quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Atenuando as tensões

                                 


Quando se fala em Meio Ambiente, está evolvido um monte de coisas. Não é só um ambiente no todo do planeta em suas florestas , mares e planaltos alagados. Tudo, a nossa volta, forma o nosso meio ambiente. A começar pela nossa casa, como a tratamos, mantemos limpa e própria para haver harmonia e todos serem felizes.
Pesquisadores sobre a  vida cotidiana de famílias e seu modo de viver, aventam a hipótese que flores nos ambientes minimizam os conflitos e as tensões. Eu acredito nisso e na minha casa mantenho sempre jarras de flores. Nem que uma delas tenham sempre-vivas colorizadas mas variadas na forma e espécie. E que venham de Belo Horizonte/ MG quando minha irmã, Maria Inês, envia pelo correio. Porque é difícil encontrar para vender no Espírito Santo.

Manter flores a seu redor, se for possível no quintal, jardim ou na rua, formando jardins pequenos não é má ideia. Para quem gosta de muro e paredes externas sempre limpos, sem manchas, talvez tenha que conviver com manchas escuras formadas pela umidade que alimenta o viço das plantas. Mas vale a pena.
É verdade que a vida moderna, o corre corre,  sequer dá tempo para jogar um pouco de água ou manter viçosa uma planta. Mas estas podem ser substituídas  nessa época do ano, quando chega a primavera.
Eu sou partidária do tratamento pessoal das plantas, a jardinagem amadora. Porque entendo que fazer a lida faz parte de uma espécie de tratamento mental e o levar a harmonia, estendida na convivência com elas. Pode ser um estilo de vida ligado à natureza no meio urbano tão frio.
E, não é só planta. São os animais em torno e que muitas vezes aparecem atraídos pelo ambiente  formado.

Esse filminho acima é interessante. Eu filmei Chefe Boran com um filhote nascido em setembro. Dei o nome de Set19, Setembro e 19 o ano. A coisa está assim. Nascem dois em fevereiro e dois em setembro. Quando ficam adultos, eles somem. Já me conformei. Não pretendo controlar a natureza. Saguis estão no mundo há milhares de anos e assim será no ciclo da vida.
Eu fiz o filme do Chefe Boran, tentando fazer Set19 descer das suas costas e começar a ser independente. O filhote chora, o irmão vem ajudar. Mas o chefe insiste e afasta-se , depois vai embora.
Eu entrei e fui preparar o filme para publicar no You-tube. Mais como arquivo do que qualquer coisa. Esqueci que Chefe estava na árvore em frente da minha casa. Levei um susto quando o vi todo arrepiado, gritando assustado, perto de mim. Nem sei por onde ele entrou. Mas percebi, imediatamente, que ele atendia o choro do filhote vindo do meu celular. Desliguei o aparelho. Foi um custo para ele acalmar-se pois ele corria a procura do filhote, saía para o quintal, corria para lá e para cá. Não pude fazer nada até ele acalmar-se. Depois disso, tirei o som para trabalhar com o vídeo pois não sei onde ele estava e não quero fazer parte de nenhum trauma macaquítico, rs.

Que aproveitem a natureza. A primavera está chegando. E, com flores em casa para todos ficarem mais calmos e harmônicos, desanuviando as tensões.

                     

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terça-feira, 15 de outubro de 2019

A gerar o futuro

                            

Com o leilão do direito da exploração do Pré-Sal e bilhões entrando no caixa nacional, a dinheirama vai ser dividida entre  a esfera federal, a estadual e a municipal. O percentual é previsto em lei que autorizou a transação e regulou a divisão.
Eu não quero falar da lei mas sobre o poder que foi dado ao presidente da república no caminho da reeleição. Não encontrei o nome do autor do projeto de lei que regula essa divisão o que me leva a crer que foi de iniciativa do governo. Não tenho interesse em memorizar o que para mim é irrelevante.

A oposição capitaneada pelos petistas, possivelmente sob a orientação do homem mais honesto do Brasil, encarcerado em Curitiba, não poupou esforços para obstruir a votação. Mas prevaleceu a vontade de atender as necessidades dos estados e municípios e fazer dinheiro de forma mais igualitária. Antes, a distribuição do dinheiro era feita pela União. Depois foi criada lei autorizando o leilão da exploração  mas a distribuição  precisava ser  definida, também  em lei. Tornar tudo menos amador e sem deixar a descoberto os flancos para gerar  preferências na distribuição, com ares de corrupção.

Não sei como essa gente da oposição, quando está no lado contrário de quem está no poder, não assina nada que é proposto. Por exemplo, não assinaram o Plano Real e nem a Lei  de Controle Fiscal. Mas, quando chegaram ao poder, perderam a chance de apresentar mudanças estruturais em instituições ultrapassadas, a fim de que o Brasil pudesse ser inserido na trajetória do progresso mundial. Inclusive sob a sua ótica filosófica e política. Na ânsia de roubar para si e para os amigos, fazer benesses com o dinheiro do povo brasileiro, distribuíram  dinheiro público para repúblicas subdesenvolvidas para angariar fidelidades. Como explicam as reações equivocadas no estrangeiro. Como reagiram aqueles apoiadores, dentro do Brasil, que recebiam dinheiro público sem obrigação de contraponto e prestação de contas. Muito dinheiro distribuído para os amigos do rei.

Se não roubarem, o Brasil tem dinheiro, seu povo trabalha e gera riqueza. Não me é indiferente um presidente da república mal educado e que se atreve a comungar na festa de Aparecida, sem confessar e sem seguir os ritos da religião católica. Mas o que interessa é se o Brasil toma jeito e vira um país produtivo, com gente educada e participativa, longe do mal exemplo da corrupção institucionalizada.  Para mim não faz diferença se essa gente  não acredita em Deus ou vive sentado ao lado dele, batendo papo e na maior intimidade.

Mais? KLIKA
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Nas redes sociais, as várias, inclusive no Youtube, todos pedem que Se gostou #compartilhe. Eu aderi e faço o mesmo.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

O favelão

                         

O Brasil é um favelão.
Para exibir o favelão há de mostrar o Brasil  na promoção a turistas, em passeios e visitas. Para quê ver outros lugares se o bonito é a concentração de gente amontoada entre as muitas  lutas para sobreviver. E lá vai bandido e trabalhador, entre decepar cabeças e desfile da juventude nas  suas armas de grosso calibre. Quem foge para outros lugares, também favelões com outra cara, custa a entender que o desrespeito não é tão total e desabrido. Que a nova favela pretende mudar de nome para  "comunidade". Mas tudo é favelão sem tirar nem por. Aqui, ali, lá ou alhures.
Que gentalha vive nesse país sem educação, sem traquejo, sem respeito a vizinhança, confundindo espaço público com a bagunça de sua própria morada?
Artistas, exibindo a bunda para fazer sucesso, simulando ato sexual no palco, com homem ou mulher como arte e explosão de inteligência. Velhos e moços, tudo misturado na bagunça. Outros se dando de melhor do que seus  iguais ou melhores na profissão só porque teve e tem  apadrinhamento nos prêmios internacionais. Vale mais porque fora do favelão vale mais. O palco apadrinhado, dá roupagem de vetusta honra e primor com direito de julgar quem apetece, aos todos e aos nadas. As pedras atiradas de lá, longe, não ferem ninguém, desde que fique claro que não voltarão e passarão a fazer parte do lixo do favelão. Pois  o favelão tem plantas, tem praias mas como já é um sujeira moral e prática, tornou-se lugar para jogar o lixo, a podridão moral do estrangeiro. Não jogam bombas na América continente para onde foram  chutados os seus  favelados do outro lado do Oceano Atlântico durante séculos. Mas se dão no direito de cuspir na cara dos favelados e sem pedir desculpas. Desde os adultos espertalhões até as adolescentes sabichonas e neuróticas, de cara maquiada ou torta em esgar. Todos paus mandados da grana acumulada advindas  dos juros do dinheiro emprestado para o favelão,  a dar aula aos senhores ignorantes e vividos, olhando de viés para o favelão. Ninguém encara mas cospe de lado.

O Brasil é um favelão, com seus pseudos intelectuais, atacando o povo fora das letras, que não se importa com o que pensam os sabidos, que tem a péssima ideia de não ser loiro e que não consegue assimilar o mínimo de traquejo social, ditado por lá e para cá. O povo desse favelão é incontrolável, desaforado, fala alto não respeita nada e ninguém. Sem educação, sem linha, gentalha. Por ser essa imensa favela com duzentos milhões de habitantes, os artistas exibem seus filhos para ganhar dinheiro, outros adotam africanos para conseguir ser mais do que os apadrinhados do mesmo cesto. Um frenesi de grossuras, desaforos que nos prendem em casa sem saber para onde olhamos ou saímos pois também favelados somos. Intelectuais, pseudos no total ou em parte,  medíocres que precisam de índio escolhido entre os  exóticos, mais exótico impossível, exibido por estrangeiro , expressando-se em idioma  particular, para servir de aporte, escora, empilhar andares.

Nessa paranóia toda, esse favelão tem políticos à sua altura. Ou bandido total ou desaforado total. Gente rasteira que cunha a diferença em roubar  ou não roubar. Falam e fazem o que lhes dá na telha. E ainda tem gente que aplaude e vaia. Em multidões regidas por hordas de manipuladores dos cordões de espetáculo com fantoches em exibição do invisível. Vestidos de toga, batina, ternos ou roupas mostrando os peitos ou a bunda. A turba ignorante, aglomerada, aos encontrões, disputadas a esmo. Os cheios de saberes para engrupir o favelão, buscam bela roupagem  mas por dentro é pão bolorento.

O Brasil é um favelão de gentalha grossa, mal educada, sem o mínimo trato e respeito por nada. Lixo, tratado como lixo por quem se acha branco, culto e inteligente no último, nos ares limpos e desenvolvidos vindos de longe. No favelão ninguém coloca os pés para não sujar, no meio da escória que habita.

Acuados por todos os lados, o favelão chapinha na lama e não sai do lugar. Nem nas montanhas, sequer no  pantanal, nem nos planaltos  e nem nas  planícies. Muito menos nos mares ou florestas. O charco.

                                                             
                           

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sábado, 12 de outubro de 2019

O mascote da culpa

                                       

Quero pensar com os meus botões sobre a delação premiada de Antônio Palocci, que é tão absurda nos dados e nos contos que relutam em aceitar. As barbaridades que ele relata sobre as intensões do Velhaco mais velhaco da história da humanidade, a alma mais honesta do Brasil é de estarrecer o capeta. Há diversas formas de manifestação do cérebro do psicopata e uma delas é como pensa o apenado da República de Curitiba. 

Entre os vários itens da delação de Antônio Palocci, estão os empréstimos para o estrangeiro, especificamente países da África ou nações onde os dirigentes eram amigos do peito, da alma, da convicção política e do bolso.
Assim divididos mas com a única intensão de amarrar admiração  política internacional, criar loas ao bonzinho que emprestava dinheiro a rodo, sabendo que jamais seriam pagos. De quebra, tapear os grandões, tipo Osama, opa digo, Obama sabidamente um empafiado de olhar atrofiado sobre o Brasil de onde mandou fuzilar Bin Laden, ferindo nossa soberania, quando aqui esteve em visita. Tudo farinha do mesmo saco.

Através do BNDES, com dinheiro do povo brasileiro, o Velhaco e sua alma mais honesta do Brasil, deu dinheiro em montante para  construir mais de dois mil quilômetros de estradas ou um cem número de casas ou hospitais, se fossem empregados no Brasil. No dinheiro desviado sem autorização do Senado Federal, boa parte era para pagar propina para ditadores, corruptos de países subdesenvolvidos, dar serviço para Odebrech e, de quebra, aumentar o caixa dos petralhas em contas estrangeiras.

A vida política do Velhaco mais velhaco da história da humanidade é coerente com essa descrição. Metalúrgico, teve mutilada a sua mão esquerda . E, dizem as más línguas, que foi proposital por isso a mão esquerda. Então foi trabalhar no sindicato da categoria com um pessoal da pesada, aprendeu ser esperto e os caminhos da manipulação do trabalhador sob o tacão da ditadura. Teve a sorte de captar as atenções dos intelectuais e dos que se julgavam amigos do peito de Nosso Senhor Jesus Cristo. Cultos mas covardes com muito a perder. Estes  usaram o semi analfabeto e sem nada a perder. O Velhaco captou a mensagem, cresceu o olho, decorou o discurso e foi no vácuo deixado pelos escondidos nas sombras do medo do pau de arara ou perder a sinecura da USP.  Aqui ninguém é bobo. Os pobrinhos e oprimidos pelo capitalismo eram degraus da manipulação do ou pelo  pensamento. 

Lula chegou ao poder e, dizem, gritava palavrões para seus assessores. Mandava em quem o teria usado para tomar o poder mas não tinham a coragem do neófito em livros. E, consequentemente  o desconhecimento do que seria honra, verdade, pejo e honestidade. Foi em frente para conquistar o mundo com a mesma facilidade. Pensou em emparelhar com os EUA e substituir o lugar da União Soviética em frangalhos. Se os USA estava em uma ponta da linha, a outra seria o Brasil de Lula o operário que chegou ao poder pelo voto do povo. E, que povo! Trinta milhões de crianças abandonadas nas ruas! E, mulheres e homens, suas  fábricas de gente, programados para serem protegidos pelo estado brasileiro. Em quantidade e  número do tamanho do desconhecimento dos doutores honoris causa mundo afora. Como os USA davam dinheiro para os remediados da Europa, o Velhaco daria para os miseráveis do mundo. E, assim o fez. Se os EUA são amados pela Europa por sua generosidade cobrada  em prestações o Brasil e seu presidente exótico, que bebia até cair nas cerimônias internacionais, seria o mascote da culpa judaico cristã. Bingo!
                                       
Alguma coisa deu errado. E, os estrangeiros não entenderam nada. Perdidos ficaram, perdidos estão. Mesmo porque, desde quando essa gente entende de Brasil ? Se aqui não se fala inglês e nem espanhol ? E até o português é meio estranho? E ainda, estrangeiro que vem morar no Brasil precisa ter um coach para saber transitar entre essa gente imprevisível, incompreensível para quem só sabe contar de dois em dois.

Isso é outra história.


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terça-feira, 8 de outubro de 2019

Restauro na última

                            

Uma boa notícia é a entrega, após grande restauração , da Igreja São Francisco de Assis, chamada carinhosamente por Igrejinha da Pampulha em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais. É resultado do projeto de Oscar Niemeyer e jardins de  Roberto Burle Max. Faz parte do projeto da Pampulha, construído na época da gestão de JK como prefeito, anos cinquenta. Essa parceria entre os três propiciou, depois, a construção de Brasília e sua arquitetura nas mesmas características dominantes no trabalho deles ao longo de suas vidas.

Desde menina ouço falar que a igreja está em restauração. Deve ter havido umas dez ou mais. É que o projeto tem um telhado sem telhas, no estilo cimento armado, de difícil execução e há infiltração, danificando as obras de arte e as madeiras nobres que compõem o seu interior com quadros de Cândido Portinari.
Já tentaram de tudo na engenharia para resolver esse problema. Espero que dessa vez consigam resolver. Inclusive porque há uma  onda pelo  fim da corrupção,  que ninguém aguenta mais.

A Igreja Católica, dona do imóvel e administração vai ter o apoio do estado com  policiamento e proteção do acervo histórico, reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Aliás é bom lembrar que a igreja só funcionou como tal quase  vinte anos depois de construída. O arcebispo não a reconheceu sagrada devido a pintura de Adão e Eva terem umbigo e São Francisco ter um cachorro perto dele. Não é piada mas o velho oportunismo refletido até hoje com o papa argentino que ignora horrores pelo mundo a protestar contra a amazônia com o uso de indígenas na onda da moda.

Não moro mais em Belo Horizonte e meus pais já morreram. Eles moraram perto  da igreja. Então eu matava dois coelhos de uma só cajadada ao visitá-los. É uma igreja pequena, muito longe da suntuosidade comum e nos  rococós dos templos católicos. Mas é uma obra de arte em detalhes para quem gosta de simplicidade na beleza e cuja suntuosidade está na luz da cidade, entrando feérica por todos os lados.

Vale a pena visitar. Ainda mais que o restauro atinge toda a Pampulha e seu conjunto de construções que abriram a arquitetura moderna brasileira.

Para quem não conhece ou não tem informação sobre a matéria, eu marquei cada item, está em azul. Se o leitor tiver tempo pode clicar em cada azul do texto e terá bem completo o seu conhecimento.

                             
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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Mentira premiada

                                      KLIKA


A saga de desaforos,ofensas e provocações dos franceses aos brasileiros continua. Será que essa gente nos leva tão a sério ou somos nós que seguimos firmes no complexo de vira-latas. Ou será que não engoliram até hoje terem sido corridos com flexadas na bunda ainda no Brasil colônia, quando sonharam com a  França Antártica? Já gostavam de dramas e megalomanias.
Pode ser que ainda não aceitaram a derrota no Maranhão, quando um general de Napoleão liderou uma ofensiva a mando de D.Pedro I, para impedir que aquela província separasse do Brasil. Também correu solto as flexadas mas o general poderia estar velhinho e não aguentou o tranco.
Do Brasil colônia ainda resta levar Raoni cheio de penas na cabeça e bodoque no beiço e no lóbulo da orelha , que finge não saber falar o português, expressa-se na sua língua nativa. E, isso impressiona mesmo.
Ou será que essa gente cheia de cremes, perfumes  e salamaleques acredita que o brasileiro que paga fortunas para ver a Torre Eifel é o mesmo corrupto do Jantar dos Guardanapos?
O fato é que, depois do Macron declarar que a soberania da Amazônia é relativa, apareceu o Papa Católico no vácuo da idéia a ponto deste convocar uma Assembléia do Sínodo da Amazônia para discutir a mesma soberania relativa. Estes tantos são sempre oportunistas mais preocupados nas temporalidades do que em salvar almas.
Para maior espanto da má informação em que baseiam-se os atos políticos  e afrontas descaradas a soberania do Brasil, não bastassem as fotos e informações manipuladas nos jornais para ajustarem as vãs filosofias, deram o título de Cidadão Honorário de Paris ao Velhaco mais velhaco na história da humanidade, a alma mais honesta do Brasil. Acreditaram nas mentiras do camarada sobre tirar trinta milhões de brasileiros da miséria. Trinta milhões de pessoas é mais do que a população do estado de São Paulo, o mais populoso do Brasil e dez vezes a população do estado do Espírito Santo.
Quem sabe não é exatamente o francês mas o parisiense. Isso porque relacionam o brasileiro a tanta coisa e sabemos que pode ser tramoia  vinda do Rio ou São Paulo. Da mesma forma que  fora do eixo parisiense o francês, propriamente dito, não dá bulhufas no pitaco oriundo de onde  comanda tudo.
O que verifica-se é que a informação já vem equivocada desde os tempos do Brasil colônia. Pois  lembro-me de um causo contado quando eu era criança para exemplificar como essa gente  consegue captar o Brasil e os brasileiros:

Um rapaz filho de família muito rica do Rio, foi estudar em Paris e levou consigo um escravo. Mas era um  doidivanas e o pai cortou-lhe a mesada, com  prazo para eles voltarem ao Brasil.
Sem dinheiro, ele teve a ideia de  ir para a ruas de Paris, suprir as burras. Fez uma jaula,  colocou dentro o escravo e colocou  uma placa com os dizeres:

- Un sauvage du Brésil

O desfecho foi que conseguiu angariar o bastante para ambos voltarem ao Brasil.

Nota-se que pouco avançaram. Mas haja paciência na capacidade de afrontar.

                           
                            
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quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Espaço dividido

- Chefe Boran mostrando quem é o chefe para o intruso
                           
                             
Se eu tivesse um leão que passasse todo dia no meu quintal para comer na minha mão ou uma arara azul, talvez a importância do fato fosse maior. Mas como é um sagui e sua família, animal comum que prolifera e pula pelos galhos e fios das cidades, tudo fica menor. É como o esquilo que pula pelos jardins públicos e das casas  de Memphis, onde fica Graceland,  casa de Elvis. Eu vi encantada enquanto o morador mostrava incômodo.
Mas a forma de convivência com os animais muda na medida em que o espaço comum torna-se verdade, muito mais  quando o ser humano era em menor número. Ninguém precisa invadir o espaço do outro mas aprender a conviver junto. Animais e pessoas adaptando-se para sobreviver.

Sou a favor de uma campanha agressiva para a espécie humana reproduzir menos. Acabar com essa propaganda catastrófica do crescei e multiplicai, forjada no tempo em que no mundo habitavam um milhão de pessoas. É mentirosa, vergonhosa e nociva. Mas pregada como religião.
Preservar a natureza é parar de reproduzir qual ratos e sem ter os mecanismos naturais, quando havia o controle natural. Erradicaram amebas, fungos, virus, bactérias para que não matassem gente mas criaram um monstro chamado superpopulação. A natureza cria outro tipo de controle da natureza mas esqueceram de avisar para ela que os humanos são donos do universo e não podem morrer.
Para caber essa superpopulação e poder atender o seu estilo de vida, arrancam árvores, matos, restingas, aterram mangues, pântanos. E desde sempre. Fazem terra firme onde haviam brejos, rios, lagos, mares e matam caranguejos nos manguezais aterrados para fazer cidades. Desviam, constroem, fazem e desfazem.Tudo vale para ajeitar um tipo de bicho que se acha dono da natureza. Desde que não lhes sirva como discurso de poder.
Quer maior absurdo que as cidades construídas sobre águas azuis e paradas do oriente médio, por donos da riqueza do petróleo? E o petróleo arrancado das profundezas, deixando o quê no seu lugar?

Portanto, arrancar árvores, no contexto geral é parte do todo. E, quem dessa gente importante não mora em edifícios onde antes havia terra livre, cheia de mato, de arbusto, de árvores, hoje extintas? Ai de quem não faz questão de uma rua asfaltada na frente da sua casa... Quantos filhos tiveram essa gente genital, em que ter filhos é condição de  ser plenamente humanóide?

Que tenham pelo menos um vaso de capim cidreira na frente da janela onde  bate o Sol da manhã, antes de ensinar como nascer asa em cavalo. Pelo menos podem fazer um chá.
E que não tenham madeira como base fundamental na construção de suas mansões de ricos enfastiados a dar ordens em quem há muito usa outros materiais em sua habitação.

Que venham os micos. pelo menos não aceitam ser extintos e nem sabem se alguém não gosta deles.

                                                  *

Nota: A foto mostra Chefe Boran, quando meu filho aparece, ele identifica o masculino ( suponho ) vira-se de costas, levanta o rabo, mostra o traseiro e faz xixi. Isso, depois de ouriçar o pelo e soltar grunhidos. Acho que quer mostrar quem é o alpha do pedaço. Publico o filminho,abaixo. Modéstia à parte, não vão ver em outro lugar. Foi difícil para gravar.

                                         

                               
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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

O privilégio da grosseria

                          

Democracia é estilo de vida da população. Que estende-se por ela e segue pelo sistema político. Não há democracia em uma nação onde não prevalecem pessoas democráticas. Vale dizer, gente que não aceita o contencioso, o contraditório, o diálogo e a prevalência da maioria. Não tem cabimento a minoria dominar a maioria. Quem não concorda com a maioria precisa adaptar-se mas continuar a lutar para que seja integrado, pelo menos os seus direitos, no respeito do todo. Inclusive, a democracia pressupõe diversidade respeitada pelo todo. Sem privilégios por ser em menor número mas com o direito de seguir sem ser abocanhada pelo todo. Se todos pensassem igual e fossem como linha linear não seria democracia. Por isso o Congresso Nacional tem representante de todo tipo de pensamento e ideal, assim como profissão e comportamento. Só gente autoritária não aceita o diferenciado e a representatividade do semi analfabeto atuando junto a doutor honoris causa. Ainda mais que, no Brasil, o analfabeto tem direito de voto. Pois este não tem direito de ser representado?
Já vi pessoas exigindo concurso para ser deputado ou senador como só os letrados fossem capazes de ver o mundo no prisma certo. A Lava Jato mostra o contrário. Mostra como é perigoso juntar doutores e sabidos para pilhar uma nação já combalida. E, como outros  tantos sabidos tem dificuldade de entender a corrupção e as condenações de ladrões da pátria, colocados na cadeia. Verdade que essa gente juntou-se para ficar rico com o desvio de função do dinheiro público como, por ex, os artistas privilegiados pelas verbas, pagando mediocridade.

Então, a democracia cria e alimenta certo tipo de gente que não são ou não foram afeitas às regras mais finas das etiquetas sociais.
Ser grosseiro não é privilégio do Bolsonaro. Sempre foi desaforado e seus aficionados o querem assim. Mas não é privilégio dele. O Velhaco mais velhaco da história da humanidade também era muito grosseiro, com gestos e palavras. Para não dizer com as bebedeiras que o fizeram urinar nas calças, até em Davos. Mas, como comprou lideranças com dinheiro público, seduziu estrangeiros com seu jeito de sindicalista eixperto, estes caíram e, alguns, tem uma dificuldade enorme de perceber o real. Não precisam envergonhar-se pois cair no golpe do estelionatário somente traz vergonha se for proposta de crime, como fizeram alguns já conhecidos dirigentes pelo mundo.

Pior é, gente com hábitos finos, conhecedor dos talheres e das roupas, das mesuras à monarquia, do falar pausado em tom acertado, do possuidor do chip da moderação, do paladar apurado e dos dentes perfeitos até os noventa anos declarar guerras pelo   mundo por desavenças  ou porque estão de olho na butique dela.

Esse? É assim e toda hora, quer ser governador, quiçá presidente!: KLIKA

                              
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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Aqui também tem

- Quinze dias
                 

Os pseudos cientistas não se interessam por saguis. Eles não estão em extinção, não dão trabalho, são independentes e livres. O pessoal gosta mesmo é de leão, girafa, elefante. Mico leão dourado, bicho-preguiça  dão mais notícia e verbas. Eu também gosto mas não são amigáveis e nem passam no meu quintal me chamando para lhes dar comida. Ou falam comigo.

Parece que consegui sensibilizar o pessoal da Secretaria do Meio ambiente porque os saguis mais velhos estão sumindo. Acho que há monitoramento conforme meu pedido para fazer controle nessa saguizada e nos quatro filhotes que La Furia faz nascer todo ano. Não acredito que sejam apanhados por turistas porque noto que há respeito grande pela natureza. Mesmo o furto das minhas plantas, mostra que alguém quer plantar , fazer jardim por aí. Que seja. A ladroagem acontece no verão com a multidão que estaciona seus carros na minha rua. Fora da temporada só tem algum viajante deslumbrado com a nossa cidade, com a natureza  com tantos pássaros e, agora, os saguis, todos sem medo, o que quer dizer que não são atacados.

Em setembro nasceram mais dois lindinhos. Gente, são muito lindos. Pena que crescem e não sei onde estão os outros. O casal La Furia e Chefe Boran são muito lindos. E, com o aparecimento do Estrangeiro, percebe-se como o casal é bonito porque o novato é feio pra caramba. É que surgiu um sagui diferente. Não sei se foi colocado aqui ou veio sozinho.Integrou-se ao grupo mas destoa demais.
Aqui coloco a foto para notarem, a começar pelo rabo.



                                 

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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Sonhos e pesadelos

                    

Os sonhos são o lavar a alma. Pelo menos assim dizem os metres da psicanálise. Talvez eu ainda não tenha tido necessidade de ir a uma deles porque sonho e lembro-me do que sonhei. Só não anoto porque alguns são repetidos. Eu mesmo os analiso e quando chego a conclusão sobre os  seus motivos, paro de sonhar. Inclusive, eu tenho um livro, A Interpretação dos Sonhos de Sigmund Freud, que serve para muita coisa. Mesmo que não seja interpretado com técnica, dá para pegar muita coisa e livrar-se de sonhos repetidos quando entendemos porque eles  aparecem.
As minhas neuroses são comuns, apenas para mostrar que sou normal.  E, como não olho para trás na minha vida porque aprendi  o viver um dia após o outro, pois o passado já foi e o futuro ninguém sabe,  as coisas fluem melhor. O tempo é o senhor dos acontecimentos...

Quando aprende-se a  ver o sonho como um reflexo das contrariedades do dia a dia, a pessoa vai livrando-se e não acumula. Um exemplo: Eu esqueci o meu cartão para pagar o supermercado na compra da semana. Há umas três semanas. Tive que voltar em casa e deixar o carrinho cheio das compras. Um Sol de rachar o crânio e   atravessar a ponte para chegar em casa. Eu não tinha nenhum motivo para ficar nervosa pois não tenho criança em casa e nem horário para cumprir, em um fim de semana. Mas a mania de ter tudo certinho, fruto de um tempo em que se eu falhasse o mundo desabava, ainda me persegue. É o famoso " o uso do cachimbo faz a boca  torta." Um dia livro-me  disso.
E, no exemplo é que sonhei ter ido ao supermercado  e quando fui pagar, não achava o  cartão. Ele é azul e eu mexia em um monte de papel na minha bolsa, encontrava o cartão mas quando o pegava ele tinha outra cor ou textura, era outro. Passei a noite toda nessa luta; a bolsa era a mesma, o supermercado era o mesmo e a fila cheia de gente impaciente, reclamando, exatamente como acontece.

O cartão ter estado, no sonho, no meio de uma papelada é porque há uns dois anos pensei que havia perdido outro  cartão. Cancelei, fui ao banco e pedi outro, cobraram os olhos da cara, demorou a chegar ao ponto de eu ter que reclamar no Banco Central. Percebi a importância de ter conta em dois bancos. Semanas ou meses depois, precisei de um envelope e o  cartão estava dentro de um deles. Quando eu  comprei os envelopes,  o cartão caiu dentro de um deles ao ser colocado na bolsa. Eu não tenho esse tipo de carteira onde ficam os cartões, os documentos, o dinheiro. Eu deixo tudo  no fundo da bolsa ou levo somente o estritamente  necessário porque se eu for assaltada não perco nada que não devia estar ali como já me aconteceu. Eu estava a pé e não ia comprar nada nem usar identificação. Então porque eu estava com documento de carro e cartões de identificação e outros na bolsa?
Pois nesse sonho recente, tudo emergiu de uma vez e aclarou o meu cérebro, senti que ele ficou mais limpo.
Agora, só espero que não esqueça mais o cartão e que o sono não se repita. Vamos aguardar. Acho que não volta pois tenho outros exemplos para  sonho antigo e quando descobri porque existiam, não voltaram.

Quem puder, compre o livro do Freud. Eu estava atrás dele há muito tempo porque quando  eu tinha dezesseis anos, peguei um na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais , na Praça da Liberdade ( Prédio desenhado por Oscar Niemayer) e papai mandou  devolver, dizendo que quando eu tivesse vinte e um anos         (maioridade na época ) eu poderia descascá-lo. Nunca mais restou um volume para eu pegar na biblioteca. Achei esse volume por acaso quando entrei em uma livraria para ver o que tinha. Na internet tem até em PDF ou para comprar no sebo.
Os tempos mudaram e hoje dá vontade de rir disso e tenho pena de não poder  perguntar a papai os motivos da mancada. O viver é bom quando se tem otimismo e as coisas são ultrapassadas sem drama.

Avante que atrás vem gente.
Feijão no fogo que os vivos tem que comer ... ( Em homenagem a papai e salvar a sua reputação... )

Mais a Biblioteca Pública? Vale a pena KLIKAR

                                              
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terça-feira, 17 de setembro de 2019

Cair na mudança

- Espiral de fogo na restinga do Mato Grosso
                             
Não é novidade que desbravar terras é derrubar árvores. E,  sair matando quem chega na frente e impede as ações e as vontades de fazer a vida longe de onde nasceu. Isso é mais velho do que a humanidade. Desde que os primeiros humanídeos  roçaram um canto para fazer suas casas e criar cidades. Ou megalômanos fizeram guerras de conquista para fazer crescer seus domínios.
Esses que apontam as práticas na América são seus descendentes. Os brancos proliferaram que nem ratos. De um menor continente jogaram para o mundo suas práticas e filosofias de destruição e convivência com hordas de gentes de todo tipo. Desde que não fosse gente fina. Estes sempre voltavam.

Agora, quando não tem mais como fazer conquistas, matanças até exterminar gentes e povos e guerras mundiais, impedidos, exatamente por quem fez civilização longe deles, querem se dar de vestais da moral e do conservadorismo da natureza. É meter o bedelho onde não é chamado e criar desavença. Se não é entre eles é no mundo.

A Europa  para quem lá ficou, depois de pilhar o mundo e colocar para fora os seus pobres é a abastança do limpinho. Isso atrai quem cruza o Atlântico para sofrer a nostalgia, vista nos livros de história antiga.

Por aqui, o que precisa é dizer para esses aventureiros que repetem práticas velhas e predatórias, que a Europa é outro continente e que tudo pode ser  inovado. Que já se aplica a modernidade no desenvolvimento da produção agrícola sem precisar devastar nada. E, que essa forma de construir o futuro nasceu na América. Não vale a pena o predar em continuidade da história daquele povo, mesmo que seja para dar comida a essa gente, para que eles  não morram de fome.
Aliás, talvez seja essa a estratégia, mostrar que riqueza é comida na mesa. Talvez eles se lembrem das fomes que passaram  mas já não tem para onde ir.
                                           
                        

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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Se colar, colou

                      
                              - Canoa havaiana em Guarapari / ES

O presidente da república continua sua luta pela sobrevivência. O cara já abriu o intestino quatro vezes. Jamais será o mesmo. Sua ansiedade em ficar de pé, ir para a luta nas batalhas cheias de farpas, agressões verbais não é normal. Aliás, ele não é normal.
O cara é vindo do mundo fora dos meios acadêmicos paulistas, sem ser teleguiado da USP e seus pseudos gênios da lâmpada política. Essa gente, acostumada a direcionar o país desde a Revolução de 30, não se conforma com a perda de espaço nos jornais e na mídia em geral.

A exposição nos corredores do hospital, no quarto, no falar cheio de canos no nariz faz parte dessa batalha onde gente, Acampados de Curitiba, recebe instruções de dentro da delegacia da Polícia Federal. De  um velhaco que agora se dá de apaixonado e quer casar, tudo para ser notícia. A coisa toda é tão doida que um apenado dá entrevista política, completamente  fora de si, recebe mais de mil visitantes em um ano, preso em delegacia.
E, a ordem é duvidar da facada que faz do soltar mentiras , no  acrescentar detalhes que não existem, rebote do  inconformismo de ter perdido o texto principal da história e ser relegado ao rodapé.
Perder um dedo não é mais considerado, ante  uma facada no intestino. Facada esta  mortal em noventa e nove vírgula nove por cento das vezes. E, levou o outro para o texto principal. É de deixar o Velhaco,  doido de raiva, de jogar pedras. As pedras da mentira e do Se colar Colou. 

Vivemos um tempo de insanidades e quem procura entender, fica contaminado. Cabe acompanhar de longe porque a briga é para quem está disposto. Nada, nunca foi tão sujo.

Observem nas entrelinhas, a fofoca, a maledicência ; KLIKA

#facadafake

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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

A mentira

- A Terra é plana ...☺
                           

A onda de fake news na internet é mesmo caso de polícia. Criaram uma lei para punir esse tipo de ação e há quem proteste.
Hoje em dia não há como acreditar em nada publicado nas redes sociais. Tudo por haver uma horda de  malucos, fanáticos pela brincadeira de mau gosto, no disseminar mentiras como forma de comunicação e campanha difamatória sobre qualquer pessoa ou fatos. Quem é essa gente?

Na certeza da impunidade, o autor da mentira  não respeita fatos, pessoas ou acontecimentos, a verdade. Tudo distorcido. Uma avalanche que confunde e leva a entendimentos equivocados sobre uns e outros.

A última que eu vi foi uma pessoa em um carro, passando rente a uma fazenda e mostrando fardos de algodão queimados. No texto dizia que era obra  do MST.
Ao pesquisar a veracidade, por não ter aparecido no noticiário, descobri que era mentira. A queimada foi obra de, supostamente, um curto circuito havido na fazenda.
Quando voltei para procurar a fake news não consegui encontrar porque a página não faz parte da minha lista e veio no passa-passa de desconhecidos e malucos.

Tem que punir rigorosamente as fake news, a mentira, a publicação irresponsável com intenções inconfessáveis, difamatórias, caluniosas e lesivas a informação. Mas que seja a pessoa que deu origem. O que replicou pode ser um bestunto e burrice não pode ser punida.

Notícia verdadeira? KLIKA

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terça-feira, 10 de setembro de 2019

Plano B

                                            
                                         Captaram a mensagem ?      

Não se pode ficar fora do raciocínio sobre os acontecimentos do Brasil. É muita novidade e a estratégia é de guerra. Passamos por um momento histórico e a guerra não está nas ruas com badernas e quebra quebras. Mas com palavras e jogo de intenções nas entrelinhas das frases. Tanto lá como aqui. Que esperneiem.

Como fomos colonizados por europeus, fugidos da miséria e que aqui venceram, ficou o ranço de querer ser como os que lá ficaram. Talvez para mostrar que podiam ter vencido se não tivessem imigrado. 

Uma vez eu perguntei a um espanhol,  se ele podia me dizer como uma pessoa sai de Salamanca para vir morar  em Belo Horizonte/MG. Isto é, de uma cidade na Espanha onde está a primeira universidade, para uma lugar em construção, do outro lado do mundo, no início do Século XX . Época em que meus avós vieram para o Brasil.  Ele respondeu:

- A miséria.

Aqueles que descendem dos imigrantes, alguns em terceira geração, vivem olhando para trás, para  uma Europa vista de longe, inclusive por seus antepassados. Muitos  sem esquecer o sonho de voltar para as origens.

Para muitos descendentes de italianos, o sonho é adquirir a cidadania italiana.
Minha irmã gostava de viajar. Em suas  duas primeiras viagens a Europa foi discriminada nos aeroportos. Ela era morena como papai e meu filho mais novo porque meu bisavô era indígena. Não se sabe se ela era por sua cor de jambo, seu cabelo muito preto, se  era confundida com boliviano ou colombiano e desconfiavam  se tinha drogas ou porque sua mala era de couro muito chic, comprada na Itália ou porque usava muitas jóias de ouro. Nunca saberemos. O fato é que ela  teve a ideia de tirar a cidadania italiana e passou a viajar com passaporte italiano. Nunca mais foi abordada.

O tratamento ao brasileiro soa como se nós é que fôssemos os errados. Leio aqui ou ali que o brasileiro não é respeitado na Europa e que , por isso, a pessoa tem vergonha de ser brasileiro. Um equívoco monstro. O erro está nessa gente.
Essa minha irmã que me referi acima, foi discriminada na Espanha na maior grosseria. Contava  ela que colocou as mãos na cintura como o guia o fizera e disse a ele, se ser espanhol era ser grosseiro e escandaloso, ela também tinha sangue espanhol e a coisa ia ficar feia. O cara baixou a bola na hora.

A  grande lembrança é que já debochavam de D.Pedro I desde os tempos da colônia, seus costumes de andar à vontade e viver livre como um passarinho. Debochar faz parte, sendo armas contra o que não entendem.

Buscar  uma sociedade construída por brasileiros, levanta o desprezo. Como gostam de catalogar tudo, a pessoa recebe a alcunha de  nacionalista . Como se isso fosse defeito. Eu não sou nacionalista. Só não tenho Plano B.

E... O Cabo da Boa Esperança foi contornado  em 1488.  Voilà...

                     

Se puderem , por favor, #compartilhem

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

A saga continua

                                      Conhece o Grilo da Madrugada ?

Esse assunto sobre as queimadas da Amazônia já está demais mas é válido na proporção certa. Embora saibamos que não é de hoje que a responsabilidade sobre a falta de punições não é desse governo. Sequer a morosidade em punir é da responsabilidade do executivo ou do legislativo.
A morosidade da justiça que prejudica negócios,vidas e almas também impede o crescimento do Brasil. E, a prova é a Lava Jato que, quando o judiciário agiu, contribuiu imensamente para o aprimoramento das instituições, o atendimento dos anseios do povo e um salto para o futuro.
Então é importante saber que existe um projeto de nome Amazônia Protege, criado em 2012 pelo Minstério Público Federal. Com os radares que vistoriam e identificam as queimadas, fiscalizam através do IBAMA, multam, e  os inquéritos são encaminhados  para o Ministério Público Federal. Quase três mil ações já estão em andamento na Justiça Federal.
O processo tem seu andamento de lei. Não é no estalar de dedos que se resolvem essas questões. E os percalços são muitos. Mas é preciso saber que não se pode admitir um e outro atorzinho de cinema, cantor de rock clone de si mesmo ou rainha das futilidades, todos cigarras da humanidade, tomarem  Amazônia como forma de propaganda e divulgação de seus interesses difusos.

A cabeça do predador não tem visão do amanhã. Vou contar um causo ocorrido há décadas. Um tio do meu marido, casado com a irmã de minha sogra, ficou viúvo em um desastre de carro que matou a mulher e dois filhos, vendeu sua fazenda em Cachoeiro de Itapemirim ( ES ) e mudou-se para o Pará. Acho que Santarem.
Um dos filhos foi com ele e um dia voltou para visitar as irmãs que ficaram. Eu fui em uma das festas da família. Conversa vai, conversa vem e ele contava sobre as árvores que eram cortadas, que precisava de carretas para carregar uma só, cortada em pedaços. Então, ele falava  sobre  uma árvore que precisou de doze homens para abraçá-la antes de vir ao chão. Eu perguntei se ele não sentia, tinha remorsos por  matar uma árvore que talvez tivesse germinado antes de Cabral chegar no Brasil. Ele olhou para mim, surpreso, pediu para eu repetir a pergunta, pensou um pouco e disse NÃO porque se não fosse ele, seria outro.
Esse tipo de raciocínio é comum, equivocado e usado para outros tipos de crimes, de mutilação da coisa pública, como se ninguém fosse dono ou tivesse compromisso.
É o mesmo quando alguém suja a rua ou depreda um jardim da praça.  Quando é advertido, responde que a rua é pública. O conceito de público é que não tem dono e   não que é de todos.

A falta de conhecimento, a falta de educação tem o resultado no descaso com a coisa pública. No reverso, também há falta de educação no estrangeiro que se julga o sabichão. A falta de conhecimento por ensino deficitário nas escolas lá fora, dá ao estrangeiro a petulância do palpite errado. Desconhecem o mundo fora do seu, com a certeza de ser  civilizado, conhecem somente a história dos seus países, gerando a certeza que fora dali só tem índio que dança samba, pelado e mal sabe alguma coisa da vida. Imbecis de ponta a ponta...
Que rufem os tambores !

Quer mais informação ? KLIKA

#arvorecentenaria


sábado, 7 de setembro de 2019

Uma ficha, por favor...

              -Pintura emblemática de Pedro Américo                 
                       

Dia Sete de Setembro já passou, estamos na Semana da Pátria que vale mais para as escolas estudarem o Brasil e o tempo de transição entre a colônia e a formação do estado. Não sei como andam os professores e suas atitudes. Mas a julgar pela mídia e pelos sacrossantos cérebros dos gênios das nossas universidades , tenho pena dos alunos. Há uma seita destruindo a nacionalidade, com interpretação dos fatos e daqueles que deles participaram, com a ótica do aculturado, do colonizado mental que é pior do que o de fato. Não conseguem relacionar o tempo, o lugar e a formação da cultura local. São os mais apaniguados com o dinheiro público, na diferença entre o intelectual e o operário mas querem plantar o que não sabem porque sequer conhecem o solo ou dominam o arado.
Essa gente é de dar nojo no afã de provar por A mais B que o brasileiro é um pobre coitado, precisando de ajxgchujuda para formar uma nação. Ninguém presta, somos incapazes de achar nossos caminhos. Parece que nunca leram um livro sobre  Gregos, Roma , França ou Espanha, com tantas mortes para chegar onde chegaram. E, o bota fora de quem descendemos e somos menosprezados porque somos o lixo jogado fora.Eu tenho ânsias de vômito quando leio que os pseudos cérebros pensantes da patota escandalosa lamenta termos sido colonizados pelos portugueses. A Turquia foi feita, empalando gente em praça pública, cortando cabeças e mandando em sacos para os inimigos, jogados aos pés do chefe, com sangue fedendo por dias os ares das cidades. O povo  russo é um sofredor, nunca teve democracia, tem sempre um tirano com tacão no pescoço do povo. Quase bilhão de gente já morreu em guerras naquele lugar, em lutas desde Ivan o terrível.  Napoleão Bonaparte inventou o instinto materno para coibir a mortalidade infantil e mandar adolescentes para lutar por sua megalomania. Ah, chega!

Sobre D. Pedro I, ele é meu personagem histórico preferido. Criei meus filhos, dizendo para eles que deviam levar tudo a sério porque D.Pedro foi estadista aos 22, enfrentou seus inimigos com 25, deixou seu filho para trás e foi lutar na Europa. Enfrentou as calúnias dos paulistas, morreu lutando aos trinta e seis anos, com pulmão arrebentado e sífiles dando a pau. Porque essa gente estranha faz calúnia política desde os tempos de Padre Manoel da Nóbrega e ele mesmo relata em carta para o monarca.
Precisou fazer exumação do que sobrou de D.Pedro I  e de Dona Leopoldina para saber que ela nunca foi agredida, não quebrou fêmur nenhum, que D. Pedro teve várias costelas quebradas, provavelmente por quedas de cavalos, talvez pulmão perfurado o que lhe trouxe graves problemas de saúde até a morte, nariz quebrado e com sequelas.
Agora os destrutivos de plantão, resolveram provar que ele não era bonito e que o nariz quebrado deixou sequelas na sua face. Tudo para mostrar que ele não tinha cacife para conquistar a mulherada que consta. Nem vou comentar os motivos que a mulherada caía matando, desde freiras obrigadas a ir para o convento sem ter nenhuma vocação, até o charme de ser imperador e andar pra baixo e pra cima, descer do cavalo e debruçar-se nas liteiras para dar bom dia a alguma desavisada. E, desde quando charme está atrelado a beleza? E quem tem a julgar as mulheres que relacionavam-se com ele? Deixa elas... Ainda tem ficha?
Em assim sendo, ao dar o grito da independência, se foi a cavalo ou mula, se estava com dor de barriga ou não, o que importa é que foi importante para dar o primeiro passo. E, poucos tiveram o cacife e a coragem que D.Pedro de Alcântara teve na vida. Com tantas ações positivas que reverberam para o bem no meio do cipoal baixo.

Aos destrutivos, amanhã o tempo não saberá de nenhum deles mas D.Pedro ficou na história para sempre.

 Quer ler sobre a reconstituição da face ? KLIKA
Sobre o quadro? KLIKA

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

La Furia

                             

Só quero mostrar, para quem gosta de animais silvestres, essa macaquinha, uma sagui, a parceira de Chefe Boran. Colocamos o nome da La Furia.

Ela chegou, formando um casal, aqui nas redondezas da minha casa. Não sei se chegaram sozinhos, se o IBAMA colocou mas chegaram com mais ou menos um ano. Como comiam do lixo da rua, resolvi colocar banana no quintal. O casal reproduz quatro filhotes por ano. Nascem em fevereiro e setembro. A qualquer dia desses vai aparecer outro par, nas costas do Chefe Boran.

Ela era muito brava e arisca. Já estão há uns quatro anos ou talvez cinco por aqui. Só no ultimo ano ficou mais mansa. Colocamos o nome dela de La Furia. Chefe Boran tem o maior respeito por ela, só aceita o pedaço de banana depois que ela pega o dela. É um casal tão bonito que os filhotes também o são.
Não sei se é o IBAMA ou a Secretaria do Meio Ambiente mas há um controle na população desses saguis pois noto que os mais velhos somem e só ficam os pequenos, não passam de doze.
É que eu pensei em mandar castrar o Chefe e procurei um veterinário. Mas ele disse que só o faria com autorização do IBAMA. Procurei o pessoal, eles vieram aqui em casa, viram o grupo dos saguis, filmaram. Mostrei que eu tinha que alimentá-los senão eles comeriam lixo e corriam o risco de ficar doentes.
Essa gente que mexe com bichos, adora leão, girafa, onça, macaco prego, passarinho chique mas torce o nariz para os saguis porque são muitos e se viram sozinhos. não levam em conta que são os menores símios do planeta.  O veterinário da Secretaria do Meio Ambiente disse que não entendia nada de saguis, eu disse a ele que precisavam começar a interessar-se porque estavam infestando a cidade e monitorar seria uma boa. Pelo jeito levou a sério o meu discurso pois noto que há remanejamento dos saguis logo que ficam maiores. Apareceram duas fêmeas de uns quatro meses, diferentes do grupo, com a carinha mais preta. Chegaram magras e apavoradas mas já se integraram no grupo, Chefe Boran  já não as espanta  e estão com aparência ótima. São umas bagunceiras, trouxeram bagunça para o grupo, correria na grama, jogam-se de um galho para o outro, pulam nas samambaias e agarram no ar, no varal do quintal e da pitangueira do lote atrás da minha casa.

Então, mostro para vocês a beleza dessa fêmea. Ela me encara sem medo. Não carrega filhote nas costas, tolera apenas enquanto está amamentando, um mês mais ou menos. E, nem dá conversa para nenhum dos componentes do grupo. Criar e educar fica por conta do Chefe Boran e como ele é muito manso o grupo todo não briga mas é manso como ele. Foi difícil conseguir uma foto dela de frente como essa que aqui ilustra, muito arisca.

Ninguém escreve sobre saguis porque não estão em extinção. Essa gente gosta é de má notícia...

                             

Sejam generosos comigo:n #compartilhem

Os acampados de Curitiba

                            

Quando existe sujeira em uma casa é difícil saber por onde começar. Tem um reality que mostra Acumuladores Compulsivos onde a sujeira acumulada é terrível. Precisa de uma equipe grande e, após uma semana, retiram toneladas de sujeira, utensílios acumulados e sem mais serventia. O acumulador é compulsivo e pega coisas nas ruas, compra sem necessidade, junta riquezas que só existem na sua cabeça.
Atrevo-me a comparar com essa gente corrupta que pega dinheiro público e junta sem saber identificar o motivo mas pelo prazer de acumular. É muita grana desviada do serviço público, que deveria ser o  do levar benefício para a população em retorno dos impostos arrecadados pelo bens e serviços.

Essa semana, como se não bastasse prender corrupto ligado diretamente à política, prenderam um dono de universidade por fraude em programas de ensino e educação universitária. Verba pública, que deveria ser empregada para o estudo do brasileiro foi para o bolso do dono da universidade e alguns comparsas. O cara era recebido como pessoa íntima dos governos petralhas, apoiador contumaz das políticas e práticas do Velhaco, a alma mais honesta do Brasil, apenado com as regalias não previstas em lei, no apart hotel  da Polícia Federal  de Curitiba, com Facebook oficial, inclusive. Como se não bastasse empatar o Poder Judiciário com suas mais de mil petições para tentar ludibriar a lei e livrar-se solto.

A limpa é geral. Mas as notícias são dadas nos rodapés dos jornais. Mostrar a atuação do poder público no combate ao assalto de bilhões do dinheiro do povo é menor do que dar ênfase a palavrório de estrangeiros equivocados, dando pitaco na soberania nacional.

Esse pessoal que bate no Ministro Sérgio Moro e nos seus atos quando era juiz da Lava Jato ou no procurador que agiu com malícia e coragem, é o acampado na frente da Polícia Federal de Curitiba. Aquele  que grita Bom Dia para o apenado sacripanta ou Boa Noite, incomodando a população, doida para ver o cabra enjaulado na cadeia como qualquer ladrão de escol e bem longe da delegacia que não é lugar de criminoso cumprindo pena.

Todo dia, o Velhaco, depois de ler os jornais, ver o noticiário na televisão de tela plana, 42 polegadas e passar o olho nas redes sociais em seu celular levado nas entranhas de algum visitante, supostamente escondido dos policiais, ele redige seus bilhetes para a turba do acampamento. Depois, essa gente sustentada só Deus sabe com que grana, abarrota as caixas de comentários da internet nos portais, tuiteres e feicebuques da vida. Todos com o mesmo discurso costumeiro e que dura há décadas. Desde os tempos das Diretas Já e que levou ao poder essa gente, que de pobrinho tornou-se a classe enricada da nação. Repete, repete, repete o mesmo discurso da facada fake, do fascismo no poder e do estreitamento da democracia no Brasil.
Honra seja feita, o cara tem memória para guardar tudo que aprendeu com o pessoal a USP e da Igreja de araque. E, tem liderança o bastante para orquestrar a turba, repetindo o discurso emendado e distribuído para os acampados de Curitiba, reverberando até na ONU.
 Lula livre? E, ele está preso?

Sobre a fraude? KLIKA

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Iniciativa e resultado

                        

                                                                             

Vemos como  certos discursos somam mal para uns e são como catapultas para outros. Principalmente quando a pessoa é otimista, não tem preguiça e quer avançar junto do país. A falta de verbas para restaurar monumentos históricos é um problema para essa fase de recuperação econômica do Brasil. Não tem dinheiro para nada. Eis que tem sempre solução quando se quer fazer.

Ouro Preto é uma joia da época colonial, sem nenhum parâmetro no mundo. Unica. Está localizada em Minas Gerais e foi capital antes de ser feita a transferência para Belo Horizonte. É o orgulho dos mineiros. Desde os sete anos o estudante faz excursão na cidade para apreciar sua arquitetura e obras de arte de vários artistas como pintores, escultores, arquitetos e mão de obra primorosa nas suas casas centenárias de pau a pique. O restauro é milionário e especialistas estão sempre trabalhando aqui ou ali.
Mas os monumentos do interior ficam esquecidos e as verbas não vem ou demoram muito. Então os moradores resolveram tomar a frente e fazer a restauração de uma igrejinha no distrito de São Bartolomeu.

Eu acho fantástico embora haverá sempre quem interprete como um desaforo a população fazer a manutenção de uma obra histórica. Tem gente que sempre passa para o estado a responsabilidade de tudo que não é sua propriedade privada. Mas uma igreja, tombada pelo Patrimônio Histórico, pertence à Igreja, ao povo e a cada fiel que lá frequenta. Não vejo como ser apenas responsabilidade do erário público, principalmente se não é propriedade do estado. Isso quer dizer que, daqui uns séculos, o Templo de Salomão também vai ter manutenção do estado?

Mesmo assim, parabéns para a população de Ouro Preto. Tem muita gente que já foi a Paris, Roma, viaja para baixo e para cima contando vantagens  mas não conhece Ouro Preto. É uma falha imperdoável para quem gosta de viajar pelo mundo.
Eu tive uma amiga do Iran, que torceu o nariz quando a convidei para ir comigo a Ouro Preto. Descrevi mais ou menos o que era, para motivá-la e ela disse que era da Pérsia e nada poderia impressioná-la, ainda mais uma cidade colonial brasileira. E riu com desprezo. Insisti e fomos passar um fim de semana porque é muito longe de Vitória, cinco horas. De Belo Horizonte é só uma hora e dá para ir e voltar no mesmo dia e por isso vamos muito quando moramos lá. Ela ficou pasma, encantada, de boca aberta e pediu desculpas por ter feito sua observação.
Tem muito estrangeiro por lá e não sei como chegam até eles informações a respeito porque é muita gente de fora.
Por esses dias está exposto no Museu da Inconfidência, o quadro que estava na prefeitura, foi restaurado e ficará uns meses antes de voltar para o seu lugar de origem. Eu me lembro do quadro e restaurado deve estar maravilhoso. O tema é o julgamento de Tiradentes e tem mais de três metros de altura.

De toda forma, são duas notícias que eu amei ler. Um dia volto lá para matar as saudades, comprar um licor de jabuticaba, sem igual no planeta.

A notícia completa? KLIKA

#iniciativapopular

domingo, 1 de setembro de 2019

Ladeira abaixo

                                                                    
                                             No mais?  KLIKA 

Uma das coisas que espanta nessa gente que se julga superior e auto denomina-se  de esquerda é  a capacidade destrutiva e na forma sorrateira.
Um dos exemplos é Carmen Miranda. Talvez por não ter nascido no Brasil mas em Portugal, embora tenha chegado bebê e educada carioca, feito sucesso imenso nos Estados Unidos - e, portanto, entreguista, americanizou-se  - a esquerda brasileira empenhou-se em apagar a imagem brejeira de Carmen Miranda. Esquerda predominante na mídia e no meio artístico. Os que não se engajam, cuidam apenas das suas vidas. Falavam e falam com desprezo de suas roupas, da sua forma de cantar. Não levam em conta que influenciou artistas de sucesso no EUA e, ouso dizer,  até Elvis Presley na sua forma de vestir-se para o palco em seus macacões cheios de pedrarias. Quando eu fui a Graceland, alguns anos atrás,   mais de uma pessoa, ao saber que  era brasileira, mencionou o nome da cantora. Portanto, não é exagero meu.
Uma geração de meninas nascidas nos anos quarenta e cinquenta, repercutido ainda nos sessenta  do Século XX, recebeu o nome de Carmem. Quantas e quantas, só rivalizando com Maria. Tudo por reverberação do sucesso de Carmen Miranda. Nos anos seguintes, a moda copiou suas roupas e bijuterias mas jamais mencionou sua autoria. Eu identifico porque tem uma página no Instagran e descobri roupas, pulseiras, brincos, anéis   usados em todos estes anos. Também,  músicas gravadas por Gal Costa, Caetano Veloso tiveram origem em gravações da cantora. Nunca disseram nada. Inclusive Gal Costa teve ligeira imitação. Foi  em uma temporada onde ela canta, vestida de vermelho com penas no vestido, músicas de Carmen Miranda e dança com seus trejeitos. Esses dois cantores eu conheço bem porque meu marido gostava, tinha todos os discos. Eu os vendi por um real cada para  um sebo aqui da cidade. Fui lá para doar os discos, entre outros, mas o cara da loja fez questão de pagar os quase duzentos. 

Agora o senhor Gilberto Gil, que tem coisas boas  entre os trigais insuportáveis de seus amigos da tropicália, ( exceção honrosa para Acabou Chorare dos Novos Baianos) resolveu dizer que não haveria bossa nova sem a maconha. Como bom integrante da , moralmente esquelética , esquerda nacional, esperou João Gilberto falecer para abrir sua boca e vomitar o que sai do seu cérebro envelhecido. Pois saber envelhecer é uma arte e muito mais difícil do que a arte de cantar. Ele ser maconheiro não é segredo pois até foi preso mais de uma vez mas falar por terceiros que nunca falaram é desonroso.
Na mesma época da bossa nova apareceram os Beatles. Estes também fumantes inveterados da maconha o quê acabou por dispersá-los. O que não agrega, separa.

O que eu acho interessante é que os dois estilos nunca me agradaram. Para falar a verdade sempre foi um sacrifício ouvir essas modalidades pois havia sempre alguém na família, ou muitos, que ouviam esses discos. Hoje vejo, ou confirmo minha intuição, de  o quanto de artificial havia nas entrelinhas e entre notas. Buff!

Mas esperar João Gilberto morrer é tiro de mestre na empáfia moralista dessa gente que teima em não sumir da mídia. Que continuem a cantar fora do Brasil porque aqui, já deu há muito tempo. E, se não podem agregar, que não separem. Mas descer ladeira abaixo, não.

Carmen Miranda continua eterna. E nada faz diferença para quem será sempre lembrada 

Custa a acreditar? KLIKA

                                 
                               
Calçada da Fama em Hollywood.Tem outro do Brasil ?

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