domingo, 8 de janeiro de 2017

As paixões da vida

- Feliz Aniversário
                                    
Hoje seria o dia do aniversário de Elvis. Eu não me lembro de datas de aniversário, nem do meu mas os fans estão bombardeando a data  no Facebook e resolvi fazer minha publicação. Assim o homem fica vivo mesmo sendo pó.
Eu o faço em agradecimento a companhia que sua voz tem feito na minha vida, nos momentos difíceis onde tenho que tomar decisões sozinha e não é fácil não ter alguém para trocar idéias. Devo muitos favores às minhas amigas e não tenho o direito de pedir mais nada a nenhuma delas, todas mulheres inteligentes e profundamente generosas comigo. Minha vida sou eu mesma mas não quer dizer que não reconheça e agradeça a quem a facilita e enfeita.

Então, vou contar um causo onde Elvis esteve presente.

Em uma ocasião, durante um ano mais precisamente, fui advogada em um órgão público cujo diretor era um político medíocre e estúpido. Nem quero lembrar-me dele para não estragar meu dia. O atendimento era feito aos pobres em ações simples para agilizar e não ir para a Defensoria Pública do Estado.
Ao chegar a  ficha de um senhor para atendimento, verifiquei que a data de nascimento dele era 08 de janeiro de 1935. Logo vi que a data era familiar para mim, eu a conhecia muito bem.

Quando o senhorzinho entrou, pequeno, cabelos brancos e aparência simplinha, envelhecida nos seus setenta anos de vida de  trabalho operário, olhei para ele pensando que Elvis, se vivo, poderia estar assim. ( Capaz!!!!! )

Depois das boas vindas e de ele sentar-se mas antes dele dizer-me o motivo de procurar um advogado, perguntei a ele:

- O Senhor sabe quem é Elvis Presley ?
Ele respondeu:
-Sei. É o Rei do Rock. Gosto muito dele.
- O senhor sabe qual o dia em que ele nasceu?
-Não. Qual?
Eu disse:
- No mesmo dia que o senhor, 8 de janeiro de 1935...

Ele bateu palmas e riu satisfeito e comemoramos a coincidência. Ele disse:
- E, eu sem saber disso a minha vida toda! Nasci no mesmo dia do Rei.

Depois, quando ele retornou para outra entrevista, apresentou-se para a recepcionista, que mandou ele esperar. E, ele falou para a moça:
- Não, diga para doutora que Elvis Presley está aqui.

A recepcionista abre a porta do meu escritório e diz espantada:
- Tem um senhor, dizendo que é Elvis Presley e que não vai esperar.

E mais espantada ficou quando eu falei:
- Manda ele entrar logo.

E, daí para frente, entrava direto para falar comigo. O pessoal achou ótimo quando expliquei o motivo e entrou na onda.

Depois de encerrado o caso dele, com sucesso e rápido porque fiz acordo, ele passou pela última vez, agradeceu e deu-me de presente um frango, que ele matou, do galinheiro da casa dele.

Assim, a vida tem alegrias e retornos quando  temos paixão por ela.
A senha do meu celular é o ano de nascimento de Elvis.

Para quem gostava de viver :
-  Feliz aniversário, Elvis !

sábado, 7 de janeiro de 2017

É preciso desenhar

                       
Minha rua não era varrida pela prefeitura. São apenas folhas secas, caídas das árvores. Pedi de todas as formas: Por telefone, verbalmente no balcão da empresa CODEG,  por escrito, fiz abaixo-assinado, falei com a Chefe de Gabinete do prefeito, dei presente para o encarregado, para as varredoras da rua. Nada.

Então resolvi varrer a rua. Me empetequei toda ou ia de qualquer jeito, suando em bicas, no Sol da manhã ou no frescor da noite, calada ou bradando absurdos. Lá ia eu.

Juntei as folhas no meio da rua e taquei fogo. As labaredas subiam e a fumaça comia solta. Ninguém reclamava. Mudei o horário para incomodar os moradores e ninguém fazia nada. Um dia, quando as folhas estavam molhadas porque chuviscou a noite e a fumaça estava muita, um cara saiu de balde na mão para apagar o fogo. Mas eu disse que ele não ia apagar mas telefonar para a CODEG e exigir a varredura porque uma doida estava varrendo e tacando fogo. Forneci o telefone e ele deu meia volta.

De outra vez, um morador do prédio chamou a polícia, por causa da fumaça, e, quando esta chegou, eu fiz um discurso em plenos pulmões, dizendo que não era caso de polícia mas de participação do cidadão exigir varredura de sua rua. Que eu estava fazendo o papel do gari que recebia seu salário, enquanto eu trabalhava. Os policiais sorriram e se foram. 
Uma  vez um turista, da sacada do apartamento alugado para a temporada, me xingou de ignorante, de estúpida, que ele era ambientalista, que não podia colocar fogo em lixo. Eu respondi que não era lixo mas folhas secas e a própria natureza queimava  folhas. Ele continuou me insultando e eu não respondi até  o fogo acabar. Nunca durava mais de dez minutos.

De outra vez, saiu uma senhora alemã, pensei que era francesa pelo sotaque, veio do prédio mais embaixo, com sacos na mão para eu ensacar as folhas. Ela disse que, se era caso de comprar os sacos, ela forneceria. Não aceitei e disse para ela reclamar na prefeitura para varrerem a rua que eu, uma senhora, advogada estava fazendo. Que minha mãe ou qualquer outra pessoa minha conhecida precisou varrer rua. Que só eu mesma porque sou doida. Que devia me agradecer por eu manter a rua limpa.

Quando o muro foi pintado de branco eu aproveitei a tinta e escrevi no muro do lote ao lado da minha casa: A  PREFEITURA NÃO  VARRE   ESTA  RUA. 
Tempos depois, escrevi : GODEG, CADÊ VOCÊ ?

Algumas vezes, varri a rua fazendo discurso na maior altura, dizendo que brasileiro gosta de lixo porque é lixo, que falam mas não fazem nada, que adoram reclamar mas são incapazes de pegar o telefone para pedir a prefeitura para fazer o serviço.

Para não falar nas sugestões de derrubar as árvores pois assim não teriam folhas para varrer.
Fora os vizinhos que passavam, me viam varrer a rua e ainda debochavam, perguntando se eu estava trabalhando de gari para a prefeitura. Eu custei a achar a resposta mas pararam de falar quando respondi para meia dúzia e na maior altura para todos ouvirem:

- Varrer a rua, que ninguém varre, não é vergonha para mim. Não tenho vergonha de trabalhar pesado porque sou descendente de imigrantes. Para eles o trabalho representou a redenção da miséria. Tem vergonha de trabalhar o descendente de escravo porque o trabalho representa, no inconsciente dele, as chicotadas no lombo e a humilhação feita pelo sinhozinho, que nunca fazia nada, enquanto ele trabalhava.

Isso durou anos e anos. Eu varria de mês a outro, quatro meses ou de quinze em quinze dias. Dependia das folhas no chão. Até que um prefeito foi eleito, fez concurso para gari e tomou a limpeza  a sério. Mandou um funcionário da prefeitura falar comigo. Pedi a ele que fizesse palestra para os garis falando da importância da profissão para a cidade. Que participasse para mostrar que não era vergonha ser gari. Para dar o exemplo. Ele prometeu que minha rua seria limpa.  E, cumpriu.

Portanto, burguesia metida a dar palpites mas não sai do bem-bom, o prefeito eleito de São Paulo está certo. Para gente burra como é o brasileiro, é preciso desenhar. É isso que ele está fazendo quando pega a vassoura, bem vestido, sorridente e varre  a rua no maior estardalhaço. Em vez de debochar, se não entendem, prestem atenção e aprendam. Ele está mostrando que todo trabalho é importante. Que ter cuidado com sua cidade deve ser do prefeito ao gari. De quem trabalha no gabinete ou na rua.

A mesma imprensa que dá destaque a gangs  que se matam nas cadeias, defendendo o direito dessa corja ser indenizada, é a que debocha do prefeito porque não captam a mensagem dele.

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Os apátridas

               

Os professores de Direito, oráculos da jurisdicidade, estão na mídia e ensinam a torto e a direito, que a indenização aos bandidos do AM esta prevista na Constituição Federal.

Bons tempos eram aqueles em que estudar era ler livros de quem tinha mérito e não achistas da internet. Bons tempos eram aqueles em que as estantes dos advogados estavam cheias de livros escritos por filósofos do Direito. Bons tempos eram aqueles em que um advogado defendia sua tese, baseada em estudos e mudava uma jurisprudência ultrapassada. Bons tempos eram aqueles em que prevalecia a inteligência desenvolvida a custas da queima das pestanas e não de meia dúzia de papagaios, repetindo teorias do achismo.

Não é verdade que a lei manda indenizar bandido preso e morto em brigas de gangs na cadeia. A lei protege o preso que morre em erro do estado onde faltou controle. E, briga de gang é incontrolável. Pode ser comparado a caso fortuito, tragédias da natureza onde não há controle.
Defender a tese que uma facção criminosa, brigando  entre si, tem direito a indenização mostra o nível jurídico do país.
Indenização cabe quando o preso morre em fato controlável e o que houve não há controle. É como um terremoto, sabe-se que pode acontecer mas não pode ser controlado.


Para defender bandido, jurista dá  nó em pingo d' água mas , na hipótese de levar unzinho a cambada mergulha!

Raça de apátridas!!!



sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Antes eles do que nós

                                 
   
O que eu acho da matança de presos? Acho que tem um viés interessante para a população vítima dessa gente, nós.

Aqui no estado do Espírito Santo quando foram feitas reportagens, mostrando um chefe da bandidagem, talvez um traficante, preso em um container de metal, no solão do caramba, a criminalidade diminuiu a olhos vistos. Basta dizer que o índice de criminalidade, este ano, ficou abaixo de 2004.

Portanto, sou otimista na minha visão de mundo. Guerra nunca traz somente desgraça. Costuma ter um um rescaldo a favor de quem leva a vida a sério.

A briga é da bandidagem? São os chefes, os cabeças, a nata da criminalidade que está se matando? O que eu tenho com isso se é um mundo paralelo? Um mundo para o qual muita gente séria e trabalhadora paga seu preço por nada?

O governo do estado do Amazonas disse que vai indenizar as famílias dos mortos? É mesmo? Com que dinheiro? Acha que vai meter a mão na burra do dinheiro  público assim, assim? Se não pagam os precatórios dos direitos dos trabalhadores nem com ordem judicial?

Juristas inflamados, jornalistas sem ter o que escrever explicam por que a família dos presos tem que receber indenização. Ora, indenização deve ser paga por preso morto em decorrência de motivos expostos em lei. Rebelião de bandidão é caso comparado a um tzuname, a uma vendaval, a chuva de granizo. Procurar culpados vai dar em quê? Em nada. É apenas para cumprir formalidades. Eu acredito que o índice de crimes vai diminuir a partir daí. Finjam que se importam mas deixem o pau comer.

Portanto, a mídia escandalosa pode trazer um benefício ao noticiar tanta rebeliões e mortes. A cada notícia , espalha-se a cizania entre as facções e os tornam agentes propagadores de mortes e rebeliões. É isso que procuram? Então comemorem. O retorno vai ser livrar o Brasil de uma gente que não interessa nada que sobreviva, nem nas cadeias.

Assim, caminha a humanidade.

                                

Esqueçam a cachaça

                                        
Somente  quem conhece lugares perdidos, onde não há um médico para atender a população, pode ter visão mínima da realidade dessa gente. Eu já fui a estes lugares em trabalho voluntário. Como foi há muitos anos, sei que tudo melhorou demais mas ainda sobram necessidades e abandono do estado.

Médico é um problema sério em vários lugares. Eu vejo em documentários que até nos EUA, o pais mais desenvolvido do planeta, faltam médicos e existem mutirões  de atendimentos, gratuito e  feitos por voluntários, para a população sem condições de pagar por um serviço médico. Tive informação que os serviços médicos por aqueles lados é tão caro que, com a liberação do vai e vem para Cuba, os cidadãos estadunidenses buscam serviços na ilha e ficam satisfeitos porque são menos sofisticados e não menos eficientes.

O programa implantado por Dilma Roussef, o Mais Médicos, é de grande importância. Mesmo com a oposição reclamando ser exercido por médico sem revalidação do diploma.

Estão abertas novas vagas no Mais Médicos, para preencher aquelas  deixadas pelos cubanos. Não é fácil começar nenhuma profissão mas essa chance é muito boa. Por isso mesmo dez mil inscritos concorrem para quatrocentas vagas. Nessa área a concorrência é sempre grande. Mutos não querem ir trabalhar em pequenos municípios. Talvez a modernidade tenha tirado do ser humano o espírito aventureiro do pioneiro que abre caminho, implanta ideias, constrói uma cidade. 

A dificuldade sequer é ir trabalhar em lugares rústicos. Para mim seria passar nas seleções. Muitas delas querem refazer julgamentos de conhecimentos já testados nas provas das faculdades. Escondem arapucas para resolver problemas graves psicológicos daqueles que elaboram as questões. Não procuram saber quem tem vocação para enfrentar as vicissitudes de morar sozinho, ainda jovem e inexperiente, em lugares onde Judas perdeu as botas.

Enquanto isso, o melhor é buscar a saúde da melhor maneira possível. Muitos de nós tem bom DNA porque somos descendentes de quem sofreu a triagem da vinda, de forma dura, para o Brasil e sobreviveu.

Quer ficar informado? KLIKA
                                   

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Indenização para a mulher que pariu bandido

         
                            Tem gente que gosta de viver perigosamente

Algum bandido do Amazonas fez intercâmbio em São Paulo para poder implantar  uma filial da maior organização criminosa do Brasil. Ao ser preso, instalou a dita na cadeia de Manaus, capital do estado. Logo, fez seu grupo. Acontece que no estado do norte também tem uma facção do mesmo tipo e já instalada nas cadeias de lá. Mas foram cantar de galo lá dentro. O resultado foi o confronto. A facção local matou todos que se atreveram a fazer parte do grupo de fora. Mataram 36 pessoas, decapitaram outros tantos, passaram o rodo. Faço ideia  da bagunça, da gritaria, da destruição, do sangue e das cabeças no chão.
Do lado de fora, como sempre, só tinha mulher histérica. Elas não passam sequer em frente de alguma  cadeia feminina onde sua parentada pode estar presa, mas aglomeram-se nas cadeias masculinas e passam por vexames para visitar seus queridos.

Para mim é indiferente. Podem brigar e matar o quanto quiserem. Cadeia tem um cheiro pior do que gado preso no começo do dia. Uma pessoa, se for em uma cadeia, vai lembra-se da frase de Figueiredo que disse preferir o cheiro dos cavalos do que de gente. Eu também.

O pior é que explodiu a imundice moral por trás das cadeias e prisões com denúncias sobre a participação de delegados, advogados, juízes, promotores, agentes de presídio envolvidos em corrupção completa e imoral. Minha inteligência não alcança o que é possível fazer em uma trama, envolvendo a bandidagem criminosa das ruas e do estado.

O governador  disse que vai indenizar as famílias dos bandidos mortos porque é competência do estado zelar pela vida do preso. Confunde alhos com bugalhos. Deve estar envolvido na maracutaia. Indenizar quem quer estudar e não tem escola ninguém se lembra.

No dia em que o povo brasileiro sair nas ruas e passar fogo nesses políticos vagabundos, o Brasil tem chance. 


terça-feira, 3 de janeiro de 2017

O melhor ator do Brasil

Milham Cortaz
                   
Ser  bonito e ator  famoso,  endeusado pela mídia  é fácil. Canastrão bonito ganha, até, o Oscar. 
Porém, existem atores que correm por fora. E são excelentes, transmitem o papel que desempenham, fazendo a história contada parecer verdadeira. Mas não tem a aparência que a indústria exige.

No Brasil tem um ator consagrado há anos mas pouco lembrado pela mídia e , até pelos especialistas cinéfilos. Não é bonito e nem sofisticado. Talvez quando morrer a mídia faça destaque por sua importância no cinema e na teledramaturgia. Foi o ator nacional preferido do papai: Osmar Prado.

Mas eu gosto mesmo é do Milhem Cortaz. E, olha que não gasto nenhuma energia com gente feia no ecran da minha televisão. Mas esse ator é fenomenal. Em qualquer papel. Eu queria vê-lo no papel de galã. Ia dar um baile nos bonitões e romper a barreira da dramaturgia nacional e internacional. 

Milhem Cortaz sabe ser feio. Caramba! Mas tem uma presença, uma expressão facial e corporal  que o faz ter nascido ator e para brilhar. Se ele aparece na cena não tem para ninguém. Não sei sua altura,  não tem nada sobre ele em divulgação. Passa batido nas páginas especializadas. Sobram bonitões e falta ele.

Ele fez muitos filmes e estes ficam melhores porque ele trabalha. E, tem cada um horrível, muito longe do que eu gosto, mas assisto só para vê-lo trabalhar. Na televisão, está na Record e  não me surpreendo pelo seu destaque entre tanta gente bonita do elenco das séries ou novelas. 

Alguma coisa dele? AQUI


                                           

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Faz parte da generosidade

O outro lado da vida

                     
                                - Eu, Eldes e Maurício com o pai

Eu sei, é um absurdo o crime cometido por um homem, matando doze pessoas da mesma família em uma festa de fim de ano. Isso não tem dúvidas ou contestação.
Mas me permito levantar a questão que levou o assassino e suicida a cometer a chacina. É bom falar apenas na pobre coitada da mulher que sofreu violência masculina, dentro da política de sempre vitimizar a mulher. 

Nossa sociedade faz do filho propriedade da mulher mas nega que ela seja  dona do corpo para matar o feto. Esse tipo de visão serve para um estado interesseiro que escolhe quem o substitua.  Cria o mito do amor materno e exclui o homem com os mesmos direitos sobre o seu filho. O filho é da mulher e o homem continua como mero provedor com direito de lamber a cria duas vezes no mês. 


Não foi atoa que surgiram a Lei da Alienação Parental e da Guarda Compartilhada. Mas não se  aplicam quando se trata do lado masculino. Este é tratado como um rude sem sentimentos paternos.

Que seja dito, a mulher , esta endeusada pelo sistema mas de deusa não tem nada, usa o filho como arma de poder, de posse da prole, de ofensa e vingança  contra o homem e o estado lhe dá guarida.

Não vou entrar na tangente da violência contra a mulher e nem se ela dá ou deu causa. Fico na linha do meu raciocínio que conduz a violência masculina, provocada pela recusa em ver seu filho, pelo impedimento do convívio com sua prole, pelo tratamento autoritário da mulher que se julga dona do filho, acobertada pelo sistema fajuto e ultrapassado.

Na impossibilidade da vida em comum, a mulher impede, de todas as formas, que o homem conviva com os seus filhos. Algumas até ferindo ordem judicial. E, todos acobertam e a tratam como boa mãe quando é uma doente ou ignorante. 

Um exemplo é quando um pai, desses turcos, sírios  ou libaneses, que se casam com brasileiras e sequestram seus filhos levando-os para sua terra natal, deixando a mãe para trás. Todos acham o fim do fim, da pobre coitada da mãe. Mas são coniventes quando uma mãe proíbe o pai de ver o filho.

Sou coerente comigo mesma. Em caso de separação, a guarda dos meus filhos ficaria com meu marido. Ele ganhava mais do que eu e foi eleito pelos amigos O Pai do Ano por mais de uma vez. Com certeza ele era melhor do que eu.
Tenho convicção absoluta que a mulher não é dona do seu filho em nenhuma hipótese e, por pensar assim, sou contra o aborto e a favor  da Guarda Compartilhada. Doa a quem doer.

Ah ! Esqueci de dizer que o cara que cometeu a chacina da festa de fim de ano o fez por vingança porque a mulher não o deixava, sequer ver o filho do casal. Para mim isso é mais importante do que a chacina em si. Imagino ele, no fim do ano, sozinho e a mulher na festa de família, com o filho que ele não via há meses. O ódio o cegou. E, vou dizer uma coisa, esse ódio é muito mais comum do que pode imaginar a vã filosofia. E, isso deve ser discutido para a situação ser revertida e nossa sociedade caminhar para a frente. 

Não sabe ? KLIKA 


                                                 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Incentivo e aprendizagem

                                   


Preciso registrar minhas observações sobre o clã de Chefe Boran. Ele é o sagui, macho alfa, que apareceu na minha vizinhança com uma fêmea e um filhote.
Chamei um técnico da Secretaria de Meio Ambiente para planejarmos o controle do nascimento dos filhotes, dois de cada gestação, uma a cada semestre.
Ele ficou encantado com os saguis, nunca tinha visto um de perto a ponto de poder passar a mão. Veio com o discurso de não poder alimentar, tese feita por algum sabido que desconhece a realidade. E, concordou que a saída é a castração do macho alfa. Eu estou disposta a pagar o veterinário mas preciso de licença do IBAMA e quem consegue isso é a Secretaria de Meio Ambiente. O técnico ficou de dar retorno mas é preciso esperar a mudança de gestão com o novo prefeito.

Ao que eu disse que o pessoal do IBAMA havia deixado os saguis aqui perto, ele disse que deve ter sido alguém que os mantinha cativos e ficaram agressivos. Eu concordei porque macho alfa não se faz, nasce. E, Chefe Boran não deve se sujeitado ao cativeiro. 

Tenho feito vários textos para mostrar quão é maravilhoso esse macho alfa mas o prazer de ver ele agir é muito maior.

Pela manhã um dos filhotes, talvez o maior do vídeo e que nasceu em fevereiro, caiu várias vezes na tentativa de sair da cozinha e não conseguia. Os outros correram mas Chefe Boran ficou na saída , grunhindo como se incentivasse o filhote. Quando o pequeno alcançou o pai, pasmem, Chefe Boran o abraçou como se perguntasse se estava tudo bem. Eu não interferi porque já notei que o pai não interfere nas tentativas de aprendizagem dos filhotes e, no máximo, executa a tarefa para mostrar como deve ser feito. E, mais uma vez, pude presenciar esta cena e lamento não poder filmar para mostrar para vocês.

Eu não sei sei se bicho pensa mas é impressionante o que observo nesse sagui e seu bando, o retrato do pai, bonito, manso e de pulso firme. Ele deixa os filhotes no meu quintal porque sabe que, por aqui, também manda e desmanda.

                                  




domingo, 1 de janeiro de 2017

Continua fenòmeno

                     
Felizmente tem gente mais inteligente do que eu que me mordi de raiva e sem ter resposta que não fosse minha mediocridade.   ( AQUI )

Com a piada grosseira do jogador da Alemanha sobre o Brasil, desconhecendo que por aqui  é Seleção e não o nome do país, Ronaducho respondeu maravilhosamente. E, diz ele,  a pedidos.

O jogador alemão Toni Kroos  desejou Feliz Ano Novo de forma grosseira e com referência ao placar de 7 a 1 da última Copa, usando as bandeiras do Brasil e da Alemanha.
Eles que construíram um quartel na Bahia e lá ficaram concentrados, treinando na areia e focados na guerra que precisavam ganhar, pegaram uma Seleção combalida por arruaças e manifestações políticas, com o psicológico frágil em jogadores mal convocados.

Ronanducho respondeu de forma genial e, diz ele, a pedidos.
Parabéns Ronaldo Fenômeno ...

Não viu ? KLIKA

                                     


O porque das bombas terroristas

                                


Vagabundo, grosseiro e desagradável é o que o zoropeu sabe ser.
Eu não cruzo o Atlântico para pisar na porcaria da zoropa. Gente mesquinha. Difícil ser bem recebido na minha casa. Se for recebido.

O Brasil é penta campeão no futebol e tantas outras como vice campeão. Jamais foi grosseiro com seus adversários. 
Pois o jogador alemão teve a grosseria de desejar feliz ano novo fazendo deboche do Brasil. Nem foi da Seleção pois usou a bandeira do Brasil. Gentalha! 

Tenho pavor dessa gente que se dá de formidável mas manda os pobres deles para cá. Sobram na soberba ...
Depois, não entendem porque jogam bomba neles, em praças, festas, metrôs. Bem feito!

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A resposta? AQUI

                                         
                          @

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Não se misture com essa gentalha !

- E, está ótimo nessa foto...
                                                
Pois é, o estrangeiro vem para o Brasil e envolve-se com mulher de classe social inferior à sua, mulher sem formação cultural que opta por ser prostituta. Não é raro uma mulher ir para a metrópole cosmopolita  para encontrar um gringo e um gringo vir ao Brasil arrumar uma brasileira fácil. A mídia brasileira mostra a mulher como fogosa e bonita e muitos homens andam pelo mundo praticando a prostituição de mulheres. Um dia chegam no Brasil. Eventualmente, ficam amasiados, casados com elas. Alguns reproduzem, até por interesse, para fugir a algum cumprimento de pena por crimes praticados em sua terra natal.

O embaixador grego assassinado no Rio de Janeiro por sua amásia e o amante dela é típico. Um embaixador,  grego, tem um caso com uma mulher bonita,vinte anos mais jovem, inculta e de classe social inferior. E amasia-se com ela, reproduz e frequenta o meio social de onde ela veio. Caramba! Como o cara chegou a embaixador da Grécia?!

Pois a mulher arruma um amante que frequenta a casa com o embaixador na casa. Com certeza não foi o primeiro. Com certeza ela foi prostituta " resgatada " pelo " príncipe encantado" em nova versão do filme Uma linda Mulher. O policial envolvido no crime é mais novo que o embaixador trinta anos e dez anos, da assassina. Com seis meses de relacionamento, periga ele ter planejado tudo desde o início porque um homem que transa com a amante enquanto o companheiro está na casa, demonstra ser bandido, capaz de tudo. Que trama, que bobeira do embaixador!

Esse crime não é nada típico do Brasil, do Rio de Janeiro ou de qualquer lugar do mundo. É mais uma violência em uma cidade cansada de receber a escória do mundo porque é belíssíma e envergonha os brasileiros mais especialmente, os cariocas de bem.

Que seja uma luz para vagabundo que vem de fora procurar prostituta, é fisgado e leva desvantagem. Porque o que se tem notícia é o contrário; mulher que pensa em sair da lama com o discurso desses tarados e só leva toco.

Mais informação? KLIKA

                     




sábado, 31 de dezembro de 2016

                  

Não haverá guerra mundial

                      

Pensar que eu veria esse frenesi dos estadunidenses com medo de algum líder mundial. Mas estão. Os contra Putin estão com tanta raiva dele que os debates deixaram de ser filosóficos para transformarem-se em metafísicos. Suas  provocações não têm resposta. Já se foi o tempo dos sapatos batidos na bancada da ONU.

Quem diria que um presidente dos EUA bancaria a paz e não a guerra. Pois o povo, cansado de guerras, de ver seus filhos voltarem mutilados, no corpo e na alma, querem um basta. A proposta de ser xerife do mundo  com o dinheiro do seu trabalho não tem mais apoio. Perceberam que, enquanto pagam trilhões de dólares para a indústria das armas e da guerra o mundo procura outras saídas. Que a zoropa se vire sozinha. Desde o fim da Segunda Grande Guerra, vivem às custas do dinheiro dos miseráveis do mundo e da mania dos EUA em ser Roma. Fazem guerras, provocam guerras como forma de obter vantagens. Os malandros do Velho Mundo.

O ano que entra será melhor para o mundo. A campanha dos interessados nas contendas entre os EUA e a Rússia não se conformam, mas podem procurar outra forma de ganhar dinheiro e poder. A Terceira Guerra Mundial não vai acontecer e os terroristas já procuram outro motivo para não trabalhar e viver com armas na mão, qual traficantes de drogas.

Obama não tem mais o sorriso dependurado na cara. A voz com a mesma tonalidade desapareceu. O discurso, molejando a cabeça de lá e de cá, como se fosse o dono do mundo, acabou. O cara é tão ruim que incorporou a fala dos subdesenvolvidos e brada que  a sua derrota nas eleições é golpe. 

Que venha 2017 e traga novas práticas e nos livre dos dedos apontados como se todos fôssemos incapazes de decidir ou escolher.
                           


sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Vão desaparecer do mapa

                 

Somos descendentes de índios. A família de meu pai tem mistura de português com índio. Minha bisavó paterna, Dinha, ficou sozinha com um filho e casou, amasiou, sabe-se lá, com um índígena, Chico Leonel. No sertão de Minas Gerais, um os fundadores de Pium-í. Ele trabalhava na fazenda dela. O charme da família, com homens irresistíveis para as mulheres, veio dele. Se ela não resistiu, quem há de ...

Talvez por isso, tenho muita curiosidade em acompanhar o que os índios fazem, como comportam-se. Uma vez fomos a uma exposição de artefatos indígenas na Biblioteca Pública de Belo Horizonte/MG, na Praça da Liberdade e papai, que era dentista, pediu licença a um dos índios para observar seus dentes serrados em ponta. 

Continuo torcendo para as tribos isoladas não se deixarem seduzir pela civilização e que mantenham-se como são. Se não conhecem a vida cá fora, melhor é a vida deles, longe das nossas mazelas.
Não vejo vantagens em tornarem-se únicos e amiguinhos, com posturas políticas estranhas aos seus costumes. Isso fará, apenas desparecerem com o tempo como tantas outras etnias pelo mundo e pela humanidade.

Quando eu fui a Memphis, em Graceland, nos EUA, na Elvis Week, conheci um índio que andava para lá e para cá e tirava fotos com o pessoal como um animal raro. Era um dos seguranças do evento. Eu não tirei foto alguma porque me recusei a tratar uma pessoa como se fosse aberração.
Aqui no Brasil , os descendentes misturam-se e somos todos nós mas é triste perceber que a maioria deles, que integraram a nossa civilização, estão à margem.

Sobre a tentativa de integração dos índios nacionais? KLIKA


                                         

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