quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Indenização para a mulher que pariu bandido

         
                            Tem gente que gosta de viver perigosamente

Algum bandido do Amazonas fez intercâmbio em São Paulo para poder implantar  uma filial da maior organização criminosa do Brasil. Ao ser preso, instalou a dita na cadeia de Manaus, capital do estado. Logo, fez seu grupo. Acontece que no estado do norte também tem uma facção do mesmo tipo e já instalada nas cadeias de lá. Mas foram cantar de galo lá dentro. O resultado foi o confronto. A facção local matou todos que se atreveram a fazer parte do grupo de fora. Mataram 36 pessoas, decapitaram outros tantos, passaram o rodo. Faço ideia  da bagunça, da gritaria, da destruição, do sangue e das cabeças no chão.
Do lado de fora, como sempre, só tinha mulher histérica. Elas não passam sequer em frente de alguma  cadeia feminina onde sua parentada pode estar presa, mas aglomeram-se nas cadeias masculinas e passam por vexames para visitar seus queridos.

Para mim é indiferente. Podem brigar e matar o quanto quiserem. Cadeia tem um cheiro pior do que gado preso no começo do dia. Uma pessoa, se for em uma cadeia, vai lembra-se da frase de Figueiredo que disse preferir o cheiro dos cavalos do que de gente. Eu também.

O pior é que explodiu a imundice moral por trás das cadeias e prisões com denúncias sobre a participação de delegados, advogados, juízes, promotores, agentes de presídio envolvidos em corrupção completa e imoral. Minha inteligência não alcança o que é possível fazer em uma trama, envolvendo a bandidagem criminosa das ruas e do estado.

O governador  disse que vai indenizar as famílias dos bandidos mortos porque é competência do estado zelar pela vida do preso. Confunde alhos com bugalhos. Deve estar envolvido na maracutaia. Indenizar quem quer estudar e não tem escola ninguém se lembra.

No dia em que o povo brasileiro sair nas ruas e passar fogo nesses políticos vagabundos, o Brasil tem chance. 


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