. Basta copiar o código de barras para fazer o pagamento, por aparelho celular ou no caixa eletrônico.
Eu prefiro ir ao banco pois aproveito para fazer uma caminhada. Costumo pagar em parcela única para aproveitar o desconto.
Sem querer fazer nenhum julgamento de valor, atrevo-me a dizer que um golpe foi pregado este ano. Ao digitar o código de barras este não conferia. E, como tudo está fechado, fiquei sem saber como tirar a dúvida. Nesse tempo, perdi a data do pagamento único e com desconto, caindo no parcelado em quatro vezes.
Ao tentar fazer o pagamento da primeira parcela, esta também não batia. Dava erro. Mas desta vez, resolvi quebrar a cabeça para descobrir o quê foi criado contra o consumidor.
Ainda no banco, matutando - e matutar pode doer -  descobri que haviam quatro grupos de números. Cada grupo com onze números. Mas o primeiro grupo tinha doze números. Tentei tirar o último zero desse grupo e consegui pagar. Nem acreditei!

Gente, brasileiro não morre de raiva porque não chegou a hora. Viver atolado na corrupção nos mínimos detalhes é estarrecedor. É repugnante. É de arrancar os cabelos. Tudo fechado por ordem e graça de autoridades com medo até da sombra. E, nesse momento, aparecer uma trama para arrecadar mais cinco por cento, no que no total da arrecadação faz uma boa diferença. E, sem pagamento em dia, incidem  outras famigeradas parcelas.

Tem gente que odeia o presidente da república. Tem uma atriz, que eu desconheço, deve ser de novela, que publicou em sua página e eu li notícia a respeito, que tem vontade de esfregar a cara do Bolsonaro no asfalto quente de tanto ódio que ela tem dele.
Pois eu digo que eu gostaria de fazer o mesmo com o governador do estado do Espírito Santo. O homem é autoritário, feio como a morte e está destruindo o que o governador anterior fez ao colocar o estado como o único que não tem nenhuma dívida vencida e rigorosamente dentro da lei orçamentária.

Bom era o tempo em que eu trabalhava doze, quatorze  horas por dia e não tinha tempo para queimar neurônios com essa gente. Saber que não muda, que você vai morrer nos próximos vinte anos, no máximo, e este país continuará chapinhando na lama é muito pior.

Vou dar um tempo antes de  ver se a próxima parcela tem a mesma arapuca.

Salve-se quem puder...

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domingo, 19 de abril de 2020

Diferenças

                                         

As turras continuam na forma de fazer oposição. Na falta de assunto, há de criar factóides, judicializar tudo e manter o foco fora do que interessa. As fortes reações às  perdas de privilégios é onda que não passa tão cedo.

O dinheiro do povo, maioria absoluta no subdesenvolvido  modus vivendi nacional, sustenta uma casta que é o vértice da pirâmide social. Não existe no Brasil aquele que ficou milionário sem o dinheiro do pobre, mantido à margem para sustentar os espertos amigos do rei. Empréstimos bancários a juros irrisórios ou subsídios desviados para mostrar riqueza fajuta.
Pois que nenhum ricaço produtor rural, latifundiário da nunca reforma agrária mas do bota-fora do homem do campo para sustentar a industrialização deixou de ter ajuda do dinheiro público. Muitos com dívidas astronômicas nunca pagas. Até jatinhos, carrões importados, Natal em Paris, ano novo em Nova York e inverno em Miami. Vale tudo porque é esperto e sabe chegar no dinheiro. Azar do pobre que só pensa em trabalhar.

É aviltante saber como o dinheiro do povo sustentou e enriqueceu brasileiros pseudos intelectuais, empresários, a mídia, banqueiros, artistas coroados, jogadores de futebol incultos em riquezas transitórias, isenções de imposto para igrejas enquanto desviam o foco da miséria, colocando Deus no lugar errado.

A teoria que deve-se pagar bem ás autoridades e os alto funcionários públicos para que, satisfeitos, não se vendam à corrupção, fez os proventos  públicos beirar a estratosfera. Se comparados com o mísero artesão que levanta a construção civil, as cidades, as estradas e as vias, constrói máquinas e utensílios, leva a produção e as gentes de um lado para outro beira o escracho. Os crimes cometidos por uns e outros tem o mesmo fundo que é a desonra e deveria ter o mesmo fim, a cadeia. Mas os olhos de uns e outros é o poder do dinheiro que um tem e o outro quer ter.

Ante o perigo iminente de perder seus privilégios  e na perda efetiva ocorrida por outros a guerra está travada. E, como sempre, o povo paga com dinheiro que não tem e assiste espantado e incrédulo o dinheiro voar das suas mãos ou passar levado pelo vento da ganância e da guerra vinda o outro lado do planeta.

Nivelar o Brasil é uma luta para gerações. Tem que morrer essa gente sanguessuga para mudar tudo.E, essa gente não gosta de morrer. Que o governo lute mas não sei se morre na praia porque o povo já morreu faz tempo.


                                  

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sexta-feira, 17 de abril de 2020

Chance perdida

                                  

Governar um nação do tamanho do Brasil é difícil. Mas governar um país inculto, em formação, com referências estrangeiras para direcionar tomadas de atitudes é um Deus nos acuda.
O Brasil teve o golpe de 1964 pelos militares e que transformou-se em ditadura com o golpe dentro do golpe em 1966. Eu me lembro, ninguém me contou. Não preciso de os supostos  especialistas narrarem o que se passou para eu saber. Posso contar e participar de debates porque minhas amigas dizem que eu tenho memória de elefante. E, venho lendo livros, documentários e publicações de todo tipo. Sei como estava o Brasil em 1968 e o AI-5. Afirmo com todas as letras, que passamos por uma ditadura de vinte anos por conta e obra de, no máximo, dez mil pessoas. Mentira que trinta mil pessoas foram prejudicadas pela ditadura e, portanto, mereceram indenização polpuda determinada por lei criada na Era Petralha. Bandidos foram, bandidos são. Aproveitadores ramificados na corrupção e no oportunismo. Defendem a primazia do Estado para locupletarem-se. Como se o Estado fosse uma árvore que dá dinheiro. E não uma massa de trabalhadores abandonados, pagando impostos altos para manter a casta vagabunda de um país subdesenvolvido com uma elite perversa.

No momento histórico pelo que passamos não há nada que autorize uma intervenção militar. Esse pessoal que pede a tomada do poder pelos militares está viajando no delírio dos autoritários, do desbunde e da ignorância. É uma minoria completamente idiotizada e que nunca leu um livro na vida. A informação é por ouvir dizer de grupos ou gente que lhes interessam.

A mudança do titular na pasta da saúde, no governo federal é prova de que existe equilíbrio democrático e normalidade. O que falta é gente menos provinciana, menos teleguiada e menos vaidosa, mais focada na pátria como um todo e não no seu pedacinho de chão, estrada para a política e para o foco nacional. Ou interesses inconfessáveis.

Brasil é uma democracia e assim continua. Mesmo que os abutres de ontem continuem querendo o poder para pilhar e tumultuar o Brasil. Geração perdida nas citações dos estrangeiros,  longe do Brasil real. Tiveram sua chance no voto popular e perderam. Nasceram para serem mandados por teses ultrapassadas do Século 19, repercutindo pelo Século XX, estrangeiradas e mal adaptadas. Que olhem para os grotões nacionais, para os escolhidos intelectualizados na sorte de nascer no topo e sentem-se no direito de beber na fonte dos miseráveis. Reciclem suas vetustas ordens, vindas de fora, e sigam em frente para a próxima vez. Se chegar essa vez. Por enquanto, lasquem-se de raiva.

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