sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Esqueçam a cachaça

                                        
Somente  quem conhece lugares perdidos, onde não há um médico para atender a população, pode ter visão mínima da realidade dessa gente. Eu já fui a estes lugares em trabalho voluntário. Como foi há muitos anos, sei que tudo melhorou demais mas ainda sobram necessidades e abandono do estado.

Médico é um problema sério em vários lugares. Eu vejo em documentários que até nos EUA, o pais mais desenvolvido do planeta, faltam médicos e existem mutirões  de atendimentos, gratuito e  feitos por voluntários, para a população sem condições de pagar por um serviço médico. Tive informação que os serviços médicos por aqueles lados é tão caro que, com a liberação do vai e vem para Cuba, os cidadãos estadunidenses buscam serviços na ilha e ficam satisfeitos porque são menos sofisticados e não menos eficientes.

O programa implantado por Dilma Roussef, o Mais Médicos, é de grande importância. Mesmo com a oposição reclamando ser exercido por médico sem revalidação do diploma.

Estão abertas novas vagas no Mais Médicos, para preencher aquelas  deixadas pelos cubanos. Não é fácil começar nenhuma profissão mas essa chance é muito boa. Por isso mesmo dez mil inscritos concorrem para quatrocentas vagas. Nessa área a concorrência é sempre grande. Mutos não querem ir trabalhar em pequenos municípios. Talvez a modernidade tenha tirado do ser humano o espírito aventureiro do pioneiro que abre caminho, implanta ideias, constrói uma cidade. 

A dificuldade sequer é ir trabalhar em lugares rústicos. Para mim seria passar nas seleções. Muitas delas querem refazer julgamentos de conhecimentos já testados nas provas das faculdades. Escondem arapucas para resolver problemas graves psicológicos daqueles que elaboram as questões. Não procuram saber quem tem vocação para enfrentar as vicissitudes de morar sozinho, ainda jovem e inexperiente, em lugares onde Judas perdeu as botas.

Enquanto isso, o melhor é buscar a saúde da melhor maneira possível. Muitos de nós tem bom DNA porque somos descendentes de quem sofreu a triagem da vinda, de forma dura, para o Brasil e sobreviveu.

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