terça-feira, 14 de março de 2017
Cabelo bandido
Quando a pessoa é inteligente não tem limites. A humanidade anda para frente por conta do inconformado que procura satisfazer o conforto de si mesmo, de outro e, de quebra, ganhar a vida.
O corpo humano e suas mazelas sustenta multidões e faz florescer uma indústria criativa, atuante nas suas constantes mutações. Segue a história da humanidade e cria envolvimentos e afins.
O cabelo é a moldura do rosto, enfeita ou não a pessoa. Meus cabelos são marcados pelo DNA. Quando a família reúne-se nem precisa perguntar se é parente. Basta olhar os cabelos, lisos, finos e leves. Uma luta durante a vida para fazer alguma coisa a mais do que não ser nada.
Uma vez perguntei a minha vizinha por que ela alisava seus cabelos e não os mantinha naturais em seus cachos. Ela me disse que cabelo liso era mais prático quando saia para trabalhar cedinho. Não perdia tempo em amansar para ficar bonito. Mas, amansar porque se o enfeite está em ser armado e não colado na cabeça?
Então, surge uma mulher no Rio de janeiro que recusou-se a amansar seus cabelos e buscou uma forma de mantê-los armados mas sob controle. Eu vi um documentário com ela, explicando como chegou ao resultado e com um sucesso estrondoso. O tempo em que testou as fórmulas com os engenheiros químicos e farmacêuticos para que chegassem ao que ela se propunha, sendo pagos pelo preço da casa que ela vendeu. O resultado é um sucesso absoluto, está rica, tem três mil empregados, várias lojas no Brasil e prepara-se para inaugurar uma em Nova York. Grana, grana, grana, ganha a partir da vontade de ser ela e não o que o sistema impõe. E seus preços são ótimos,
De Nova York para o resto dos EUA porque eu vi outro documentário sobre as mulheres dos EUA e sua relação com os cabelos crespos. Os EUA importam toneladas de cabelos da Índia e uma menina, desde tenra idade, frequenta salões para arrumar seus cabelos. Vários disseram que não fazem carinho nos cabelos de suas namoradas porque é chamar para a briga. As mulheres entrevistadas disseram que gastam fortunas nos cabelos mas não ficam soltos, caem muito em decorrência dos produtos químicos e precisam usar perucas com cabelo indiano.
Parabéns Zica Assis pela inteligência, pela luta e por conseguir fazer tantas pessoas livres e felizes. Espero que as mulheres e homens que possuem cabelos crespos possam usar seus cachos e não precisar alisar para o conforto do dia a dia.
É o fim do cabelo bandido: Ou está preso ou está armado.
Vale a pena: KLIKA
Aqui mais ainda: KLIKA
segunda-feira, 13 de março de 2017
“L'Etat c'est moi”
É direito de qualquer cidadão querer ser presidente do Brasil. Lembro-me de um aluno que eu tive, de sete anos, em classe de alfabetização e dele dizer que seria presidente do Brasil.
Mas a ditadura não permitiu que ele fosse. A mesma que gerou quem carrega discurso de oráculo, certo que está certo, certíssimo.Ou aquele que prende e arrebenta tal qual o presidente militar que cunhou a expressão.
Sim, as cabeças começam a sair das sombras, dos caras que pretendem ser presidentes dessa bagaça. Um deles, entusiasmado com a Vitória de Trump nos EUA, tem a pretensão de surfar na mesma onda em rumo certo para a vitória. Ex militar das forças armadas, desde sempre sustentado com o dinheiro do povo, acostumado com o chicote no lombo da hierarquia e da continência do vamo vê, quer se dar de pronto para colocar o Brasil nos eixos. Que Brasil ? O Brasil do simulacro de uma ditadura militar. Por ser ele próprio militar, promete encher os cargos federais desses profissionais. Como se militar entendesse mais que o sem fardas e como se, fora dos quartéis, só tivesse malandro, oportunista e desonesto. O Brasil precisa ser um quartel porque somente ali tem as vestais que a nação precisa.
Existe uma camada de brasileiro que sempre espera um salvador da pátria. O sujeito não dá conta de sua própria vida, tem frustradas suas esperanças e sonhos e procura um cara que, supostamente, vai lhe dar o que procura. É a massa de manobra. Mas, duvido que chegue ao ponto de eleger um político com ares de ditador, um autoritário pronto para desafiar as leis e o estado constituído para fazer o que lhe dá na telha. Ainda mais sublinhado pelas autoridades que ministram religião com a mão na bíblia. Um fundamentalista em contraponto com a liberdade. Um ultrapassado de cinquenta anos.
Penso que não vai conseguir eleger-se. Não tem cacife para administrar. É aquele tipo de político de palanque e nada mais. São importantes para a democracia, para o equilíbrio das forças políticas, das vertentes das ideologias necessárias em ser multifacetadas, para barrar os excessos e não para governar um país para o futuro na contra mão da história. O Congresso Nacional está cheio deles. Quem gosta e tem talento para administrador, de ocupar cargos executivos não fica anos a fio no Legislativo. Já foi um homem bonito mas hoje tem a expressão dura dos que carregam raiva e azedume na alma; perdeu o brilho.
Não sei a quantas está longe de um Lula. De Jânio Quadros está na medida que este foi administrador de São Paulo.Vitupera fazer um Brasil de vestais armados até os dentes, substituindo o estado com tiros à esmo, ignorando para e como muitos são jogados na luta pela sobrevivência. Carioca no estilo, no palavreado da fala da beira dos morros infestados de bandidos. Ali é um salve-se quem puder.
Eu tive estômago para ver Lula ser eleito, o velhaco mais velhaco que esse Brasil produziu. Não sei se o terei para aguentar um enquadrado na farda verde oliva a vomitar discurso de bar sujo. Todos exploram a ansiedade dos fracos e oprimidos. Por isso estes jamais serão livres. Se eleito terão mais uma chance desperdiçada e a continuação de sustentar o subdesenvolvimento. Oh Karma!
Quer ler? Então fique sentado: KLIKA
sexta-feira, 10 de março de 2017
Onde fica o Maranhão?
- Que criatividade !! |
O Brasil tem um estado da federação com o nome de Maranhão. É pobre, pobre, pobre de marré deci. O que chega para nós é a falta de infra estrutura,. Povo vivendo qual bicho a ponto de pais viverem com suas filhas em estado marital, reproduzindo analfabetos e perdidos em cabanas primitivas no meio do mato.
O status político é caso de cadeia. Mas ninguém, juiz nenhum e muito menos o Ministério Público estadual ou federal movem uma palha. Pelo contrário, são subservientes aos saques ao erário público, cometidos pelos políticos em todos os níveis e cargos. Cada um pega seu quinhão do parco dinheiro.
O desamor dos integrantes do sistema de poder e mando é representada por sua riqueza superlativa. Apoderaram de verbas milionárias, orçadas para obras públicas de infra estrutura, que não foram feitas e ninguém pediu para prestar contas. Obras e dinheiro? Sumiram no bolso dos mesmos.
O cabeça mor tem o Maranhão como Capitania Hereditária. Mas para garantir lugar para todos da família nas tetas do estado e talvez sem saber exatamente onde fica o Amapá, candidatou-se a senador da república por aquele estado. E ... venceu. Um poderoso que jamais levou benefícios para os estados a que representa mas para si próprio. Besta é tu ...
A uma jornalista que ousou denunciar seus desmandos e roubalheiras tacou-lhe um processo. A profissional foi condenada. Nenhuma entidade do jornalismo ousou abrir o bico a seu favor ou em nome da liberdade de imprensa, perdeu até sua casa. Não importou se a lei exclui o imóvel onde reside o réu para pagamento de dívida. ( AQUI )
O sistema carcerário não existe. São masmorras onde jazem os excluídos que atrevem-se a ser ladrões e assassinos como resultado da lama e da miséria. E, quando resolvem mostrar sua pior face, nada inferior mas a mesma da moeda dos poderosos, na outra face, exterminam uns aos outros, aos mangotes e à exaustão. O foco sai dos ricos para os pobres. Bandidos tem máscaras diferentes mas a mesma autoria na confecção.
E a elite, que nada no dinheiro, resolve punir o povo do estado do Maranhão mais uma vez. Um juizeco dá sentença em menos de seis meses, com férias e festas intermináveis parando o país, e manda o povo pagar indenização de cem mil por cabeça dos mortos em penitenciária vil. Vinte e oito vezes cem mil.
Uma simples ação de alimentos dura anos e anos, um registro de distribuição e despacho para citação leva três meses, um registro de Carta de Sentença de quatro linhas leva três meses... E ninguém ajuizou ação pedindo a indenização. Foi iniciativa do MM ( Como exigem ser chamados: Meretíssimo Magistrado) alienado.
Como ele é bonzinho, amparando a família dos bandidos que não dependiam do seu trabalho. E, por dano moral !!! Socorro. Com base em decisão do STF, distante do brasileiro tanto quanto o povo da Etiópia. Esses imbecis não percebem que os responsáveis pela miséria de tudo são os mandatários do estado. Mas pune o povo porque é sabujo dessa gente? Que juiz é esse?!
O Brasil é uma nação sem futuro mas o Maranhão é um buraco sem fundo. O povo maranhense restaria fugir desse lugar se tivesse forças ou capacidade, depois de ser reduzido a capacho inerte e pisado, milhares de vezes, por seus donos e senhores.
O lixo da sociedade está aqui KLIKA
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quinta-feira, 9 de março de 2017
Arrogância condenada
- Comunidade da Pomerânea de Domingos Martins/ES |
Notícia importante para comemorar o avanço do entendimento construído pela sentença de um Juiz Federal, chega até a mídia.
Um juiz do trabalho é condenado a indenizar um trabalhador rural, parte de um processo, porque recusou a fazer audiência à vista do reclamante usar chinelos de dedo.
Isso me faz lembrar quando juízes do interior do ES, município de Domingos Martins, recusavam ouvir trabalhadores da zona rural porque não falavam português. Eram descendentes de imigrantes da Pomerânia, isolados no meio das montanhas e falavam um dialeto desaparecido na Alemanha. Nem com a condição de um intérprete os juízes aceitavam. Ficava por isso mesmo até que um meu primo, hoje desembargador, mineiro de Belo Horizonte, foi nomeado juiz da comarca e mudou esta prática. Mesmo tendo que fincar pé para não ser punido pelo corregedor.
Em uma ocasião, fui fazer audiência no juizado especial. Meu cliente estava comigo, era pobrinho e usava chinelos de dedo. No caminho para um forum merreca da periferia, caiu um toró que alagou as ruas. Então, um ônibus passou por mim, do lado do motorista e por cima de uma poça d'água, sem diminuir a velocidade. Eu estava com a janela do carro aberta pela metade e um jato d'água entrou no carro. Ficamos encharcados de água suja, cabelos como pinto molhado.
Não dava tempo e nem havia lugar para compor-nos e fomos para audiência com aparência horrível. Pois o juiz tratou-nos como cachorros porque não estávamos compostos para uma audiência. Eu não vou repetir toda a cena porque não tenho forças morais, definitivamente, mas resumo para vocês que meu cliente entrou em pânico, saiu correndo e, depois, pediu para eu desistir da ação. O meritíssimo fez uma reclamação contra mim na OAB ( a única da minha carreira) sob a alegação de eu estar jogando o povo contra a justiça, exatamente pelos argumentos da sentença a que me referi acima.
Detalhe, o juiz era mulato, integrante do Movimento Negro do ES, pediu minha cabeça para o meu chefe que, também mulato, era companheiro de militância dele. Eu fui exonerada do cargo porque recusei-me a pedir desculpas ao cretino. Deixei de ir a comemorações do Dia do Advogado na OAB quando o vi na festa daquele ano, sendo tratado com loas pelos advogados puxa saco de juiz.
Um país como o nosso, nas mãos de uma cambada de arrogantes, distantes do povo, precisa ter cidadãos lúcidos para caminharmos para frente. O preço pode ser alto mas estamos indo em frente. Mesmo que devagar.
A sentença? KLIKA AQUI
Ai de ti, tempos românticos!
Eldes com Maurício. |
Ontem à noite levei uma pessoa para embarcar na rodoviária rumo ao trabalho. A moda é construir rodoviárias onde Judas perdeu as botas para beneficiar as empresas de ônibus e retirar o tráfico do meio da cidade. Mas não deram suporte aos que viajam sem quem os leve e precisam ir e vir de ônibus ou taxi.
Tive ímpetos de dar carona para os que esperavam o ônibus, um ou dois e facilitar a vida deles. Era tarde da noite e ninguém merece ficar em pé, esperando condução. Mas contive-me porque lembrei-me do que meu marido disse-me há muito tempo.
Em uma ocasião, em que tive processos em Cachoeiro do Itapemirim, dei carona, em mais de uma vez, para pessoas na estrada; velha, jovem, homens e mulheres, crianças.
Da última vez, peguei quatro crianças, uniformizadas, que esperavam carona, saindo de uma escola rural. Perguntei a elas se os pais ou elas mesmas não tinham medo de um tarado ou sequestrador fazer mal a elas. Ao chegar em casa, comentei com meu marido. Homem de poucas palavras, eu sempre o ouvia por reconhecer sua inteligência superior à minha e ponderação superlativa. Foi o bastante para ele me proibir de dar carona pois se um motorista podia fazer mal a alguém, a recíproca era verdadeira. Além do perigo de haver um desastre e eu responder por uma vida perdida ou indenização certa. E, o carro estava em nome dele o que o envolveria, certamente.
A partir desse dia fico somente na vontade. O mundo anda tão complicado que dar carona, como nos tempos românticos da ingenuidade, ficaram na poeira das ruas e das estradas. Quem paga é quem não tem nada com isso.
terça-feira, 7 de março de 2017
Utopia tragada
- Que homem!
Qualquer data, criada pelo sistema para comemorar algo, pode esconder algum interesse escuso. Mas a humanidade precisa dar destaques a eventos, feitos históricos, ocorridos inesquecíveis ou exemplos imperdíveis. Por isso, entendo a criação do Dia Internacional da Mulher e o ridículo da criação do Dia Internacional do Homem.
Mas o que não entendo é aproveitar a ocasião para dar destaques a violências, erros, equívocos do confronto entre os sexos e não aproveitar para educar, fazer um fluxo na direção da trégua, do buscar avançar para o fim do sofrimento gerado pela insanidade existente entre homens e mulheres ou seus atos. A quem interessa manter o status quo ou reforçar condutas equivocadas e criminosas?
Pode parecer incorreto mas quando uma notícia é estampada nos jornais o número alto de bestuntos copia, imita e faz igual. Não estamos, não estou, ninguém está livre da influência do massacre de informações.
Ora, se noticiam suicídios, estes crescem. Se noticiam homens matando a família e suicidando-se, estes casos aumentam. Se aparecem nos filmes e novelas personagens cheirando cocaína ou fumando drogas, isso aumenta. E por aí vai.
Tenho lido ou visto depoimentos de mulheres sempre no negativo em destaque das formas de tratamento da sociedade e nas relações familiares. Qualquer educador sabe que o melhor método para educar é dando destaque as coisas positivas, às forças que podem desenvolver e impulsionar o ser humano para o construtivo. Um dos pilares da educação é o exemplo e, por isso, o destaque do melhor, de grandes atitudes deve ser a tônica para chegar ao melhor resultado. Um exemplo: Está provado que um viciado , qualquer vício, cabeça do casal, pode levar os filhos a repetirem a prática.
Por isso mesmo, não acredito na condução dada em comemoração, em destaques para Dia da mulher ou do homem; da forma como é feita. Minha proposta, e não vou abrir mão dela, é unificação de interesses, é buscar a convivência harmônica e perene. Educar homens e mulheres para controle dos seus maus instintos. Eu sei que é utopia. O ser humano existe e sobreviveu porque não é coisa boa. Mas a utopia nunca deve perder para a perversidade.
domingo, 5 de março de 2017
Nuvem negra no horizonte
Se tem um assunto político que me dá nos nervos, quase supito, é querer fazer do Brasil um parlamentarismo. Nem quero lembra-me do uso desse sistema de governo, para dar ponto sem nó, na época do Jango. Quem deu a ideia foi Tancredo Neves, assumindo ser primeiro ministro quando Jânio renunciou e a elite temia Jango no poder por ter tendências comunistas. A gambiarra foi feita, não deu certo, voltou-se atrás e acabamos com vinte anos de ditadura nas costas. Tancredo Neves nunca conseguiu ser presidente da república.
Volta e meia aparecem os com essa conversa atravessada. Mesmo havendo dois plebiscitos nacionais, dizendo não. Quem capitaneia o discurso são os paulistas. Com oitenta deputados federais e a conversa mole que carregam o Brasil nas costas, o resto do Brasil merece ficar sentado enquanto ocupam cargos de mando e usam os nordestinos para fazer nuvem de poeira no parlamento, escondendo falcatruas. Eles tem certeza que são merecedores.
Já foi o tempo em que MG produzia grandes pensadores na política. Com a ditadura, os paulistas acabaram com as únicas lideranças mineiras e impediram o surgimento de novas. O sistema permitiu preencher as vagas com jogadores de futebol, radialistas ou herdeiros mimados de antigos caciques de peso. Acabou e MG não produziu e não produz mais nada que preste. Já foi o tempo em que um mineiro na política era respeitado e até temido por sua ponderação e capacidade de compor e realizar. Hoje, nem isso. Só inventam formas de roubar o povo.
Eu já fui liderança política e participava muito de debates na televisão. Como tenho facilidade para expor minhas idéias e minha dicção é universal, sem nenhum sotaque identificável, eu fiz muitas palestras, também defendendo o presidencialismo. Em muitas delas, haviam na mesa de debates parlamentares ou executivos. Naquele tempo, lideranças populares eram ouvidas e filósofos do achismo passavam longe.
Então, uma noite, acompanhei meu marido em um coquetel político, em Vitória/ES, onde compareceram o governador, os senadores, deputados e uma gama grande de segundo escalão. Meu marido era do terceiro escalão. Estávamos nós, tomando um vinho branco e conversando, em um grupo de engenheiros e empresários quando o governador e um senador pararam na nossa frente. Interromperam a conversa e o senador dirigiu-se a mim, perguntando de onde eu era. Respondi que era de Vitória. Ele insistiu querendo saber onde nasci e fui criada. Quando eu disse que era mineira de Belo Horizonte onde estudei e que cheguei a Vitória já adulta e advogada, ele virou-se para o governador e disse:
- Não falei ?! Ganhei a aposta...
Então o governador me disse que o senador apostara com ele que eu era mineira pela minha postura política, típica dos mineiros, minha forma de argumentar, liderar, defender e conduzir as propostas do meu grupo. O senador replicou que os mineiros eram os maiores políticos que ele havia conhecido em toda sua carreira e sempre encontravam uma saída para os problemas do Brasil. Que enquanto o paulista sempre era o preferido para conduzir a área econômica, o mineiro era a saída para os impasses políticos. Que o dia em que Minas Gerais deixasse de produzir políticos o Brasil ficaria em uma encruzilhada.
Esse dia chegou.
DNA explica
É muito interessante verificar que blogueiros cujo tema versa sobre esmaltes, cosméticos, cabelo e suas pinturas, chegam a viver de publicidade estampada em suas páginas. O número de acessos beiram milhões, os comentários são centenas e seus seguidores milhares. A renda proveniente desses produtos beira a bilhões de dólares. Gera emprego e renda no mundo todo.
Um participante de conversa fiada, na televisão, disse que teve uma namorada que maquiava-se muito pouco, usava o cabelo natural e dizia ser incompreensível para ela, um homem suportar as mulheres pelo nível de futilidades e falta de senso. Por isso, um dia, ele perguntou a moça se ela era gay. Ante o espanto da moça e de suas argumentações, feitas para a namorada, que uma mulher que não aceita os instrumentos de feminilidade da mulher só pode ser gay, a resposta foi afirmativa. Depois, a moça deu o fora nele sem explicações e até hoje ele não sabe onde errou. Mas tem dúvidas se ela é gay.(!!!!!)
Eu tenho a convicção que cada um vive como quer. Ninguém tem o direito de julgar tipos e modos se não é crime. Muito menos dar rótulos ou exigências descabidas. Até as drogas sou favorável a liberação porque não me conformo de pagar com os impostos a recuperação dos boas vidas ou doentes, sei lá. A criminalidade cairia noventa por cento. Bêbado existe em todo lugar, se organiza e trata de suas mazelas sem precisar usar o dinheiro público. O mesmo será feito com os drogados, visto não precisar esconder mais nada.
A mesma coisa é a aparência, a moradia e o estilo de vida. O DNA é a única força de conduta do ser humano. Embora Freud afirme que é o inconsciente. Mas ele é anterior ao DNA. Portanto, cada qual que se organize e exclua quem não é compatível. O que não pode é insistir em enquadrar o que não é enquadrável.
Nota: Estou indo no blog Grande Onda mas lá não tem como comentar. Fica aqui o registro.
quinta-feira, 2 de março de 2017
A natureza ao natural
A chuva foi muita. Mal deu tempo de correr e fechar as janelas. Minha casa é feita para apreciar a chuva. Meu marido era um poeta e as manifestações da natureza sempre foram privilegiadas em seus projetos. Ele deve estar revirando-se na tumba porque mudei algumas características quando coloquei um toldo que é fechado quando começa a chover e não cair água dentro de casa. Ele ficava sentado em frente, apreciando a chuva cair, espalhar dentro de casa, tudo feito para ser assim. É uma espécie de janela mas é um pergolado no meio da casa. Se não chove fica aberto e ventila bastante. Nem uso ventilador em pleno verão. Mesmo porque tem muitos jardins e, como consequência, muitas plantas e gramas que não sei até quando vou conseguir manter bonitas. Tomara que me deem incentivo para quando eu estiver com oitenta anos.
De qualquer forma, a tempestade de verão caiu forte durante vinte minutos com trovões e relâmpagos, um atrás do outro. Pensei que iria cair na árvore, na casa, no prédio da frente que está com o para-raios estragado e eles nem sabem, embora eu tenha avisado ao administrador. Fez estragos na cidade, choveu pedras em alguns lugares mas estamos vivos.
De diabo a ermitão
Começa o ano útil com o fim do carnaval.
Quando criança, o máximo era ver os desfiles e blocos nas ruas.
Não havia essa ingenuidade que alguém imagina para aqueles tempos. Carnaval sempre foi água turva. E, assim é sua característica. O Lança Perfumes foi proibido não porque Jânio Quadros era maluco mas porque matava jovens que inalavam muito. Quem vai esquecer uma notícia que o filho de algum conhecido caiu da sacada do clube, depois de cheirar bastante ?
Pulamos em clubes fechados e valeu a pena. Foram bailes memoráveis e paqueras homéricas. As fantasias nós desenhávamos e mamãe fazia na máquina Singer. Papai comprou uma joelheira ortopédica porque no último dia meu joelho estava doendo e a fantasia era de jogador de futebol, adaptada para o fato e estilizada. Como esquecer dos entreveros onde, no salão, uma noiva jogava aliança no noivo porque este dançava com outra? Ela, sentada na mesa com cara fechada e o noivo, animado, dançava com outra.
E, os ex namorados, algumas paixões enrustidas, apareciam na festa com a nova namorada loira, os dois sem aproveitar a folia e com cara de panela. Que se danasse a dor de cotovelo, era carnaval e se fosse para ficar sem pular, melhor ficar em casa.
Ou o dia em que, em plena ditadura, o Jacaré da Medicina ( porque vivia na água) apareceu vestido de Guerrilheiro do Caparaó de espingarda e tudo e foi barrado na porta. Voltou de fraldão e chupetão, fantasiado de bebê chorão. Foi colocado pra fora do salão porque tirou a camisa, para dar mais realidade a sua fantasia.
Enquanto umas esbaldavam-se no calor e suor, outras fantasiavam-se com peças maravilhosas, compradas em butiques, pulavam moderadamente para não suar; nem pensar em ficar feia.
Ah! Lembrei-me daqueles rapazes que levavam bolsas com camisas para trocar durante a noite e não perder a elegância.
Tudo na esbórnia como sempre foi. Ainda bem que os dias contam e o tempo devia passar somente para os intragáveis que não sabem viver.
Quem não aproveitou perdeu. Nem que fosse para ter do que lembrar-se e não se tornar azedo, bradando contra a folia e contra quem sabe que do mundo nada se leva. Ou porque o diabo quando fica velho, torna-se ermitão.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
Corrigindo o português!
A internet abriu as portas para o mundo. Qualquer um pode entrar em uma página nas diversas formas de manifestação da nuvem tecnológica. Desde os semi analfabetos, os metidos a sabichões e os doentes mentais. Não faço parte daqueles que consideram que, somente os letrados tem direito de escrever seus textos, sejam eles quais forem. E, em alguns é preciso atenção para entender o que a pessoa quer dizer. Mesmo assim , sou a favor deles. Refiro-me a comentários em textos de qualquer natureza. O importante é que a pessoa está lendo e tentando comunicar-se. Não gosto nada dos entendidos no idioma a corrigir, debochar e querer fazer valer a correção e o primor na escrita. Fariam melhor se fizessem sua manifestação, corrigindo sem ofender mas ensinando de forma indireta. Houve até alguém, dentro do Ministério da Educação, defendendo a tese de aceitação da escrita disforme como se falando estivesse. A grita foi geral e não prevaleceu.
Mas o insuportável é aquele que cultiva a arte de ser estúpido, grosseiro e azedo na expressão da palavra. Esse não tem perdão. Conforme seja a tragédia do dia, as páginas dos jornais escritos, falados e da internet destilam desgraça, raiva e poder destrutivo. É esse o dia em que não se pode ver nada nos jornais. E, por pior que pareça, melhor é bandear para ver o BBB. Que azar!
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Parte com o demônio
Desenho representativo da misoginia do sistema |
O Poder Judiciário no Brasil é a causa direta da incapacidade do país sair do atraso, avançar na ética e construir uma nação de verdade. A magistratura é calcada em gente sem escrúpulos e focada no próprio umbigo. Sua grande maioria pertence a uma classe social acostumada a ter o melhor da produção social e tem certeza ser merecedora. Por poder estudar em melhores colégios, viajar pra cima e pra baixo e ter um meio social mais culto, essa gente tem certeza que os parcos de inteligência ou de chance na vida é inferior, com todas as letras.
O STF dá o exemplo da irresponsabilidade e da distância entre essa classe nefasta e os anseios do povo. Não contente em abrir espaço para indenizar criminosos que sofrem em prisão indigna, agora vem a notícia que o goleiro Bruno, condenado a vinte e dois anos de cadeia, preso há quase sete anos, pode librar-se solto porque sua sentença não transitou em julgado. É sabido da alta periculosidade desse indivíduo e do crime hediondo do qual ele foi coautor, matando a amante com torturas, queimando e desaparecendo com seus restos mortais. Mas o ministro do STF tem certeza que não foi provado o dolo e por sentença sem trânsito em julgado. O escrever rebuscado faz parte para mostrar a distância imposta entre quem está no oráculo e o imbecil que o escuta.
Depois aparece idiota para dizer que é coisa de comunista quando um grupo de miseráveis, de excluídos parte pra cima da polícia quando querem retirá-los da pocilga em que vivem.
Se uma pessoa não tem parte com o demônio, não se atreva em ser magistrado. É condição sine qua non.
Não sabia? KLIKA
O conto que conta
Casa do meu bisavô paterno, Chico Leonel, em Pium-i / MG |
O bom de ser brasileiro da gema é que não assume sonhos desfeitos de quem veio de fora enxotado como cachorro sarnento.
Ouvir contar casos do Brasil sendo construído aos poucos, forja a personalidade e dá respaldo para entender melhor como um país pode ser formado sem precisar copiar o estrangeiro.
Os contadores de causos são importantes porque passam os costumes nas histórias que contam. E meu bisavô paterno era contador de causo. Em um tempo em que não haviam os meios modernos de comunicação e entretenimento, sobrava tempo para a roda na praça ou os saraus nas casas. Também não impede que ainda hajam contadores capazes de reunir em volta deles muita gente presa a capacidade de enredar as atenções. Meu irmão Fernando poderia ter ficado famoso e rico se tivesse tido incentivo porque dava de mil nesses piadistas que aparecem na televisão. Não sei porque não enveredou por esse caminho. Um mistério que ele nunca me respondeu.
Então, cuidado com o que você fala para seus filhos. Especialmente em um momento conturbado onde a corrupção é a tônica. Comparar com o estrangeiro no estágio atual é passar coisa pronta que não tem o brilho do ouro como aparenta ter. Toda nação foi construída aos trancos e barrancos. A diferença de idade de um país para outro conta muito.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Feche a porta e não olhe para trás
Apenas para informar os desavisados que o imigrante brasileiro no Japão, se tiver filhos, estes não serão japoneses. Não há como registrar uma pessoa nascida que não seja japonês da gema. Para resolver o problema, o Brasil fez uma lei para os filhos dos brasileiros, filhos estes nascidos no Japão, serem registrados na Embaixada do Brasil como brasileiros. Até então não tinham registro, eram apátridas, sem condição sequer de estudar, por exemplo.
Não posso crer que pessoas descendentes de estrangeiros, chegados ao Brasil tocados pela miséria, arregimentados por campanha dos governos de origem para imigrarem, como solução da pobreza de seus países, ainda são capazes de admirar esses lugares. Pois, nenhum de nós está aqui porque seus ascendentes eram ricos, letrados e inseridos em uma sociedade, mantida pela morte e dor de seus excluídos.
Agora a Noruega, como solução para expatriação de imigrantes, encontrou uma saída à altura de seu lugar no mundo. Está investigando quem mentiu ao entrar no país e se constatar que a razão declarada é falsa, vai colocar para fora os pais que mentiram e os filhos nascidos na Noruega. Rua, porque naquela terra insonsa e nula para a humanidade, só pode acoitar vestais certificados.
Não contam que seu bem-estar está alicerçado em um petróleo extraído do fundo das águas profundas e pago com a morte ou debilidade de mergulhadores usados e manipulados cientificamente pelo governo associado ao USA. Estes mergulhadores descobriram o embuste após pesquisa e sacrifício próprios. Jamais foram indenizados assim como suas famílias. Tudo abafado a sete chaves. Afinal, para as vestais, isso não conta no mundo real.
Com todos os nossos defeitos, ainda somos melhores que muita gente amada e elogiada por brasileiro. Saiam mas queimem suas caravelas.
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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
No fim do arco-iris tem uma cloaca
Foto de Andriça Maia |
Não é quem, é como. É o ponto em que chegou essa república nas mãos de uma gente que se mantém no poder porque se acha com esse direito, revesando entre eles, fatiando desonra.
A Constituição manda repor uma peça do STF, indicando quem for probo e com grande conhecimento das leis. Isso não é aval para colocar gente espertinha com trânsito nos corredores do poder. Do jeito que fazem é impossível um anônimo, estudioso e comprometido com o direito, ser escolhido para fazer parte dos quadros do STF. Escolhem os achistas. Então, na sabatina, ele acha isso, acha aquilo e vira remelexo de opiniões políticas. Tudo transforma-se em uma pantomima disforme de agressões político partidária ou exposição de teorias presas a culturas vetustas e desligadas do país. O Senado da república é antro de bestas sem cérebro.
A ética desapareceu dos quadros do STF porque não é levado em conta o julgador mas o político, amigo dos amigos, do poder, os sabujos da hora. O argumento que alguém foi escolhido, anteriormente assim, não pode prosperar. É argumento de gente ignorante.
Quando eu fui ao Projeto Rondon, em Coari no Amazonas, fiz palestras a pedido do estudante de medicina cujo tema era a importância de filtrar ou ferver a água para beber. O futuro médico não sentia-se seguro para falar em público e pediu-me que o fizesse em seu lugar. A palestra foi no salão da escola e ficou cheio. Expliquei a razão da necessidade de ferver a água, o tempo de fervura e como fazer para voltar a ter oxigênio nela. Falei de várias formas e jeitos. Escolhi as palavras e as formas de expressão. Quando terminei, perguntei se tinham entendido. Então, pedi um e outro para repetir. Eu mesma voltei a falar e a explicar. Lá pelas tantas uma pessoa pediu a palavra e disse que aquilo tudo era uma bobagem, coisa de lugar longe dali, que sempre beberam água dos rios sem ferver e estavam todos ali sem problemas. Mesmo depois que expliquei, que as filas no posto para atendimento com o doutor, haviam doenças cuja consequência era a verminose contida na água natural, vários passaram manifestar-se, dizendo que sempre foi assim e que continuaria a ser assim.
Se não houver a cultura da mudança, do buscar o melhor, a evolução da vida e da melhoria em tudo, o avançar na civilização, não seremos uma grande nação. Muito menos haverá evolução do país governado pelo mal exemplo em ética, com poderosos de inteligência limitada, falta de raciocínio e avaliação do futuro, preguiça mental própria dos países subdesenvolvidos.
Lideres da mediocridade e evasão de quem abandonou a esperança.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
A felicidade está longe do STF
- Brasil para quem é alegre |
Nem sempre moramos em um lugar onde pensamos ou planejamos. Mas já que estamos aqui, precisamos fazer da nossa estada algo que valha a pena.
Quando vemos fotos da zoropa é sempre prédios antigos, velhos, reformados à exaustão. Há muito é lugar do passado e se não houvesse o Brasil, como outras plagas, aquilo seria inviável. Talvez fizessem novas guerras para matar os gentios.
Comparar Brasil com outros lugares demonstra equívoco total da história e das propostas da formação do novo.
Eu sou contra sair e estudar em outros lugares, a não ser para fazer especialização técnico científica. Mas, para estudar filosofia e derivados periga voltar com visão equivocada de sua própria terra natal.
Como exemplo simples e rasteiro, menciono a petralhada que foi estudar nos EUA com bolsas de estudos pagos pelo povo brasileiro. Quando voltaram, vieram com o discurso afiado do racismo e muitos outros que por aqui não existia. Nem precisava ir lá fora para voltar com a cabeça feita . Bastava ler mais e procurar soluções brasileiras para nossa gente, sem precisar trazer discurso mal adaptado. Quer coisa mais ridícula trazer para o Brasil a especulação racista das origens de um e outro ? Citar alguém no Brasil como afro descendente, ítalo descendente é de um ridículo beirado a pândega intelectualóide.
Como se não bastasse, essa elitizinha surgida do nada tem a novidade de falar mal do carnaval. Sai do Brasil, talvez a estudar em algum lugar macambuzio e volta mal humorado não concordando com a alegria do povo que faz piada de tudo. Não sabem que o brasileiro é citado no Japão onde existem exercícios para pessoas rirem mais. Alemão, o certinho do planeta, tem motivo para não rir porque pesa sobre eles horrores indescritíveis e ainda não esquecidos. Ainda bem que eles tem vergonha embora não possa dar moleza senão eles tripudiam. Minha irmã foi a Polônia e ficou pasma com a tristeza do povo, a forma contrita de andarem nas ruas e chegou a passar mal com o ambiente triste do lugar. Dos USA não digo nada porque é um país imenso e diversificado e também tem proposta do moderno.
O que eu quero dizer é que, o brasileiro que não gosta da vida, não quer construir uma nação e pegar tudo pronto, que o mundo está precisando de serviçais de segunda linha. E, mal falando a língua do lugar, serviço não falta lá fora. Mesmo sendo a morar com casinha merreca mas garantida. Cidadania e inserção? Essa eu não sei se vai conseguir. Não tenho notícias nem de jogador de futebol, ganhando muita grana, conseguir sequer namorar uma moça do lugar. Queiram ou não queiram, melhor trabalhar, planejar, poupar e ler menos sobre o que fazem os ministros do STF.
domingo, 19 de fevereiro de 2017
Carnaval na paz
Os tamborins já começam a esquentar porque o carnaval se avizinha. Com ele os foliões prontos para pular e esbaldar-se. Mas também vem os chatos, os azedos de roldão, lamuriando como sempre, não gostam da festa.
Para quem não gosta de carnaval e sua cidade vive intensamente a data, resta sair da cidade e passar os dias em outro lugar. Meus filhos tem um loft para alugar para gente educada porque é completo e foi comprado de porteira fechada de uma decoradora mega caprichosa. É uma beleza. Cabem quatro pessoas porque tem duas camas de casal, no mesmo quarteirão da praia. Vai ser alugado por temporada porque é mobiliado, tem tudo e tudo para uma pessoa ficar muito melhor que em hotel. Dividido por quatro fica mais barato. Minha parentada hospeda-se assim quando viaja, inclusive para o exterior. Alguns lugares pega e devolve a chave com alguém mas nas zoropa, quando sai, deixa a chave dentro do ap e fecha a porta. Tudo para gente civilizada.
Carnaval mesmo existe em poucos lugares. Eu me lembro de uma vez em que fui a Belo Horizonte/MG na data do carnaval e, quando cheguei tinha uma faixa na rua, lá pros lados do Bairro Funcionários, chegando na Praça da Liberdade :
- Silêncio! É carnaval em BH.
Portanto, não sejam azedos de primeira linha, a vida é boa para quem sabe viver. E reclamar demais, dizem, leva ao câncer que é doença dos amargurados.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
Não deu para parar
Portanto, a forma como o ES e o RJ trataram os terroristas de fardas que se esconderam debaixo das saias das mulheres foi completamente diferente. Eu tenho a convicção absoluta que a forma como as mulheres foram tratadas é o reflexo de como é a mulher fluminense e a mulher capixaba. Para não dizer, os homens de cada estado.
Já descrevi como é a mulher capixaba ( KLIKA ) e como os homens são mansos no domínio delas. E, percebo que o homem e a mulher fluminense respeitam-se mais e invadem menos os espaços de cada um. Portanto, a reação no RJ quando as mulheres fizeram campana na frente das portas dos quartéis, as lideranças foram mais fortes, a tropa mais bem treinada e independente do comando que não fosse o da sua profissão. Talvez já tivessem o sinal do que aconteceu no ES onde os policiais estão respondendo criminal e militarmente por seus crimes, inclusive as mulheres, e que não foram poucos.
Parabéns PM do Rio de Janeiro, tão injustiçada, tão perseguida porque uns poucos são corruptos e cedem aos bandidos. Mas morrem como moscas e na flor da idade, protegendo a sociedade e deixando um rastro de sangue no coração das suas famílias.
Não cederam à pressão de algumas malucas e , poderão até pagar o preço em suas casas mas foram profissionais e competentes.
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- Ah, você é o Ramos?
- Major Ramos pra você...
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- Ah, você é o Ramos?
- Major Ramos pra você...
Plantando buriti
Subindo a rua para vir para minha casa, passo em frente a um prédio onde tem uma palmeira que eu suspeito ser um buriti. Pelas folhas e os frutos que caem no chão parece ser um buriti.
Um certo dia, tropeçando nos frutos, espalhados pelo passeio, peguei três ou quatro e plantei à esmo, no canteiro, outro em um vaso grande e num vaso pequeno.
O que germinou no vaso pequeno era forte e bonito. Desconheci os outros, esperei pegar e passei para uma lata de tinta que guardei para isso mesmo. Tem dois anos mais ou menos. Está uma planta belíssima e eu já cogito duas saídas: Uma, deixar na lata mais uns dois ou três anos ( se eu viver até lá) ou plantar na calçada na próxima vez que chover dias seguidos.
Precisa ser em um lugar onde parte da tarde dê uma sombra. Já escolhi, na rua perpendicular à minha, onde o prédio faz sombra no lugar à tarde.
Como diz Pero Vaz de Caminha na Certidão de Nascimento do Brasil:
- Nessa terra, em se plantando, tudo dá.
O mesmo buriti, seis meses atrás. |
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
Mais uma conta para o povo pagar
- Acabar com isso e dar exemplo de honra ninguém quer |
O STF decidiu que o estado tem que pagar a cada preso de cadeia superlotada e indigna a quantia de dois mil reais, a título de indenização. Só não disse como e nem de onde tirar. Uma quantia fixa que pode não valer nada daqui uns anos.
Não é isto o que interessa mas a certeza daquele pessoal que dinheiro dá em árvore e o blá-blá-blá intelectual é coisa séria. Divagam, viajam, navegam na nuvem do nada como se fossem as maiores inteligências desse país.
Como eles ganham fortunas vindas do dinheiro do povo, não tem noção do quanto custa. Não passou pela cabeça dessa gente que a responsabilidade de fiscalizar é do judiciário em primeiro lugar. O povo que sofre na mão da bandidagem ainda tem que pagar por incompetência dos mesmos venais de sempre e que compõem os poderes da nação. É fácil criar teses, difícil é importar-se com o blá-blá de intelectual. Uma casta que paira acima da nação e só pensa no deles. A responsabilidade na construção da nação é zero.
Fazer planejamento da população, dar escola e exemplo de honra ninguém pensa. O bolso de quem gera emprego e renda e os impostos pagos a 45 % para o estado, por uma população explorada à exaustão por essa casta imunda, não é levada em conta.
Essa gente que ganha acima do teto constitucional, mora em apartamentos funcionais e tem subsídios até para escola de filhos, é a razão direta do Brasil ser um país injusto, pobre e atrasado.
São uns loucos...
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