Se os tempos mudaram, a necessidade de certas práticas também. E, todas ligadas a nova vida e sua forma de viver.
Se vivemos mais tempo, urge adaptarmos às necessidades da sobrevivência que não conta com o outro. Bobagem querer exigir dos outros mais atenção, mais tempo, mais controle. Não é mais assim. O celular, que parecia mais um instrumento de dominação e controle, tornou-se base para mostrar que perde quem assim pensa.
A vida continua mesmo sem ter outra pessoa cuidando de você. Um dos desafios da educação é fazer um filho mais independente, perder a ânsia do controle, querer conduzir o que os outros devem fazer dentro dos seus preceitos. O viver o dia a dia nunca foi tão inesperado e longínquo na sua contradição.
Com a vida moderna onde, claramente sequer as pessoas conversam, como exigir atenção de amigos, familiares, companheiros de trabalho ? A burocracia, as exigências do dia a dia, dos cartões, das mensagens, das responsabilidades pela sobrevivência mal dão para cuidar de si mesmo.
Nos países desenvolvidos, os que viveram mais tempo preparam lugares com infra estrutura para viver sua velhice. Sem contar com os filhos, geralmente um ou dois que lutam pelo seu dia a dia.
Não se iludam, o futuro está para quem prepara-se para ser independente e precisar cada vez menos da atenção de outrem. Os que ficam sozinhos pode ser pela contingência da vida e não ofensa ou desapego de pessoas queridas.
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