terça-feira, 3 de janeiro de 2017

O outro lado da vida

                     
                                - Eu, Eldes e Maurício com o pai

Eu sei, é um absurdo o crime cometido por um homem, matando doze pessoas da mesma família em uma festa de fim de ano. Isso não tem dúvidas ou contestação.
Mas me permito levantar a questão que levou o assassino e suicida a cometer a chacina. É bom falar apenas na pobre coitada da mulher que sofreu violência masculina, dentro da política de sempre vitimizar a mulher. 

Nossa sociedade faz do filho propriedade da mulher mas nega que ela seja  dona do corpo para matar o feto. Esse tipo de visão serve para um estado interesseiro que escolhe quem o substitua.  Cria o mito do amor materno e exclui o homem com os mesmos direitos sobre o seu filho. O filho é da mulher e o homem continua como mero provedor com direito de lamber a cria duas vezes no mês. 


Não foi atoa que surgiram a Lei da Alienação Parental e da Guarda Compartilhada. Mas não se  aplicam quando se trata do lado masculino. Este é tratado como um rude sem sentimentos paternos.

Que seja dito, a mulher , esta endeusada pelo sistema mas de deusa não tem nada, usa o filho como arma de poder, de posse da prole, de ofensa e vingança  contra o homem e o estado lhe dá guarida.

Não vou entrar na tangente da violência contra a mulher e nem se ela dá ou deu causa. Fico na linha do meu raciocínio que conduz a violência masculina, provocada pela recusa em ver seu filho, pelo impedimento do convívio com sua prole, pelo tratamento autoritário da mulher que se julga dona do filho, acobertada pelo sistema fajuto e ultrapassado.

Na impossibilidade da vida em comum, a mulher impede, de todas as formas, que o homem conviva com os seus filhos. Algumas até ferindo ordem judicial. E, todos acobertam e a tratam como boa mãe quando é uma doente ou ignorante. 

Um exemplo é quando um pai, desses turcos, sírios  ou libaneses, que se casam com brasileiras e sequestram seus filhos levando-os para sua terra natal, deixando a mãe para trás. Todos acham o fim do fim, da pobre coitada da mãe. Mas são coniventes quando uma mãe proíbe o pai de ver o filho.

Sou coerente comigo mesma. Em caso de separação, a guarda dos meus filhos ficaria com meu marido. Ele ganhava mais do que eu e foi eleito pelos amigos O Pai do Ano por mais de uma vez. Com certeza ele era melhor do que eu.
Tenho convicção absoluta que a mulher não é dona do seu filho em nenhuma hipótese e, por pensar assim, sou contra o aborto e a favor  da Guarda Compartilhada. Doa a quem doer.

Ah ! Esqueci de dizer que o cara que cometeu a chacina da festa de fim de ano o fez por vingança porque a mulher não o deixava, sequer ver o filho do casal. Para mim isso é mais importante do que a chacina em si. Imagino ele, no fim do ano, sozinho e a mulher na festa de família, com o filho que ele não via há meses. O ódio o cegou. E, vou dizer uma coisa, esse ódio é muito mais comum do que pode imaginar a vã filosofia. E, isso deve ser discutido para a situação ser revertida e nossa sociedade caminhar para a frente. 

Não sabe ? KLIKA 


                                                 

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