sábado, 23 de maio de 2020

A tartaruga do ministério

                      
               
Após ver e ouvir as palavras do Bolsonaro na reunião havida com o ministério no dia 22 de abril de 2020, divulgada por ordem e graça do Supremo Tribunal Federal, em interferência no Poder Executivo, tenho escancarada a gota d´água motivadora da saída do ex Ministro da Justiça e Segurança Pública, o Moro. Puxada de orelha e elogios para outros foi insuportável.

Foi a gota d´água quando o ex  Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Justiça Federal de Curitiba resolveu virar as costas às suas novas competências e obrigações de função e eminentemente políticas para  abandonar o barco.

Primeiro entregou o print de suas conversas privadas com o presidente da república e com a deputada federal- sua afilhada de casamento, sua fan incondicional e o tendo como exemplo e herói nacional - para a emissora  que combate o governo em oposição ferrenha. Depois, convocou a imprensa para dar a notícia da sua saída, nas próprias  instalações oficiais de governo. Pegou o boné e se mandou sem dizer obrigado, tchau  a ninguém. 

Mas não foi esse o dia em que resolveu sair do governo. Lembremos que foi juiz por vinte e dois anos, cercado por assessores que seguiam suas  ordens sem piscar, acobertado pelas prerrogativas constitucionais próprias. Coberto de loas e salamaleques fez nome internacional através da péssima fama de um país corrupto onde aplicar a lei é mérito. Mandar prender gente poderosa é tido como coragem. Mesmo que o trabalho árduo tenha sido do Ministério Público Federal. Pois é o MPF que monta a estratégia para condenar um acusado. O juiz, pelo menos em tese, não pode advogar na ação. É bom lembrar, também, das acusações do Intercept, no sentido do senhor ex juiz e ex ministro, ter advogado, orientado e interagido nas ações contra o Velhaco mais velhaco da história da humanidade.

O dia em que Sérgio Fernando Moro, ex juizeco ( Nas palavras do ministro do STF, Gilmar Mendes) e ex ministro medíocre e lento, foi arguido na Comissão de Cidadania e Justiça da Câmara Federal pelo deputado Glauber Braga do PSOL- Partido Socialista e Liberdade - do Rio de Janeiro ele decidiu sair.
Até consigo ler seus pensamentos, através do seu olhar para o deputado. O olhar dizia: - Eu não estudei pra isso. Eu não tenho que aturar isso. Eu não preciso aturar essa falta de respeito. Quem é esse deputado para afrontar-me .
Só faltou o pingo que fez entornar o copo para quem ainda vestia a toga do outrora juiz,  mantida no cargo político, onde engolir sapo é uma arte e no governo onde prestar serviço é cobrado em reunião de ministério. 
Quando Bolsonaro o questionou na reunião e elogiou mais de uma vez dois ou três ministros, a raiva deve ter sido tanta que ele não se levantou e saiu porque gosta de trabalhar nas sombras.

Eu não tenho décadas de trato com juízes e advogados para não saber como funciona a  cabeça deles. Essa gente, do qual me integro,  tem muita dificuldade em despir-se  da vaidade e do ego enorme. Principalmente quando já atingiu um patamar incontestável de reconhecimento profissional. Tanto é  verdade que saiu, atirando, para vingar-se das supostas afrontas que jamais, em tempo algum, nem em pensamento ninguém atreveu-se a fazer. Até ele sair do limbo, descer  para a planície e participar da  guerra entre o governo e a oposição. Não é defeito mas vocação e vontade para ocupar um lugar. Errou. Pensou que ia mandar em lugar onde tinha outro que manda. Talvez não ( e não Tenha nascido) nasceu para ser mandado e isso só ele sabe dizer.

Resumindo: Sérgio Moro pediu para sair porque esqueceu de tirar a toga de juiz acobertado pelas prerrogativas constitucionais. Lá era tido como Dom Quixote mas no governo foi um Sancho Pança.

Outros juízes foram grandes mas sem as mesmas loas:  KLIKA

Os ataques na Câmara Federal? KLIKA

Puxada de orelha do Moro ? KLIKA

Nota: O carioca fala muito palavrão. Eu sei que, para  mineiro falar palavrão é baixaria. Minha amiga casou-se com um carioca. Disse que quando visitou a família dele, para conhecer, no Rio vinda de Belo Horizonte,  quase caiu de costas. Depois acostumou-se.

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sexta-feira, 22 de maio de 2020

Guerra de falsos saberes

                             

Interessante como funciona a cabeça dos auto nomeados Doutores. Essa gente que estuda muito, tem inteligência e diploma nas mãos por faculdades boas ou não. Mas não são os únicos detentores do saber, da inteligência que tiveram a sorte de nascer com elas. Não são superiores a ninguém e a nada. A sociedade e o sistema determinaram e generalizaram os privilégios  e as loas. Apenas mostra como a sociedade é injusta enquanto lhes dá vênia e trata os menos privilégiados de neurônios  para mostrar mente brilhante.  Nascer inteligente ou não é sorte e nada mais. Se assim não fosse não haveria diferenças entre os mesmos filhos do mesmo casal.

Entretanto, nada supera o profissional de medicina. Uma vez eu participei de um debate e a médica, que também participava, disse que o saber médico é privilégio do médico e nenhuma outra pessoa podia enveredar-se  por esta seara. Foi a primeira vez que eu ouvi isso e serviu para que eu detectasse essa soberba daí pra frente. Como agora no debate sobre a pandemia da peste  chinesa e o uso da cloroquina junto com outros remédios, ainda nos primeiros sintomas  do ataque viral.
Se for comparar com o saber jurídico a exigência torna-se piada feia. Pois que qualquer bestunto se acha no direito de deitar regras e até fazer baderna na frente de tribunais e residência de magistrado. Para não falar nos ataques na rua e dentro de aviões. Ou dos jornalistas,  filósofos, pensadores pinçados a esmo, participando de debates e ensinando horrores, confundindo Constituição com Código Penal, Lei de Execuções Penais  ou Código de Processo Civil. Os datenóides da vida fazem escola e dão até pareceres. E nunca vi alguma pessoa da área jurídica reivindicar nada.

Essa gente soberba esquece que Louis Pasteur, por exemplo, não era médico e que o saber também  pertence a qualquer  autodidata, participante de várias áreas do saber humano. E, queiram ou não, interessado em estudar nas inúmeras fontes do saber humano.

O jurista, latu sensu,  exerce as diversas profissões  que compete a cada área, bastando  ser habilitado. Assim como o médico precisa estar habilitado para exercer a medicina. Mas mostrar saber, exigir aplicação deste  saber em cuja área não é médica , isso não é privilégio do médico. Este aplica o saber médico e tem regulamentada a profissão. Mas o saber médico ou jurídico ou até mesmo da engenharia, para ampliar o leque, não é privilégio de ninguém. E, palpite todo mundo pode dar sem que ganhe um cala a boca, seja de quem for. A humanidade cresce com a diversidade de pensamento e qualquer privilégio deve ser combatido sob pena de tornar-se ditadura do pensamento único.

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Guerrilha na política

                                  Reação a afronta.Até cachorro.Se livre.

Qual é a tática da oposição política ao governo federal ? A mesma desde a campanha eleitoral para eleger o presidente da república.Ou seja, a calúnia, o escracho, a mentira, as invenções sobre atos e atitudes pessoais, o bullying sem fim, a destruição de honras e vidas. Nada de novo que não se conheça sobre essa gente que apoiou ou fez parte do assalto cometido contra o dinheiro público e na garantia da participação na divisão da riqueza nacional com empresários fortes.
Com ares de defender os miseráveis, mantidos na escravatura com disfarces de doações de migalhas enquanto a fatia gorda era dividida entre eles, foram desmascarados com o advento das redes sociais. Se antes o quarto poder era a mídia com seus jornalistas capazes de matar honras e vidas sem o mínimo pejo, hoje perderam o lugar. Com um computador, qualquer pessoa, de adolescente a idoso pode participar de uma campanha política e aderir a quem ou a ideia que lhe aprouver. Nem os pais tem controle na mente dos filhos. Como era feito  antigamente, quando os livros só podiam ser lidos se faziam parte  dos aprovados pelos pais. Isso não é ficção mas verdade. Eu mesma tive livros confiscados por meu pai quando tirava na biblioteca pública algum título que ele não aprovava. E ainda dizia que só poderia ler o que eu quisesse depois dos vinte e um anos, idade da maioridade  antes de ser dezoito.

Agora, surge uma ação judicial, proposta por militantes da oposição raivosa, cujo objeto é obrigar  o presidente da república a entregar o seu celular e fazer público o que lá está. Entregar para quem? Para a Polícia Federal ? Para algum juiz fofoqueiro e ávido pelo fim do abuso de autoridade ? Para inimigo juramentado ? Para gerar de vez a ditadura sempre sonhada pelos guerrilheiros vencidos pela ditadura e chegados ao poder com a volta da democracia na maior roubalheira da história dessa nação ?

Os mesmos , as mesmas mentes danosas à democracia brasileira, ontem e hoje continuam a conspirar, a fazer guerrilha, a ter a Cartilha da Guerrilha urbana como livro de cabeceira. Tudo pelo poder e nada mais.

Quem pode mais, pode menos. Amanhã pode ser o seu celular e a sua liberdade.

 Não sabe? KLIKA
Política é para quem aguenta a guerrilha: KLIKA

                      

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terça-feira, 19 de maio de 2020

Perdidos na calmaria


                                      


Se para quem sabe ou pensa que sabe interpretar os textos já é difícil, entrar no emaranhado de notícias tendenciosas, incompletas, com entrelinhas cheias de ódio, imagine para quem tem pouca formação intelectual ou mora longe do Brasil.

Fico pasma do descaro de gente que mora longe do Brasil, com informações apenas pelos textos que vem e vão, textos estes  sem o mínimo compromisso com a verdade ou a isenção e  depois fazem análises, julgamentos e finalizações da moral do brasileiro ou seus dirigentes.
Mesmo quando os dados, em qualquer assunto, são favoráveis ao homem público ou os rumos do Brasil, logo aparecem os catastrofistas, injuriadores de toda ordem, de todos os lados da política, para jogar pedras, torcendo para ser no cachorro morto.                                               

Por falar em cachorro, recebi publicação interessante com um cachorro  sem entender nada da paradeza do mundo a seu redor. Anda pelo calçadão a perscrutar o ambiente deserto e onde , antes,  estaria cheio. Eu não vou publicar o filminho porque veio com legendas sobre as imagens, perdendo o sentido real do fato. E não é que houve comentários, dizendo que o cão devia estar com fome e não faltariam dias para ele voltar as origens e tornar-se novamente um lobo, esquecendo sua domesticação pelo homem?
Depois eu li que o número de suicídios aumentou demais e que nos transatlânticos de turismo,  parados  desde março nas costas da Europa, sem passageiros mas com mais de cem mil tripulantes, já teve vários pulando ao mar porque não conseguem aguentar o confinamento.
Lembrei-me das calmarias dos tempos das caravelas, onde os navios ficavam três meses parados e o pouco que a história fala daqueles homens confinados em espaços exíguos. O máximo que relatam é o escorbuto que os acometia.

Os entendidos já cunham novas expressões, palavras em disputa de egos e saliência intelectual. Mas o que pode sair de novidade disso tudo é  os sobreviventes ficarem mais fortes na capacidade de adaptar-se.

E la nave va

                                 
#compartilhe, se puder, se achar que deve. Eu agradeço.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Tô fora

A libertação
                                           

Para um país sem problemas graves para conduzir, ( ironia, gente ) o assunto  abrir ou não as academias de ginástica torna-se motivo até de judicialização. É que estamos em pandemia da peste chinesa e no ânimo político conduzido pela máxima Precisamos destruir o presidente da república ditada por Zé Dirceu, o cérebro guerrilheiro do país desde os anos setenta e substituindo a máxima Lula Livre. Já estou ficando farta da ladainha e do colocar defeito onde não interessa. Nojo de  pseudas vestais caírem, atirando para todo lado porque seus planos de soberba não deram certo. Cáspita, já deu !

Fechadas as academias e o povo mantido em quarentena, fiquei um mês engabelando um ou outro exercício dentro de casa. Mas passados os trinta dias, saí para caminhar na rua. Espero o Sol baixar, depois do trabalho. Já fiz isso quando morava em Belo Horizonte-MG, subia a rua Piauí e andava na Avenida dos Bandeirantes. Também em Vitória-ES, eu saia do meu prédio e  caminhava na Beira Mar até perto da prefeitura.
Escolhi um itinerário novo, onde tem subidas e descidas e pouca gente. Desço, subo e vou reto, contorno a praça e volto. É uma avenida que vai do centro  para Meaípe, Guarapari-ES.  Não sei quantos quilômetros mas, por enquanto, fica assim. Chego em casa e faço meia dúzia de exercícios. Tenho pesos pequenos mas quebram o galho. Melhor porque vou perder a massa muscular forte e voltar a ser normal.
Não uso máscara porque não passo por aglomeração, não é lugar de lojas. Mas oficinas com trabalhos em madeira, ferro, alumínio, pneu, som de carro, armazém ou depósito de material pesado da construção civil, escritório de contabilidade, uma casa de repouso para idosos e lotes vagos.Tudo muito discreto. O pessoal que me vê passar e olha vai acostumar-se. A cidade já tem liberado o comércio mas só deve entrar de máscaras.

Não volto tão cedo a frequentar academias. Já estava com pouca paciência e agora vou tentar outra coisa. Eu nunca usei um aparelho sem antes passar álcool gel em tudo. Antes de usar e depois. Nunca entendi como uma mulher ou homem, frequentadores, adultos são capazes de usar um aparelho e sair deixando-o suado, muitas vezes sem sequer  retirar os pesos para o próximo. Já não faço esteira há tempos e meus exercícios são elaborados por mim. Os sonolentos auto denominados professores só me corrigem se eu pergunto algum detalhe.
Então, podem abrir essas jostas que eu tô fora. Façam bom proveito, para mim é indiferente.
Pelo menos essa pandemia valeu para uma coisa, me dar coragem para deixar essa vida. Ufa, tô livre. Pelo menos por enquanto, certeza.


Mais? KLIKA

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quarta-feira, 13 de maio de 2020

Os mesmos

                              

Parece que estamos na época das intrigas palacianas com suas fofocas, espiões e cabeças sendo cortadas. Palácios lembram aqueles mastodontes ingleses cheios de colunas prontas para esconder algum interesseiro no poder ou na donzela da vez. Pelo menos é o que contam os livros dos historiadores com as mortes de pretendentes a cargos, os insatisfeitos,  irmãos, pais e mães na luta pelo poder e mando.
Hoje as colunas não existem mais. Foram substituídas pelas câmeras, direcionadas ao menor ruído. Plantadas nas ruas, muros, paredes das salas. Mas o fuxico palaciano, usado para angariar poder, fama e dinheiro não mudou em nada. Seja o público ou privado com o fuxiqueiro quase profissional que se dá de importante pois joga com a ignorância ou os interesses inconfessáveis.

O povo? Esse joguete dos poderosos, ávidos pela glória, mesmo desmantelando gentes, obras e formas por várias vezes. Quem é quem jamais saberemos.  O jogo de intrigas de hoje é o mesmo  de ontem e danem-se as mortes, as dores, a vida, o amanhã. Os fuxiqueiros são os amigos do rei e as cabeças que rolam vão para o cesto da história.

No Brasil, o fuxiqueiro do passado não é diferente de hoje KLIKA
Tá por fora ? KLIKA


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Faz parte da leitura em tempo sobrando.



sexta-feira, 8 de maio de 2020

As diversas máscaras

                                        

Convenhamos, não é nada fácil usar um objeto no rosto com o calor que faz nessa terra. Objeto que retem a respiração quente do calor dos trópicos. Muitos que não estão usando sequer sabem ou tem como adquirir. Improvisar é uma saída relativa. O ar que volta dos pulmões já vem contaminado se a pessoa já tem o vírus no corpo. É uma faca de dois gumes. Não justifica o frenesi pelo uso.

Verdade, a importância do uso  de máscaras  nos ambientes de aglomeração das grandes metrópoles, nos meios de transportes fechados, nos lugares de trânsito de pessoas, no entra e sai do comércio, no trabalho a portas fechadas. Mas a imposição grosseira de autoridades carrancudas e autoritárias não é o caminho de uma civilização democrática e respeitosa. A incapacidade de uma autoridade comunicar-se com a população, mostrando de forma didática e democrática a necessidade do seu uso, chega a ser patética.

Um país no qual as leis são feitas, passando por cima da Constituição Federal para mandar prender e arrebentar sob o manto do protecionismo dos incautos, do reter os serviços médicos e hospitalares,  confirma o subdesenvolvimento, a forma distante e arrogante de ser governado. 

Máscara é uma novidade para uma população acostumada a viver com pouca roupa para enfrentar o calor tórrido, muitas vezes úmido e insuportável. Essa gente acostumada ao conforto, ao ar refrigerado, ao dar ordens para outros correrem para fazer as  suas tarefas de mais esforço físico, está tão longe do povo quanto os milhões que continuam a roubar dos cofres de onde sai o dinheiro do suor desse mesmo povo.

Máscaras são colocadas nos rostos para proteção importante. Máscaras caem para mostrar as faces  escondidas do inacreditável.
Que venham, uma a uma, mesmo que o resultado seja pífio.

KLIKA: Mamona 
                                           

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quinta-feira, 7 de maio de 2020

Quadrado

O ver  quadrado
                           
Tempos chatos mas chatos no último. Ninguém quer saber de conversa a não ser falar da peste chinesa, máscaras, álcool gel, contaminação e índice de mortes. Gente chata. De onde vem esse frenesi?
Eu não moro em São Paulo, nem no Rio de Janeiro. Fui ao Amazonas há décadas, Ceará para mim é somente terra de piadistas inclusive político palpiteiro.
De onde apareceu essa gana em ser o campeão em mortes, no orgulho em parecer doente? Parece até os tempos do auge da tuberculose onde ter a doença era sinal de poesia. O orgulho devia ser o saudável, o nunca ficar doente e a obrigação de doar sangue como forma de agradecer a natureza, a Deus, o que for. Good news is bad news. Ueba!
Hoje eu li a comemoração em Minas Gerais por ter alcançado, finalmente, 100 mortes no estado. Vinte milhões de habitantes faz diferença?   Em paralelo, tem gente comemorando por o governador comprar os insumos no tratamento da peste  a preço de banana e fabricação nacional comparado com o do RJ e SP que pagam os olhos da cara pelas jóias chinesas. A farra continua para quem não captou nada ou de onde não se cansou em pilhar o povo a qualquer pretexto desde os tempos das Capitanias Hereditárias. Mesmo que a indústria brasileira esteja no caminho da bancarrota e avizinhe-se da fome e da miséria. Dá até calafrios.

Hoje precisei descer para resolver uns trens com data e hora marcadas. Está chuviscando. Vi pessoas  de máscaras. Mas sem sombrinhas, com blusas leves e até sem camisa. Mas de máscaras! Andei rápido, cabeça baixa, passei por meia dúzia nessas condições, resolvi o que eu tinha que resolver e voltei rápido.
Não fui lá pros lados da Caixa  mas se antes era Sol na moleira, agora é chuvinha e frio. Se ninguém pegar o COVID é que a seleção natural  chegou por aqui. Ou a  tuberculose agradece no final das contas.

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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Adeus velhice

Envelhecer ou não, eis a questão
                                       

Velhos colocarem fim na vida não é novidade. Não é privilégio do Brasil. De vez em quando lemos que senhores com vida longa e produtiva, enfararam-se da vida e se mandaram.

Meu pai contava que na sua cidade de  Pium-í - Minas Gerais, havia um rapazinho, Zezito, com desejos de ser escritor. Então, ele fazia bilhetes e cartões para as pessoas, enquanto escrevia seu livro de contos. Em um bilhete de aniversário ele escreveu:
- Parabéns pelo aniversário. Desejo que chegue até os sessenta anos. Não mais porque a velhice não tem poesia.

Se Pium-í tem, hoje,  trinta e seis mil habitantes, imagine na década de vinte do século passado. Mesmo assim a filosofia adolescente já dava rumos ao verdadeiro de cem anos depois.

Toda vez que alguém fazia mais de sessenta anos, papai repetia o causo.
 
A velhice e a morte ? KLIKA

E ? KLIKA
Ou : KLIKA

O tratamento

                                       

Em meio a centenas de milhares de mortes em consequência da peste chinesa, noto o receio em passar à análise da origem real do vírus e da pandemia do COVID-19. Fico cá pensando com os meus botões, se a origem dessa peste contemporânea fosse no Brasil. Qual seria o comportamento do senhor chefe da Organização Mundial da Saúde e da ONU propriamente dita? E daquelas figuras que se metem em tudo o quê o Brasil faz ? Se uma queimada na Amazônia, que não matou ninguém e que reconduz ao estado natural da natureza, abandonada que for,  fez com que inúmeros oportunistas jogassem pedra na cidadania e na nação brasileira? O contrário, o silêncio é sepulcral. E quem atreve-se a exigir satisfações ou indenização é tratado exatamente como deveria ser o chefete daquela nação.

Enquanto o mundo ocidental preocupava-se com os terroristas da arábias, os autoritários do oriente preparavam sua jogada de dominação. Compraram papéis de dívidas estatais, criaram badulaques no preço da escravatura moderna, aproveitaram-se  de quem não vive sem as lantejoulas da civilização, fecharam o cerco.

A China e seus mandatários precisam prestar contas, deixar de ter melindres quando é exigida resposta. Urge dar explicações detalhadas de como tudo aconteceu. Dar provas e não palavras que o vento leva. Indenizar de alguma forma os  cadáveres reais, vidas, sonhos, planos perdidos para sempre. Dar o tratamento em coro, exatamente como fizeram com o Brasil e as queimadas da Amazônia. Humilharam o povo brasileiro com a participação de muitas cigarras, algumas desafinadas ou vetustas, com  o coro dos apátridas de sempre, prontos para sair da toca infestada de bolor.  Todos  travestidos repentinamente de defensores da natureza mas que nunca plantaram um pé de feijão. Alguns com  conhecimento da natureza apenas na produção da manutenção das barrigas cheias e dos cérebros movidos a aditivos vindos da terra. Há  de exigir-se  resposta, pedido de perdão, satisfações pelas consequências de seu estilo de vida, na tomada de ações para mudar tudo, ou resultados dos estudos e pesquisas vazadas por incompetência ou não.

O que vemos é o vergar-se a nova espécie de  dominação. E, isso não é novo na história da humanidade. Mas cuidado, pode ser pior hoje do que foi ontem. Catástrofes podem não vir sozinhas quando o pânico deixa   apáticos os crédulos.

Enquanto isso, idiotas são os brasileiros que não saem com máscaras, conforme disse o prefeito falastrão de Belo Horizonte-MG. Ou bandido a ser algemado, como aquele que vai tomar Sol na frente da sua casa. Preferencialmente mulher e de biquini. Çei.

Não sabe? KLIKA
A quarentena dá tempo? KLIKA


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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Rubiácea na balança

                                             

Quando eu fui a Cidade do Cabo, na África do Sul, passeando pelas  ruas do centro, achei uma cafeteria onde haviam vários boxs com cafés de vários países. Eram grãos torrados e  moídos na hora. Aproveitei  para experimentar o café da Bolívia  porque eu sabia que este país produz muito menos do que o Brasil mas tem uma qualidade bem superior.
Na Bolívia, os pés de café são quase como se fossem de fundo do quintal, em propriedades pequenas. O grão é colhido um a um, por pessoas e somente os maduros. Os verdes permanecem no pé até a maturação. Como consequência o sabor é menos amargo, o aroma é mais forte  e tem definição bem melhor entre os seus tipos. 
Sempre foi difícil para o produtor brasileiro  assumir esse tipo de colheita. As  propriedades nacionais são muito grandes, com milhões de pés o que tornaria inviável no preço final da saca.
Mas  interessante é que o Brasil achou uma saída para assumir o mesmo método. Os grãos verdes  permanecem no pé porque inventaram uma máquina colhedora somente dos grãos maduros, identificados por sensor. Depois, se algum grão verde é colhido ou cai na colhedora, ainda tem uma outra máquina de lavagem dos grãos que separam os verdes na esteira, também por sensor.

Como consequência, a retomada do mercado pelo consumidor estrangeiro é realidade. Países que haviam abandonado ou diminuído  o consumo do café do Brasil, voltaram a interessar-se e, novamente, mandam seus provadores para degustarem os sabores da produção de grandes fazendas de café.

E, ainda, ao descartar o grão verde, o café fica doce e sequer precisa de adoçante. Em alguns casos  é mantido o grão verde para atender quem gosta de sabor mais amargo. O  mais torrado fica  mais forte.

Sem que eu tivesse essas informações, percebi que o café vendido para o consumidor nacional, vem com  a diferença Sabor Amargo ou Mais Forte na embalagem, assim como Tradicional. Experimentei um e outro e achei que fogem a proposta que é tomar café natural. Mas pensei que houvessem aditivos ou qualquer coisa artificial para ajustar os sabores.
Pensei que meu paladar fosse fraco e nada exigente, que não eu tinha condição de diferenciar sabores diversos. Para minha surpresa, percebi que diferenciei bem os sabores. Sem ter informações, acabei dando preferência  ao Tradicional. E mais, não uso nenhum adoçante por não haver necessidade quando o café é natural, de boa qualidade. E a qualidade melhorou demais se comparado com anos anteriores.

Uma riqueza importante para a balança comercial brasileira, a retomada das exportações em grande estilo, garantindo novamente o primeiro lugar na preferência do estrangeiro.

Mais informações sobre a qualidade do café? KLIKA
Fábrica das colhedeiras? KLIKA

Em tempo: O rubiácea do título é porque este é o nome científico do café. Tem um prédio  de seis andares na  esquina da minha rua, construído por um cafeicultor para alugar os quatro apartamentos por andar. O dinheiro do café, que cai no cofre é forte.

                           

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sábado, 2 de maio de 2020

Os outros

                                         

No combate a praga chinesa, comparar o Brasil com a Noruega é de uma maldade monstro. Uma pessoa só pode ser muito distante do Brasil pobre, da população que não pode ficar em casa, que depende da sua força de trabalho informal para viver o mínimo de vida digna. Ou no uso do espaço da rua, público,  como extensão da sua  casa, o privado.

O povo está desesperado, a pobreza alastra-se no desespero de cada rosto, de cada olhar, no frenesi doente da loucura por desconhecer o futuro.
Conversei com a confeiteira que me fornece empadão de frango e ela está desesperada. Ninguém tem dinheiro para comprar com ela mas as contas continuam chegando. Não sei se ela queria me pedir algum dinheiro pois a população está assim, no extremo  do pedir esmolas. É uma corrente de miséria.
Aqueles com fonte de renda ou trabalho sem restrições não podem denegrir quem só vê o sofrimento na frente, nas restrições da sobrevida.

O que importa, neste momento de pânico,  é a amostragem  da cara monstruosa dessa nação onde exploradores poderosos sugam a alma da cidadania e da vida miserável do povo comum e ainda brigam pelo poder. Malditos sejam os que solapam a vida do brasileiro para inflar seus próprios egos, encher as burras, roubar na cara dura porque há lei que permite mas se dão de vestais. Malditos sejam os traidores  do povo brasileiro, por os fazer de joguetes da ambição, da arrogância, da maldade em momento onde campeia  o sofrimento e a angústia pelas  incertezas do futuro.

Quem chama o povo brasileiro de Gado  possui  a formação da razão pura da excrescência mental dos pseudos  intelectuais movidos a maconha, a LSD  e suas leituras nas  orelhas. Aberrações sociais, frutos do oportunismo da vida e do dinheiro do povo miserável, desviado para decorar páginas estrangeiras e vomitar ofensas de volta. Preferencialmente de longe.

O salto que o Brasil deu depois do Plano real, as reservas monetárias acumuladas servirão para manter a mesma casta no poder e o povo mais servil do que nunca.
E as mesmas forças que mandam e desmandam na política já se ajeitam nos golpes de sempre.

Novidade? KLIKA

#compartilhe se acha que deve e pode.
Agradeço e muito. Desde 2004 porque tenho leitores. Obrigada, amigos.Na internet quem faz a nuvem é o internauta quando #compartilha
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