sábado, 24 de dezembro de 2016

O Natal isolado

                                         
O Natal é festa total para a inocência das crianças e para quem está começando nova vida. Uma não conhece a tristeza e outra carrega a esperança de um novo porvir.

A pior ideia que se possa ter é perder um ente querido nas vésperas de Natal. A notícia sendo dada de supetão marca uma pessoa para o resto da vida. Algumas desenvolvem síndrome do pânico, outras o Natal deixa de ser festa.  Bolinhas em árvores ou juntar familiares não conseguem mais trazer alegria. " Naquela mesa está faltando ele e a saudade dele esta crescendo em mim" diz a frase da música de Sérgio Bitencourt.

Dizem que os animais não tem memória, vivem o presente, tudo é instinto de sobrevivência. A tentativa humana de fazer dos animais gente é apenas reflexo de si mesmo. O que nos diferencia dos animais é a composição do cérebro. Os macacos poderiam falar mas não o fazem, Os papagaios falam mas não sabem nada.

Que fiquemos com nossas lamúrias e saibamos driblar o sofrimento que perpassa, para muita gente, as festas de Natal.

Sou solidária com todos !

Tem tempo? Então ouça o melhor cantor de todos os tempos e de todo o planeta. Sempre gravou de primeira cantada.
Eu sou ruim de emocionar-me mas essa interpretação é dose pra leão.


                                                                             

O desapego do controle

                     
Se os tempos mudaram, a necessidade de certas práticas também. E, todas ligadas  a nova vida e sua forma de viver.
Se vivemos mais tempo, urge adaptarmos às necessidades da sobrevivência que não conta com o outro. Bobagem querer exigir dos outros mais atenção, mais tempo, mais controle. Não é mais assim. O celular, que parecia mais um instrumento de dominação e controle, tornou-se base para mostrar que perde quem assim pensa.

A vida continua mesmo sem ter outra pessoa cuidando de você. Um dos desafios da educação é fazer um filho mais independente, perder a ânsia do controle, querer conduzir o que os outros devem fazer dentro dos seus preceitos. O viver o dia a dia nunca foi tão inesperado e longínquo na sua contradição.

Com a vida moderna onde, claramente sequer as pessoas conversam, como exigir atenção de amigos, familiares, companheiros de trabalho ? A burocracia, as exigências do dia a dia, dos cartões, das mensagens, das responsabilidades pela sobrevivência mal dão para cuidar de si mesmo.

Nos países desenvolvidos, os que viveram mais tempo preparam lugares com infra estrutura para viver sua velhice. Sem contar com os filhos, geralmente um ou dois que lutam pelo seu dia a dia.

Não se iludam, o futuro está para quem prepara-se para ser independente e precisar cada vez menos da atenção de outrem. Os que ficam sozinhos pode ser pela contingência da vida e não ofensa ou desapego de pessoas queridas. 

                    




sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

O cara a cara do dinheiro que comprou e compra

- Qualquer semelhança não é coincidência
                         
Meus pensamentos sobre as confissões da Odebretch na Lava Jato ou ramificações ainda estão confusos para ser externados aqui.

O que tenho lido contém muita mentira, erros e contradições. Em um jornal local foi dito que o juiz Moro teria elogiado os Odebretch pelas delações. Eu duvido. Mas leio que os réus pagarão multa em bilhões e continuarão operando. Esse foi o acordo da delação e leniência. 

O meu raciocínio não concorda, definitivamente, que Marcelo Odebretch continue sendo o esperto de sempre. Assim como seduziu e comprou honras, pagando com a miséria do povo brasileiro para ficar trilhardário e super poderoso, ele continua fazendo. Sérgio Moro deixou-se seduzir pela quantia de bilhões de reais de multa e devolução de outros tantos e aceitou que este verme  pudesse operar sua empresa, inclusive participando de licitações. Caiu na mesma arapuca e o criminoso contumaz e de alta periculosidade vai cumprir uma parte merreca da pena.

Além disso, não está certo continuar com um mega conglomerado que prejudicou outros empresários, engenheiros e economistas, impedidos de montar suas próprias empresas e realizar sonhos empresariais. Enquanto a Odebretch ganhava concorrência pública, usando a corrupção, outros brasileiros eram vencidos nesse jogo sujo e colocados à margem do desenvolvimento.

A Odebreth devia ser fatiada com cuidado nos diversos segmentos e ser leiloada parte a parte. Novas empresas, atendendo novos investidores e empresários do setor. Os engenheiros civis foram muito prejudicados por essa malta vagabunda. Muita perda de sonhos, futuros e aplicação da inteligência variada no desenvolvimento do Brasil.Tudo ficou concentrado nas mãos dessa gente. A multa paga por essa corja não paga o que eles fizeram com o Brasil e com um segmento do povo brasileiro. Para não falar na vergonha, no prejuízo pessoal e econômico e na discórdia que implantaram.

                          

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Que problema?

- Usar  uma roupa dessas no Brasil?
           
Quando eu fiz vestibular o tema da redação foi "O maior problema dos nossos dias". Talvez  fosse arapuca para barrar quem escrevesse contra a ditadura militar. Mas noventa e cinco por cento escreveu que o maior problema era a Guerra do Vietnã. O tema que eu desenvolvi foi sobre a educação, no sentido lato do conceito.
Quando eu soube da prevalência do tema escolhido pela maioria não consegui captar o motivo de tanta gente escrever sobre uma questão estrangeira e que não tem nenhuma influência do Brasil.Passa longe...

Nada mudou de lá para cá. Eu continuo pensando que é a educação o maior problema do Brasil e o pessoal tem certeza que são as guerras das arábias, dos ataques terroristas na zoropa. Tem gente lamentando que não exista no Brasil alguma forma de terrorismo islâmico, alguma pessoa de burca ou turbante soltando bombas.

Não tenho compromisso com minhas palavras mas eu acho que essa gente que mantem aquelas roupas típicas pelas ruas da zoropa quer apenas marcar território. Porque,chegam ao Brasil com as roupas pretas e panos na cabeça e estas desaparecem em pouco ou médio tempo. Talvez seja pelo nosso clima que torna insuportável o uso de muita roupa ou porque não há necessidade de firmar convicções religiosas. Talvez percebam que no Brasil não há tipo físico predominante e passar desapercebido entre a multidão é melhor do que chamar atenção e arriscar ser assaltado. ( Uia!)

Tem muito estrangeiro em Guarapari, de todos os tipos. Chegaram aqui com cara fechada, com poucas palavras mas devem ter percebido que se não sorrir e conversar ficarão isolados. Alguns eu me lembro quando chegaram e como mudaram. Os panos na cabeça das mulheres sumiram, os semblantes ficaram alegres e o sotaque longínquo.Eu só gostaria de saber se estão semi nus nas praias com o bronzeado mais bonito do mundo.

O problema do brasileiro é querer ser palmatória do mundo.
Que se lasquem. Já temos problemas demais.

Aqui não tem necessidade : KLIKA
  
                

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O preço de ser bonzinho

Foto de Louise Rodrigues : Reduto de Chefe Boran. Casa branca, à direita, é a minha. ( quer ver maior? Klika na foto)
                                       
Ninguém está livre da ignorância pequena ou grande. Ninguém é sabe-tudo e, consequentemente não podemos controlar nossa vida, dos outros e dos acontecimentos.

A Alemanha é país desenvolvido e corre por fora desde sempre. Nem os romanos conseguiram colocar cabresto neles. Ainda hoje, quando cutucam as terras por aqueles lados são surpreendidos com antigos vestígios de avanços da sua  civilização. Entretanto, existe um complexo de culpa pela Segunda Grande Guerra e sua origem. Eles mesmos não entendem como e porque caíram na arapuca nazista. As feridas ainda não cicatrizaram.
Então, para mostrarem ao mundo que não são tão maus nem discriminam quem não é forte, loiro e organizado nos mínimos detalhes, aceitaram hordas de refugiados das arábias. Estes,vieram de mala, cuia e impondo costumes e crenças embora não admitam o dos outros povos, sequer nos seus turistas.

É triste uma população perseguida precisar sair e viver em outro lugar. Mas, entre eles também vem oportunistas, trazendo o que parecia ter sido deixado para trás. A Alemanha pensou que esse pessoal seria grato, que viveria nova vida e novo futuro. Ledo engano. Muitos procuram adapta-se e seguir. Mas os que se infiltram não perdoam. Continuam conectados às suas crenças e ao seu comando. E, marcam presença.

Melhor coisa é deixar essa gente se matar, não interferir e a vida segue. Interferir vai fazer migrar o problema e morrer nacionais entre os que deviam morrer nas suas terras de origem.

Ninguém está por fora: KLIKA
Uma coisa leva a outra ? KLIKA


                        

Fora do eixo

- Avante! O Sol continua nascendo todos os dias ...
                                        
A Chapecoense é time do interior do estado de Santa Catarina, de Chapecó, com duzentos mil habitantes. A cidade seria pouco divulgada se não fosse pelo time. 
Os últimos acontecimentos mostram, também, o que é time de futebol no Brasil e sua  diferença fundamental com a zoropa e a América do Norte. Nesses lugares os times são empresas, possuem capital, proprietários, são vendidos e comprados.
A Chapecoense é uma associação e sua diretoria age de forma coesa e focada no resultado. Para haver resultado, qualquer agremiação precisa ser bem administrada e ter planejamento.

Na queda do avião e tão logo morreram os componentes do time e diretoria, os espertinhos de sempre, dos times dos estados hegemônicos, começaram a oferecer  jogador encostado. Alguns, estranhos a Chapecoense, de longe, sem compromisso e senso do ridículo, sugeriram aproveitar ex jogador baladeiro. A diretoria pediu respeito e declarou que cachaceiro e farrista não passava nem na porta do clube porque antes de pensar em contratar jogador havia pesquisa sobre seu estilo de vida.

Jornalistas meia boca ficaram sem perguntas quando perceberam que os homens do Sul sacudiram a poeira, elegeram nova diretoria, convocaram novo técnico, dispensaram os jogadores que seriam dispensados de toda forma, transferiram os que estavam vendidos e receberam os sobreviventes com tudo planejado. Reuniram-se para contratar vinte e cinco novos jogadores porque em janeiro começam novos campeonatos e a Chapecoense vai disputar cinco ou seis durante o ano de 2017. 

Parece que o Brasil não caminha sem os pulhas de Brasília, componentes dos três poderes da nação, que não conseguem sair da arrogância dos bestuntos, a letargia dos gordos com a pança cheia e a burra repleta de dinheiro recebido da corrupção ou da apropriação indébita dos vencimentos acima do teto constitucional.

Parece que, se o estado do Rio de Janeiro foi tomado por aventureiros e criminosos, pilhado por políticos corruptos, traficantes e consumidores de drogas do mundo todo escondidos na maravilha da natureza local, o resto do Brasil dança o mesmo funk.

Cidadãos, caiam na real, quem quer ver o Brasil pegar fogo é quem ganha para escrever sob ordem de terceiros e, com certeza, não é porta-voz do povo brasileiro.
Quem quebra patrimônio privado e público, com a  cara escondida por touca ninja, é o medíocre, vencido e incapaz de ter uma profissão e faz bico quebrando o que não é dele sob ordens de covardes emparedados nas ordens inconfessáveis.

Olhar para quem faz e procura resultado na firmeza de caráter é fundamental para tirar, dos tristes acontecimentos que envolveram a Chapecoense, a certeza que o Brasil brasileiro continua trabalhando e produzindo para um futuro melhor. 

A vida continua? Então  KLIKA

                      

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Fatiamento da Odebretch

- Fatiamento  da copa da minha casa
                     
Os Odebrecht são a pior espécie de bandido que esse país produziu. São piores que os traficantes consagrados, produzidos por um Brasil semi analfabeto e esquecido. Não podem dar desculpas ou justificativas para a cadeia de corrupção, pela compra de honras e almas feitas pela dupla de pai e filho, com nome sofisticado.

A dupla ficou à frente de uma grande empresa de engenharia, dando ares de empresários com tino comercial e capacidade de gerenciamento internacional. Mas, nas entranhas das grandes construções mundo afora, morava o monstro com cérebro insaciável de riqueza e poder. Não são meros bandidos da esfera comum mas dois monstros com mil bocas, sugando como sorvedouro, o desenvolvimento de uma nação e sua população abandonada à própria sorte.

É um escândalo  internacional. A dupla comprou honras e vidas mundo afora, seduzindo as misérias humanas. 

Essa empresa Odebretch deveria fechar as portas. A consequência seria o fatiamento, vendida cada parte para  os empresários ludibriados por décadas, vencidos em concorrências  fraudulentas , impedidos de concretizar seus talentos e vocações. Ganharia o Brasil e o cutelo, cortando o pescoço dessa dupla e em praça pública.  

             

Não podem passar

Teje preso

                                    
As pessoas não mudam. Não que seja pessoal ou alguém em foco, mas pessoa e nada mais. A ansiedade em mostrar sucesso, ser melhor, olhar o outro como guia de sua trajetória, joga muita gente para o buraco ou para a glória.

Não há necessidade de mentir, suprimir verdades e forjar realidades que não existem a não ser na cabeça da pessoa.
Será que precisa sobreviver a um desastre de avião para perceber que o outro que vá para as calendas gregas? 

Essa roubalheira dos políticos que apoderaram-se do dinheiro da miséria para gastar em nada, mostra que essas pessoas mais do que corruptos, ladrões são cleptomaníacos megalômanos,  doentes graves. São bilhões de reais, alimentando uma cadeia de gente que ganha dinheiro com o supérfluo, com lantejoulas da civilização. Elos de uma corrente cujo  único mérito é dar emprego para meia dúzia de cabeças baixas que morreriam de fome por não ter o que fazer com sua força de trabalho.

O dinheiro roubado pela corrupção pagaria a dívida externa brasileira! E, ainda há quem critique quando essa gente recebe vitupérios nas vias públicas.

                     

As feridas do norte

-Um dia é da caça e o outro do caçador.
                               

Nem tudo são flores em outros países. Se aqui o político contrariado diz que lhe aplicaram um golpe, o Brasil lançou moda e outros países começam a clamar contra supostos golpes que impediram a vitória nas eleições.

A gana do poder, as benesses e a berlinda para onde é lançado um governante o fazem certo de ser merecedor. Uma consequência é não aceitar a derrota pós  governo.
Se no Brasil essa gente tem certeza que o osso é seu, nos EUA também é moda quando o partido Democrata não elege seu presidente. Eu não domino e nem me interessa como funciona a lei eleitoral naquele país. O que me chama a atenção é ter somente dois partidos hegemônicos , com discursos antagônicos e uma parcela nula, da população, votando. Quando os Democratas perdem é infalível pedir recontagem de votos e alegar fraude.
Não são meros esquerdinhas mas beiram o populismo quando jogam para a galera e atacam o vencedor, atirando a esmo.

Com a Vitória de Trump, Hillary Clinton mergulhou mas o Obama, esperneia sobre a derrota. Não porque teria feito um governo ruim, é arrogante demais para admitir, mas porque a Rússia teria manipulado as eleições. Diz que perdeu porque Trump é amiguinho de Putin e vai entregar os EUA para a Rússia. 
Como bom populista que é prefere tumultuar o país através de uma política de quinta. Será que aprendeu com O Cara, manipular ideias a seu favor, custe o que custar?

Talvez o Brasil não seja tão insignificante e a forma de lancetar as feridas do país subdesenvolvido dos trópicos, sirva para a Águia do Norte. À vista de uma possível parceria entre inimigos forjados sobre teorias ultrapassadas talvez seja melhor avançar politicamente. Essas duas potências tem um novo inimigo comum.
O Obama preferiu ser o xerife do mundo com parceira óbvia e fraca. Mas o mundo mudou e a vitória na Segunda Grande Guerra ficou para trás. Hoje os inimigos não são as teorias sociais mas religiosas.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Fora do foco dos abutres

Alan Ruschel
                              
Desde a Copa, quando a Seleção estava eivada de ex brasileiros, não vi mais jogo. Chego até sentir-me mal ao ver alguma jogada. Ainda mais eu, que sempre gostei de futebol, sabia tudo de cor, acompanhava os campeonatos. Cheguei a ir no Mineirão várias vezes e torcer de ficar rouca. Acompanhava resenhas, debates sobre futebol. Mas o complexo de vira latas falou mais alto e o futebol brasileiro começou a perder suas características, a imitar os robôs dos campos impecáveis da zoropa.
Aqui, os times não são empresas mas agremiações e o futebol é o que é, entretenimento e brincadeira lúdica. Punir jogador que dribla, que faz zueira em campo, que comemora um gol sem noção alguma, ficou demais para minha cabeça. Trogloditas, impedindo que as pessoas comuns fossem a campo, torcessem sem sofrer ameaças de não chegar em casa vivo, campo de futebol tornar-se lugar de manifestação política grosseira e partidária de gente que defende a sua própria mediocridade e falta de educação... 

Quando eu li sobre o Palmeiras tornar-se Campeão do Brasileiro, ganhando apenas de um a zero do Chapecoense, fiz pouco caso porque estou desatualizada.

Então, vem a notícia sobre a queda do avião da Chapecoense e o drama instalou-se. Impossível ficar indiferente. Ainda mais quando sabemos que o motivo da queda foi resultado da pobreza, da miséria e da vontade de ter uma empresa aérea de sucesso. Um empresário querendo vencer na vida em um lugar onde ninguém consegue sucesso se não for dando nó em pingo d'água. E foi o que ele fez. E o avião estatela-se no chão matando tanta gente.

Quinze dias depois os sobreviventes brasileiros começam a dar entrevistas. A façanha, tão grande como a sobrevivência desse pessoal, é o magnífico trabalho de todos envolvidos na vontade de salvar um por um. Seis entre setenta e sete mas nenhum foi perdido. Todos estão lúcidos e vivos para contar para nós o que sentem, como foi. Saciar a curiosidade e a vontade de entender como tudo aconteceu. Esses profissionais mereciam prêmios de suas entidades de classe porque as enobreceram cem por cento. Em um tempo onde profissionais envergonham seus pares pública e historicamente, há de se aplaudir quem exerce sua função com saber e denodo.

Nem tudo está perdido nesse país onde a mídia preocupa-se em mostrar a sujeira, o lodo, a vergonha. Tem gente produzindo, estudando e não é somente nos grandes centros mas nos interiores do  Brasil, nos lugares longe dos focos dos abutres da nação.

Que alívio...
Quer saber ? KLIKA

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Burrice escancarada !

- Suada, cansada, horrorosa e chateada pela burrice que ostenta.Ninguém merece! 
                                                 
Eu faço academia há mais de quinze anos. Três vezes por semana. Segunda, quarta e sexta. Duas horas de variação de exercícios. Minha intenção é envelhecer sem dar trabalho para ninguém. Luto para não acabar minha vida usando fraldas. Especialmente, gastar com médicos e cuidadoras pois nunca fiquei doente na vida. Se eu, também, dependesse deles estaria mal. Nem limpar os ouvidos  eles sabem. Antigamente, fazer uma lavagem nos ouvidos era só ir à farmácia que qualquer bestunto fazia. Hoje, tem que ser médico e não resolve o problema.

Por isso me sacrifico na academia. É preciso muita disciplina. Muita força de vontade. Muita paciência. Muita mesmo.
Preciso  administrar meu corpo para caber nas roupas das lojas porque não   existe  quem faça  sob medida. Nas lojas só tem roupa para gente sem bunda. Como se brasileira fosse chapada. Nas academias, os exercícios são para crescer a bunda mas, quando a mulher vai comprar roupa são todas de medida milimétrica. Quanto a saúde, tenho minhas dúvidas. Não sei se a prática de exercícios físicos torna alguém mais saudável  ou mais longevo. Os exemplos contrários são inúmeros  mas os da minha casa já me bastam: Papai era atleta e morreu com 88 anos, mamãe só praticava levantamento de copo e morreu com 93. Minha irmã Consuelo, não fumava, não bebia, fazia esporadicamente exercícios físicos e caiu morta, literalmente num suspiro, com cinquenta anos. Minha outra irmã Juliana bebe wisky todo fim do dia, fuma quase uma maço de cigarros por dia, come torresmo de lamber os beiços e se falar com ela para parar ou dar  uma volta no quarteirão, andando, periga virar sua inimiga. Está vivinha da silva. 
O que eu sei é que, na academia, suando como se estivesse em uma sauna, fazendo exercícios repetitivos, olhando as pessoas caladas, sem olhar para os lados, se eu puxar conversa nem respondem, olhar parado e mal humoradas, tenho a certeza que nenhum de nós tem cérebro privilegiado. Somos uns bandos de energúmenos com expectativa de ter melhor qualidade de vida. Espectativa e nada mais. Ora,  que melhor qualidade quando perde-se tanto tempo naquele lugar horroroso?

A burrice é um estado pessoal sem previsão de ser revertida.                                

Não há previsão

- Jardim de inverno do meu quarto
                             
Brasil pensante em política é parcela mínima. Pensam muito pouco em uma nação como um todo e para todos. Se assim não fosse, essa gente não estaria nas ruas, pedindo para o presidente da república sair e que hajam novas eleições gerais. Mesmo sem previsão legal, os grupelhos  dos dois extremos políticos quebram, depredam, brigam e publicam textos na internet com a ladainha de sempre.

Ora, a corrupção praticada  estava em pleno vapor  e, porque ninguém sabia, tudo andava. Se por bem ou por mal, a vida continuava. Agora, descoberta a tramóia, o dilapidar do erário público, o embolsar das quantias da corrupção,  com prisões, processos em andamento, quantias voltando aos cofres não podem esperar mais dois anos. A pressa em fazer cair quem  fez o cidadão de bobo é tão urgente que o resto da população e o desenvolvimento do país merecem ir junto.

A verdade foi escancarada. Destrancaram a Caixa de Pandora. Agora só não sabe quem não quer saber. A cúpula de sabichões e sabidos da nação está contaminada pela distorção de caráter. Pela inversão da realidade. De ponta a ponta. Todos os três poderes tem a certeza que são superiores aos outros brasileiros. Ou porque passaram em concurso público ou porque elegeram-se com dinheiro vil. Estão convictos que sua superioridade genial tem que ser muito bem remunerada pelo dinheiro da plebe estúpida que corre atrás da vida dura e subdesenvolvida. De uma maneira ou outra. Na cabeça dessa gente, se  o Brasil é subdesenvolvido não é por conta deles mas do resto da população  que não tem a capacidade de ser magistrado, funcionário público ou elegerem-se dando nó em pingo d'água.

O segmento do povo, marionete de lideranças capengas e escondidas, como gado tangido a rosto encoberto e rojão nas mãos faz parte, historicamente, da voz dos frustrados e vencidos em qualquer sistema. Na dificuldade de fazer parte dos construtores da nação, ou que seja, preferem ser os abutres. Eventualmente, exercem o  direito de ser touro miúra que escabeceia na arena, corre de lá prá cá, bate a cabeça no alambrado mas morre na ponta da espada do toureiro. 

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Mudança de tática

                     
Os amiguinhos da discórdia internacional, os vendilhões das vidas dos jovens sacrificados nas arengas entre Rússia e EUA estão a arrancar os cabelos.
Desde  o fim da Segunda Grande Guerra, forças ocultas fomentam bicadas nas rinhas de galos, abstratas mas sangrentas da Guerra Fria. Quem ganha é a indústria de balas saindo da boca dos canhões, pequenos ou grandes, matam e mutilam da mesma forma.

Mas, talvez, tenha aparecido algo novo no front da história. Parece que o presidente eleito dos EUA prefere ser amigo de Putin e fazer, com ele, parceria, contra inimigo de turbante e barba hirsuta. Ataques mútuos não lhes convém mais. Até Cuba voltou para seu lugar insignificante do mapa. Outro que não gosta, esperneia...

Então, os que perderam as eleições nos EUA  comportam-se como os comunistas e os populistas que carregam essa gente nas costas. Não satisfeitos, minam o próximo governo com injúrias pessoais, boatos certeiros. Quem diria que os EUA perderiam a capacidade de governar sem as fofocas semelhantes as  do terceiro mundo? 

Enquanto os perdedores das eleições dos estadunidenses preocupam-se com Putin os chineses avançam pelas beiradas. Olham para os dos turbantes, com seus olhinhos puxados e dando boas risadas pelo dinheiro gasto com as   arábias em  uma briga que não lhes é comum. 
                                 
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Faz parte da generosidade


Os respingos da desonra

                      
Quando uma pessoa é honesta, proba, industrial ou intelectual de destaque, que torna-se rico e famoso, sua família locupleta-se. No nome do patriarca ou de seus descendentes abrigam-se como em um guarda-chuva. É assim em qualquer lugar do mundo e por gerações. É o nome de família. Por isso pessoas sacrificam-se e esforçam-se, adoecem e morrem. 
No caso desses grandões da Lava Jato, enquanto locupletaram-se do dinheiro público, suas famílias, filhos, esposas viveram uma vida de ostentação. Andaram de carrões, com motoristas, tiveram secretárias, babás, jóias, plásticas, roupas de grife, festas, comemorações de nababos, viagens pra cima e pra baixo em primeira classe, helicóptero para levar a clubes, fazendas, iates, etc. Nenhum deles andou na rua, de ônibus e amigos misturados com do povo. Os filhos não reclamaram, os convidados também não.

Mas a casa caiu, a fonte secou, os pais perderam a maciota, alguns estão na masmorra como nunca dantes ocorreu nesse país. Não contaram com esse desfecho. Então, os colegas de sala, de chacrinha dessa gente, alguns revoltados do povo  estão  reagindo com ataques, até físicos, contra os rebentos antes orgulhosos, hoje indignados com a reação geral.

Que fique claro que eu não apoio nem deixo de fazê-lo, a mim pouco se me dá mas os pais que apoderaram-se do dinheiro do povo e distribuíram moleza para seus filhos, deviam ter medido as consequências. Mesmo alguns, trazendo diretamente os seus filhos para a farra da riqueza tirada da miséria do povo, não isenta os filhos apenas no uso dela. O povo brasileiro sempre foi magnânimo com esse tipo de gente. Mas, chegou no limite da revolta, no mesmo patamar dos absurdos cometidos, às raias do inacreditável.

A reação do povo começou e não vai ser pequena. Os que safarem-se da cadeia e quando safarem-se, dificilmente poderão viver no país. Se o irmão da Richtofen, que foi vítima também do crime da irmã, mudou-se para a Austrália para viver sem os olhares de banda, imaginem como será um filho do Odebrecht.

Pior é um povo que não reage, nem para o bem e nem para o mal. Melhor um povo que constrói sua honra sem guerras ou pactos de sangue.
Para quem quer construir o Brasil em cima de um bom senso filosófico e interesseiro, que preparem-se pois isso não existe. Se respinga quando se é honrado, respinga também na desonra. Ainda mais nessa dimensão sem parâmetro na história da humanidade. Se suja o ser brasileiro, fatalmente atingirá quem locupletou-se diretamente.


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domingo, 11 de dezembro de 2016

Para ver de joelhos


Quando eu tinha oito anos queria ser dançarina de flamenco.
Olé!

O bate-cabeça dos poderes da nação

                    
O confronto entre os poderes da nação não ocorrem somente no Brasil. A ingerência de um poder sobre outro, enfraquecendo o sistema de harmonia e independência de cada um demonstra que o modelo precisa ser revisto. Ou, então, os egos estão mais do que nunca maiores do que os interesses das leis, especialmente da constituição do país.

Vi um debate em um canal de Portugal onde o tema era, justamente, este. Muito debateram sobre a predominância do Executivo sobre o Legislativo e do Judiciário sobre o Legislativo. Isso mostra que, o Legislativo, mais lento e  com mais pessoas, com debates inerentes às suas especificidades, podem não atender a pressa, o ritmo dos dias de hoje. Então, atropelam as vozes dos representantes do povo e eleitos para atendê-las. Se não correspondem aos anseios das decisões personalíssimas do Judiciário, mesmo assim não pode ser ignorado. O Executivo sofre mais pressão para decidir com rapidez e não pode esperar os tramites de uma lei comum mas o abuso de medidas mais rápidas desmoraliza o Legislativo.

O debate vai longe e nenhuma certeza é definitiva ante a realidade do nosso tempo, premente das exigências de uma nação cuja população não para de multiplicar-se. Aqui no Brasil ou em outra nação, confusa com tantas novidades.

Enxurrada da história

                            


Marcelo Odebrech paga língua e, para safar-se do castigo, delata a torto e a direito querendo derrubar a república e criar o caos. É um bandido de primeira , não só porque fez um setor da sua mega empresa tornar-se idealizadora, administradora e parceira da maior corrupção do mundo. Nem os países africanos roubaram tanto do povo.
A Polícia Federal investigou e chegou ao setor da empresa e seus documentos, contendo toda  inteligência do sistema montado e executado. O dono do dinheiro do pagamento  abriu o bico. Podia ter ficado calado se tivesse um mínimo  pejo mas, para safar-se de sentença gorda, falou. O deboche ao povo, materializado na corrupção megalômana, também é estampada nos apelidos colocados nos políticos corruptos receptores dos pagamentos feitos em espécie, carregados em mochilas. São apelidos cunhados nas aparências e defeitos, porque macaco quando senta no rabo, adora falar do rabo alheio.

A lista é grande, muitos políticos estão na ativa, gente sem vergonha nenhuma na cara. Continuam exercendo o seu papel e aqueles que chegam ao cúmulo de enfrentar o povo nas ruas como se não fosse com eles, sofrem com a reação dos mais revoltados. Inclusive os filhos dessa gente quando não fazem parte, também, do esquema sofrem pressão nas escolas e lugar de trabalho. Independente da idade. Há quem se revolte com a filharada sofrer pelos atos dos pais. Há quem ataque quem vê como parte da revolta do povo cansado de sustentar corrupto, de sofrer pelos desvios da verba pública. 

Essa gente que fez tanto mal para a nação que o povo não poupa, em sua revolta, sequer os seus filhos. Estes aproveitaram enquanto a malandragem prosperou. Ninguém tem controle lá ou aqui. E, a enxurrada da história leva todo mundo.

sábado, 10 de dezembro de 2016

O Sol no comando

Nova York é outro planeta
                             
O presidente eleito dos EUA avisa que não acredita na teoria catastrofista do fim do mundo gerado pela poluição e acabando com a vida na Terra. 
Os defensores da teoria que considera o homem o responsável pelas mudanças climáticas e que a Terra está em perigo iminente de explodir, em sendo a predominante, usam de todas as armas para atacar o fulano. 

A teoria da mudança climática ser natural e comandada pelo Sol é colocada em segundo plano. Eu nem sei porque mas o Trump diz que é por interesse em destruir os EUA. Eu já acho que está nos interesses de impedir o crescimento de outros focos de desenvolvimento fora do eixo dos países desenvolvidos. Talvez ele tenha razão e seja teoria comunista para fazer a China crescer enquanto a discussão se perde com o tempo, deixando para trás os incautos. Inclusive os EUA.

Habitante de um país atrasado e com desenvolvimento industrial pífio, os brasileiros mais afoitos incorporam o discurso dos países desenvolvidos e dos altamente industrializados na sua campanha em defesa do meio ambiente. Uma das formas é tornar-se menos industrializado, controlar as fontes de energia poluente e acabar com a produção do petróleo. Fazem até campanha para encher o país de torres eólicas, caras na construção e na manutenção e com conhecimento científico importado, portanto a ser pago com dinheiro enviado para fora do país.

O Humanismo fez o planeta sair da Idade Média e colocou o homem no centro do universo. Tudo com a regência religiosa dos interlocutores diretos de Deus todo poderoso. Os séculos passaram, o conhecimento difundiu-se, idéias foram postas e discutidas, duvidosas e creditadas, premiadas e mortais mas a pretensão do ser humano em se dar maior do que tudo que existe na face da Terra é a mesma de sempre. A ponto de determinados pseudos pensantes terem certeza que Deus destrói ou mata ali ou aqui ou outrem ou ninguém só para deixar vivo algum paspalho de sua preferência.

Plantar uma árvore ninguém quer mas dizer o que o outro deve cuidar da floresta não falta.

                     

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Reforma para quem?

                         
O Brasil é um país que ia bem, nas mãos dos nativos e dos enjeitados da zoropa.  Até que Napoleão Bonaparte resolveu invadir Portugal para tentar, mais uma vez, fazer uma união do continente. Não conseguiu como não conseguem, até hoje. Mas deu um tiro nas pretensões nacionais de se formar um país longe de uma casta vagabunda que só quer levar vantagem.

Junto  com  D.João VI veio a malícia e a certeza que poderiam criar uma casta semelhante às realezas zoropéias. Mesmo que D.Pedro I tenha se misturado com o povo, ficado com uma mulher comum e andando com a  " camisa aberta ao peito, pés descalços e braços nus".

O tempo passou mas a casta dos desiguais que sugam a nação até à exaustão permanece com a mesma proporção desde 1808. Para eles as benesses, os grandes salários, as prerrogativas das aposentadorias gordas especiais e especialíssimas acumuladas e beirando a trezentos mil reais ao mes. Para eles a continuação das melhores casas, tiradas dos brasileiros desde quando chegaram com D.João. Para o estrangeiro quase a metade da arrecadação dos impostos do suor do brasileiro como pagamento das dívidas e dos juros que escoa para o bolso dessa mesma casta. Se o Brasil pagou a Portugal sua dívida com a Inglaterra para se ver livre da Coroa, nada mudou pois a zoropa continua vivendo as custas dos países que descobriu em um sanguessuga infinito. 

A proposta da Reforma da Previdência é apenas o ajeitar da lama por onde chapinha o povo. Os que vivem à margem, continuam da mesma forma; rindo a bom rir do povaréu estúpido e escravo de sempre que reproduz qual rato, gasta mais do que pode e permanece ignorante  no todo e em parte. 

Quem nasceu pra lagartixa nunca será  jacaré...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Os vários brasis.

                      

Para quem é estrangeiro ou brasileiro saudoso mas com memória perdida do tamanho do Brasil. Para que tenha o pensamento e a inteligência voltada para a avaliação do tamanho do Brasil e não  como se o país fosse somente o Rio de Janeiro e São Paulo.

Desde o descobrimento do Brasil o foco ficou no meio geográfico do mapa, concentrando as riquezas e o poder. O poder político predominou no Rio de Janeiro  por ter sido a capital do país por  séculos. E São Paulo porque foi a primeira cidade fundada e onde concentrou-se o poder econômico.

Aqui está o mapa do Brasil dividido em estados da federação e o correspondente, no tamanho, a países mundo afora. Só para se ter noção do tamanho desse país. 

Por isso o Brasil é grande e indomável. Cada estado é um país, com seus sotaques, costumes e sutilezas. Mas quem dá prejuízo é, exatamente, quem pensa que é o mais importante, sempre querendo dominar o indomável.

Acima o mapa do Brasil e  embaixo a comparação com países pelo mundo para se ter uma ideia melhor. Se quer ver maior, Klika na imagem.                                
  

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